Capítulo quinze: Final!

Harry e Mione passaram praticamente as férias inteiras na casa dos Weasley. A Toca era um lugar muito legal e... Mágico. Jogar quadribol, uma das coisas que Harry pensou que jamais ia fazer de novo. E agora ali estava ele, jogando quadribol n'A Toca, com Rony, Hermione e Gina, é claro! Ele tinha que admitir que os jogos de Quadribol nos quais Gina ajudou foram, praticamente, os melhores. Ela tinha um dom para aquilo que era extremamente impressionante.

-Então Harry, o que vai fazer da vida, agora? – perguntou Gina.

-Minha ambição era tornar-me auror. Mas não tenho muita coragem de sair daquela escola. Acho que ano que vem vou me candidatar para a vaga de professor.

-Professor de que, Harry? – perguntou Hermione enquanto voava com dificuldade.

-Defesa Contra as Artes das Trevas! – falou ele indiferente.

-VOCÊ ESTÁ LOUCO? – perguntou Rony dando uma freada brusca que quase o jogou de encontro á parede.

-Não... – falou Harry assustado.

-Snape arranca sua cabeça! – choramingou Hermione.

-Eu acho que coisas como "Você sempre foi um ótimo aluno" ou "fico feliz por ter voltado são e salvo da guerra" não são sinais de que Snape vai arrancar a minha cabeça! – protestou Harry.

-Mas se você chegar e encarar ele dizendo: "Dá o fora que agora eu sou o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas" vai ser uma porta de entrada para alguns meses internado no St. Mungus.

Harry revirou os olhos e continuou a voar para o lado oposto dos amigos.

-Grande ajuda você dá, Rony! – rosnou Gina indo atrás de Harry.

Rony olhou para Hermione com uma cara de quem pergunta o que fez. A garota apenas encarou-o e disse:

-Você é, definitivamente, a toupeira mais retardada que eu já tive o desgosto de conhecer!

Rony arregalou os olhos enquanto Hermione ai juntar-se aos dois (Gina e Harry) que agora pareciam muito felizes conversando sobre alguma coisa que só eles sabiam o que era.

-Hei! – gritou Rony.

Harry, Gina e Mione olharam para ele.

-Desculpa cara! – disse Rony.

Harry sorriu e voltaram a jogar felizes da vida.

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As férias de Gina tinham acabado. E a garota se preparava para voltar para a escola. Socava as roupas dentro da mala sem a mínima vontade de arrumar aquela mala enorme que todos chamavam de "Pequena Bagagem para Hogwarts".

-Você não vai esquecer de mim, certo? – perguntou Harry emburrado.

-Como poderia? – perguntou a garota indignada.

Harry riu. Ele também não iria esquecê-la... Nuca. Os livros, penas, pergaminhos e todos os materiais já estavam dentro da mala da garota, e todos se preparavam para ir até a Estação levar Gina. Arthur Weasley tinha pedido para os colegas do Ministério da Magia. Todos se organizaram nos dois carros, que partiram para a Estação assim que todos estavam dentro do carro. No caminho, Gina continuou a jurar que não ia esquecer de nenhum dos seus amigos.

-E de mim? Vai esquecer? – perguntou Rony.

-Farei o possível... – respondeu Gina rindo.

Rony revirou os olhos e ficou sem falar com Gina durante o resto do percurso. Quando finalmente chegaram à Estação, a Sra. Weasley fez questão de pular do carro e ir ajudar Gina com as malas.

-Vamos filha... O trem sai daqui a pouco. – disse a Sra. Weasley já pegando as malas de Gina e saindo arrastando as malas e a própria Gina.

-Calma mãe! – disse Gina tropeçando nos próprios pés enquanto Harry, Rony e Hermione seguiam as duas Weasley aos pulos.

Quando finalmente chegaram à Plataforma 9 ¾, a Sra. Weasley empurrou Gina e pediu para que Rony levasse a bagagem da irmã. Rony fechou a cara para a mãe e empurrou o carrinho até ele atravessar a barreira, atravessando logo em seguida com Harry e Hermione nos seus calcanhares.

O trem já apitava que nem um condenado. E Gina jurou que quem quer que estivesse dirigindo aquele trem, era, com certeza, um maníaco viciado em puxar o cordão da buzina.

-Gina... – ela ouviu a voz de Harry chamando-a. E logo se esqueceu totalmente do maníaco da buzina.

-Harry... – Gina virou-se para observá-lo. Ele olhava para ela de forma triste e chateada.

Rony, Hermione e a Sra. Weasley se afastaram e foram receber o Sr. Weasley que acabava de atravessar a barreira também.

-Prometa-me que vai lembrar de mim por todo o seu ano... – falou ele olhando a garota de modo exigente.

-Claro que vou! Se você prometer lembrar de mim também! – disse ela sorrindo.

Gina se despediu de Harry com um beijo. Rony e Hermione se aproximaram. Gina abraçou Hermione que já derramava água (chorava) feito uma mangueira aberta. E Rony apenas apertou a mão da irmã, ainda irritado com o fato de ela dizer que faria o possível para esquecê-lo.

-Rony! É claro que eu não vou te esquecer nem faria o possível para que isso acontecesse! – disse ela como se pudesse ler os pensamentos do irmão. – Você é meu irmão! E, embora eu fosse mais apegada ao Fred e ao Jorge... Eu gosto muito de você, também!

Rony sorriu discretamente e abraçou a irmã.

-Desculpe... – disse ele rindo.

Gina apenas retribuiu o sorriso. Olhou mais uma vez para o Harry, deu seu maior e mais iluminado sorriso e entrou no Expresso de Hogwarts. Andou pelo corredor lotado de gente procurando pela sua amiga Luna.

-Luna? – perguntou ela abrindo a porta de uma cabine.

-Ah! Oi Gina! Entra aí! – disse Luna apontando para o banco na sua frente.

-Claro! Claro! - disse Gina sentando.

Ela abriu a janela e meteu a cabeça pra fora a tempo de ver Harry e todos os outros acenarem com a mão. Ela retribui o aceno e voltou a recolher a cabeça.

-E então? Ansiosa para o começo das aulas? – perguntou Luna.

A mente de Gina saiu do trem e voou até Hogwarts numa velocidade incrível. Lembrou-se da Câmara Secreta, dos Testrálios, Do Hagrid, Da professora Minerva, Dos milhares de professores, Do Quadribol e enfim... Lembrou-se de Severo Snape. Voltando para o trem, na mesma velocidade que fora até Hogwarts, a mente de Gina voltou ao presente e ela respondeu:

-Muito ansiosa.

As duas conversaram durante toda a viagem. Mas pouco antes de chegarem aos terrenos de Hogwarts, Luna teve que sair. Por um incrível milagre ela tinha conseguido o cargo de Monitora e precisava arrumar a baderna que o trem tinha se tornado. Gina não tinha a mínima idéia de quem eram os monitores da Grifinória, mas também não tinha intenção nenhuma de sair para descobrir. Esperou sentada até que o pandemônio acalmasse um pouco. Quando isso aconteceu, ela saiu calmamente do trem e achou novamente Luna, sentada numa carruagem.

-Vem Gina! – disse Luna sorrindo debilmente.

Gina subiu e sentou-se de frente para Luna. As duas conversaram mais um pouco até chegarem ao castelo. Luna desceu correndo e foi ajudar o outro monitor da Corvinal a ajeitar a situação dos perdidos. Gina revirou os olhos e entrou no castelo. O Salão Principal estava, como sempre, lotado. Milhares de alunos conversavam animadamente e se cumprimentavam. Gina sorriu e abraçou um monte de gente e foi sentar-se perto de Colin. O garoto sorriu e esperou que a nova diretora começasse a falar.

-Queridos alunos! O ano passado foi um ano muito difícil, eu sei. Muitos desastres, muitas dificuldades e muitos obstáculos. Porém... Esse ano tudo será melhor. Com a morte eterna de Voldemort, Hogwarts não precisará de uma segurança tão complicada quanto foi a do ano passado. Mas... Sem mais delongas... Vamos receber os novos alunos... – anunciou a professora McGonagall.

O professor Slughorn, um cara baixinho e gordo que lembrava muito um hipopótamo humano levantou-se de sua cadeira e caminhou até a porta para voltar trazendo trilhões de alunos. Gina, que nunca gostou da seleção, quase desmaiou quando viu a fila atrás do professor.

Decorridos longos minutos (que para Gina foram quinhentos dias), a Professora McGonagall voltou a se levantar e recomeçou seu discurso.

-Bem vindos novos alunos. Esperamos que Hogwarts seja como uma casa para vocês...

Ninguém aqui é desprezado. Mas adoramos usar o tempo de vocês e abusar da disposição dos professores para falar só ladainhas que não nos levarão a lugar algum no final! Eu sou a diretora Minerva McGonagall e será um prazer ter vocês em minha escola. É claro, que ninguém aqui está disposto a ouvir essas coisas sem pé nem cabeça que os diretores falam no começo dos anos letivos. Mas vamos aproveitar que ninguém ainda levantou-se do banco para protestar e vamos encher um pouco mais de lingüiça! Se acontecer alguma coisa com vocês, algum machucado ou acidente mágico (ou não mágico) procurem Madame Pomfrey. Ela é nossa curandeira mágica e divertida que adora nos dar aqueles remédios ruins que fazem você vomitar por três semanas seguidas. Caso queira pegar algum livro que você não tem no seu material ou simplesmente esqueceu de comprar, visitem a nossa biblioteca e falem com a adorável Madame Pince, que adora sair gritando pela biblioteca para logo em seguida pedir silêncio. Caso precisem falar com a diretora (no caso, eu) e essa se encontrar ausente, falem com o vice-diretor (ou subdiretor como preferir) professor Slughorn. Ele pode lembrar um hipopótamo humano, mas não alimente esperanças de sair chamando-o assim. Ninguém aqui sabe qual seria a forma que ele assumiria se fosse um animago. Embora possam saber que ele se transforma numa adorável poltrona macia e gorda. Alguma dúvida sobre as Artes das Trevas e suas defesas? Falem com o Professor Snape. Ele já foi um Comensal da Morte muito bom e dedicado. Pode esclarecer muitas coisas. E não se assustem... Ele pode ter esse cabelo engordurado que lembra banha de porco... Mas no fundo vão descobrir que ele sabe bastante coisa. A professora Sprout dá aula de Herbologia. Embora todos possam concordar que ela poderia dar aula de Quadrbiol, porque é nesse esporte que lidamos com bolas. Os professores Firenze e Trelawney dão aula de adivinhação. Ambos são animais. Firenze é uma espécie macabra de laboratório que todos chamam de Centauros. Caso vocês sejam supersticiosos, podem falar com o ele e pedir uma ferradura emprestada, para pendurar na porta e afastar o azar. Já a professora Trelawney, é uma louca incurável com problemas sérios com um tal de "Olho Interior" que eu garanto que vocês nunca vão querer ver. Ela pode parecer uma barata doida e maníaca por chá. Mas no fundo vocês vão descobrir que ela é uma barata, maníaca por chá e que tem uma mania doentia de recitar profecias e crer que elas vão acontecer algum dia só porque uma delas já se realizou. Também tem nosso querido Hagrid. Ele pode ser um gigante assustador com cabelo de bombril ou assolan (aquelas esponjas de aço que os trouxas usam pra limpar panelas e outras coisas), mas vocês não vão se assustar só por isso, não é? Esperem até descobrirem e conhecerem seu adorável irmão Grope. Ele parece uma montanha. Está explicado o porquê do parentesco com o Hagrid. Mas ele conhece muito sobre as Criaturas Mágicas justamente porque ele faz parte delas. Os outros professores vocês conhecerão com o tempo. Até lá... Desejamos que vocês tenham um bom ano. E pro favor, não saiam agradecendo aos céus por esse discurso ter terminado. Porque isso é uma ordem da escola. Agora... Comam e entupam essas suas bocas para não reclamarem desse discurso inútil que acabaram de ouvir.

Gina não fazia idéia de como tinha sido o discurso verdadeiro. Mas foi exatamente desse jeito que o cérebro da garota registrou as ladainhas faladas pela professora McGonagall.

-Vocês perceberam como a diretora tem jeito com as palavras? – essa foi a primeira frase que Gina escutou após sair do transe de discurso.

-Sim... Ela tem muito jeito com as palavras... – disse Gina fingindo admiração. Na verdade ela não tinha escutado direito nem 1/5 do que a professora dissera.

O jantar ocorreu normalmente. Quando, enfim, terminaram de comer, saíram para as Salas Comunais. Como muitos alunos rezavam para se verem livre do Salão Principal, ouve uma erupção de pessoas correndo para a saída. Gina que subia calmamente as escadas foi empurrada para o lado e caiu na escada, conseguindo uma bela dor no joelho. Sem conseguir levantar por causa da dor, Gina ficou ali sentada.

-Vamos... – disse uma voz.

Gina viu alguém lhe estender a mão. Na hora que ela foi segurar, observou que no braço havia a Marca Negra. Ela deu um grito agudo e levantou o rosto para observar quem estava ali. Foi quando viu o rosto de Severo Snape com um sorriso discreto.

-Algumas coisas não mudam nunca... – disse ele recolhendo o braço com a Marca Negra e estendendo o outro. –Outras podem mudar para sempre, Gina.

A garota sorriu e segurou na mão do professor, que a ajudou a se levantar. Gina caminhou com a ajuda de Snape até o Salão Comunal da Grifinória tendo certeza que acabara de ganhar, completamente a amizade de Snape e que poderia contar com ele para tudo que precisasse. E tendo certeza, também, de que aquele não seria um ano tão ruim quanto ela havia imaginado.

FIM!

N/a:

Queria agradecer MUITO a todos que acompanharam a fic... Gostaria de agradecer as reviews e tudo o mais. Bom.. aí estah o final... quem sabe, no futuro, eu faça uma continuação para essa fic. Até lá... estarei escrevendo outras. Agradeço MUITO MESMO para todos aqueles que leram pelo menos um capítulo da fic... e para aqueles que leram ela inteira mas naum quiseram comentar. Enfim... para todos que apertaram no título da fic e abriram a página do primeiro capítulo para acompanhar ou não a fic inteira!

Obrigada...

-Larry Potter-