Nome: Cama de Gato
Autor: Suryia Tsukiyono
Pares: Tudo que posso dizer é que Aya, Ken e Omi estão envolvidos nisso.
Classificação: Angst, Romance, Lemon, (um pouco de comédia? o.O" vou pensar sobre isso)
Avisos: Esta fic pode conter cenas fortes e um pouco depressivas, por isso estejam preparados.
Cama de Gato
Por Suryia Tsukiyono
Parte IIINoite silenciosa e escura, como sempre havia sido desde que chegaram àquela prisão. Mas aquela noite, em especial, estava deixando os dois rapazes ansiosos. Apenas algumas horas separavam cada um deles de sua tão sonhada liberdade, mais que isso... dá tão esperada nova vida. Aquilo não seria apenas uma fuga, seria uma espécie de renascimento para duas almas destroçadas pelo desafortunado destino.
O moreno parecia o mais agitado, virava-se de um lado para o outro na cama sem perceber. Omi já tentava manter-se mais sereno, repensando cada passo do plano que havia traçado, ele não poderia errar.
"Omi, ainda falta muito?", perguntou Ken descendo de sua cama e sentando ao lado do menino.
"Não, creio que só mais alguns minutos. Programei para que a porta da cela abra apenas o necessário para que possamos passar. Precisamos ser muito discretos e cuidadosos. Depois disso vamos seguir pelo corredor até o portão principal", revelou Omi bastante seguro.
"Mas e eles? Não vão criar problemas?", Ken se referia os companheiros de cela.
"Não, percebeu que eles estão quietos demais? Coloquei eles para dormir, só vão acordar quando estivermos bem longe daqui".
"Muito bom, Omi! Eu acho...", disse o jogador sendo interrompido pelo leve movimentar que a porta da cela fez ao se abrir.
Omi fez sinal de silêncio e se levantou, deslizou facilmente pela abertura na cela, alcançando o corredor rapidamente e sendo seguido pelo moreno. Ambos silenciosos e cautelosos, estavam há apenas alguns metros de distância de seu objetivo. Quando chegaram em um cruzamento entre corredores o menino fez sinal para que o outro parasse, retirou do bolso o estilingue, perdeu alguns minutos calculando a pontaria e disparou.
"Na mosca!", Omi vibrou ao ver a primeira câmera de segurança ser aniquilada.
"E não é que você é mesmo bom nisso?", Ken elogiou surpreso com tamanha destreza.
Eles continuaram a percorrer o caminho sorrateiramente. Omi conseguia ir livrando-se das câmeras uma a uma, o ultimo obstáculo antes de ganharem a liberdade eram dois sentinelas que guardavam o portão principal. O loiro aproximou-se sem fazer barulho, e com um spray que continha o mesmo produto usado para adormecer os companheiros de cela ele colocou os guardas para dormir, deixando assim o caminho livre para os dois. Passaram facilmente pelo portão principal e ganharam as ruas rapidamente. Correram o mais que puderam até estarem suficientemente longe e seguros. Pararam e se encostaram-se a uma árvore tentando recuperar o fôlego prejudicado pela correria.
"Omi! Nós conseguimos! Eu não acredito! Foi muito fácil!", o jogador se empolgou abraçando o menino e girando com ele demonstrando toda sua felicidade.
"Eu sei, Ken-kun! Também estou muito feliz!", concordou Omi sendo colocado novamente no chão, mas invés de desfazerem o abraço os dois continuaram enlaçados, encarando a expressão de alegria um na face do outro, mirando olhos nos olhos. O loirinho enrubesceu levemente ao perceber como se encontravam, e encabulado foi afrouxando o abraço. O esportista também caiu em si e tentou disfarçar.
"E o que vamos fazer agora que estamos aqui fora?", perguntou Omi sentindo-se perdido. Todo o tempo em que esteve preso, ele havia sonhado com aquele momento, articulado cada parte do plano de fuga, mas agora que haviam conseguido ele não sabia o que fazer, não havia pensando ainda sobre isso.
"Vem comigo! Eu sei onde temos que ir primeiro", o moreno respondeu puxando-o pela mão.
Os dois pararam na calçada, diante deles o prédio da floricultura, agora escuro e desabitado. A placa de "Vende-se" fez com que a realidade caísse pesadamente sobre ambos. O que outrora havia sido parte de suas vidas agora estava acabado.
"Ken, o que viemos fazer aqui? Você sabe que não podemos ficar aqui. É correr risco demais", especulou o loirinho tentando adivinhar o que passava pela cabeça do esportista.
"Não vamos ficar aqui. Só vamos pegar algumas coisas, o necessário para nos virarmos por enquanto", explicou Ken já se dirigindo aos fundos da loja e entrando por uma porta lateral, sendo mais discreto possível. "Eu vou subir e pegar algumas coisas pessoais".
"Certo, vou aproveitar e tentar resolver nossa situação como foragidos", avisou Omi pegando o caminho para a sala de missões.
"Vai entrar nos computadores da policia e apagar nossos registros?".
"Elementar...", confirmou Omi sumindo rapidamente.
O moreno abriu a porta do quarto e deu uma boa olhada em volta, observando cada detalhe daquilo que um dia ele havia chamado de lar. Abriu o armário e pegou algumas roupas, não precisaria de muita coisa, afinal não poderia começar uma nova vida se apegando as coisas do passado. Todo o resto ficaria para traz, suas fitas de vídeo, suas revistas, a coleção de canecas com escudo de vários times de futebol, até suas chuteiras preferidas, nada disso tinha mais espaço em sua vida. Jogou mais algumas coisas dentro da mochila e suspirou profundamente. Caminhou para o outro lado quarto e sentou-se na cama, olhou para o criado mudo ao lado dela e encontrou o porta-retrato com uma foto dele com os três companheiros. Lembrou-se de quando ela havia sido tirada, de como todos estavam felizes naquele dia, até mesmo Aya parecia estar se divertindo. Momentos como aquele eram raros, mas davam todo o sentido a vida do moreninho. Essa era a parte de sua história da qual Ken não queria esquecer. Ele pegou o porta-retrato e retirou a foto guardando-a cuidadosamente na bolsa.
"Ken-kun...", chamou Omi devagar. Já estava ali há algum tempo, mas não teve coragem de interromper a reflexão do companheiro.
"Oi, Omi... E então? Já terminou com o computador?", perguntou ele tentando disfarçar.
"Nada feito, o computador da sala de missões sumiu. Não encontrei nem mesmo o meu laptop", revelou Omi decepcionado.
"Hun, eu devia ter imagino. Foi a Kritcker... Eles precisavam se livrar de todas as provas".
"Tem razão", concordou o chibi cabisbaixo. "Mas com isso, eu não consegui resolver nosso problema".
"Mas você pode fazer isso de outro lugar, não pode? Tipo uma Lan House?", sugeriu o jogador. Não havia se chegado tão longe para morrerem como dois peixes encalhados na área.
"Certamente, eu posso dar um jeito nisso, mas não agora como planejei... Eu estava pensando em resolver isso e ir até o banco retirar o dinheiro da minha conta. Mas desse jeito seria muito fácil da policia nos encontrar", explicou Omi desanimado sem saber como fariam para sobreviver até encontrarem um meio de se sustentarem. "Sem dinheiro não dá para fazer muita coisa".
"Mas nós temos dinheiro, Omi", revelou Ken com um sorriso maroto nos lábios.
"Temos?", questionou Omi um pouco curioso.
"E se temos!", confirmou Ken levantando-se da cama e suspendendo o colchão. Com cuidado ele pegou um envelope e abriu tirando de dentro dele uma grande quantidade de dinheiro.
"Mas... mas... o que é isso, Ken-kun?", perguntou Omi mal acreditando no que seus olhos estavam vendo.
"São minhas economias", respondeu simplesmente.
"Ken... não acredito", disse Omi levando a mão à cabeça e balançando um tanto espantado. Quem em sã consciência guarda dinheiro em baixo do colchão nos dias de hoje?".
"Ahn...Eu?", ele hesitou.
Omi não conseguiu conter a gargalhada que ressoou alto pelo quarto. Nunca imaginou que fosse capaz de se surpreender tanto com o companheiro.
"Bem, isso não importa. O importante é que podemos nos manter por enquanto", explicou o jogador animado.
"Ken... isso não é justo. É seu dinheiro... não acho que...".
"É nosso dinheiro, Omi. Eu arrastei você para essa aventura e eu disse que ia cuidar de você", interrompeu ele se aproximando de menino e segurando-o pelos ombros. Sabia que se deixasse Omi continuar ele faria um longo discurso e não iria querer aceitar.
"Ken-kun...", Omi ficou emocionado, e por mais que quisesse falar alguma coisa ele não conseguiu.
"Ei, anda logo, você ainda tem que arrumar suas coisas", disse Ken cortando a situação e conduzindo Omi para fora quarto.
Os dois caminharam em direção ao quarto de Omi, mas antes de completarem o trajeto o loirinho parou diante de uma das portas. Ken se afastou um pouco e abaixou a cabeça, sabia que era o quarto de Aya.
"Omi, eu... vou esperar você lá em baixo", Ken avisou. Decidiu que aquele momento deveria ser apenas de Omi.
Omi nem ouviu quando o jogador se afastou, ele abriu a porta devagar e entrou. Ele sentiu um aperto forte no coração. Tudo ali estava impregnado da presença do ruivo. Omi podia imaginar perfeitamente a imagem do espadachim deitado em sua cama, sentado na poltrona lendo um livro como tantas vezes.
O jovem se aproximou da cama e percebeu que algumas peças de roupa de Aya ainda estavam sobre ela. Ele chegou mais perto e se debruçou sobre o leito pegando uma delas nas mãos. Sem perceber Omi acariciou a roupa negra contra o próprio rosto, numa vã tentativa de sentir o toque macio do ruivo. Mesmo que ele soubesse que aquilo era impossível, que nunca mais teria sensação igual àquela, a não ser em suas mais íntimas lembranças. Quantas vezes Omi desejou sentir aquela carícia, muitas vezes sonhou em estar naquela cama com seu amado, mas ele mal tivera tempo de dizer a Aya tudo o que sentia. E agora tudo o que restava era apenas o sonho, um sonho que jamais se realizaria. Tristeza, era no que havia se transformado todos aqueles sonhos e desejos. Esperança, perspectivas, tudo reduzido a um único sentimento... saudade. O jovem hacker segurou suas lágrimas e deixou-se viajar no perfume que vinha da peça de roupa. Mergulhou em suas lembranças, o rosto de Aya claramente em sua mente, como se estivesse vivo outra vez. Mas Omi sabia que aquele caminho era perigoso, não podia ficar dependente daquela imensa satisfação que aquelas lembranças lhe causavam, porque depois que ele as tirava da cabeça uma dor imensa que ele mal podia suportar tomava conta de todo o seu ser.
"Aya... é tão difícil... quase impossível viver sem você...", ele murmurou ainda retendo as lagrimas. E com um suspiro longo afastou a vestimenta do rosto e a devolveu ao seu lugar.
O loiro deixou que os olhos passeassem sobre mais alguns objetos do quarto até fixa-los em um livro sobre o criado mudo. Omi se curvou e apanhou o objeto delicado, lembrou-se que aquele era o livro de cabeceira de Aya, sabia que o ruivo dedicara muitas das suas noites lendo aquelas páginas. Assim como vira tantas vezes quando ia até seu quarto desejar-lhe Boa Noite, assim como naquela noite...
A porta abriu lentamente e Omi deslizou para dentro do quarto bem de mansinho. Encontrou o cômodo pouco iluminado, somente a luz do abajur se encontrava acesa. Aya estava sentado na poltrona lendo um livro mais uma vez, assim que viu o menino ele fechou o livro e ameaçou se levantar para ir ao seu encontro.
"Não, por favor... Pode continuar. Eu não quero interrompe-lo, só vim desejar boa noite", interrompeu o chibi com um sorriso tímido.
Aya correspondeu ao sorriso e fez um gesto com a mão chamando-o, dizendo para ele se aproximar. O menino não demorou a atender o chamado e caminhou mais um pouco ficando frente a ele. O Espadachim pegou com cuidado a mão pequena do loirinho para que ele não se assustasse, queria muito estar perto dele, mas sabia que precisa ir devagar com Omi. Fez com que ele se aproximasse ainda mais, quase debruçando-se sobre a poltrona. Com a outra mão ele alcançou a nuca do menino e com isso fez com que os lábios se encontrassem delicadamente. Foi um beijo terno, mas nem por isso menos intenso. Ficaram assim por alguns segundos, segundos tão longos para ambos que mais pareceram horas. Foi então que Omi voltou a consciência e pôde sentir suas bochechas pegarem fogo e ganharem um vermelho intenso rapidamente. Encabulado o jovenzinho se afastou, demorou para que os olhos mirassem novamente os de seu koi, e com a voz trêmula ele balbuciou algumas palavras.
"Eu também queria te entregar isso", disse Omi tirando um papel do bolso e estendendo-o para Aya. Tão logo o ruivo o pegou o menino disse boa noite e escapuliu porta a fora antes que Aya tivesse a chance de perguntar do que se tratava.
Sei que és como um rio
Que possui águas turvas,
Mas prefiro na estrada
A surpresa das curvas,
À certeza das retas.
Certas coisas são certas,
Assim como os segredos,
Que existem em seus olhos,
E que só dentro deles
É que se pode ver:
Que eu não posso ser tudo,
Muito menos ser nada
Que eu não posso ser sonho,
Nem felicidade,
Que eu não posso ser vida,
Assim sem você.
Aya terminou de ler o poema e suspirou apoiando a cabeça no encosto da poltrona, pensava em quão surpreendente o loirinho poderia ser, deseja muito descobrir que outras surpresas mais Omi seria capaz. Não tinha mais dúvida alguma do que sentia por ele, e muito menos de que havia feito a escolha certa.
Omi abraçou o livro desesperadamente e desta vez não conseguiu segurar as lágrimas. Toda a dor e a angustia o destruíam completamente naquele momento.
"Aya... não posso viver sem você...", a frase saiu feito ganido entre lágrimas e soluços. Omi apertou o livro ainda mais forte contra o peito e saiu correndo em direção ao próprio quarto levando-o consigo. Ele não poderia suportar mais tanta dor.
No andar de baixo o jogador já andava de um lado para o outro a espera de Omi, já estava convencido que havia se passado tempo demais, tempo o suficiente para que o menino tivesse arrumado suas coisas. Era até mesmo perigoso permanecerem ali por muito tempo. Já estava decidido a subir e ver o que havia acontecido com o companheiro quando a voz de Omi o chamou da escada.
"Estou pronto, Ken-kun. Já podemos ir", avisou ele trazendo consigo sua mala.
"Já não era sem tempo", respondeu Ken aliviado, mas não foi preciso olhar muito para o chibi para perceber pelos olhos inchados que ele havia chorado muito. "O que foi, Omi? Você estava chorando?".
O arqueiro desceu os degraus que faltavam e procurou o consolo do ombro do amigo. Ken se surpreendeu um pouco, mas o abraçou protetoramente e afagou os cabelos loiros com carinho.
"Ken-kun... eu vou sentir tanta falta dessa casa", disse Omi entre soluços.
"Eu sei, Omi. Também vou sentir muita falta", concordou o moreno. "Olha, esse é uma parte de nossas vidas que eu também não quero esquecer. Nós não precisamos esquecer, entendeu? São só coisas, as coisas se vão, mas as lembranças não".
"Sim...".
"Então vamos, anime-se! É a nossa nova vida, lembra? Ela está começando agora", ele sorriu tentando animar o loirinho e juntos caminharam para fora, deixando para traz tudo o que um dia eles chamaram de vida.
Algumas horas depois os jovens estavam sentados em uma lanchonete. Omi estava admirado com o tamanho do prato que o moreno havia pedido e também com a vontade que ele estava comendo.
"Ken-kun... Você vai comer isso tudo?", perguntou Omi abismado. "É melhor ir devagar, ou pode acabar passando mal".
"Ai, eu estava com muita fome! Sem falar que fazia tempo que eu não comia comida de verdade. A comida do presídio era uma droga!", respondeu ele não fazendo cerimônia e voltando a atacar o prato vorazmente.
"Ah, então quer dizer que o senhor não gosta da minha comida, é?", questionou o loirinho lembrando-se do tempo que havia trabalhado na cozinha da penitenciária.
"Eu adoro sua comida, Omi. Mas você não era o único que cozinhava lá. E você tem que concordar que a comida de lá era intragável".
"Tem toda razão...", concordou o loirinho rindo e voltando a saborear sua xícara de café. "Bom, eu... não queria atrapalhar sua refeição, mas... você já tem alguma idéia do que vamos fazer?".
"Claro, está tudo sobe controle! A solução está bem aqui!", disse Ken mostrando um jornal que havia comprado antes de chegarem a lanchonete.
"O que é isso?", indagou Omi confuso.
"Os classificados, ora!".
"Isso eu já sei, mas para que? Que solução pode ter ai?", Insistiu Omi ainda confuso.
"Nós vamos achar um emprego nesses classificados", explicou o jogador abrindo o jornal e dobrando-o sobre a mesa.
"Um emprego? No jornal! Ken! você só pode estar brincando, né? Acha que vai ser fácil assim?", esbravejou Omi mal pode acreditar no que havia acabado de escutar.
"Hun... perfeito...", murmurou ele sem dar importância a Omi, estava mais interessado num anúncio do jornal.
"O que? O que é perfeito? Ken, eu estava falando com você sabia?", o chibi já estava se perguntando como é que o amigo conseguia viver assim tão no mundo da lua.
"Eu ouvi, mas escuta isso aqui. Precisa-se de Motorista e Jardineiro. Oferecemos Moradia e alimentação. Paga-se bem...", Ken foi lendo o anuncio que oferecia emprego.
"Deixa eu ver", Omi puxou o jornal para ler mais detalhadamente. "Hunm... É na mansão da família Matsumoto. Esse Matsumoto é um grande empresário, já ouvi falar dele".
"Então Omi, é perfeito! Pelo que diz aí essa casa fica bem afastada da cidade, isso significa que ninguém vai nos reconhecer. Eu acho que podemos dar conta desse serviço ai. Pelo menos até decidirmos fazer outra coisa. O que você acha?".
"É... acho que podemos tentar". Concordou Omi já não achando a idéia tão absurda, e reconhecendo que algumas vezes tinha que agradecer pelo companheiro ser tão no mundo da lua.
"Então o que estamos esperando?", o moreno levantou entusiasmado.
"Ahn... você pagar a conta?", sugeriu Omi calmamente.
"Ah é mesmo...", respondeu o moreno sem graça sentando-se novamente.
Ele tirou o dinheiro da carteira e pagou ao garçom. Deu mais uma olhada no jornal com um brilho esperançoso nos olhos. "É bem aqui, Omi. É para esse lugar que nós vamos!".
Continua...
SuryiaTsukiyono
Agostode 2005
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N/A: Bem, eu acho que esse capítulo ficou uma mistura só... pelo jeito vai ter de um tudo nessa fic. Só eu mesmo pra misturar angst e dark com romance, comedia e Deus sabe lá mais o que. Acho que eu não estou no meu juízo perfeito ao escrever essa fic.
A sim, o poema que eu usei na fic chegou até mim por e-mail e eu não lembro nem mais de onde, e infelizmente não trazia o autor consigo. Mas eu achei ele a cara do Aya então se alguém souber o autor me diz pra que dar os devidos créditos.
E outra, eu juro que não resisti aquela cena do Ken comendo na lanchonete hauahuahauha depois deu ter alertado todo mundo no Anime Friends mostrando o jeito totalmente sem modos do jogador comendo em Side b, eu precisa colocar isso numa fic. Então eu pensei: Qual a primeira coisa que o Ken faria ao sair da cadeia? Eu imaginei ele devorando um prato enorme daqueles de trabalhador, estilo PF. E obvio que me acabei de rir aqui.
Um super Agradecimento à Akemi Hidaka que está fazendo a gentileza de betar essa fic para mim!
Bem, é isso! Espero que tenham gostado e espero comentários! Até o próximo capitulo
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