Esses LINDOSSSS personagens não me pertencem...:o)

Parte 3

Durante a estadia dos visitantes na casa eles foram muito bem atendidos, inclusive por Marguerite, Challenger teve a oportunidade de explorar os avançados equipamentos de Lemond, a expedição pode se deliciar com as histórias de aventuras contadas por John Roxton, puderam também pesquisar cada canto da casa, os utensílios, os móveis, enfim...fazer realmente muitas anotações. Sem contar nos fricotes e ciúmes de Verônica e Roxton a respeito de seus respectivos parceiros.

Passados dois dias de descanso, todos pela manhã do terceiro dia começam a arrumar suas coisas para novamente partirem em busca de mais uma saída que lhes levassem de volta para casa. A ansiedade era imensa, a vontade de chegar em casa tomava conta de seus corações, cada um desde já fazia planos, imaginavam como seria reencontrar seus parentes, como seria voltar a viver na sociedade. Mas em meio a toda essa felicidade tinha um problema...

''Ned...eu não quero ir...você sabe qual é meu objetivo aqui no platô.'' – diz Verônica triste.

''Meu amor...eu vou ser sincero com você. Já desde muito tempo você procura pelos seus pais e nunca encontrou pistas, nunca encontrou nada! Você acha que merece passar o resto de seus dias sozinha nesse lugar? Tem alguma esperança de ainda poder vê-los, já que faz tanto tempo?''- argumenta Ned.

''Ned...''- Verônica encosta o rosto no ombro esquerdo de Ned e se debruça em lágrimas.

''Eu prometo te fazer a mulher mais feliz desse mundo...ops...do outro mundo...'' – brinca Ned.

'' He he he...só você para me fazer rir…mas eu não sei, preciso pensar...''- fala Verônica.

'' Verônica, olhe bem para os meus olhos...e diga, você me ama?'' –pergunta Ned.

''Que pergunta Ned...'' – responde Verônica.

''Então me responda, é muito fácil, ou é sim ou é não.''- diz Ned.

''Claro que eu te amo Ned.''-fala Verônica.

''Então não vai me deixar ir sozinho, se me ama venha comigo, não deixe escapar a oportunidade de ser feliz.''- diz Ned.

''Ned...vai ser muito difícil para mim deixar esse lugar, eu posso não me acostumar ao seu, pode me fazer muito mal...eu não faço parte do seu mundo.'' – insiste Verônica.

'' Mas lembre-se que algum dia já fez parte dele, afinal você não é daqui...não é verdade?'' –pergunta Ned.

'' Sim, é verdade. Olha, está sendo muito difícil fazer esta escolha. Eu escolho ir com você, pois sei que mais difícil seria me acostumar a uma vida sem você.''- fala Verônica acariciando o rosto de Ned.

''Digo o mesmo da minha parte...'' – Ned beija Verônica, pega bem forte em sua mão e os dois partem.

Enquanto isso no quarto de Marguerite...

'' Eu estou convicto do que sentes por mim, mas é inevitável que eu te faça essa pergunta.'' – diz Roxton a Marguerite.

''Ai Roxton, não me assuste...'' – fala Marguerite.

''Conhecendo-a bem, você vai se reencantar com a beleza de Londres e seu coração vai pedir liberdade, podendo me deixar pra trás. Me promete só uma coisa? Não me aban...'' – Roxton daí é interrompido.

''Não me fale uma coisa dessas, não me peça uma coisa dessas...você sabe que eu te amo e por nada nesse ou no outro mundo eu poderei te deixar.'' – Marguerite daí beija-lhe no rosto.

''Desculpa...agora estou mais aliviado.''- diz Roxton.

''Tudo bem, eu nem tenho o direito de me enfurecer por isso, porque eu sei a pessoa que eu era antes.'' – fala Marguerite.

Quando todos já estavam prontos incluindo a expedição, prepararam-se para partir, mas antes Verônica fez questão de fazer uma oração para que tudo ocorresse bem pelo caminho e cada um se despediu com um botão de rosa da casa da árvore:

''Amiga...que tanto me protegeu...e onde eu cresci...vou sentir sua falta.'' – Verônica se despede do lugar, depositando a rosa na base da casa da árvore.

''Também iremos sentir falta desse lugar apesar dos apuros que passamos.''- fala Roxton.

No subconsciente de Marguerite...

''Eu quero mesmo é ir pra minha casa, deitar numa cama bem aconchegante...mas não nego que esse lugar me trará boas recordações.''

Depois que cada um se despediu da casa, foram andando em direção ao portal seguidos pelo cientista Michael Lemond. Todas as noites paravam numa caverna para acamparem e esperarem a manhã chegar.Depois de três dias e duas noites, incrivelmente sem nenhum empecilho pelo caminho, finalmente chegam no local.

''Que emoção...nem acredito que finalmente vamos para casa! Não vejo a hora...''- Se empolga Marguerite.

O lugar era aparentemente escuro, o portal se localizava dentro da caverna instável, se realizassem algum movimento brusco poderia ocorrer um desmoronamento, além de lá existirem pontos de areia movediça.

''Desde já quero lhes informar os perigos que correremos durante o percurso até a chegada no portal.Nos depararemos com a instabilidade da caverna e pequenas poças de areia movediça.''- alerta o professor Lemond.

''Ah...logo vi, estava fácil demais pro meu gosto!''- reclama Marguerite.

''Se acalme senhorita, não estamos precisando de chiliques neste momento.''- fala um dos integrantes da expedição.

''Oh...como ousa?''- reivindica Marguerite.

''Quieta Marguerite, ele tem razão!''- diz Verônica.

''Só uma pergunta...como vamos adivinhar onde poderemos ou não correr riscos?''-pergunta Malone.

''Senhor Malone, nós já passamos por aqui e conhecemos essa caverna, além de estarmos bem equipados.''- explica professor Lemond.

''Ah...isso é verdade!''- complementa Challenger.

''Não tenhamos muita pressa, a caverna é instável e qualquer movimento brusco vocês já sabem.''- fala professor Lemond.

Então começam a entrar vagarosamente na caverna, muito cautelosos para que não haja precipitações.Durante o percurso que já durava duas horas um dos integrantes da expedição se descuida e é literalmente engolido pela poça movediça, sem chances de salvação.

''Meu Deus, que horror!''- Verônica se assusta e é consolada nos braços de Malone.

''Continuaremos...agora tenham o máximo de cuidado!''- alerta o professor.

O clima era de pura tensão misturado com a ansiedade de chegarem logo no portal.Mais uma hora depois do trágico ocorrido, finalmente chegam ao lugar tão esperado.Lá estava um enorme símbolo de pedra, nele incrustadas pedras preciosas inclusive diamantes e rubis e bem no centro estava a chave que os levariam de volta para casa.

''Uau...quantos diamantes...será que não poderíamos...'' – se encanta Marguerite.

''Nem pense em tocá-los, um dos nossos já fez o mesmo e não se deu muito bem.''- alerta Melissa, do grupo de expedição.

''Mas o que aconteceu com ele?''- pergunta Verônica.

''Parem de conversas paralelas e vamos direto ao ponto.''- fala Roxton.

Então guiados pelo professor Lemond cada um se aproxima lentamente da chave (uma pedra verde iluminada) e colocam sua mão direita sobre ela, quando uma enorme luz branca os encobrem...

Continua...Continua...