CAP 12 namorando

Ouvi alguém entrando. – Severo a segurou pelas mãos e falou.

É melhor a gente ir! – Amelie sorriu e os dois foram até a porta da estufa quando deram de cara com Henry agarrando uma garota, Henry logo se soltou dela e olhou sem graça para Amelie e Severo que riram então Henry falou.

Pelo visto não fui só eu que vim me divertir né? hehehe!. – Amelie e Severo riram, Amelie retocou mais uma vez a maquiagem antes de chegar em casa e no portão antes de entrarem perguntou a Severo.

Severo...você gosta mesmo de mim ou é apenas atração?. – Severo acariciou o rosto de Amelie e falou.

Eu me sinto atraído também mas não é só isso...eu sinto minha vida ficar mais alegre quando estou perto de você querendo ficar o tempo todo do seu lado. – Severo a abraçou apertado e foi quando ela falou.

Eu te amo!Tanto!. – Amelie abriu o portão os dois foram caminhando vagarosamente pelo jardim florido e a garota falou. – A lua...olha! Está linda!. – Os dois olharam para cima rapidamente e quando voltaram os olhos para o chão se olharam e se beijaram novamente depois do beijo Severo falou.

Obrigado por ter insistido pra que eu fosse na festa!. – Amelie sorriu e o beijou de repente uma pessoa se aproxima e faz um pigarro.

Ham – Ham!. – Os dois se afastaram e Ernest olhou para ambos e falou.

Pelo visto a festa foi boa!. – Os dois ficaram desconcertados e Ernest falou. – Não precisam fazer essa cara! Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer...venham entrem!. – Ernest sorriu e conduziu os garotos para dentro da casa e falou rindo para Severo. – Só não vá me chamar de sogrão!. – Severo e Amelie riram.

Deitado na cama Severo começou a sonhar com Amelie eles dois tal mansão de Devonshire,imaginou os dois sentados juntos olhando estrelas, colocando os filhos para dormir quando a imagem de sua mãe enforcada surge nitidamente e em seguida seu pai gritando "Aberração! Aberração!". – Severo acorda de madrugada assustado e desce para beber água e na cozinha se deparou com Amelie assustada.

Também com sede? – Severo pergunta coçando os olhos.

É...Severo eu acordei assustada a imagem da sua mãe daquele jeito... – Amelie suspirou foi até a cadeira sentou e continuou. – Você tirou aquelas idéias da cabeça não tirou?.

Sim! Mas também aquele traste não veio me procurar. -De repente um pio de coruja adentrou a cozinha, Severo olhou para a enorme coruja cinza pousada na janela da cozinha a colocou para dentro. – Severo tirou o bilhete da coruja e leu.

Querido neto

Avise-nos quando você for ao Beco Diagonal comprar os materiais, gostaríamos de ir com você e se quiser passar a tarde conosco será bem vindo .

Abraços

Sr e Sra Prince

Meus avós querem ir comigo no Beco Diagonal! Será que devo?. – Amelie deu de ombros e falou.

Bem...eles são seus avós, não te trataram mal...acho que deve ir com eles sim. – Severo guardou o pergaminho e falou.

Eu podia ter conhecido melhor a minha mãe...ter conversado bem mais...nós não éramos bons em conversas, ela era carinhosa você sabe mas a única coisa que ela realmente falava pra mim era pra eu ser um bruxo como ela foi, dizia pra eu estudar muito...quem sabe se eu passar uma tarde sozinho com meus avós eu descubro mais sobre ela?. – Amelie acariciava as mãos de Severo quando falou.

As vezes as pessoas se vão desta vida e a gente não se dá conta de que poderíamos ter dado mais atenção pra ela, conversado mais. – Amelie começou a bocejar e falou. – Eu vou verse volto a dormir!. – Ela se levantou beijou Severo e subiu. – Severo foi logo em seguida, olhou a lua pela janela e pediu a mãe que o olhasse de onde ela estivesse.

Agora que Amelie e Severo estavam namorando, eles saíam todos os dias praticamente iam para o centro de Manchester ou para o parque próximo da casa dela em um desses passeios Severo começa a mostrar para ela suas anotações no livro de estudos avançados de poções, Amelie olhava admirada.

Mas isso é incrível! Esses feitiços você que inventou, uau! Isso é demais!. – Severo sorriu satisfeito e orgulhoso quando falou.

Resultado de dias dentro de uma biblioteca, pesquisando tudo o que eu pudesse...trabalho árduo!. – Amelie gargalhou e falou.

A biblioteca nunca foi minha melhor amiga, passo lá só quando preciso! Mas e aí você estuda em que casa?.

Sonserina!. – Amelie o olhou e falou.

Sonserina...sonserina...eu li no livro Hogwarts uma História que essa foi a casa de Salazar Slytherin? ele não gostava de bruxos mestiços e bruxos filhos de trouxas. – Severo olhou para a namorada e falou.

Antes de você me olhar assim...olha só eu sou mestiço e fui parar onde? O Você sabe quem? Era mestiço também. – Amelie riu e falou.

Acho difícil eu sendo filha de trouxas parar na Sonserina...bem é aguardar pra ver né? Vamos ver o que o chapéu seletor me diz...Se eu não ficar na Sonserina eu gostaria de ir pra Lufa Lufa ou então pra Grifinória, achei a Grifinória bacana, já a Corvinal...acho que não sou CDF o suficiente pra entrar. – Severo olha sem entender e fala.

Grifinória? Prefiro até a Lufa Lufa mas você na Grifinória eu não gostaria de ver você lá!. – Amelie estranhou e perguntou.

Porque? O que tem de tão ruim na Grifinória?. – Severo falou raivoso.

O que tem? MAROTOS! Aqueles caras que ficam me sacaneando eles são da Grifinória. – Amelie olhou Severo espantada e falou.

Ahhh! Mas e daí se eu for pra Grifinória não sou obrigada a ser amiga deles, fico na minha lá. – Amelie olhava para o rosto bravo de Severo e falou. – Hummm! Desmancha essa cara vai? Amelie o beijou e Severo começou a acaricia-la de forma mais sensual e ela fala.

Aqui não! É um parque, vai ficar todo mundo olhando a gente. – Severo a soltou e falou ofegante.

Tinha esquecido!.