LEMBRETE: OS PERSONAGENS PERTENCEM A JK ROWLING... QUEM DERA EU FOSSE ELA!!! É MERA FICÇÃO PRA QUEM CURTE E SE VOCÊ QUER COISAS BUNITINHAS E AGUADAS... NÃO CONTINUE A LER. AVISO DADO. (Prometo não fazer nada de bom!... Mal feito feito!!!)

O CAMINHO DAS TREVAS...

CAP02... Especial...

Especial...

Você se acha especial...

Você acha...

Eu posso ver em seus olhos... (Limp Bizkit-my way.trad.)

Gina arregalou os olhos, abriu e fechou a boca algumas vezes, mas foi Zabini que perguntou.

-Vo...Você é Alberon?

Ela sorriu.

-Eu sou.- confirmou ainda sorrindo.- Que bom revê-la Gina.

-Luna... eu...- Gina sentou-se em frente a amiga.

Zabini ainda olhava aparvalhado, bom, o ex-sonserino, tinha cortado relações com todos os antigos companheiros, mas lembrava bem da Di/lua Lovegood, garota excêntrica, filha do editor do Pasquim...

-Foram anos difíceis para todos nós.- sorriu-lhe Luna.

Tinham sido... os Lovegood tinham sido perseguidos por Voldmort desde que começaram a alertar a comunidade sobre os planos do Lorde... culminando com o assassinato do pai de Luna e o sequestro dela, pelas informações que tinham ela estava internada como insana no StMungus... mas ela estava ali na sua frente.

-Eu já comandava tudo de dentro do hospital.- disse Luna.

Gina piscou os olhos, ela havia respondido aos seus pensamentos!

-Legilimência avançada.- disse a loira apontando para a própria cabeça.- Herança de minha mãe. Quem você acha que ensinou oclumência para o Harry depois do fracasso de Snape?

-Ele nunca me contou... - disse Gina a olhando.- Sempre disse que era segredo.

-Eu pedi o segredo, eu estava cansada de ser apontada como louca.

-Eu sei, ele vivia te defendendo.- disse Gina corando.- Eu morria de ciúmes.

-Tinha motivos.- riu a loira.- Eu tentei, mas você ganhou.

Gina perdeu o sorriso.

-Não, eu não sou rancorosa, eu sabia que ele tinha se apaixonado por você... no fim nos tornamos bons amigos... bons amigos mesmo. Irmãos. Mas você veio me requisitar, então vou lhe dar minha resposta senhorita Weasley... Desde que tive alta, venho preparando os meus... Harry sempre disse que o seu maior erro era ter escrúpulos, agir como Voldmort sabia que agiria, protegendo os outros, e foi isso que o matou afinal...-disse a loira olhando para a janela, olhando as estrelas como se falasse com elas.- Mas os meus não. Vamos lutar diretamente contra Voldmort. Não queremos espionar e boicotar, estamos nos preparando para uma guerra.

-Luna, precisamos de tempo.- disse a ruiva nervosamente.- Precisamos nos preparar bem, há poucas chances de vitória já que Voldmort tem aliados perigosos.

-Não! Esperamos tempo demais, temos que agir! Vamos agir na lua vermelha! Está decidido!

Em uma rua qualquer um bruxo com ar de cão de caçar lebres está olhando o céu, acabara de passar a perna em mais um tolo que queria um certo item valioso, mais um tolo na rede da vida, mais um comensal a ser torturado por Voldmort, ou seus capangas mais bem colocados, puxou a fumaça do cigarro de volta e soltou novamente, ainda olhando as estrelas, estava cansado, estava cansado de contar as mesmas mentiras e ouvir as mesmas baboseiras, se não fosse a fé estaria muito longe dali, mas Mundungus ainda tinha fé, fé em dias melhores, riu de si mesmo.

-Ele perderá a vida esta noite mesmo Fletcher.

Mundongus se vira e olha em volta, não vê nada, mau sinal, vozes do nada são prenúncios de desgraças iminentes.

-Não, acalme-se Mundungus, muito pelo contrário, hoje é seu dia de sorte.

O bruxo pode divisar um estranho a dois postes de distância, mas longe da luz, o desconhecido era apenas um vulto.

-Posso saber o motivo de minha sorte ter mudado senhor?- perguntou calmamente.

-Porque você vai dar boas notícias á Ordem da Fênix.

Mundungus sentiu um arrepio, mas não o demonstrou, os únicos que sabiam da Ordem eram os bruxos que dela participavam, e só eles sabiam que ele era um dos membros, até hoje, nem ministério, nem comensais sabiam de sua parte na Ordem.

-Eu não sou mensageiro senhor, e creio que algumas corujas podem encontrar pessoas mais facilmente.

O estranho deu um risinho, mas não era de deboche, era de puro divertimento, mas não de cinismo ou maldade, Mundungus achou estranhamente conhecido o som daquele riso.

-Mas não podemos confiar isso a uma coruja, Fletcher.- o estranho lhe jogou uma coisa.

Mundungus aparou o que lhe fora jogado ainda achando aquela situação estranha, olhou o que estava em sua mão, engoliu seco, era a jóia... a jóia que todos queriam, que estavam procurando.

-Sim é o olho de Ojesed, que pode controlar o espelho que ainda está em Hogwarts, a jóia que o velho cara de cobra quer muito.- disse o estranho.

Mundungus olha para o estranho, mas ele não está mais lá.

-Ande, não se demore, sua vida começou a correr perigo no momento em que tocou essa jóia... desaparate, agora!

Mundungus protestaria, se não sentisse no ar... a brisa fresca de julho se tornar gélida, e o ar se tornar um mar de infelicidade, olhou o estranho agora ao seu lado, apesar da ainda fora do círculo de luz do poste, ele olhava os dementadores que se aproximavam.

-Ande Fletcher! Direto ao Largo! Sua vida depende disso! Não vá a nenhum outro lugar.

A última coisa que ele repara antes de desaparatar é que o estranho apesar de parecer um bruxo poderoso era bem jovem.

Uma grupo de sombras, vultos descarnadados avançaram para o bruxo, Dementadores, pestes que se tornaram mais sedentas de almas do que antes, mais descontroladas, mais letais.

-Vamos "rus, não tenho tempo para perder com essas coisas.

Desaparatou, privando as sombras de mais escuridão, pois ao desaparatar os vultos pararam confusos, haviam perdido uma aura como há muito não sentiam...

Em certa casa certo rapaz louro olha a lua, sente a magia negra na lua maligna que se aproxima, daquele menino arrogante não restara muito, ele vira demais, sentira demais e estava cansado, tentara fugir do destino mas o sentia baforando em sua nuca.

-Você está morto!-gritou o moreno o encarando.- Morto quando aceitou o dom!

-Era necessário!- berrou de volta.

-Minha vida, meu destino! Seu idiota!-dissera-lhe o moreno com raiva.

-Minha esposa! Minha mãe! Família! Se bem que você não entende o que é família não?- perguntou maldosamente.

-Você é o infeliz mais idiotamente arrogante que tive a alegria de conhecer.- riu o moreno.

E por um segundo naquele dia infeliz ele vira.

Era insanidade, uma ponta de insanidade, nos olhos do rapaz.

Potter devia estar ficando louco, mas nunca saberiam, morrera no mesmo dia.

E agora sentia, na própria carne, o que era viver com uma espada na cabeça.

Sentia que ia enlouquecer... A lua negra se aproximava.

E todos iriam pagar por sua arrogância.

Naquela imensa casa escura, relatos de uma perturbação incomodavam um homem, se bem que há tempos ele deixara de se considerar um mero homem, que estava olhando fixamente para um serpente molemente estendida em frente ao fogo.

-Ele era muito rápido- gemia um bruxo jovem prostrado ao seu lado.- Mesmos os melhores de nós não foram páreo contra ele, ele matou a maioria.

-Sim... ele matou.- sibilou o bruxo.- Só deixou os covardes demais para ataca-lo.

-Não, meu amo, nós não tivemos tempo, não...

-Crucio.- disse a mulher.- Seu vermezinho, como ousa contradizer Milord?

Voldmort não escutava o jovem bruxo berrando de dor, há muito esse tipo de grito não o atingia, não lhe dava sequer prazer, ele agora estava concentrado no bruxo, o bruxo que em algumas horas lhe tirara as duas coisas que mais queria no momento, a criança vidente, e agora a jóia, meses de preparo para ter a jóia em mãos e em algumas horas um total estranho se apossa daquele bem, daquele objeto que pode realizar desejos.

Voldmort se levanta, a mulher interrompe a maldição sobre o jovem.

-Retire-o da minha frente, chame os Goyle.

-Claro Milord.- responde ela.

Dois bruxos estão saindo do bar, acompanhados, riem.

-Então ele diz para a bruxa má... não. AINDA!

As moças riem, estão alegres, felizes, e caminham por Hogsmeade.

-WEASLEY!- grita uma voz em meio a brisa gélida da noite.

Ambos se viram, afinal são irmãos, são gêmeos.

-O mestre manda lembrança!- berra outro encapuzado.

Os dois bruxos até levam as mãos aos bolsos das vestes enquanto empurram as moças em direção ao chão, os movimentos idênticos pareciam ensaiados, mas não os dois são exímios duelistas, há uma recompensa por suas cabeças no mundo dos comensais.

Mas não há tempo, dois dos encapuzados estavam prontos:

-AVADA KEDRAVA!- bradram em uníssino.

Hogsmeade parrou, de terror, em seguida de surpresa.

Duas luzes verdes estacaram em meio do caminho, então foram perdendo seu brilho.

Desapareceram.

Os gêmeos se olharam intrigados, acabavam de presenciar um milagre.

O milagre tinha forma, um vulto negro, em sua volta uma aura que podia ser tomada como luz, a mais fria e pálida luz verde, por um segundo Fred Weasle pensou que alguém tinha se enfiado entre as maldições e eles no segundo seguinte escutou o ressoar de uma voz grave.

-Melhor cessar as hostilidades por hoje... Voldmort os aguarda, ele está convocando todos os seus...

Jorge buscou apressadamente sua varinha, o filho da puta a sua frente devia ser um deles, um dos cavaleiros negros, a elite dos comensais, mas Fred segurou sua mão, olhou, o bruxo estranho estava olhando para eles.

-Dumbledore também está procurando vocês dois, ele precisa de vocês.

-Quem é você?- perguntou Jorge.

-NÃO INTERESSA!- berrou um dos encapuzados. –TEMOS ORDENS!!! MATEM QUEM SE...

-Silencio.

O comensal pôs as mãos na garganta.

-Andem vocês dois.- disse sério.- Não estou brincando.

-Quem é você?- perguntou novamente Jorge.

-Um velho amigo Jorge. Partam Agora!

Eles se viram envoltos por uma luz avermelhada.

Gina estava inquieta, não era o que queria ter ouvido, mas com certeza era uma pessoa que ela queria ter visto.

-É sua palavra final Luna?

-Sim...

Batidas na porta, os três erguem a cabeça.

Um jovem de olhos caídos e cabelo cor de palha entrou:

-Mestra Alberon! Uma coisa surpreendente acabou de acontecer!

-Fale.- disse Luna.

O rapaz os olhou, Luna riu:

-Pode falar Efisto, são de confiança.

-Então devo dizer que será uma notícia que irá chocar-lhe muito senhorita Weasley.

Gina encarou o rapaz.

-O mago das trevas mandou um grupo a Hogsmeade.

-Voldmort? Hogsmeade?- murmurou Gina.

O rapaz e Zabini pareceram incomodados.

-Não o chamamos assim.- disse Luna.- Os mais novos o temem ainda, os mais velhos então...- ela riu.- Só os da nossa idade.- ela deslocou os olhos para Zabini.- ainda chamam o velho de Voldmort.

Gina sorriu para Luna que com um aceno de cabeça mandou o rapaz continuar.

-Nosso grupo destacado os seguiu, e descobrimos que eles deveriam prosseguir em uma ordem de execução.

O coração de Gina disparou, execução? Uma noticia que a chocaria? Não precisou de mais informação.

-Quem... quem morreu?- perguntou com voz cava.

-Isso é o mais surpreendente senhorita... ninguém morreu.

Ela encarou o rapaz, Luna enrugou a testa.

-Efisto! Chega de brincadeiras...

O rapaz meneou a cabeça.

-Eles deviam encontrar os irmãos da senhorita Weasley, os donos da loja de logros, e mata-los em nome de seus serviços contra o mago das trevas, eles foram encontrados, mas segundo o que Assilem viu...

-Onde está Assilem?- interrompeu Luna.

-Está aqui, deseja vê-la, mas está se recuperando.

-Ferida?-interrompeu Gina.

-Não, abalada...

Mas a porta se abriu, uma moça que Gina reconheceu de Hogwarts, uma antiga Corvinal, dois anos mais nova que ela.

-Olá- ela sorriu.-Desculpe-me... mas eu precisei repousar.

-Perdoe-me- sorriu Luna.-Mas é necessário que você nos conte, o que houve de tão importante na luta entre os irmãos de nossa convidada e os enviados do mago das trevas...

Ela contou que estava no bar onde os gêmeos comemoravam sua nova produção de fogos com duas amigas, e contou quando deixaram o bar, quando foram abordados.

-Isso é impossível! Só pode ter sido uma ilusão!!!- disse Gina se pondo de pé.- Nada no universo pode barrar uma maldição de morte!

Luna ergueu a mão.

-Conte mais.