Sim senhora, minha senhora!. – Severo olhava admirado para o luxo da casa quando o Elfo veio com os lanches e começou a servir então a senhora começou a falar.
Então Querido! Mesmo a sua mãe tendo casado com aquele traste trouxa... – Amelie olhou assustada para a senhora que continuou. – Eu e Plutarco não mexemos no dote que ela tinha direito quando casasse...neste dote deixamos a ela uma boa quantia em galeões e uma mansão em Devonshire, nós não quisemos dar esse dote a ela afinal...foi contra a nossa vontade que ela se casou com aquele trouxa e estávamos certos...trouxas não prestam. – Amelie educadamente falou.
Não é assim senhora Prince...- A velha interrompeu e falou.
Me chamo Magda Prince! Como acha que não menina? Esses trouxas nos chamam de aberrações da natureza e acha que não é bem assim?. – Amelie estava começando a ficar irritada e falou.
Meus pais são trouxas! E nem por isso me hostilizaram quando souberam que eu era bruxa...Severo está de prova, nós fomos criados juntos!. – Severo concordou com a cabeça e falou.
É verdade vó! Eles nunca nos hostilizaram...pelo contrario o pai de Amelie sempre me ajudou. – Os velhos fizeram uma expressão de pesar e o velho voltou a falar.
Desculpe mocinha...não queríamos ofende-la mas trouxas nos tiram do sério...Eileen tinha um pretendente de boa família e trocou tudo isso pra ir atrás daquele libertino!. – Amelie não via a hora de ir embora dali, quando o relógio bateu exatamente nas 4 horas da tarde ela falou ao amigo.
Sevvie! É melhor a gente ir se não fica muito tarde. – Severo concordou se levantou então Amelie e ele se despediram dos Prince – Já em casa Amelie comentou. – Seus avós são meio cascas grossas. – Severo apenas falou.
Mas são ricos você viu toda aquela prataria?. – Amelie falou espantada.
Vi! Você depois de se formar pretende ir pra mansão de Devonshire?. – Severo deu de ombros e falou.
Sei lá! Que graça tem ir pra uma mansão sozinho?. – Amelie riu e falou.
Ahhh! Mas provavelmente você não vai estar sozinho...vai ficar na companhia de um elfo doméstico bem obediente que vai ficar pelos cantos da casa...sim senhor meu senhor!. – Severo riu mas em seguida falou seriamente.
Eu não quero a companhia de um elfo...quero a companhia de uma mulher que goste de mim...me aceite como sou. – Amelie sorriu e falou.
Você vai conseguir...vou ajudar você a conquistar essa menina que povoa seus pensamentos - Como que ela é?. – Severo olhou para Amelie,admirou-a e o calor voltou a dominá-lo, queria beija-la e encostar seu corpo no dela, se perder – Amelie apenas sorria quando perguntou de novo.
Então como essa menina é?. – Perguntou encabulada e meio enciumada. – Severo respondeu em devaneios.
É a pessoa mais incrível que eu já conheci,é linda, é doce,inteligente. – Amelie ficou enciumada e falou apenas.
Uauu! Ela tem sorte!. – Nisto Katarina chega próximo deles e fala.
Aquele moço bonito que mora em frente ta aí Amelita!. – Amelie sentiu o coração saltar e falou afobada.
Ah é? Onde ele tá? Katarina respondeu saindo da sala de jantar.
Na sala conversando com a mamãe!. – Amelie começou a se ajeitar e Severo ficou mordido de ciúme e falou.
Vou pro quarto!. – Amelie apenas sorriu e foi em direção a sala – Severo subiu bufando de raiva e pensou "Mauricinho de merda!", Severo passou cerca de vinte minutos ali divagando em pensamentos, hora pensava em sua mãe, hora em Amelie, depois nos marotos e por último em seu pai desejou que fosse ele o enforcado ao invés de sua mãe, seus pensamentos foram interrompidos pela entrada de Amelie que vinha toda contente e falou.
Imagina só o que tenho na minha mão?. – Amelie fazia graça com o convite nas mãos e Severo perguntou desanimado.
O que é?. – Amelie sentou na cama e falou.
Henry convidou a gente pro aniversário dele!. – Severo respondeu sem emoção.
Legal!. – Amelie notou a tristeza do amigo e falou.
Sevvie! Vai ser bom pra você...você precisa se animar...vamos vai ser legal!. – Severo pegou um livro de feitiços começou a folhar e falou.
Eu nem roupa de festa tenho...Tenho uma do Baile inverno mas tá muito gasta as traças roeram boa parte dela. – Amelie sorriu e falou.
Nisso a gente dá um jeito! Eu vou gostar muito se você for. – Amelie sorriu saiu do quarto de hospedes e foi para o seu ao fechar a porta pensou "Eu não devia sentir ciúme dele...ele...ele é meu amigo!" "Como deve ser essa garota?" "Preciso parar de pensar essas coisas...concentre-se no Henry".
