Capítulo 12:
Ron fechou os olhos, como se não quisesse ver o que estava vendo. Por que Hermione tinha que ser tão estupidamente esperta?
- Você acha que eu sou boba? É você sim, é você.
- Desculpe senhora, mas acho que a senhora está confundindo a minha pessoa com outra.
- Não, não, não. É você, Ron. Notei teus vícios e ninguém mais tem esse rosto!
- Há pessoas parecidas no mundo, eu e meu amigo somos parecidos, mas não somos parentes, sou parecido com seu filho e não somos parentes. Por favor senhora, pela admiração que tenho pelo seu filho, não me faça ter antipatia da senhora.
Hermione ficou parada encarando Ron, como se odesafiasse, mas ele estava acostumado a esse tipo de olhar e não se deixou abalar:
- Por favor, senhora, volte à festa – Ron desceu da carruagem segurando a porta.
Hermione continuou sentada, por fim, depois de alguns mais olhares desafiadores desceu da carruagem.
- Ron Prewett está morto, minha cara senhora – E subiu novamente na carruagem.
Hermione ficou parada em frente ao portal de sua casa. Mesmo depois da carruagem sumir de vista. De repente deu um pulo se virando. "Prewett?"
- Teve uma boa festa, senhor? – Harry perguntou interessado.
- Eu tenho que dormir, Harry. Se me dá licença.
- Então você não resistiu, caiu em tentação? – Harry provocou.
- Resisti ao que, Harry? – Ron bufou.
- Você sabe, um bom par de pernas antigo que você ama...
- Não tenho tempos para brincadeiras, Harry. Se você quer saber algo da festa, controle sua tentação – deu um sorriso sarcástico. – e espere até amanhã ou então, espere Bill que se Deus quiser não caíra na tentação novamente e voltará ainda essa noite.
- Esse gosta de um bom par de pernas – Harry comentou.
- Não há duvidas – Ron deu um pequeno sorriso. – Bem, boa noite, Harry.
- Boa noite, Ron.
Harry se retirou rapidamente, para a surpresa de Ron, que entrou em seu cômodo, indo direto para a cama e em vão tentou dormir sem pensar emvelhos rostos conhecidos.
Pontualmente, junto ao começo de movimentação da casa, Bill chegou. Harry, que agora portava-se como um mordomo, já estava de pé e arrumando a casa. E não pôde deixar de sorrir quando o amigo entrou na sala.
- Não importa se as roupas, idade ou feição mudam, outras coisas, como essas, nunca mudarão.
- Não venha com brincadeiras, Harry. Minha cabeça está prestes a explodir.
- A cozinheira tem uma boa solução para esse tipo de dor de cabeça.
- Nem nas costas Chinesas achei uma cura decente, agora vens me dizer que uma simples cozinheira de uma casa grã-fina tem a cura?
- Tamanho nunca foi documento. Até porque as melhores jóias estão escondidas nos lugares mais improváveis.
Bill parou, encarando Harry. Podia estar com uma ressaca que quase o deixava irracional, porém, ele não era idiota. E depois de tantos anos ao lado de Harry nunca o vira tão poético. Da última vez que ele deixara seu jeitinho de pirata fora quando caíra de amores pela filha de um dono de bar. Contendo o riso, resolveu implicar:
- Vejo que você tem tido sua cota de prazer nesse plano.
- Está tentando dizer-me o que?
- Nada - Bill parou olhando Harry limpar um objeto de prata. – Sabe, algo vem me preocupando.
- O que? – Harry continuou a limpar, atento, o objeto.
- Com essa vingança de Ron, nós devíamos lembrar da nossa.
- Não precisa se preocupar com isso, garanto-lhe que essa vingança abriu-me caminhos para mim, e não foi apenas o fato de me tirar do mar onde era inútil realizar minha vingança.
- Mesmo? – Bill pegou uma caixa de bronze. – Quem mais sai perdendo nessa vingança de Ron é o partido de Fudge, sendo assim, ele fica com alguns menos ajudantes do que Riddle. Sabe, Crouch se tornou uma peça fundamental dentro dos poderes jurídicos de Fudge.
- Não gosto de Fudge, embora saibamos muito bem que é melhor que esse fique no trono do que Riddle. Não se preocupe, Bill. Sei exatamente o que fazer com meu destino.
- Que assim seja.
Bill saiu da sala dirigindo-se a cozinha onde perguntaria se a cozinheira tinha a tal cura da ressaca. Mas talvez o que fosse lhe causar desconforto na hora de descansar agora não seria a ressaca, mas as coisas a refletir.
Ron anotava em um pergaminho o total até então gasto de sua fortuna. Não havia gasto nem metade dela, mas ainda assim achava que estava abusando. Não pretendia voltar à ilha. Com um meio sorriso, Ron pensou que era realmente notável como ele, mesmo estando rico como sempre quisera, continuava a ser preocupar com seu dinheiro. Ron sempre fora uma pessoa econômica, embora todos dissessem que não, que ele gastava o dinheiro com coisas banais e rapidamente. Isso era bem verdade, ao mesmo tempo que não. Ron sabia muito bem o que podia gastar com bobagens e o que tinha que gastar com coisas importantes.
Mas ninguém nunca notava isso, nem mesmo Hermione. Fechou a cara ao lembrar dela. Fosse como fosse, ninguém nunca notava nada nele mesmo e Ron já estava acostumado a isso. Pelo menos era o que ele achava.
- Bom dia, Ron.
- Oh, bom dia Harry – Ron pousou a pena na mesa e virou-se para Harry. – Você já recebeu o alerta de Charlie?
- Sim. Vim-lhe exatamente para falar sobre isso. Está tudo certo, para que cheguemos a tempo temos que partir logo. Já pedi para que a Sra. Windsor administre a casa na minha ausência.
- Ótimo. Vamos. O quanto antes acabarmos com esse, melhor – Ron levantou-se com um sorriso sinistro.
- Estamos vendo-o pelo horizonte, senhor – Um homem vestido com maltrapilhos curvou-se diante a escuridão da sala. Não era mais do que a hora do jantar, mas graças as cortinas a sala manteve-se iluminada, por uma brecha entre as cortinas que a luz da lua entrava e pela fraca luz da vela que tremia em cima de uma mesa.
- Certo.
O homem rapidamente saiu, a sala e seu dono o davam arrepios, não só a eles, mas a todos os trabalhadores. Não havia um só homem satisfeito com seu serviço, mas as coisas estavam bravas e era melhor manter o seu pão de cada dia, embora esse, como seu salário, piorassem a cada dia.
Fora de surpresa que de dia para a noitea "Lupin Navegações" havia mudado de dono e nome. Os funcionários permanecerem, iludidos que agora, trabalhando para um homem que fora como eles, ganhariam algo a mais.
Puro engano.
Severus Snape mostrou-se cruel e desumano. Torturando com suas ordens, regras e caderninho com dívida de cada um que mantinha os trabalhadores presos ao trabalho, cada vez mais.
Havia-se a grande dúvida na cabeça de cada servidor das "Snape Navegações" como Snape tirara a antiga "Lupin navegações" de seu antigo patrão, Remus. Obviamente, fora de maneira suja. Trapaceando ou qualquer coisa do tipo. Não haviam relacionado o constante ataques piratas aos navios da "Lupin Navegações" à compra da companhia por Snape.
Mesmo com a tamanha hostilidade dele e seus trabalhadores, Severus Snape não se preocupava com nada, a não serquando estudava minuciosamente se estava recebendo as coisas direitinho e se ninguém o estava roubando.
Com o tempo, percebeu que manter-se apenas com a exportação de coisas sob encomenda não o daria tanto dinheiro. Então, Severus Snape resolveu entrar no contrabando e ser o próprio pirata de seus navios.
Naquela noite, os pertences de algum rico ingênuo chegariam a seu porto e ele rapidamente sacaria os baús com o dinheiro pertencente do cliente, como estava tão acostumado a fazer, e depois botaria a culpa na companhia encarregada de levar os baús até a residência.
Levantou-se, pondo a sua capa para evitar que o sereno da noite o desse um resfriado, abriu a cortina do escritório para que pudesse, do navio, administrar a descida do carregamento e vigiar a sala.
A sala iluminou-se mostrando um homem de feições duras, cara carrancuda e trajes negros. À passos largos, ele dirigiu-se à porta e foi até o navio, aparentemente feliz em pensar que conseguiria um bom lucro dessa vez.
Snape sorriu ao encaminhar-se a um baú, enquanto os seus homens levavam numa carroça os baús cheios de arreias para enganarem os fregueses. Qual não foi a sua surpresa ao abri o baú e dar com uma porção de areia.
- Não pode ser!
- Pois pode! – Uma voz surgiu a seu lado. – Pagarás seus pecados agora!
Severus não deixou-se enganar, reconheceu a voz e não gostou do que ouviu.
- Prewett? – Os olhos arregalaram-se de tal forma que seus olhos pareciam que iam saltar das órbitas.
- O próprio. Pensou que eu tinha morrido, não foi? Não, Severus, não morri. É incrível, você foi o único que me reconheceu à primeira vista. Nem Malfoy, nem Crouch, reconheceram-me. Aliás, vocês, pelo jeito, não satisfeitos na parceira para destruir-me, continuam juntos, contrabandeando? Que feio! Mas a polícia está a caminho, Severus!
- Sempre foi tolo, também serás preso. Vejo que és um fugitivo.
- Não é assim, Snape. Consto como morto na justiça, e minha nova identidade tem pai, mãe, primos, família, dinheiro e território. Dessa vez quem perde o jogo é você. Fico perguntando-me o que Sirius acharia disso. Não é só por mim, Snape, mas por Sirius também. Você escondeu os remédios dele, não foi?
- Você descobriu, seu ratinho?
- Não. Brandon contou-me, depois que fui solto e vim visitar a cidade – Ron deu um sorriso sarcástico. – Sem mais demoras, creio que precisarei matá-lo, Snape.
- Não brinque comigo, eu sou veterano, você continua sendo um piralho!
- O aprendiz supera o mestre, embora neste caso, o mestre tenha tentado dar cabo no aprendiz antes deste virar aprendiz – Ron não pode deixar de brincar.
- Verme.
Severus avançou para cima de Ron, sem sequer parar para pensar que o jovem agora estava relativamente maior do que ele e mais forte. Não tinham armas em punho, mas improvisaram. Ron usou o próprio punho e Severus, de última hora, um pedaço de madeira. Isso acabou gerando vantagem à Ron, que se esquivou deste e aproveitou para dar um soco na boca do estômago de Severus, depois disparando pelo barco a procura de alguma arma, deixou Severus paralisado por uns instantes com as mãos na barriga.
- Praga! Peste! – Berrava Snape.
Agilmente, Ron lembrou-se de uma história contada por Dumbledore e apanhou uma corda. Esperou que Snape, possesso e irracional, viesse em sua direção. Estava aliviado que a luta terminaria logo, mas chateado. Snape não iria sofrer como merecia. E Ron não queria que ele sofresse pelo que fez por ele, mas pelo o que fizera por Sirius.
Ron pulou para o lado e Snape continuou, entrando assim na armadilha de Ron. Quando viu estava com uma corda no pescoço e no espaço, caiu e a corda se apertou ao mesmo tempo formando uma forca. E Severus Snape morreu, sufocado.
A polícia chegou no momento, tendo como relato suicídio de Snape ao ver que fora enganado e seria pego. Pelo menos, foi o que Ron disse e nenhum funcionário quis contradizer.
- Vamos indo? – Ron disse ao parar perto de Harry enquanto os policiais anotavam sua versão do ocorrido.
- Precisamos nos encontrar com Charlie, que está com o dinheiro.
- Seria bom trocar umas palavras com ele, sim. Preciso dele em Manchester, logo que possível. O dinheiro fica com ele e seus homens. Não se tira um dinheiro assim de um pirata, Harry. Pensava que você sabia disso.
Harry não respondeu, apenas sorriu dando-se conta de que talvez o amigo, com o término da vingança, voltaria ao normal.
- Aí vem o pomposo Conde Weasley – Charlie brincou, apoiado a um baú. – Tudo certo? O velho morcegão morreu?
- Velho morcegão? – Harry questionou erguendo uma das sobrancelhas.
- É o apelido que deram a ele – Ron respondeu. – Lembro-me que tinha um medo danado de pronunciar o apelido em sua frente. Pelo jeito, vocês fizeram amizade com os homens da companhia – Ron se dirigiu a Charlie e seus homens que sorriam.
- São bons homens, poderiam virar piratas. Se você permitisse que nós chamássemos alguns...
- Eu estava cogitando, sinceramente, a idéia de devolver a companhia a Lupin. Mas creio que alguns homens não serão notados por Lupin. Desde que não seja um de seus favoritos – Ron riu. – Foi bom vê-los, homens, o dinheiro é de vocês.
- Acho que devo agradecer – Charlie deu um tapinha nas costas de Ron. – Caso veja o vagabundo do meu irmão, avise-o que preciso de sua presença logo em nosso barco.
- Garanto-lhe que assim que eu chegar em Manchester, transmitirei seu recado.
Ao chegarem na casa, encontraram-na perfeita, e Harry teve de agüentar o sorrisos vitoriosos da Sra. Windsor que travava uma grande batalha com Harry, embora esse pouco estivesse ligando em competir para ver quem era melhor.
Esbarraram-se também com uma cena que os trouxe bastante espanto, principalmente a Harry: Encontraram Bill lendo um livrosobre filosofia. Esse, carrancudo com as piadas que logo saíram da boca dos dois, respondeu-os:
- Não sou analfabeto, sei ler, sei interpretar e o principal sei ver. Pensam o que? Que minha cabeça é uma abóbora?
- Pensar que sua cabeça é uma abóbora é crueldade demais, e mesmo que tenha o cabelo ruivo como eu, graças a Deus, nossos cabelos não são ruivo tom de abóbora, por tanto, não seja drástico.
Antes que Bill respondesse, um dos meninos que servia de mensageiro chegou correndo para avisar a Ron que acabara de saber que o Juiz Crouch iria ao clube hoje.
- Então é hoje – Ron sorriu. – Harry vá chamar os guardas, me adiantarei. Quanto a você Bill, há alguém sentindo sua falta. Charlie quer que você volte o mais rápido possível para o barco.
- Certo. Até breve! – E Bill saiu da sala.
Ron e Harry, sem nem menos trocaram suas roupas voltaram para a rua indo em direções diferentes.
Crouch entrou na sauna junto a colegas do sistema judiciário. Discutiam sobre um caso que parecia-lhes difícil de dar a vitória ao rico que não tinha qualquer defesa à acusação do pobre. Ao arranjarem uma desculpas, saíram todos, permanecendo apenas Crouch e um colega que trocou algumas palavras e saiu dando adeus a Crouch, embora este não tenha percebido a ausência do colega.
Crouch ouviu passos que pensou ser do amigo e pôs-se a falar:
- Então, o sr. Barton nos dará uma boa quantia de dinheiro pelo caso? Ótimo!
- Com licença – Ron disse entrando na sauna.
Crouch virou-se para Ron e arregalou os olhos vendo este de roupa e tudo dentro da sauna. Deu um risinho e implicou:
- Fugiu do hospício, amigo? Não está morrendo de calor?
- De fato sim, mas acho que temos que falar sobre algo realmente mais importante do que calor.
- E o que seria isso? Não há nada mais desumano do que ficar em uma sauna com roupas quentes e uma capa!
- Não mesmo? – Ron riu. – Eu acho que posso dar-lhe um exemplo de algo pior. Comecemos em Londres, nossa bela capital que Cornelius prefere passar longe. Periferia, um homem pobre que nem sabe ler.
- Não sabia que era um homem preocupado com o povo, Conde.
Ron ignorou: - O homem trabalha para ganhar todo o dia o seu pão. Enquanto um outro vive muito bem sem fazer nada. É realmente triste, não é? Mas sabe o que é pior? Quando o homem nasceu na nobreza.
- A perda de fortuna é realmente triste.
- Principalmente quando o pai quem renega o filho.
- Porque estamos falando nisso?
- É uma forma de lembrar-lhe algo. A cena começa com um rapaz com uma longa capa, no meio da suja Londres sobrevivendo sem o dinheiro dos pais que o odeiam e querem, a todos custo, livrar-se dele. Qual era o nome dele? Oh! Lembrei, os amigos o chamavam de Bartô. Bartô Junior. Esse nome me parece familiar, não acha?
Crouch estava pálido. Ron dirigiu-se a uma parte da sauna aumentando a quantidade de carvão, causando mais fumaça ao redor da sauna.
- Triste pensar que o rapaz foi morto pelo um golpe dos pais. Era arriscado manter um filho rebelde vivo, era uma ameaça a reputação da família.
- Não fui eu! – Crouch se desesperou.
- Nega que matou o próprio filho, Crouch?
- Você acha que eu mataria meu próprio filho?
- Não, não acho. Tenho certeza!
- Mas foi Malfoy! Eu apenas dei-lhe a arma!
- Oh! Vejo que tens uma parcela de culpa?
- Não tenho! Não fui! – Crouch levantara-se desesperado e tateava por Ron em meio a fumaça da sauna. – WEASLEY! WEASLEY! – Berrava. - volte aqui!
Crouch sentiu algo gelado encostar na pele de suas costas:
- Está preso, sr. Crouch – A voz dura do policial saiu.
Forçaram Crouch a vestir uma roupa gasta e levaram-no para fora, onde Ron e Harry esperavam pacientes e com sorrisos. Ron apontou para uma carruagem da polícia tal como Crouch fizera para ele quando ele fora levado à prisão.
- Desta cena você se lembra, Crouch? – Ron sorriu.
A ficha caiu e Crouch não gostou nem um pouco. Fora duplamente enganado, não, triplamente enganado. Queria berrar, queria correr e dar um soco no rosto de Ron, mas o orgulho o impedia.
Entrou na carruagem e sentou-se no banco. Olhando para o lado, achou uma pistola e rapidamente pegou-a, dessa vez esquecendo o orgulho e a apontou para sua goela. Apertou a pistola, mas constatou que essa estava vazia.
Virou-se para a janelinha com grades a seu lado dando-se de cara com o rosto de Ron:
- Não pensou que eu deixaria as coisas tão fáceis assim para você. Achou?
O orgulho já havia-se ido e apenas restava o instinto humano e a humilhação. Crouch não deteve-se a berrar xingamentos e espernear dentro da cela da carruagem que começara a andar.
- Eu o odeio, Prewett!
(continua...)
N/A: Gostaria de pedir desculpas às fãs do Snape, especialmente a Chel e a Ily. O Severus aqui da fic é uma megera, mas, bem, sob o ponto de vista do Ron ele é isso, então, espero que entendam ;).
N/A2: Não posso esquecer de um furo terrível que cometi. Dá a impressão de que Harry e Ron demoraram apenas algumas horas para chegar a Londres o que seria impossível naquela época. O Harry diz a Ron numa fala que pediu para que a sra.Windsor, a governanta administre a casa em sua ausência, mas estou insegura se isso transmitiu-lhes a idéia de que demoraria uns dois dias de Manchester à Londres.
N/A3: Ficou muito estranho essas duas vinganças juntas?
