LEMBRETE: OS PERSONAGENS PERTENCEM A JK ROWLING... QUEM DERA EU FOSSE ELA!!! É MERA FICÇÃO PRA QUEM CURTE E SE VOCÊ QUER COISAS BUNITINHAS E AGUADAS... NÃO CONTINUE A LER. AVISO DADO. (Prometo não fazer nada de bom!... Mal feito feito!!!)
O CAMINHO DAS TREVAS...
CAP03... Os instrumentos...
Eu desejo viver em chamas
Sem medo dos desejos
Tudo está bem se me deixar morrer...
-Isso é impossível! Só pode ter sido uma ilusão!!!- disse Gina se pondo de pé.- Nada no universo pode barrar uma maldição de morte!
Luna ergueu a mão.
-Conte mais.
A garota suspirou.
-O pouco que vi em seguida foi o bruxo enviar os irmãos Weasleys com uma magia estranha para algum lugar junto com as moças e matar a maioria dos comensais que tentou lutar com ele, mas deixou partir os que se acovardaram.
-Matar...- Gina balbuciou.
-Hum.- gemeu Luna.- Alguém que sabe o que quer.- ela sorriu.-Isso é tudo Assilem?
-Não... bem... ele surgiu ao nosso lado e disse que saíssemos dali, que viéssemos imediatamente até aqui, e disse que eu encontraria a senhorita.- disse olhando para Gina.- Aqui.
-Bem informado esse bruxo, como ele era?
-Não pude ver bem, ele usava uma manto com capuz que cobria o rosto, mas era jovem, e mestra, ele não falou comigo em palavras, falou com minha mente.
Luna desatou a rir, rir de felicidade, levantou-se.
-Weasley, é chegada a hora! Chegou aquele que vai pender a balança! Agora só falta ele decidir o lado que vai jogar! Assilem deixe todos de prontidão! Deculpe-me Gina, mas deve partir, Dumbledore irá querer reuní-los, diga que esperarei.
-Esperará?- Gina se ergueu confusa.
-Sim, porque será uma espera muito mais curta do que você pensa.
Uma criança abre os olhos e corre para baixo, tinha sonhado com ratos e cobras, não gostava de cobras porque elas devoram os ratinhos e ela gostava de ratinhos, ela sentou em frente a televisão da cozinha e olhou a mãe.
Imediatamente a televisão começa a mudar de canais, a mulher pára de mexer na torradeira e se vira .
-Alida, pára!- ela diz nervosa.
A criança faz um biquinho, mas sorri para a mulher que está tremendo, então um homem entra apressado.
-Que foi amor?- ele diz apertando o nó da gravata.
-Ela está fazendo de novo!- a mulher geme.
Ele suspira e olha a mulher contrariado.
-Marlene, deve ser defeito da televisão, é só uma criança e esses negócios de poder da mente não existem!- disse irritado.
Os dois se encaram, a criança cantarola enquanto come um pedaço de bolo:
-Rói rói rói o ratinho...
O homem sorri ao sentar na frente dela, a mulher nervosa carrega as torradas até a mesa, ambos se olham tensos enquanto a criança continua cantando.
-Aprendeu essa música na escolinha?- perguntou o homem.
-Não.- ela sorriu.- O anjo me ensinou.
A mulher sorri.
-Agora ela vê anjos também. E o ratinho querida?
-A cobra assustou ele, a cobra do anjo.
Os dois adultos riem, anjos com cobras, iam ter que falar com a freira da escolinha, muitas histórias, a menina tinha problemas de falar de coisas reais.
-Mãe!
A mulher interrompe o ato de descascar o mamão, estava de dieta.
-Hã?- disse olhando o marido que ainda ria da idéia de um anjo ter uma cobra.
-Todos os anjos usam brincos e anéis?
-De onde você tirou essa idéia?
-O anjo tinha brincos... e anéis... e coisas penduradas no pescoço- ela passou as mãozinha várias vezes pelo pescoço.- E uma capa compriiida!
Os adultos riram de novo...
-Um anjo perua!- riu o homem pegando mais um pouco de café.
-Era bonita essa anjinha?-disse a mulher com um olhar de censura, era muito religiosa.
-Nããão mãe! Um anjo! Menino!- ela cruza os braços.
-Chega.- disse o homem parando de rir.- Vou falar com a diretora da escolinha que andam exagerando nessas historinhas.
-É só imaginação de criança!-ela riu.
-Essa minha filha só fala de coisas impossíveis, são sonhos com o que vai acontecer, ratinhos que trazem doces, agora anjos travestis!
-Marcos!- a mulher censurou a linguagem, na verdade repudiou a idéia.
-Mãe! O que é travestis?!-perguntou a menina.
-Viu!- ela olhou o marido que ria baixinho.- Não é nada querida.
-Anjos não existem!- disse o homem.
-Existem sim!- disse a mulher.
-Existem sim!- disse a criança.- Ele me levou no colo até o quarto do papai e disse que eu ia dormir bastante! Cantou pra gente dormir! Disse que ia guardar a gente!
-Viu... agora ela mente que levaram ela pra nossa cama.- disse o homem.
Mas a mulher não respondeu, porque sonhara vividamente que mais alguém entrara no quarto aquela noite, desejou do fundo do coração que fosse um anjo, porque na sua casa aconteciam coisas estranhas.
Hermione se espreguiçou olhando o rosto do marido adormecido, suspirou pensando no quanto era feliz ao ver o dia amanhecer da cama abraçada com o homem que amava, sabia que tinha sorte, apesar de todas as dores marcas tristezas e infelicidades, estava ali vivendo uma vida praticamente normal, tentou se levantar, mas estava cansada, como ia cuidar de um bando de crianças se ele pusera na cabeça que deviam ter mais uma? Nesse ritmo era bem capaz de conseguir, sorriu e se virou, fechando os olhos encostando o rosto no peito dele.
"Acordem!"
Abriu os olhos, sentiu que ele também despertara.
-Você escutou?- Ronald perguntou.
-Escutei, não foi você?
-Não, não fui, mas conheço a voz de algum lugar.
Ambos se sentaram na cama, mal se levantavam quando alguém uivou no andar inferior da Toca, mal jogaram os roupões no corpo e desceram.
O lugar estava um pândemonio, o mais velho da família erguia seu irmão, muito ferido para andar.
-GUI!- gritou ela.
-MAS que Merda!- disse Ronald erguendo o irmão mais ferido.- Carlos! Carlos!
-Ele tá vivo. - disse o mais velho se aprumando, cortes pelo corpo.
-O que houve?- perguntou Hermione voltando com um estojo de poções emergenciais que tinham em casa, seguindo-os escada acima.
-Advinha?- falou Gui sentando-se na cama onde Carlos jazia grunhindo de dor.
-Os desgraçados.- disse Ronald.- Mas como?
-Trabalho da Ordem, seguindo umas pistas de Fletcher, mas dessa vez era uma armadilha.
-Estaríamos fodidos se não fosse o filho da puta com a cobra...-Carlos abriu os olhos.
-Voldmort?-perguntou Hermione.
-Não esse filho da Puta.-disse Gui se levantando.- O desgraçado que nos jogou dois quarteirões de distância antes de explodir uma dúzia de Trasgos... nunca vi tanta tripa voando.
-Como?- disse Ronald se levantando.
-Isso que você ouviu, ou o cara é um metido ou tem ódio mortal de Trasgos, porque não deixou um vivo, foi um nojo! Deu um novo significado a expressão "Chuva de sangue."-disse ele acendendo um cigarro.-Não se preocupe Quim está lá e você vai ter notícias lindinhas.
Duas ruas sujas, nunca o ministério teve tanto problemas para esconder um massacre...
Quim Shaklebolt olhava o grupo de limpeza, tinha sido chamado pelos Weasleys... segunda tentativa na noite de matar membros daquela família, Dumbledore marcara uma reunião, de repente surge uma bruxa ao seu lado, olhar vazio, expressão cansada.
-Morgan... e aí?
-Você já ouviu a expressão "Chuva de sangue?"
-Claro.-apontou a rua.
-Eu acabei de travar um contato mais íntimo com a dialética.- disse ela olhando a rua.- Vila trouxa a alguns quilometros de Godric... Uma chacina.
-Quantos mortos?
-Todos, duas mil pessoas, com velhos mulheres e crianças, não que eu veja diferença entre eles e os homens...- ela puxa a garrafinha e bebe.- Aceita?
-Eu não bebo lembra?
-Eu tinha parado lembra?
-Você tem um filho pra criar Morgan.
-Bobagem, está melhor com os Weasleys. Falando nisso, alguém quer o couro da família percebeu?
-Falando nisso por duas vezes alguém os salvou, percebeu?
-Percebi... falou comigo, evitou uma crise, seja lá quem foi eu conheço de algum lugar...
-Dumbledore está a par da situação.
-Algum dia o velho não esteve?
Quim sorriu, era verdade, algum dia Dumbledore não estivera a par de tudo?
Sim... um dia.
Dumbledore estava acariciando a mais uma vez agonizante Fawkes, um dia se preparara para passá-la a um jovem, porque sabia que estava ficando velho, muito velho, os cem estavam chegando, nunca planejara viver tanto, noventa e três...
Mas o jovem morrera antes do velho, invertendo a ordem das coisas, quando o menino se tornara um filho? Lembrava muito bem , não tivera tempo de prantear a morte dele, ocupado demais em por todos a salvo, ocupado demais em por tudo em ordem, ocupado demais, para ver que ele estava morrendo a muito tempo antes de abandonar o mundo.
Na frente da escrivaninha havia uma série de recortes, todos caíram ao mesmo tempo de um velho album onde guardava coisas, parecia coencidência que a maioria fosse sobre ele, na verdade todos.
Dumbledore era sábio demais para acreditar em coencidências, para não se perder em questões antigas, Havia algo naqueles recortes que lhe chamaram a atenção. Nos mais velhos aos nem tão velhos...
"Potter, Perturbado e perigoso..."
"Potter revela a noite em que Voldmort resurgiu..."
"Invasão no ministério e seu relacionamento com o menino-que-sobreviveu."
"Família trouxa assassinada na tentativa de Comensais sequestrarem Harry Potter."
"Potter é o mais novo Auror da História."
"Ataque a Expresso de Hogwarts causa pânico, Harry Potter morto?"
"Corpo de Potter não pode ser encontrado."
"Ministério declara luto oficial pela morte de Harry Potter."
Dumbledore ainda não se conformara, mas sete anos seriam mais que suficiente para obter notícias...
Não se conformara, porque fora sua falha, Potter tinha avisado, iriam atacar algo grande, ele achava que atacariam Hogwarts... mas não, o rapaz sabia, por isso tinha ido.
Ele pressentira.
Dumbledore só foi ao local uma semana mais tarde, a procura de pistas, ele Moody , nada, o ministério tinha varrido cada centímetro da cratera...
Um buraco calcinado onde até hoje, sete anos depois nada vivo crescia.
Um só Avada Kedrava, preso entre duas varinhas.
Chegara a acreditar que ele tivesse desaparatado como Voldmort fizera.
Mas não, ele não teria ido embora, Voldmort saberia e continuaria a perseguição, mas não Voldomort fizera questão de lhe mandar uma carta de próprio punho, Dumbledore pegou o pedaço de pergaminho, uma frase era crua e direta.
... Cumprida. Ele está morto Dumbledore, eu sei, porque não tenho nenhum eco daquela mente insana refletindo em mim. Seu jovem herói está morto. MORTO, Dumbledore. Agora é questão de tempo. Fuja ou me espere, logo chegarei a Hogwarts.
Lembrava muito bem... dois dias depois, e temera, pela primeira vez temera não ter forças.
Porque um dia gostara do garoto, como um filho.
Como um filho o ensinara, como um filho o repreendera, como um filho o escutara, como um filho... mentira para ele. Um pai sempre sente a morte de um filho, Dumbledore não tivera filhos, mas perdera um, e nunca aceitara.
Fawkes queimou.
Cabeça de javali.Hogsmeade.
Meia hora que o meio gigante enchia a cara. ainda sentado no mesmo lugar que sentava a anos.
-Rúbeo Hagrid.
Ergueu os olhos borrados.
-O que quer?
-Informações simples, aceita uma bebida?
Ergueu seu caneco indicando que já tinha o que beber, mas o bruxo estranho sentou-se.
-O que quer?- perguntou com a voz engrolada.
-Simples Hagrid, posso chamá-lo assim, ou posso chamá-lo de professor?
-Professor?
-Já fui seu aluno em tempos idos, ainda dá aulas Hagrid? Trato de criaturas mágicas?
-Não dou mais aula... não mais, dei aula por pouco tempo.
-Sério? Que pena...
-Pena?- riu amargo.- Ninguém nunca gostou das minhas aulas...
Mentira, de certa forma uma pessoa gostara... Hagrid lembra... responde sobre hipogrifos pensando exatamente em um em especial.
O que o garoto tinha salvo.
Contara praticamente na mesma semana que tinha morrido... fora ele, que tinha salvo Bicuço, não Sirius... como fora idiota de não perceber... era um idiota de todo, sempre fora.
-Discordo.- disse o bruxo se levantando.
-Hã?-disse mirando um olhar no bruxo a frente, só então percebeu que havia respingos de sangue em seus braços.
-Você não é de todo idiota, e por isso irá se erguer dessa cadeira e correr para Hogwarts, de onde não irá sair até ver Dumbledore, até ele mandar você sair.
E desaparatou, Hagrid não soube explicar mas se levantou, pagou sua bebida e foi.
Só sabia que a voz do bruxo fora suficiente para não conseguir evitar.
-Uma serpente... uma enorme serpente... e marcas, vejo as marcas... MAS! NÃO!!!
Abre os olhos acinzentados ainda vendo estrelas.
-Não se esforce.-diz o homem a sua frente.
-EU NÃO CONSIGO! ELE INTERFERE!- diz irritado se levantando.
-Você não precisa forçar essas visões Draco.- diz a aurora a sua frente.
Mas o loiro chuta a poltrona no caminho, a quantos anos alguém não tinha o poder de irritá-lo dessa forma? Era capaz de encontrar um bruxo a qualquer distância mas não podia encontrar o cara com a cobra!
-Pense Draco.- diz Snape cansado o olhando.- Quem é esse bruxo?
-Um filha da puta muito esperto! -diz e o encara.
O velho bruxo não se altera, algum dia Severo Snape tinha se alterado? Se é que era capaz?
Snape empurra uma mecha de cabelos brancos da cara e olha o rapaz a sua frente.
-Quais são os bruxos que você nunca consegue encontrar?
- Alvo Dumbledore e Lorde Voldmort.- repete a cantilena pela milésima vez.
-"timo, porque eles são magos, não bruxos... agora, há um bruxo que queremos encontrar, mas você está se guiando pela coisa errada, tente outra referência.
-Olha, ele está cansado, vamos esperar por enquanto, Draco se acalme, não é tão urgente quanto você pensa.
-Não, imagino...- retorque o bruxo.
-Olha, eu tentei os anéis, tentei a criança, e trouxas me dão dor de cabeça.... e tentei a cobra a menos que me dêm um nome não vou encontrar nada, não sou advinho!
Thonks olha pesarosa o rapaz, sempre tão calmo, tão gentil, agora um poço de frustração, não admitia uma falha, um erro, um engano.
Certos hábitos não se esquecem, certas lições se entramam nas almas, certos adestramentos não podem ser desfeitos.
Um modelo imenso do céu aponta um grupo de alinhamentos, a bruxa os observa balbuciando.
-Lua negra... Lua vermelha... eclipse, alinhamento com marte... Lua negra... Lua vermelha...
-Se repetir isso mais uma vez Belatriz eu mesmo irei te partir ao meio.
-Aow Querido...- ela sorri.- entediado?
Lucius olha pela janela batendo com a varinha na mão, a vida lhe estava dando menos prazer do que prometera, não nascera para servir como vinha fazendo, entediado.
-Vou sair.
-O Lorde disse que não quer ninguem fora.
-Ele sempre diz isso.
-Vou com você.
-Não, afinal o Lorde não dispensa sua presença.
A bruxa sorri, mas se levanta e o puxa até a lareira.
-Pra onde vamos meu amado cunhado?
Gina finalmente chega em casa, lar, onde está seu coração sua mente, o resto de sua felicidade, abre a porta para apreciar a cena de mil bocas, todas em polvorosa, crianças são agitadas.
-MÃE!!!! MÃE!!!
Gina sente o baque daquilo que é a coisa mais preciosa, seu filho, afasta e observa o quanto cresceu, não consegue evitar, é botar os olhos nele e começar a chorar, ergue-o do chão, tão pequeno, tão magro, tão espevitado, tão tudo como o pai.
Dela não tinha nada a não ser meia dúzia de sardas bem vivas no rosto, de resto era cópia dele dos olhos verdes ao cabelo arrepiado.
-Senti saudades!!!- ele a abraça forte.
Negligencia... só pode ser isso, não consegue ficar perto dele e o ama tanto... tanto.
-Ah! Meu menino, meu anjo! Tiago seu moleque, você cresceu mais! E esse cabelo... temos que cortar esse cabelo.
-Ah Mãe! A vó cortou semana passada!-o garotinho afastou-se irritado.
-Oi Gina.
-Oi Mione.
