Disclaimer: Todos os personagens da série "Harry Potter" pertencem a J. K. Rowling... só o Ron que é meu!
Capítulo 7: O Lorde
Eu andava com o grupo de alunos de Umbridge em direção a sua sala. Ela estava desconfiada de algo. E não deu outra. No corredor de sua sala pegamos alunos de vigia. A escola estava de cabeça para baixo, mas era evidente que eles estavam guardando algo. Umbridge nos fez pegar um por um. Granger, Rony e Gina Weasley, Neville Longbotton e uma garota de cabelos loiros esquisita.
Fomos para a sala de Umbridge. Quando entramos, ela teve certeza de suas desconfianças. Potter estava ajoelhado em sua lareira com a cabeça em algum lugar indefinido, pois estava no meio de um monte de chamas verde de Pó de Flu. Umbridge o puxou para fora e começou a fazer um interrogatório com o garoto. Ela perguntava de Dumbledore, que estava fugido, e de alguma espécie de arma que ele escondia do Ministério. Potter disse que mostraria a ela onde estava a arma, e saiu com ela e Granger. Ficamos na sala para cuidar dos outros.
As varinhas deles estavam nas mãos de Parkinson. Troquei olhares com Weasley. Agora ele parecia ter certeza de que eu era uma traidora. Então, olhei para Draco. Eu não queria fazer aquilo, mas era necessário.
Enfeiticei o cabelo de Parkinson sem ninguém ver, e ele começou a dar nós. Ela foi mexer no cabelo e deixou as varinhas comigo. Eu as coloquei devagar sobre a mesa, todos olhavam Pansy, mas os garotos da AD perceberam meu plano. Estuporei Draco, e numa velocidade incrível, todos os outros estavam estuporados. Abri a porta para que eles saíssem. Rony Weasley olhou em meus olhos. Ele sorriu. Naquele momento eu conquistei a confiança do melhor amigo de Harry Potter.
Segui os garotos da AD. Vi quando eles entraram na floresta e saíram voando em trestálios. Sim, eu podia ver os trestálios. Entrei na floresta e logo dei de cara com um deles. Subi em seu lombo e disse pra que ele seguisse os outros.
Na altura em que meus joelhos doíam o trestálio parou, em frente a uma cabine telefônica. Outros trestálios estavam ali parados. Eu sabia onde estava, era a entrada para o Ministério da Magia. Tentei me lembrar dos números que meu pai digitara ali quando fui com ele.
Digitei os números e uma voz disse:
- Bem vindo ao Ministério da Magia. Nome e Destino Por Favor.
- Sarah Damon, vim ajudar Harry Potter.
Logo apareceu um crachá escrito "Sarah Damon. Ajuda a Harry Potter."
Coloquei o objeto e fui andando. Não tinha para onde ir, eu não fazia idéia do que eles estavam fazendo ali.
Resolvi ficar ali perto da fonte dos "Irmãos Mágicos" esperando por algum sinal de movimento estranho.
O tempo passava lentamente... Depois do que me pareceram horas, uma mulher vestida de preto passou por mim correndo, e nem me notou porque eu estava escondida atrás de uma lareira. Quando ela estava perto da cabine telefônica, Potter chegou correndo atrás dela. Ela atirou um feitiço nele e ele desviou se escondendo atrás da fonte.
Eles começaram a discutir. Falavam algo sobre vingança a um primo da mulher, e Potter tentou enfeitiça-la com a maldição Criciatus. Ela caiu, mas logo se levantou.
Começaram a falar de uma profecia. Potter estava escondido atrás da fonte, e a mulher estava entre o esconderijo dele e o meu.
Ele começou a zomba-la falando que a tal profecia se quebrara. Ele levantou uma mão quando ela convocava a profecia para zombar com ela. A mulher de repente mudou o tom de voz e começou a pedir perdão.
- Milorde, eu tentei, eu tentei... Não me castigue.
Havia pânico em sua voz. Aquelas palavras me causaram um choque terrível, como se eu soubesse quem estava ali. Olhei devagar. Um homem alto de aparência ofídica estava virado em direção a fonte, a tal mulher em seus pés implorando perdão, e Potter do outro lado, pelo jeito como eu, paralisado.
Era Lord Voldemort.
Voldemort ficou ali discutindo com Potter. Então ele ergueu a varinha.
- Não tenho mais nada a lhe dizer, Potter...
Eu sabia o que ele iria fazer. Levantei, puxei a varinha e mirei a estátua do bruxo, que agora estava sem cabeça.
- Mobillus – sussurrei.
Mas não foi só meu feitiço que acertou o bruxo. Do outro lado do saguão mais alguém fez o que me pareceu o mesmo feitiço que o meu.
Era Dumbledore.
O bruxo sem cabeça pulou na frente de Potter, ficando ali, entre ele e Voldemort. Eu sentei no meu esconderijo de novo. Estava tremendo e ouvia aquelas duas vozes, uma cortante e fria, a outra forte e grave.
Dumbledore falava calmamente e Voldemort estava nervoso. Ouvi barulhos.
- Cuidado! – berrou Potter.
Mais barulhos, farfalhar de asas, coisas se quebrando. Tremendo, eu virei a vi Voldemort envolto em água no meio da fonte. Dumbledore gritou para Potter não se mover, mas de repente Potter estava com os olhos vermelhos e falava em uma voz fria, a voz de Voldemort.
- Me mate agora Dumbledore. Se a morte não é nada, mate o garoto!
Um fio de luz prateado saiu da varinha de Dumbledore e atingiu Potter que caiu no chão tremendo.
Eu tremia igualmente ali onde estava. De repente várias lareiras explodiram em chamas verdes e muitos homens chegaram ali. Voldemort abraçou a mulher e desaparatou. Eu estava tremendo e suando frio. Dumbledore falava com o Ministro da Magia, que estava mais assustado que eu.
Dumbledore entregou algo nas mãos de Potter e ele desapareceu. Então ele virou para o meu lado e me viu. Dispensou o Ministro e veio andando até mim, que até agora não tinha coragem de mexer nenhum músculo.
- Sarah você está bem?
Eu estava tremendo.
– Sim senhor – minha voz saiu artificial e tremida – Só estou um pouco assustada, acho.
Um pouco era realmente nada. Eu estava muito assustada. Tinha acabado de ver o Lorde das Trevas, como eu deveria estar?
Dumbledore me ajudou a levantar e foi até a primeira lareira. Pegou um pouco de Pó de Flu e jogou lá dentro.
- Ala Hospitalar, Hogwarts – ele disse e me empurrou para as chamas. – diga a Madame Pomfrey que lhe de uma poção calmante para o sono.
E tudo girou, até que eu abri os olhos com uma Madame Pomfrey frenética me segurando e me levando até a cama.
Tomei a tal poção. Dormi na hora.
Acordei no outro dia com um monte de cabelos loiros na minha frente.
- Draco?
- Oi... Você está bem?
- Tonta... Totalmente tonta...
- Sarah você viu algum Comensal da Morte ontem no Ministério?
- Como você sabe que eu estive lá?
- Dumbledore me falou... Mas então? Você viu? – ele parecia preocupado.
-Vi sim...
Draco ficou pálido.
- Quem... Digo assim... Qual deles? – ele parecia prestes a desmaiar.
- Não sei qual... Era uma mulher.
Draco recuperou a cor. Parecia aliviado.
- Ok agora durma Sarah... Você deve estar boa para o banquete de despedidas.
Mas eu não dormi. Enchi Madame Pomfrey até ela me liberar. Desci correndo até a masmorra. Kat estava sentada numa poltrona aflita. Sentei-me no sofá da lareira. Ela tinha cara de interrogatório.
- Você melhorou?
- Sim...
- Veja isso... Dumbledore chamou a mim e ao Draco em sua sala e nos disse o que você fez ontem... Disse que precisaria de apoio hoje, que deveria estar assustada. – ela estava corada.
- É assustada eu estou... Mas não é pra tanto.
- Sarah, mas eu não entendi Dumbledore.
- Por que?
- Ele chamou Draco e contou toda a história, e disse que ele tinha que te ajudar, mas olha isso – e colocou o Profeta Matinal na minha mão. A foto do pai de Draco, Lucius, estava na primeira página, ele era um dos Comensais que haviam sido presos no Ministério.
A passagem da parede se abriu e Draco entrou acompanhado de Crabbe e Goyle.
- Malfoy – minha voz era fria. Eu estava furiosa com ele.
- Sarah? Achei que você fosse ficar até amanhã na Ala Hospitalar.
- Preciso falar com você. Particular. – olhei friamente para Crabbe e Goyle.
- Saiam – e fez um sinal com a mão. – O que foi Sarah? O que você tem que está tão nervosa?
- O que eu tenho? Foi por isso o interrogatório não foi? – joguei o jornal na mão dele.
Ele leu e empalideceu.
- Sarah me entenda...
- Não Draco. Não tem explicação! Foi por isso que me interrogou, achou que eu estivesse visto o seu pai sendo preso e estava com medo que eu contasse isso pra escola inteira não é? Pois é Malfoy, mas não deu muito certo, parece que o Profeta viu o que eu não vi!
Eu sentia meu rosto fritar de raiva. Draco estava mais pálido ainda, e com cara de pasmo.
- Não, não é assim não Sarah... Não tinha medo que você contasse nada pra escola eu só não queria que...
- Que o que Draco?
- Que você soubesse que ele tinha sido preso. – ele falou isso quase como um sussurro.
- E por que?
- Porque não quero que você pense que eu fracasso como ele. – isso FOI um sussurro.
- Eu não pensaria isso Draco. Sei que você é superior a isso. Sei que você é mais do que um Comensal idiota. Eu sei que você NÃO precisa ser um Comensal pra ser bom.
Malfoy empalideceu mais, se é que era possível, e depois ficou num tom vermelho arroxeado. Eu virei as costas pra ele e fui para o dormitório feminino. No outro dia foi o encerramento do ano letivo, mais uma vez com um discurso de Dumbledore sobre Voldemort. Fomos para a estação de Hogsmead pegar o Expresso para casa.
Já era quase noite e devíamos estar chegando em Londres. Eu estava em uma cabine junto com Kat, e nós líamos o "Semanário das Bruxas". Draco entrou na cabine, sozinho.
- Bom eu já volto Sarah. – e Kat saiu. Eu odeio quando ela faz isso.
- Que foi? – perguntei a Draco.
- Você me desculpa pelo negócio do Profeta?
- Não sou eu que tenho que te desculpar Draco. Você é que deve aprender a agir como um homem de verdade.
O trem parou, eu passei por ele e desci, sem falar mais nada. Encontrei meu pai e fomos embora, férias de novo, calma e descanso. E novamente, eu precisava disso.
N/A: Desculpa a demora pra postar gente... é que eu estive ocupada e tbm to em provas e talz... mas prometo naum demorar mais!
Thanks for:
Annah Lennox: vlw as reviews! Eu continuo postando essa fic aqui por vc msmo viu moça... me add no msn...
Daniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii se naum é vc ficar no msn me mandando escrever naum adianta, a fic naum sai! bjuuuuuuuu amadoro-ti!
By: Mary...
E no próximo capítulo:
"Ele disse isso bem devagar. Eu olhava naqueles olhos. E então descobri que eu nunca estive confusa. Tudo ficou tão claro de repente que eu me assustei. Olhei os olhos cinzentos que pela primeira vez mostravam a verdade."
