Hello, galera! Mais uma fic de minha autoria! Nesta aqui, eu vario um pouco o núcleo: surpreendentemente, o Kai não é o personagem principal (o que não significa que ele deixou de ser amado e adorado por mim, é claro). Ai... o Kai não é lindo? Aquele olhar misterioso... os músculos... o jeitão de bad boy... o cabelo bicolor... as pernas...o nariz... as sobrancelhas... a beyblade... a calça... as mãos... o rosto... a voz...
Kenny: Peraí, sua autora tarada! O personagem principal sou eu, desgraçada!
Mas...Chief? Você nunca falaria assim...
Kenny: Pois agora eu tô falando porque me revoltei! Começa logo esse negócio ou tu vai levar facada! Sacou!
Calma, calma... Tudo bem!
A revolta de Kenny
Era uma linda manhã de primavera. As borboletas voavam alegremente por todos os cantos, os pássaros cantavam maravilhosamente... as flores desabrochavam, e tudo estava envolto na luz reconfortante e bonita de um sol cálido e carinhoso... A vida vinha de todos os lugares; a luz inundava as casas, inclusive o apartamento dos Blade Breakers. Era mesmo uma manhã magnífica, daquelas que poetas e pintores adoravam cantar e retratar. As crianças sorriam e brincavam; surgiam vários casais de namorados; os mais velhos caminhavam e davam aqueles sorrisos doces e misteriosos de quem conhece a vida... Tudo era lindo, tudo era maravilhoso...
— PUTA QUE PARIU.
Oh, não! Parece que o jovem Kenny não acordou em sintonia com a beleza do cenário.
Ainda debaixo das cobertas, ele olhou para si mesmo. Examinou-se minuciosamente. Sentou-se na cama e continuou a inspeção. Por fim, se levantou e pôs-se diante do espelho. Passou um grande período de tempo observando sua imagem refletida. Não, não lhe faltava nenhum pedaço! Pela primeira vez em toda sua vida, ele tinha falado um palavrão, e estava inteiro!
— Consegui, consegui! HÁ, HÁ, HÁ! – feliz com sua "conquista", ele sorriu espalhafatosamente.
Acabou acordando Tyson, que ainda dormia na cama ao lado da sua.
— Pô, Chief! Dá pra gargalhar mais baixo? Eu tô a fim de dormir, cara!
Kenny se voltou para o moreno e o encarou. Com a expressão mais cruel e fria que conseguiu obter, ele disse secamente:
— TYSON, VOCÊ É UM GRANDE FILHO DA MÃE.
— ... hã?
— É UM COMPLETO PORCO COMILÃO E IMPULSIVO.
— K-kenny... cê tá legal?
— NUNCA ESTIVE MELHOR. HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, HÁ! – continuou a rir como um desesperado e saiu do quarto, deixando seu companheiro perplexo.
No corredor, encontrou Max, que estava feliz e sorridente como sempre.
— Bom dia, querido amigo! – o loiro o saudou com aquela sua voz excessivamente doce, por vezes até irritante.
Chief o olhou por muito tempo. Finalmente, descarregou:
— Sabe, Max, você é insuportável. Além disso, é filho de uma loira burra e de um maluco barbado que nunca viu um gilete. Bom dia.
Prosseguiu seu trajeto pelo corredor, enquanto Max ficava com uma séria crise de olho arregalado e queixo caído. Depois se deparou com Ray na cozinha, tomando seu café-da-manhã.
— E aí, Chief?
— E aí que você é um felino infiel e tarado, que enrolou a vaca da Mariah por anos e ainda quer se dar bem em cima da cadela da Salima. – saiu em seguida, indo para fora, deixando mais uma vez um amigo completamente desnorteado.
No exterior da casa, encontrou Kai treinando. O russo, como era de seu feitio, ignorou a presença, e não disse nada. Mas Kenny disse.
— Kai, você é neto de um filho da mãe. Isso faz de você um bisneto da mãe.
— Mas... o que está dizendo?
— Digo mais se você quiser. Digo que você é um desgraçado egoísta que só pensa na própria vitória. Digo que você é mandão e vaidoso. Digo que não há coisa mais desagradável que sua companhia.
— Não tem medo da morte, geniozinho do computador?
TO BE CONTINUED...
