CAP 10 Visitando os Prince O mês de Julho estava no fim, Severo ainda estava atordoado com a trágica perda da mãe e nem queria ouvir falar o nome do pai, agora ele considerava mais do que nunca a casa dos Stevens a sua casa - Todos ali estavam no esforço de anima-lo. – Ernest no final de semana sempre reunia a família para irem a algum parque ou então na semana Amelie e Severo passeavam pela cidade mas ela evitava leva-lo a Spinner's End. Numa determinada tarde Severo e Amelie resolveram ir a casa dos avós dele em Londres foram por pó de flu ao chegarem lá o casal de idosos já estava os esperando. Sejam Bem Vindos!. – Severo e Amelie olharam para a sala da casa, ela era ricamente decorada com objetos de prata e porcelana, os quadros se mexiam e havia nomes embaixo deles em um deles um homem carrancudo dormia numa poltrona e Severo leu o seguinte nome Heráclito Justino Prince o avô de Severo notou que ele estava olhando para o quadro e falou orgulhoso. Este é seu bisavô! Foi Ministro da Magia na Bélgica!. – O silêncio se instalou novamente na sala da casa quando a avó de Severo chama por um nome. Tulik! Tulik!. – Um Elfo doméstico foi até a sala e a senhora falou. – Traga o lanche da tarde!. – O Elfo balançou a cabeça e falou.

Sim senhora, minha senhora!. – Severo olhava admirado para o luxo da casa quando o Elfo veio com os lanches e começou a servir então a senhora começou a falar.

Então Querido! Mesmo a sua mãe tendo casado com aquele traste trouxa... – Amelie olhou assustada para a senhora que continuou. – Eu e Plutarco não mexemos no dote que ela tinha direito quando casasse...neste dote deixamos a ela uma boa quantia em galeões e uma mansão em Devonshire, nós não quisemos dar esse dote a ela afinal...foi contra a nossa vontade que ela se casou com aquele trouxa e estávamos certos...trouxas não prestam. – Amelie educadamente falou.

Não é assim senhora Prince...- A velha interrompeu e falou.

Me chamo Magda Prince! Como acha que não menina? Esses trouxas nos chamam de aberrações da natureza e acha que não é bem assim?. – Amelie estava começando a ficar irritada e falou.

Meus pais são trouxas! E nem por isso me hostilizaram quando souberam que eu era bruxa...Severo está de prova, nós fomos criados juntos!. – Severo concordou com a cabeça e falou.

É verdade vó! Eles nunca nos hostilizaram...pelo contrario o pai de Amelie sempre me ajudou. – Os velhos fizeram uma expressão de pesar e o velho voltou a falar.

Desculpe mocinha...não queríamos ofende-la mas trouxas nos tiram do sério...Eileen tinha um pretendente de boa família e trocou tudo isso pra ir atrás daquele libertino!. – Amelie não via a hora de ir embora dali, quando o relógio bateu exatamente nas 4 horas da tarde ela falou ao amigo.

Sevvie! É melhor a gente ir se não fica muito tarde. – Severo concordou se levantou então Amelie e ele se despediram dos Prince – Já em casa Amelie comentou. – Seus avós são meio cascas grossas. – Severo apenas falou.

Mas são ricos você viu toda aquela prataria?. – Amelie falou espantada.

Vi! Você depois de se formar pretende ir pra mansão de Devonshire?. – Severo deu de ombros e falou.

Sei lá! Que graça tem ir pra uma mansão sozinho?. – Amelie riu e falou.

Ahhh! Mas provavelmente você não vai estar sozinho...vai ficar na companhia de um elfo doméstico bem obediente que vai ficar pelos cantos da casa...sim senhor meu senhor!. – Severo riu mas em seguida falou seriamente.

Eu não quero a companhia de um elfo...quero a companhia de uma mulher que goste de mim...me aceite como sou. – Amelie sorriu e falou.

Você vai conseguir...vou ajudar você a conquistar essa menina que povoa seus pensamentos - Como que ela é?. – Severo olhou para Amelie,admirou-a e o calor voltou a dominá-lo, queria beija-la e encostar seu corpo no dela, se perder – Amelie apenas sorria quando perguntou de novo.

Então como essa menina é?. – Perguntou encabulada e meio enciumada. – Severo respondeu em devaneios.

É a pessoa mais incrível que eu já conheci,é linda, é doce,inteligente. – Amelie ficou enciumada e falou apenas.

Uauu! Ela tem sorte!. – Nisto Katarina chega próximo deles e fala.

Aquele moço bonito que mora em frente ta aí Amelita!. – Amelie sentiu o coração saltar e falou afobada.

Ah é? Onde ele tá? Katarina respondeu saindo da sala de jantar.

Na sala conversando com a mamãe!. – Amelie começou a se ajeitar e Severo ficou mordido de ciúme e falou.

Vou pro quarto!. – Amelie apenas sorriu e foi em direção a sala – Severo subiu bufando de raiva e pensou "Mauricinho de merda!", Severo passou cerca de vinte minutos ali divagando em pensamentos, hora pensava em sua mãe, hora em Amelie, depois nos marotos e por último em seu pai desejou que fosse ele o enforcado ao invés de sua mãe, seus pensamentos foram interrompidos pela entrada de Amelie que vinha toda contente e falou.

Imagina só o que tenho na minha mão?. – Amelie fazia graça com o convite nas mãos e Severo perguntou desanimado.

O que é?. – Amelie sentou na cama e falou.

Henry convidou a gente pro aniversário dele!. – Severo respondeu sem emoção.

Legal!. – Amelie notou a tristeza do amigo e falou.

Sevvie! Vai ser bom pra você...você precisa se animar...vamos vai ser legal!. – Severo pegou um livro de feitiços começou a folhar e falou.

Eu nem roupa de festa tenho...Tenho uma do Baile inverno mas tá muito gasta as traças roeram boa parte dela. – Amelie sorriu e falou.

Nisso a gente dá um jeito! Eu vou gostar muito se você for. – Amelie sorriu saiu do quarto de hospedes e foi para o seu ao fechar a porta pensou "Eu não devia sentir ciúme dele...ele...ele é meu amigo!" "Como deve ser essa garota?" "Preciso parar de pensar essas coisas...concentre-se no Henry".