Este é o meu primeiro fic, e espero que gostem... Por favor, deixem reviews, sugestões, críticas (construtivas) ou... (espero que sim) elogios!

Obs: a organização mencionada -- CITD -- foi criado por CieloCriss, que também escreve histórias neste site, e deu-me permissão para usá-lo.

PÓLOS OPOSTOS

- Capítulo um -

Encontros

Por Manu

Sob o sol escaldante, as ruínas da Grécia pareciam ter um brilho majestoso mescladas com sua cor marfim, já gastas pelo longo tempo.

Homens trabalhavam e circulavam por todo o lugar, com suas roupas rasgadas, deixando derramar mares de água. Uns poucos ficavam de pé e observavam misteriosamente, olhar sinistro, pensativo. De tempo em tempo conversavam baixo um com o outro e davam uma espiada em umas espécies de mapas e anotações.

As unhas pretas cavavam e trabalhavam em cima de uma pá, deixando subir o pó da areia acizentada. As escovas e pincéis removiam a poeira das mais novas descobertas da arqueologia, deixando à luz maravilhas antigas.

Os pesquisadores não pareciam muito empolgados com as "novidades", afinal, nada mais era surpreendente por aqueles anos, a não ser os avanços tecnológicos que modificavam o sistema social e científico. Uma busca pelas terras gregas seria uma última tentativa de desvendar algo até então desconhecido não só para aquele grupo, mas para toda a humanidade. Porém, se conformariam em voltar para casa de mãos vazias...

Um senhor usava um chapéu de abas largas para se proteger do sol, e enxugava a testa com um lenço branco. Tornava a olhar os companheiros trabalhando maquinalmente, cansados...distraidamente ajeitava uma pasta dentro do paletó, quando sentiu um cutuco do homem ao lado, quem apontava para um dos pesquisadores ao chão. O senhor caminhou na direção indicada e se agachou para ver o que o tal queria.

- Achamos algo que vai lhe interessar....

- E o que é?

- Deixe-me limpá-lo um pouco... – murmurou o homem, pegando cuidadosamente um estranho material escondido em suas mãos.

O de chapéu olhou com muita curiosidade, franzindo a testa.

E reluziu nas mãos do pesquisador um enorme objeto de ouro empoeirado, minuciosamente trabalhado, na qual haviam doze pedrinhas de cristal.

Lembrava uma medalha... porém haviam encontrado apenas uma de suas metades.

***

Já era quase uma hora da tarde. Um rapaz estava parado em frente ao parque principal de Odaiba; olhava fixamente para o céu límpido, carregando uma bolsa de viagem.

Sorriu, em meio às lembranças. No auge de seus vinte e cinco anos, tinha a pele clara, os cabelos loiros perdidos no vento e olhos de um azul intenso. Levava as mãos dentro do bolso, como de costume, e parecia estar mergulhado em um mar de recordações. Virou-se para o lado onde se encontrava seu digimon, vindo de algum lugar.

- Vamos, Gabumon?

- Claro, estou morto de fome. Dormi a viagem toda... – sorriu o monstrinho, corando.

- Também estou faminto... Preciso de comida japonesa!

- Temos que ir ao restaurante. Matt...

- Sim, vamos logo. Depois precisamos dar notícias. – disse, começando a caminhar até a avenida.

Yamato Ishida voltara de viagem dos Estados Unidos, onde estudava para ser astronauta. Gabumon o ajudava como seu companheiro espacial e já havia feito algumas expedições ao espaço para auxiliar outros astronautas.

Os dois amigos pararam em frente ao restaurante. Matt olhava para longe, além dos arranha-céus, querendo achar a resposta para alguma coisa...seu olhar nostálgico o invadira desde sua chegada à Tokyo. Quanto tempo se passara! Quanto tempo ficara longe de sua família, de seus amigos...longe de uma aventura que poderia começar a qualquer momento.

- Matt!

Virou-se para trás e avistou o melhor amigo Taichi lhe acenando freneticamente. Uma alegria enorme o tomou subitamente por reencontrar alguém tão próximo.

Sorriu, contente, e acenou de volta. Tai Kamiya veio correndo até ele, e os dois se abraçaram amigável e euforicamente.

- Matt, que bom te ver! Como chega assim sem avisar?!

- Ah, quis fazer...surpresa. Até que enfim tive oportunidade de voltar!

- Se passou tanto tempo...sem ver os amigos, você...os digiescolhidos têm que ficar sempre juntos, não acha? – terminou por dizer Tai, melancólico, enquanto Gabumon sorria docemente.

- Claro. Precisamos nos reunir. – respondeu Yamato.

- Vamos almoçar aqui mesmo, não era a sua intenção? Ora, temos muito o que conversar! – riu o brincalhão, dando tapinhas amistosos nas costas do amigo.

Pediram um yakisoba grande e se dispuseram a falar, principalmente Taichi, que estava empolgado com a carreira que seguiria. Havia acabado a faculdade e já era diplomata, mas tinha a intenção de ser embaixador. Não gostava muito de política, mas seu grande desejo era manter a paz entre o Digimundo e a Terra, porém precisaria se esforçar e se dedicar mais.

- O "grande" Gabumon está tendo muito avanços, não é, amigo? – comentou Matt.

O pobrezinho estava com dificuldades para engolir o macarrão, mas assentia, contente.

- É, já estou sabendo! Gabumon tem grande destaque. Eu e Agumon pretendemos nos tornar companheiros de trabalho, assim como vocês. Ah...ele ficou em casa... he, he, deve estar comendo, provavelmente.

- Pra onde ia, Taichi? Ainda mantém contato com o resto do grupo?

- Na verdade eu estava pagando umas contas...mas não tenho tempo, aliás, ninguém tem mais. É claro que falo com a Kari todos os dias, o TK também...já sabe, os dois.

- Ah, meu irmão...sinto falta. Mas não vou ficar no apartamento dele, já aluguei um. Não nos vemos desde....o casamento de Ken e Miyako!

- É verdade. Os dois estão muito bem juntos...Ken é um ótimo detetive, e trabalha para o CITD*, assim como eu e Izzy.

- Eu li também algo sobre Daisuke...nada de mais, só acho que ele tem futuro como chef de cozinha. Sua lanchonete está se expandindo...

Tai gargalhou um pouco e disse:

- E eu pensando que ele seria jogador de futebol!

- Você também tinha vocação pra isso, Tai.

Os dois riram por um momento e fizeram silêncio. De repente parecia que a conversa começava a se tornar incômoda, como uma expectativa.

- O bom é que...depois disso tudo percebemos que os amigos não mudam. – murmurou Yamato Ishida, depois olhando para o jovem da frente – Será que só as aventuras nos unem? E se elas não voltarem? Ficaremos dispersados assim?

- Não, você tem razão. Não sei o que há com a gente...

Outra vez o silêncio calou suas bocas. Uma ansiedade estranha se apoderava de Matt, tornava-se inquieto. Às vezes existia algo entre os amigos que os faziam ser indiferentes.

- Matt... – chamou o digimon – Vou dar uma volta lá fora. Já estou satisfeito.

*Centro de Investigação Terra-Digimundo

Taichi olhou para ele, como se Gabumon tivesse entendido que queriam falar algo de que monstros digitais não entendem.

- Claro...mas não demore – respondeu Yamato.

Ele se levantou da cadeira e retirou-se delicadamente. Os dois rapazes ficaram se olhando por um tempo, com um toque de seriedade. Mas Taichi já sabia que não deveria acontecer assim...

- Matt...é claro que você quer saber da Sora. Já faz...muito tempo que não a vê.

- Ela está bem, não está? Agora tem seu trabalho...

- Sim, é estilista de moda. Desenha muito bem, até eu desconhecia esses seus dotes! – riu o melhor amigo. Nenhum dos dois estavam dispostos a remexer as lembranças do passado, mas...

- Você ainda a ama, não é? – perguntou Yamato, inevitavelmente.

Tai se calou por um momento e abaixou a cabeça. Não era medo nem ressentimento, porém havia algo nele que o deixava de um jeito estranho.

- Não sei se continua do mesmo jeito... – terminou por responder, querendo que aquilo acabasse.

- Bem... – Matt quis mudar de assunto, ou terminariam mudos – hoje vou ligar para Takeru, e assim podermos nos ver outra vez.

- Claro, boa idéia. Garçom, a conta! Deixe que eu pago.

O jovem Ishida se levantou, colocando sobre a mesa algumas notas de yen e acomodando a bolsa de viagem no ombro.

- Não vamos brigar, ouviu, Tai?

Se retirou do restaurante, indo em direção ao amigo digital.

Kamiya observou seus últimos passos e respirou fundo, vendo que o garçom se aproximava. "Esses encontros vão mudar a nossa vida..."

***

Yolei Ichijouji tirava a mesa do almoço, suspirando de felicidade.

Estava casada com o amor de sua vida, tinham sua própria casinha e se sentia ótima cuidando dela e do marido. Tudo parecia um verdadeiro sonho, e dentro em breve iriam começar a construir uma família.

Ken se aproximou da esposa e deu-lhe um beijo no rosto. Em seus vinte e dois anos se mostrava um competente detetive, trabalhando para um dos mais importantes organismos de pesquisas e relações do Japão. Queria ter sucesso profissional, sem dúvida, e ganhou uma ótima oportunidade para mostrar seu empenho, sendo assim tão jovem. E Ken sabia que daria certo.

Miyako o abraçou bem forte e murmurou, com voz preguiçosa:

- Ah, Kenzinho... tem que ir mesmo?

- Infelizmente, sim. Mas não fique triste, não vou demorar muito....

- Pra mim parece uma eternidade! Fico aqui tão sozinha...

- Yolei! – disse em voz alta Hawkmon, que enxugava os pratos.

- Ora, eu não estou desprezando você, Hawk... – riu a jovem.

- Mas eu tenho mesmo que trabalhar. O dever me chama! – finalizou Ken, dando um último beijo em Miyako e se despedindo dos digimons.

Ajeitou o paletó e saiu pela porta principal, deixando os habitantes da casa com seus afazeres.

- Tchau, Kenzinho... – murmurou Wormmon, com seu eterno olhar doce.

O rapaz olhou o relógio de pulso e verificou que estava um pouco atrasado. O CITD nunca deixava ninguém em paz, sempre com alguma coisa pendente. Não gostava de ter que sair de casa às pressas e repentinamente, mas sabia que seus companheiros os esperavam na mesma situação. O que seria desta vez?

Dirigia o carro nervoso e cauteloso ao mesmo tempo. O trânsito naquele horário estava um inferno, o que servia para deixar os motoristas mais ansiosos ainda.

Agüentaria aquelas buzinas até a morte, mas ainda restavam as paradas nas faixas de pedestres, para a "multidão" passar. Preferia arriscar a ter que ser empurrado para dentro do metrô.

- Maldita hora do rush...

Sua atenção foi desviada curiosamente para um jovenzinho que atravessava, junto à toda aquela gente...um jovenzinho de dezenove anos que Ken conhecia muito bem...

- Cody! – gritou, estendendo o braço para fora da janela dianteira.

O garoto de olhos verdes procurava, aturdido, o dono desse chamado, e sorriu de satisfação ao reconhecer o velho amigo. Estava arrumado e tinha uma pasta de cadernos debaixo do braço.

- Ken! É você mesmo! – acenou de volta.

- Anda, Cody, entre no carro!

Iori Hida não pensou duas vezes e correu até o automóvel, também para não tardar a travessia das outras pessoas e antes que os carros "decolassem". Pôs o cinto de segurança rapidamente e cumprimentou Ken.

- Como vão seus estudos, Iori? – perguntou Ichijouji, arrancando com o carro, após uma estrondosa buzina vinda de trás.

- Estou na minha faculdade de direito...

- Ah, mas é claro! O grande advogado!

- Há...seguindo os passos da justiça, como dizia meu pai.

- No começo é trabalho duro...e depois é pior ainda – brincou Ken, curiosamente – E aonde fica a faculdade? Te deixo lá.

- Obrigado. Não ia chegar a tempo de metrô... fica em frente à emissora de TV.

- Ótimo! Perto do CITD.

- Ora, ora, já está ficando importante... Tai e Izzy estão lá também, não é? Caras de sorte – comentou Iori.

- Não é nada disso que está pensando. Temos que fazer tudo bem feito para permanecer no CITD.

- Imagino.. – murmurou Cody Hida.

O mais jovem dos escolhidos seguira fielmente os conselhos do sábio avô e se tornaria advogado, para assim poder fazer justiça por si próprio e transmitir seu conhecimento e habilidade. Armadillomon sempre ficava com o amigo nas horas depois das aulas, o ajudando e apoiando.

- Não tem saudade das aventuras de digiescolhido, Ken?

- Bom, eu... – o rapaz fez uma pausa. Não sabia porquê, mas se lembrara dos tempos da escuridão, onde vivera o Imperador Kaiser – É bom correr perigo às vezes, fazer o bem...mas ficamos mais tranqüilos sem ter toda essa responsabilidade.

- É, você tem razão. Mas sinto falta dos amigos sempre unidos – Cody parecia melancólico. Era estranho, nunca fora muito expressivo e geralmente permanecia calado.

- Concordo, Iori... – sorriu tristemente o jovem Ichijouji.

Depois de uma breve conversa sobre o grupo, Ken parou o carro em frente à emissora e Cody saltou para fora, dando um saudoso adeus com a mão:

- Ei, não se esqueça de passar lá em casa um dia desses. Meu avô adoraria receber você e minha melhor amiga.

- Pode deixar, não vou esquecer...Yolei também sente saudades daqueles tempos. Pode Ter certeza que eles estão a caminho.

***

Na sala do pequeno apartamento, um rapazinho de vinte e dois anos estava sentado de cabeça para baixo no sofá marfim e parecia estar muito concentrado.

Os cabelos loiros eram despenteados, e os olhos azul celeste contraídos miravam algo indefinido, no meio dos papéis jogados no tapete. Respirava calma e profundamente, relaxando os punhos antes apertados.

- Pensa, pensa.... – sussurrava a si mesmo, fechando os olhos.

Ao seu lado estava um pequeno monstrinho de orelhas de morcego, também de cabeça para baixo, olhando de lado para o seu companheiro.

- TK, eu não entendo...por que tenho que fazer isso? – perguntou, franzindo a testa.

- Tranqüilize-se, Patamon. Precisamos ter idéias novas, brilhantes...meditar...

- Mas eu também?...

- Claro! Quem sabe você também não idealiza? – retrucou o amigo, sorrindo.

- Mas já estamos aqui há meia hora e você não pensou em nada.

- Ah, pensei sim...pelo menos na Kari.

Takeru Takaishi estudara durante muito tempo e conseguiu um emprego no jornal da cidade; trabalhava com alguns artigos do periódico e escrevia pequenas crônicas. Ultimamente sentia grande desejo de escrever seu próprio livro e ser reconhecido, mas estava com alguns problemas para se concentrar e ter novas idéias.

- Na Kari, TK?

- Ah, Patamon... você deveria conhecer o amor... – sorriu feito bobo o amigo – Por isso não consigo escrever...e se eu fizesse um livro de poesias? Inspiração é o que não faltaria, companheiro.

- Bom, eu não sei...acho que sim.

Takeru se sentou corretamente e fixou seu olhar na montanha de livros espalhados no tapete.

- Estava pensando em escrever sobre o Digimundo.

- Ora, Digimundo? – perguntou o pequenino, virando-se para a posição normal – Quer escrever sobre nós?

- Sim, sobre nossas aventuras na infância. Todos nós, lutando com vocês...precisarei de boa memória!

Takeru levantou-se do sofá e ficou imaginando como seria seu brilhante futuro de escritor.

- Já estou até vendo...meus livros sumindo das prateleiras das livrarias...reportagens, fama, autógrafos... – sonhou, se voltando para Patamon, que o olhava sem compreender.

- Acha que estou me iludindo, não é? – bufou, descarregando-se no sofá – Mas acho que você não entenderia...

- Claro que entenderia, TK! Você tem talento e pode ficar famoso como tanto quer – replicou o digimon, voando até ele e sorrindo com ternura.

- Obrigado, Patamon.

Fez um carinho no amigo e abaixou-se para catar os livros e papéis, fontes de pesquisa para escritores.

- Vamos, se conseguir me ajudar aqui. – pediu.

O pequenino digimon equilibrou alguns livros na cabeça e saiu voando para ajeitá-los na prateleira. Logo depois o telefone tocou e TK levantou-se para atender.

- Alô? Quem fala é Takeru Takaishi.

Uma breve pausa foi necessária para trazer um enorme sorriso no rosto do rapaz. Tapou a boca do aparelho e gritou ao amigo:

- Patamon, adivinhe! Meu irmão chegou!

***

Mimi Tachikawa passeava tranqüilamente entre as sombras das árvores da praça principal. Estava bela como sempre, e seus cabelos cor de mel voavam com o vento. "Ai, ai, mas onde está?"..., pensava.

Parou em frente a um banco e avistou uma moça que vinha andando apressadamente em sua direção. Tinha os cabelos castanhos claros até os ombros e os olhos da mesma cor, de uma delicadeza transparente.

- Sora, pensei que não viesse.

- Me desculpe pelo atraso, tive alguns problemas no ateliê – respondeu a moça, parando em frente a amiga para descansar.

Mimi sorriu tenazmente e disse:

- É...umas férias vão bem.

- E então? Faz tanto tempo...

A jovem Tachikawa estava no Japão por tempo indefinido e trabalhava como cozinheira em um restaurante requintado, para fúria de Daisuke. Gostava muito de culinária, principalmente em inventar suas próprias receitas, que terminavam um tanto exóticas.

Sora Takenouchi já tinha importância como estilista e batalhara para conseguir seu próprio ateliê. Trabalhava em linhas de quimonos de estampas diferentes e roupas tradicionais, e estava se destacando.

As melhores amigas caminhavam calmamente pela praça, sentindo o frescor do ar chocar em seus rostos. Há tempos que não faziam isso, que não saiam com seus digimons em um carrinho de bonecas, e fora exatamente no mesmo banco onde paravam agora. Todos precisavam sair de suas rotinas e relembrar o passado, nada mais do que velhas saudades...

- Acabei de vir do restaurante do Davis. – comentou Mimi – Ele tem bom gosto, é verdade, mas venhamos e convenhamos....não se compara à minha comida!

- Ah, Mimi, você não tem jeito – riu a amiga – Davis está começando bem, mas você já trabalha para um restaurante fino!

- Sim, sim, prometo que não implico mais. Ele já está furioso....

- Bem...esperamos o retorno dos velhos tempos. Quando será?

- Quando todos nós tivermos tempo para encontros como esse. Também sente falta, não é, Sora? – sorriu tristemente a jovem Tachikawa.

A amiga retirou da bolsa um papel dobrado várias vezes.

- Você não recebeu isto? – perguntou, entregando-lhe.

- Veja só, uma mensagem... "Todos os digiescolhidos são uma só família. O dia do reencontro só depende de nós. Ass: Daisuke.". Nossa, logo o Davis nos enviando isso...por que ele não me falou lá mesmo? – murmurou Mimi, franzindo a testa – Que poético!

- Quando chegar em casa, verifique suas correspondências. Eu gostei... um de nós tem que recomeçar...o que acha? – perguntou Sora, sorrindo com doçura.

A dona da Sinceridade redobrou o telegrama e devolveu à amiga.

Que alguma coisa nos espera.

Notas: E então, gostaram?! Eu ficaria muito feliz se deixassem sua opinião, isso me animaria muito! Ou então podem enviar uma mensagem para o meu e-mail: maytake@hotmail.com.

Até mais, e esperem pelo próximo capítulo