Capítulo 2 – Duelo Amoroso

Ele chegou até os dois. Parecia que o caminho fora uma eternidade, e parecia que seu coração explodiria de raiva, que era o que sentia juntamente com tristeza. Será que ela preferiria o Lestrange? Parecia que sim. A animação na conversa dos dois parecia dar a certeza de tudo.

A garota olhou Tiago com uma expressão estranha, como se perguntasse o porquê d'ele estar lá. Então, Rodolfo se meteu entre os dois e disse, desdenhoso:

-Perdeu algo, Potter?

-Potter... por favor, siga seu caminho ou diga logo o que quer... – suplicou ela tentando debilmente disfarçar o medo de os dois brigarem

-Não, Lílian... me diga como o Lestrange está te enchendo e eu juro... – dizia, e foi interrompido por Sirius e Remo, que chegavam do lado direito de Lílian:

-O que está acontecendo?

-Nós é que perguntamos. – dizia a voz fria de Malfoy, que chegava juntamente com Snape.

-Hahaha, olhem só o Seboso, casou com o Malfoy, é? – perguntou Sirius, esperando um motivo para enfrentá-los, mas quando Snape ia puxando a varinha, Lestrange disse:

-Isso é uma disputa entre eu e Potter, Snape... e se tiver a capacidade de me enfrentar sozinho, Potter... mande embora seus amigos.

-Vão. – disse Tiago, sem sequer olhar para trás, só encarando Rodolfo nos olhos, o ódio faiscando entre os dois.

-Ma... – tentou Sirius, mas Tiago o interrompeu:

-VÁ, fico bem sozinho. – mandou.

-Tá bom. – e Sirius voltou para a árvore onde estivera sentado, juntamente com Lupin, resmungando algo que soava como 'garotas... quem mandou que elas existissem?'.

-Então, Potter... um duelo, sugiro? – disse Rodolfo, sorrindo, achando sua idéia brilhante

-NÃO! – gritou Lílian, para impedi-los – Vocês não... não podem. Como monitora, tiro pontos de vocês.

-Calma, Lilly... – disse Rodolfo, deixando Tiago mais furioso ainda: ele ousava se referir à Lílian como Lilly? E, para fúria e descontrole total do garoto, Rodolfo conjurou uma rosa, desta vez branca, com a varinha. Então, Tiago se descontrolou e gritou para a varinha "Leviacorpus!".

Rodolfo foi erguido no ar pelo tornozelo, fazendo-o gritar de dor e sentir seu sangue escorrer pelo seu tronco e chegar à sua cabeça. Sentia a vergonha de ser um dos garotos mais cobiçados da escola e estar sendo humilhado pelo seu 'rival', por assim dizer. Todos riam, até que Lílian berrou:

-Potter... ponha-o no chão!

-Só se você sair comigo. E desta vez é sério.

-Tá, tá, eu saio com você.

-Prometa.

-Tá, eu prometo, Potter, e agora...

-E me chama de Pontas.

A garota soltou um murmúrio choroso, bufou e respondeu:

-Tá, Pontas, eu prometo sair contigo.

Tiago deu um sorriso triunfante. Sentia certo prazer em ser chamado de "Pontas".

Sirius sussurrou para Remo, enquanto assistiam a cena, debochando:

-Ele leva jeito com as garotas, não?

-Pois é... – respondeu Remo, sério, só para não desapontar o amigo.

-Ok. Daqui a pouco eu solto... – respondeu Tiago

-Pott... quero dizer, Pontas, por favor... não quero tirar pontos de você. – reclamou a garota

-Você não vai precisar descontar pontos dele, Evans. Eu mesma terei a honra. – disse a professora McGonagall, com os lábios contraídos de raiva – Potter... já chega. Solte o garoto.

-Tá. – disse ele, sem contestações. Porém, fizera o garoto levitar mais alto ainda, e fez-lo cair de uma altura um pouco maior, amassando sua belíssima cara de trasgo (embora já amassada).

-Já chega... Potter, me acompanhe. – disse ela, desgostosa, contraindo novamente os lábios como se os transfigurasse a uma simples linha.

Tiago não hesitou, acompanhou a professora sem sequer dar um pio. Chegaram à sala dela, no segundo andar, e ela fez um gesto para que ele se sentasse, o qual ele obedeceu.

-Potter, eu realmente acreditava que você tinha melhorado, cinco meses sem detenção pra você é simplesmente uma proeza incrível. Todavia, você tinha que atacar o menino Lestrange sem qualquer motivo.

-Eu tinha um motivo! – defendeu-se Tiago, sem querer. E se ela perguntasse qual o motivo, diria o quê? Ciúmes bobos de uma garota que nem era direito sua amiga?

-Receio que sim, e que até eu sei sobre seus encantamentos com a Evans. Mas não é assim que vai conquistá-la, se quer saber, Potter. A única capaz de ser conquistada com esses atos... – ela suspirou, e ele estranhou sua atitude. Achou que ela fosse dizer que seria ela, e imaginou-se correndo pelos corredores fugindo do beijo melado, velho e cheio de baba da professora. Então, ela continuou, após uma breve pausa que permitiu todas essas imaginações dele – é uma expulsão.

-Expulsão? – perguntou ele, perplexo, assustando-se. Sempre quebrara as regras da escola, sendo cada vez mais rebelde, e nunca falaram em expulsão. Por que seria desta vez? O que havia de errado em sentir ciúmes e não se controlar?

N/a: Esse capítulo é meio mexicano XD mas tá com nexo em relação ao resto, então... o/ Deixem reviews e fiquem felizes em fazer uma autora feliz ser mais feliz ainda Até quando der! o/

Agradecimentos especiais: