"Sailor Moon – As Novas Guardiãs"
By Yuki® Tales
Cap.1 - Quedas - Mercury
Japão. Juuban.
O verão mal começara e as sailor, agora em férias, desfrutavam. Tinham vencido, finalmente, o próprio Caos – cerca de um ano atrás – e agora nada mais poderia dar errado. Agora estavam prestes a entrar no seu último ano escolar. Usagi, depois de conversar com seus pais, estava oficialmente noiva de Mamoru; Rei continuava a aprender com seu avô para tornar-se uma sacerdotisa; Ami estudava com afinco para tornar-se médica, Minako persistia em querer se tornar uma estrela e cantora, e Makoto persistia em tornar-se uma maravilhosa dona-de-casa, ter um bom casamento, ser uma boa cozinheira e ter uma floricultura. Tudo funcionava perfeitamente bem para as sailors.
- Então – Usagi riu. – a Naru disse que o Umino fez todo aquele estardalhaço de propósito. Baka neeee! xD
Minako pulou sobre Usagi, fazendo-lhe um cafuné: - Aquele garoto é horroroso mesmo! Como a Naru namora um cara tão feio quanto ele? – colocou a língua pra fora, em protesto.
Os olhos de Makoto brilharam, e ela entrelaçou os dedos das mãos, sonhadora: - Você não entende o verdadeiro amor, Mina! Aqueles dois se amam profundamente, é verdadeiro... Eu queria ter um amor assim... – suspirou.
Ami olhou o relógio, suspirando. Espantou-se: - Ah, olha a hora, eu tenho que ir! Ainda tem uma última aula do cursinho antes das férias – e, curvando-se, correu na direção oposta a das sailors.
As quatro observaram, atônitas, Mercury se afastar.
- Aula num dia como esse? – Usagi protestou. – Só a Ami mesmo!
Assim, entre as risadas, as quatro seguiram seu caminho.
Algum lugar do Japão.
Setsuna dirigia um carro pela auto estrada. Hotaru estava ao seu lado.
Hotaru: - Aconteceu... De novo – a garota olhou para Setsuna.
- Sim – concordou Setsuna. – Novos inimigos. Já venceram Michiru e Haruka...
Hotaru: - Temos que avisar a Princesa...
Setsuna: - Concordo. Vamos, vamos avisar Sailor Moon.
E seguiram, a caminho de Juuban.
Juuban.
Ami corria. Estava atrasada, e isso não podia acontecer com ela. Se ela se atrasasse, quem daria o exemplo. Foi quando ouviu um murmúrio.
'So... socorro!'
Ami parou. Olhou para os dois lados, sem entender nada. Seguiu. Logo, o murmúrio se repetiu.
'Socorro... Socorro!'
Agora sabia que tinha escutado algo. Procurou, mas não achou a fonte da voz. Quando novamente ouviu o pedido de socorro, soube que tinha vindo de um certo lado. Seguiu; os pedidos estavam agora mais constantes, e a voz estava mais clara. Quando deu por si, chegara a um campo aberto. Uma garota estava caída no chão, sentada. Tinha cabelo longos, azul-celestes, presos em dois rabicós; eram lisos, mas suas pontas tinham pequenos caracóis. Usava um uniforme escolar preto e azul escuro. Soluçava, mas parou quando Ami se aproximou.
Ami: - O que aconteceu? – ajoelhou-se. – Você está bem?
- Sailor Mercury – disse a garota. – Demorou demais... É incapaz de cumprir no seu posto de guardiã do planeta Mercúrio... É uma garota indigna. – levantou os olhos azuis, e encarou Ami friamente. Esta, por sua vez, levantou-se de um salto, pegando sua caneta.
- Não sei quem é você – disse Ami. – Mas se sabe minha identidade, não pode ser alguém que esteja do nosso lado! Mercury Crystal Power, Make Up! – transformou-se. Super Sailor Mercury encarou a garota. –Quem é você? – indagou, confusa.
- Eu – a garota levantou-se. – Sou a mais digna guardiã de Mercúrio.
Mercury: - O que quer dizer com isso?
- Que tomarei... o seu posto – juntou as mãos, e delas surgiu um espelho com o símbolo de Mercúrio. Correu na direção. – Indigna!
Mercury: - Pare! Mercury Aqua Rhapsody! – de suas mãos surgiram uma harpa, e ao tocá-la o ataque se realizou.
A garota ergueu o espelho: - Mercury Aqua Mirror! – gritou, em resposta ao ataque de Mercury. A rapsódia aquática virou-se contra Mercury, atingindo-a.
A guerreira, atingida pelo próprio golpe, foi jogada longe: - Como...? Esse espelho tem os poderes de refletir golpes...? Não pode ser. – ergueu-se, tocando na sua harpa. – Preciso ter certeza... Mercury Aqua...
A inimiga sorriu: - Mercury Aqua...
Ambas completaram seus ataques ao mesmo tempo, embora em tons diferentes;
- Rhapsody! – gritou Mercury, em tom desesperado.
- Mirror! – a voz da garota saiu calma, como se tivesse certeza da vitória.
Novamente, o ataque de Mercury foi refletido. Dessa vez, a garota caiu e não se levantou mais. Pegou o comunicador.
- Indigna... Não adianta chamar por ajuda agora – ergueu o espelho.
Mercury deixou uma lágrima escapar: - Meninas... Preciso de... de ajuda.
A inimiga parou. Esperava a chegada das outras guerreiras. Não se passou muito tempo, e as quatro garotas chegaram, correndo. Mercury estava caída, e a inimiga apontava para ela o espelho. As quatro fizeram menção de se transformar, mas a inimiga as impediu.
- Não sou eu que vou enfrentá-las. Meu alvo é apenas a Sailor Mercury.
Mercury deixou algumas outras lágrimas escaparem. Soube que o seu fim estava próximo. As amigas não estavam perto o suficiente para impedir qualquer coisa. Então, viu a arma da inimiga se aproximar. O último ataque a atingiu, fatalmente. E, naquele instante, Mercury deixou de existir.
Local desconhecido.
Sentada em um trono negro, a mulher de longos cabelos negros sorriu. Neptune, Uranus, Mercury. Três sailors tinham sido eliminadas. Sabia que tudo daria certo. Não havia como falhar. As mais fortes tinham sido eliminadas; em seguida, a mais inteligente delas. Não poderia dar errado.
- Está tudo se encaixando – disse. – Logo chegará a sua vez – encarou uma das garotas que se prostravam diante dela. – E você vai acabar com a Sailor Mars.
Cap. 1 Quedas – Mercury – Fim.
