Disclaimer: Harry Potter © tya Gênia Jow o.o


Capítulo 14: De volta a Hogwarts

Subimos a escadaria de mármore e entramos no Salão Principal. Quando olhei para a mesa dos professores senti um imenso vazio. Era estranho não ver Dumbledore na cadeira ao centro, sorrindo para os alunos e descontraindo os professores.

Fui para a mesa da Sonserina pensando nisso. Antes do banquete a professora McGonagall não disse nada, mas logo que acabamos de comer ela fez um longo discurso, falando sobre o Lord das Trevas e a morte de Dumbledore. A escola inteira parecia mais triste aquele ano, e quando a professora falou sobre Dumbledore, Rúbeo Hagrid começou a chorar desesperadamente. Cena ridícula.

Logo depois do jantar haveria uma reunião dos monitores-chefes com a professora McGonagall. Subi até o sétimo andar e cheguei nas gárgulas na frente da entrada para a sala da diretoria. Logo Weasley chegou, as gárgulas se abriram e nós entramos e subimos por uma escada giratória que dava em uma porta de madeira bem talhada. Entramos na sala onde a professora já nos esperava. Ela apontou duas cadeiras em frente a sua mesa e nós sentamos

- Sr. Weasley, Srta. Damon, eu os chamei aqui pelo fato dos senhores serem os novos monitores chefes.

Eu e o Weasley concordamos com um aceno de cabeça, ainda não entendendo onde ela queria chegar.

- Nós já tivemos experiências com Grifinórios e Sonserinos dividindo a tarefa de monitores chefes, e muitas delas foram marcadas por brigas e discordância. Todos aqui na escola sabemos da relação entre Grifinória e Sonserina, e sabemos dos problemas que podem ser gerados. Eu marquei essa reunião para pedir aos senhores que tentem (leia-se consigam) não brigar, pelo menos não na frente de outros alunos. Peço que se tratem com respeito e educação, pelo menos na frente da escola. Creio que terão a oportunidade de descordarem quando estiverem sozinhos nos seus aposentos. E então, conto com a colaboração de vocês? – ela olhou para nós dois com os olhos cerrados.

Eu pensei por um segundo. Ter Harry Potter como primo era uma coisa, eu já estava até gostando do fato. Mas, daí a ter uma relação civilizada com um Weasley traidor de sangue era outra coisa. Olhei para professora McGonagall. O olhar dela era penetrante. Eu só tinha uma escolha, embora eu fosse contrária.

- Sim senhora – respondi sem olhar para ela. Weasley concordou com a cabeça.

- Então podem ir. O quarto dos monitores-chefes fica atrás da tapeçaria dos quatro fundadores, e a senha temporária é Sangue de Dragão.

Saímos da sala ainda sem trocar palavras, e quando chegamos no quadro dos fundadores ele disse a senha e entramos. Era magnífico.

O chão era de mármore branco, sem nenhuma marca de nada, apenas o lindo branco. A parede direita era em mármore vermelho escuro, e a do lado esquerdo verde esmeralda. Tinha um grande escudo da Grifinória na parede direita e um grande da Sonserina na esquerda. Duas lareiras, uma de cada lado, quadros do fundador da Sonserina na esquerda e da Grifinória na direita. Do lado Sonserino, poltronas em frente à lareira eram de veludo verde e havia um sofá negro em frente à lareira, junto com mais duas poltronas. No lado Grifinório era tudo igual, só que com as cores de sua casa. Uma grande mesa estava ao centro da sala, e em cada ponta havia uma cadeira, uma de veludo vermelho e outra de veludo verde.

Na parede do fundo da sala havia dois quadros, uma de cada lado. Do lado direito, Godric Gryffiindor, e do esquerdo, Salazar Slytherin. Fui até o quadro de Slytherin. Olhei para o quadro por alguns minutos. O homem era forte e alto, com longos cabelos negros e lisos, olhos verdes esmeralda e frios.

- A senhorita deve ser Sarah Damon. Muito prazer, Salazar Slytherin. Por favor, entre. A senhorita deve me dar uma nova senha amanhã de manhã, para que só a senhorita saiba e passe para quem desejar. Tenha uma boa noite. – e fazendo uma grande reverencia abriu uma passagem atrás do quadro.

Entrei no quarto e meu queixo caiu. As paredes eram de mármore verde como a parede da sala anterior. No centro do quarto uma grande cama com cobertores verdes e travesseiros brancos. Véus caíam sobre a cama num tom de prata bem claro. O quarto era fracamente iluminado por velas. Havia uma mesa em um canto onde meus materiais já estavam e um armário ao fundo onde meu malão estava apoiado. Uma mesa de cabeceira ao lado da cama, em madeira escura. Havia duas grandes janelas no quarto, cobertas por cortinas verdes que davam uma vista da escola inteira. Era claro que estávamos em uma torre. No teto havia um grande escudo da Sonserina onde a cobra se movia lentamente. Em uma parede havia três quadros. Um, era eu pintada, com as vestes sonserinas, varinha na mão e o olhar frio que eu sempre tinha quando estava prestes a tomar decisões importantes. Ao lado, um quadro de meu pai, sentado em uma cadeira. Passei um longo momento olhando para ele. E ao lado do quadro de meu pai, outro quadro de Slytherin, este o bruxo estava com vestes verdes e varinha na mão, sentado em baixo de uma árvore.Na parede do fundo havia uma porta que dava para um banheiro. No banheiro, que era todo em mármore branco, havia uma grande banheira, como a que tinha no banheiro dos monitores. Uma pia em um canto e várias toalhas brancas com o escudo da Sonserina.

Arrumei meus pertences e logo dormi, a cama era perfeita, o quarto era perfeito.

No outro dia acordei e lembrei que tinha que dar uma nova senha para o quadro de Slytherin. Estava acabando de me arrumar, colocando gravata verde e prata quando olhei para o espelho e tive uma idéia. Vi a cicatriz que eu tinha no rosto, efeito do feitiço que eu tinha sofrido na noite da morte de Dumbledore, e lembrei da cicatriz que Harry tinha na testa. Sorri.

Saindo do quarto, quando eu ia tomar café, vi que Slytherin já estava acordado.

- Senhor Slytherin, a nova senha é cicatriz.

- Sim senhorita – e com uma reverência, fechou seu quadro.

Logo as aulas começaram. Estavam mais difíceis do que nunca, e exigiam nosso máximo. O exame dos N.I.E.M's eram esse ano, e muitos alunos do sétimo ano estavam à beira de ataques de nervos. Eu cursava as matérias essenciais para o curso de Auror. Estava estudando muito e ficava horas fazendo as lições. Fazia algumas no Salão Comunal da Sonserina, mas eu estava evitando lá para não ver Draco, então Kat ia sempre ao meu dormitório, onde ficávamos horas na frente da lareira fazendo os inúmeros trabalhos.

Ver Draco ainda era estranho. Ainda mexia muito comigo, e mesmo que eu quisesse esquece-lo, não conseguia.

E assim o mês de Setembro passou.

Outubro começou e logo começaram os preparativos para o dia das bruxas.

Certa noite eu e Harry estávamos deitados no gramado, olhando as estrelas. Era algo que nós sempre fazíamos enquanto estávamos na rua dos Alfeneiros. Era bom ver as estrelas, acalmava.

- Sarah, eu estava pensando nos meus pais.

- Por que? – Harry quase nunca falava de seus pais, achei estranho.

- Eu estava pensando que, onde quer que eles estejam eles devem estar felizes de saber que eu estou dando o meu melhor na luta contra Voldemort.

- É devem mesmo.

- Seus pais também Sarah. Ele deve estar orgulhoso de ter ma filha que sabe o que quer e corre atrás disso.

- Nem tanto Harry.

- Por que nem tanto?

- Eu estou confusa Harry – eu disse me sentando. Ele se sentou de frente para mim, prestando atenção no que eu falava – Toda a vez que eu vejo Draco sinto algo estranho, e mesmo que eu queira, não consigo esquecer ele. Eu não sei o que fazer.

- Sarah, você sabe o que eu penso do Malfoy. Mesmo ele tendo entregado o Quartel General dos Comensais da Morte e contado vários planos, eu continuo não gostando dele. Mas se você ama ele – Harry contorceu o rosto ao dizer isso – você deve aceitar seu sentimento, e não esconde-lo. Reprimir é pior e nunca funciona, digo por experiência própria.

Harry disse isso sem me olhar nos olhos. Eu sabia que ele odiava Draco, e estava impressionada com as palavras dele. Eu não disse nada por muito tempo, fiquei ali pensando.

- Sarah, eu preciso te contar uma coisa que eu não tinha te dito antes – ele estava sério.

- Fala – eu virei para ele de novo.

- Eu estou namorando a Gina.

Isso foi um choque. Weasleys eram traidores de sangue, eu não podia aprovar aquilo. Mas então lembrei o que ele tinha acabado de dizer sobre Draco, sendo que ele o odiava.

- Que bom Harry – disse com a voz tremida, levantando. – Eu vou dormir, já é tarde.

- Certo, vamos.


N/B: Oie, Mary... Aí vai mais um capítulo betadinho p/ vcs. Como todos os outros adorei, principalmente a conversa final deles, super fofinhos... Muito Beijinhos

Bruna Granger Potter


N/A: Atendendo a pedidos, mais um cap...

To escrevendo uma parte meio importante da fic q eu resolvi mudar...mas tipo...nom sei ainda o que vou fazer direito...é dificil agradar a todos, maaaaaaaaaaas blz eu supero... espero que tenham gostado do cap, prometo postar mais um ainda hoje xD

...Thanks for...

Anita: Thanks, thanks, thanks, thanks! Sorry a demora, maaaaaaas eu sofro de P-Vírus (vírus da preguiça) e na maioria das vezes é isso que me impede de postar xD maaaaaaaas prometo mais um cap ainda pra hoje!

Bruna: Por onde andas minha beta? o.o XD bjooooooooooz pra ti tbm!

Anna: sem chantagem emocional please ó.ò nom vale, nom vale, nom vale! nha to pensando ainda...brigada pelas reviews e bjaum pra ti XD

Mel: opz com medo calma moça ó.ò vc sabe q eu ti amo neh Melissinha xD heueahuaehuaeheua mais um cap e boa...nos vemos no chat! E eu odeio slash. PORRA! heueahaeuheauheaueha

Lele: Look. Sarah mudou muito do quinto ano prafrente, físicamente principalmente, e amadureceu muito depois da morte do pai. O fato de ninguém ter percebido a semelhança é que tipo, ela se parece bastante, porem os cabelos da Lily eram ruivos e os dela são pretos, isso tira muito a característica. E outra, pensa no tempo da Lily e da Marie na escola. Elas eram bem parecidas, mas por uma ser da Grifinória e outra da Sonserina ninguem se importava, achava que era coincidência. É um erro que todos cometem, pois como diz a J. K., irmãos e parentes não necessáriamente tem que estar na mesma casa, ao contrário do que todos supõem... E tipo, os dois sempre perceberam que tinham algo em comum, como explica as "misteriosas trocas de olhares"... É mais ou enos por ai XD bjaum e thanks a review, bom saber q pelo menos alguem no mundo presta atenção nos detalhes xD


E no próximo capítulo:

- Me solta. É uma ordem, ou você vai cumprir detenção até o fim do ano letivo. - falei, fria.

- Você não pode continuar assim comigo Sarah. Não depois de tudo que eu fiz por você.

- Não me importa. Sua mãe matou meu pai e isso não vai mudar. Me solta Malfoy. - aquele Malfoy soou estranho. Eu nunca o chamava assim. Ele pareceu notar a mesma coisa.


By Mary, meio sem tempo escrevendo as fics. Sim pq duas dão mtooooooooo trabalho xD