CAP 8 Adeus não agüento mais

Eileen havia se enforcado,uma corda estava amarrada no lustre, Amelie gritava de horror de repente ela se abraçou em Severo que ficou imóvel olhando para a mãe sem saber o que fazer, cansado de olhar para a mãe morta ele virou seu rosto e viu algo escrito no espelho.

Adeus não agüento mais.

Severo tentava consolar Amelie e falou numa voz fraca.

Vo...vou chamar a polícia. – Severo conduziu Amelie para fora do quarto, ela tremia e tinha as mãos frias não conseguia falar nada nisso alguns vizinhos que ouviram os gritos de Amelie já estavam na entrada da casa e perguntaram a Severo.

O que aconteceu? Que foi?. – Severo ainda com a voz fraca respondeu.

Mi...minha mãe se matou!. – Os vizinhos que ali estavam ficaram chocados e começaram a entrar na casa a fim de ver o corpo. – Um velho manco de cachimbo na boca falou.

Também é isso que dá mexer com bruxaria! Essa gente esquisita!. – Severo falou num tom frio mas audível.

Saiam dessa casa seus urubus! Vieram apreciar a desgraça dos outros? SAIAM DAQUI!. – Os vizinhos começaram a se afastar, Severo deu um jeito de trancar a porta e se afastou da aglomeração que continuava ali na frente,Amelie ainda estava abraçada nele quando falou.

A gente vai ter que avisar seu pai!. – Severo cerrou o punho e falou.

Desgraçado! Foi aquele desgraçado! Ele vai me pagar...cada humilhação...vai pagar o que ele causou a minha mãe!. – Severo e Amelie nem precisaram ir para a fábrica avisar,Tobias Snape chegou de lá com seu costumeiro uniforme sujo de fuligem havia chegado párea almoçar quando viu a aglomeração ele chegou perto de Severo e bradou.

O que veio fazer aqui riquinho?. – Severo olhou o pai com um ódio mortal,avançou no pescoço dele querendo enforca-lo e gritava.

Foi você! Assassino! Você matou minha mãe...desgraçado! Você vai pagar!. – A aglomeração de pessoas que estava na frente da casa foi ao redor dos dois alguns tentavam separar a briga enquanto outros botavam mais lenha na fogueira falando.

Isso acaba com ele!Vai!. – Enquanto isso Amelie gritava e tentava puxar Severo.

Para com isso! Deixa ele! Não vale a pena!. – Dois caras fortões conseguiram separar Severo do pai e então o garoto falou.

Você vai pagar! Vai pagar!. – Amelie arrastou Severo num canto e nisso chega a polícia, uma mulher ruiva vizinha de frente dos Snape fala apontando.

Foi naquela casa ali policial!. – Três guardas se preparam para entrar lá dentro quando perguntam mais uma coisa para a mulher ruiva, depois disso um deles se aproximou de Severo e Amelie e perguntou.

Quem é o filho da vítima?. – Severo respondeu fraco.

Sou eu!. – Um policial loiro e gordo anotava tudo num bloco enquanto os outros dois entraram na casa para tirar o corpo, o policial que ficou continuou com sua sabatina.

Que hora você encontrou o corpo?. – Severo respondeu sem olhar para o guarda.

Foi a meia horas atrás...eu tinha vindo no bairro fui visitá-la e vi a cena. – O policial anotou e perguntou.

Você não mora com sua família?. – Severo limpava umas lágrimas do rosto e respondeu.

Eu fui passar férias na casa da minha amiga. – Severo respondeu sem emoção e o policial então voltou-se para Amelie.

Quanto tempo ele está na sua casa senhorita?. – Amelie respondeu rouca.

Chegou ontem a tardinha!. – O policial voltou a Severo e perguntou.

Seu pai é vivo?. – Severo fechou os punhos mais uma vez e falou numa voz cortada.

S...sim...infelizmente! Aquele desgraçado!. – O policial olhou meio espantado terminou de anotar e foi para perto dos outros que traziam o corpo embrulhado e o colocaram numa caminhonete coberta. – Severo chegou perto do policial que lhe fez as perguntas e foi a sua vez de perguntar.

Pra onde vão levá-la?. – O policial olhou para o rosto triste do rapaz e respondeu.

Vai pro necrotério da cidade...faremos um atestado de óbito mas só poderemos liberá-la com a assinatura de um membro da família maior de idade. – Amelie se abraçou a Severo e falou.

Vamos pra casa! – Chegando na residência dos Stevens, Amelie contou todo o ocorrido já que Severo estava muito abalado e passou o resto do dia trancado no quarto.