CAP 23 Metido numa grande encrenca
Não! Mas não bastava conversar com ele? Sei lá! Você tá ferrado Severo...o que você foi fazer?. – Amelie começou a chorar e ele falou.
Eles estavam assaltando a sua casa!. – Amelie falou chorando.
Isso não importa...eu não quero ver você em Azkaban! Porque fez isso?. – Severo ficou calado e nisto Amelie escuta a campainha tocar e fala.
Deve ser a polícia! Eles vão levar seu pai. – Severo ficou ali imóvel sentado sem saber o que fazer, Amelie abriu a porta para os policiais e explicou a um deles, um senhor alto, magro e narigudo. – Então aquele homem caído estava tentando roubar nossa casa nós batemos nele com...com essa panela de ferro!. – O policial anotou tudo num bloquinho e perguntou.
Ele estava sozinho? Amelie respondeu.
Não tinha dois homens com ele...um era gordo, loiro e tinha uma cicatriz de queimadura perto do olho e o outro era magro e ruivo. – Severo apenas observava e um dos policiais perto dele perguntou.
Onde estão seus pais?. – Amelie respondeu.
Acabamos de chegar...e encontramos a casa vazia mas meus pais devem estar pra chegar. – E realmente um barulho de automóvel estacionando ecoou pela casa. – Devem ser eles!. – O restante da família Stevens chegou preocupada e Ernest falou.
O que está acontecendo aqui?. – Ernest olhou Tobias ainda no chão e perguntou a Severo. -O que seu pai veio fazer aqui Severo?. – O policial perguntou para Severo.
Então ele é seu pai?. – Severo respondeu seco.
Sim! Ele estava bêbado e tentando assaltar a casa da minha namorada. – O policial anotou tudo no bloquinho novamente e então outros dois policiais pegaram Tobias e o carregaram. – Assim que a polícia foi embora uma coruja pousou na janela da cozinha, Katrina pegou o pergaminho que estava na pata da coruja e leu.
É do Ministério...é pro Severo!. – Amelie olhou encabulada pegou a carta das mãos da irmã e abriu.
Caro senhor
Severo Prince Snape
O Ministério da Magia acaba de registrar o uso de uma maldição imperdoável aplicada em um humano trouxa às 14:30 da tarde.
Compareça em audiência amanhã às 10:00 onde será discutida a sua situação.
Atenciosamente
Barnabés Holdrock
Departamento de Controle do Uso Indevido da Magia
Amelie entregou o pergaminho a Severo sem falar nada e saiu da cozinha deixando ele ali sozinho quando Carmem perguntou a ele.
Mas o que você fez foi tão grave assim?. – Severo fez sim com a cabeça e respondeu.
Foi magia poderosa e perigosa. – Severo não queria dizer que havia mexido com Arte das Trevas. – Carmem ficou pensativa e falou.
Mas e agora? O que vai acontecer com você?. – Severo deu de ombros e respondeu.
Vou no Ministério amanhã e lá eles decidirão o que fazer comigo. – Carmem ficou confusa e subiu para ver a filha, ela encontrou Amelie chorando deitada na cama e a filha lhe falou.
Ele tá encrencado mãe! Eu não sei o que fazer...ele usou um tipo de magia que não pode se usar. – Carmem abraçou a filha e falou.
Tenha calma! Tudo vai se resolver você vai ver!. – Amelie ficou pensando no que poderia fazer foi aí então que teve a idéia, ia escrever para Dumbledore ele com certeza ajudaria a Severo, Amelie rapidamente pegou um pedaço de pergaminho, a tinta e a pena e numa caligrafia urgente e nervosa escreveu.
Caro Diretor
Aqui quem escreve é Amelie Contreras Stevens aluna de Hogwarts da casa Grifinória.
Venho lhe pedir que ajude ao aluno Severo Prince Snape da Sonserina ele fez uso de maldição imperdoável contra o pai dele e será julgado amanhã sei que as chances de Severo são mínimas mas se eu pudesse contar com sua ajuda.
Desde já agradeço
Amelie Contreras Stevens
Amelie pegou sua coruja e colocou a carta nela o bicho saiu voando e Amelie rezando pra que a carta chegasse logo, sua cabeça estava fervendo foi quando ela sentiu uma pontada na barriga e sentiu um líquido descer por entre as pernas viu a calça se manchar de sangue e gritou.
MÃE! MÃE!. – Severo ouviu os gritos da namorada e foi até ela em seguida Carmem veio correndo e Amelie falou. – Me leva pro hospital!. – Carmem desceu com a filha que estava branca feito cera e falou para as outras filhas.
Fala pro papai que eu fui levar a Amelie pro Hospital aqui pertinho. – Carmem saiu com a filha e as duas foram para o hospital chegaram lá em dez minutos e Amelie foi colocada na maca e levada para uma sala. – Enquanto isso na casa Severo ficou ali pensando em tudo o que havia acontecido e a vontade de liquidar seu pai foi ficando mais evidente quando eram 18:00 Uma coruja pousou na janela do quarto onde Severo costumava ficar ele pegou a carta que o bicho trazia e leu.
Cara Aluna
Tomei conhecimento da maldição praticada pelo aluno Severo Snape estarei aí às 20:00 e conversarei com ele.
Atenciosamente
Alvo Dumbledore
Severo dobrou o pergaminho e em seguida escutou uma batida na porta ele foi até lá e abriu-a vagarosamente e viu a sombra de Ernest que lhe falou.
Severo queria falar com você?. – Severo abriu totalmente a porta, Ernest entrou e perguntou.
O que pretendia fazer rapaz? Matar seu pai?. – Severo foi até a janela e falou numa voz fraca.
Na...na...não sei! Eu...eu...quis feri-lo por tudo o que ele causou a mim e minha mãe. – Ernest se aproximou de Severo e perguntou novamente.
O que acontece aos bruxos que fazem mágicas perigosas como a que você fez?. – Severo respondeu ainda numa voz fraca.
Vão presos! Ficam em Azkaban. – Ernest ofegou e falou.
O seu pai deve ter lhe enchido muito, pra você chegar a esse ponto?. – Severo ainda estava encostado na janela quando falou.
Eu me descontrolo quando estou perto dele...ainda mais agora que eu posso feri-lo eu...eu não consigo controlar é como se uma enorme fera tomasse conta de meu corpo e dissesse pra que eu acabasse com ele. – Ernest pigarreou e falou.
Venha cá! Escute bem o que eu vou te falar. – Severo saiu da janela, sentou-se ao lado de Ernest que o mirava nos olhos e falou. – Severo eu sei as coisas pelas quais você passou...sei que seu pai não é uma pessoa fácil,mas não é desse jeito que se resolvem as coisas. – Severo protestou.
De que jeito então? Eu...eu tenho vontade de esmaga-lo de fazer ele passar por tudo que eu e minha mãe passamos. – Ernest respirou fundo e falou.
Mas está errado por pensar assim...Severo todo mundo que faz o mal tem a sua punição e sem o punido levantar um dedo o seu pai sempre foi vitima da ganância dele. – Ernest ia falar mais alguma coisa mas Katarina bateu na porta e falou do lado de fora mesmo.
Pai! A mamãe ligou e disse que a Amelie tá fora de perigo e o bebe também. – Ernest do lado de dentro falou.
Obrigada filha!. – De repente ele se virou para Severo e perguntou. – Amelie está grávida?. – Severo respondeu com a fala entrecortada.
Es...es...está!. – Ernest sorri e fala.
Avô! Serei avô!. – O homem se levanta e fala. – Severo pense nas suas atitudes...Agora você tem um filho pra cuidar. – Ernest saiu fechou a porta mas logo voltou e falou. – Severo tem um senhor querendo vê-lo é Alvo Dumbledore. – Severo rumou até a porta e desceu, quando chegou na sala viu o senhor Taggart servindo conhaque para Dumbledore. – O velho diretor lhe sorriu e depois de tomar seu gole de conhaque perguntou a Ernest.
Há um lugar onde eu possa conversar em particular com o aluno?. – Ernest apontou uma porta de cor marrom escura e falou.
Ali fica o escritório. – Dumbledore se levantou e falou para Severo.
Venha! Me acompanhe!. – Os dois foram até o escritório entraram fecharam a porta e iniciaram a sua conversa. – Dumbledore começou.
Vim assim que recebi a carta da senhorita Stevens! É Severo a sua situação é complicada usar maldição imperdoável em um trouxa é muito grave mas conte como chegou a isso?. – Severo tomou fôlego e falou.
Não consegui me controlar...só de ver aquele homem que se diz meu pai uma fúria veio e me tomou conta. – Dumbledore deu meio riso para o rapaz e falou.
É compreensível quando nos deparamos com algo que nos causou muitos danos fica difícil controlarmos a fera que existe dentro de nós mas acontece que quando fazemos isso pagamos um preço. – Severo falou sem animo.
É eu sei que meu caso não tem jeito. – Dumbledore colocou uma das mãos no ombro do rapaz e falou.
Eu intercederei por você, a senhorita Stevens também lhe ajudará. – Severo olhou para o velho diretor e falou.
Ela não pode...está no hospital. – Dumbledore coçou a longa barba prateada e falou.
Não se preocupe prepararei algo para a sua defesa. – Dumbledore respirou fundo e falou. – Descanse! Amanhã você terá um longo dia. – Os dois saíram do escritório, Dumbledore se despediu e Severo voltou para seu quarto ficou ali minuto a minuto sem conseguir pregar o olho foi quando ele escutou o carro estacionar e Carmem entrou falando.
Ela e a criança estão fora de perigo! E onde está Severo?. – Severo ouviu Ernest responder.
Está no quarto dele. – Carmem subiu abriu a porta do quarto e falou.
Severo, Amelie e a criança estão bem...o querido venha!. – Carmem o abraçou e começou a lhe fazer cafunés e ele falou.
Eu não consegui me controlar! Desculpe mas não consegui!. – Carmem continuou a afaga-lo e falou.
Procure descansar! Vai dar tudo certo!. – Severo dormiu mal aquela noite e mal tomou café, ele foi sozinho ao Ministério e chegou lá exatamente às 10:00 para ser julgado. – Ele entrou numa sala escura sentou-se numa cadeira de couro velha e olhou para o alto e várias pessoas se encontravam ali sentadas ele se deteve a olhar uma mulher com cara de sapo que aparentava ter uns trinta e cinco anos de repente um senhor gordo e rosado chegou e sentou numa cadeira vermelha que ficava acima ao centro e começou.
Senhoras e senhores! Sejam bem vindos! Hoje vamos julgar o processo movido contra Severo Prince Snape dezessete anos de idade completados em 9 de Janeiro último. – O velho virou a folha do pergaminho e continuou. – O jovem citado é acusado de pratica de Maldição Imperdoável, ele se utilizou da Maldição Cruciatus, atacando um trouxa ontem as 14:30 da tarde numa casa do bairro de Cristal Valley na cidade de Manchester, há alguma coisa que queira dizer um sua defesa senhor Snape?. – Severo olhou diretamente para o homem e falou.
Ele ia me matar estava armado com um revolver e ataquei para me defender. – Um burburinho de vozes fala e Severo vê Dumbledore chegar e se sentar. – O homem retomou o julgamento e perguntou.
Mas poderia te-lo atacado com um feitiço simples um Oblivate por exemplo?. – Severo respondeu seco.
Na hora não me lembrei!. – Um anão anotava tudo em um pergaminho e Severo continuou a falar. – Me lembrei das maldições porque estamos fazendo revisão para os NIEM'S. – O homem pigarreou e falou.
Se lembrou e resolveu testá-la para ver o que acontecia não é? Para ver se era verdade tudo aquilo que estava nos livros?. – Severo se irritou e respondeu.
Foi o que me lembrei na hora!. – Dumbledore interveio.
Holdrock! O rapaz não premeditou o uso da maldição...ele lançou a maldição na hora do nervoso o tal homem era o pai dele os dois nunca tiveram uma relação amigável tanto que o pai queria mata-lo e Snape na ânsia de se defender falou o primeiro feitiço que lhe veio na cabeça. – Holdrock e a mulher com cara de sapo riram e ela falou numa voz infantil e enjoativa.
Ora! Veja bem o que está dizendo Dumbledore o senhor está incentivando o uso de maldições?. – Dumbledore ajeitou seu chapéu e falou.
Não Senhorita Umbridge! Não estou defendendo o uso de maldições...estou defendendo o aluno de minha escola, um aluno aplicado com notas brilhantes e com um futuro pela frente!. – Umbridge ficou quieta cochichou algo com Holdrock que falou em seguida.
Bem faremos uma pausa de dez minutos!. – As pessoas que assistiam o julgamento saíram e na sala ficaram apenas Severo, Umbridge, Holdrock e Dumbledore que foi na direção de Holdrock para conversar e Severo do pouco que conseguiu ouvir escutou.
É Dumbledore mas a situação dele tá difícil, afinal é uma maldição. – Dumbledore ficou ali conversando mais e Severo via Holdrock fazer caretas e olhar para ele.
