Disclaimer: Harry Potter © Tya Gênia Rowling
Capítulo 15: O diário
Era dia das bruxas e o salão principal já estava todo decorado para o grande banquete, As Esquisitonas iriam tocar como no Baile de Inverno do quarto ano.
Kat foi se arrumar no meu quarto, colocamos as vestes da Sonserina e arrumamos os cabelos, o meu estava um pouco enrolado, por uma poção que eu havia usado. Descemos até o Salão que estava todo decorado, iluminado apenas com algumas velas que flutuavam e abóboras iluminadas espalhadas, várias mesas menores estavam no lugar das quatro mesas das casas. O salão já estava repleto de alunos, eu e Kat sentamos em uma mesa no canto e logo Mary e Anne sentaram-se com a gente, jantamos e rimos muito.
As Esquisitonas começaram a tocar e as meninas me arrastaram para a pista de dança, ri muito com elas até que vi Draco dançando com uma Pansy desajeitada, congelei.
- Meninas, eu vou me sentar um pouco - disse e fui para minha mesa.
Quando vi, ele vinha me seguindo, então fui até a mesa onde Harry estava com os Weasley´s e a Granger, eles me chamaram para sentar e eu fiquei lá por um bom tempo, ouvindo Harry narrar aos amigos como era a fábrica da Nimbus, que tínhamos visitado no dia de seu aniversário. Logo começou a tocar uma musica lenta e os dois casais foram dançar, levantei e fui para minha mesa, no caminho vi Kat dançando com Tim Harvery, Anne e Marie com garotos do sexto ano da Sonserina, Sentei à mesa e fiquei ali, vendo os casais dançarem e lembrando de Draco, eu tinha que esquecer ele, afinal a mãe dele tinha matado meu pai, mas apesar de tudo uma frase não saía da minha cabeça:
"Sarah, eu fugi daquele lado porque te amo."
Quando sai de meus devaneios percebi que alguém tinha se sentado na cadeira à minha frente. Era ele. Levantei sem olhar em seu rosto e sai do salão, fui para o gramado que estava decorado para o dia das bruxas também, vários bancos iluminados fracamente por lanternas de abóboras, quando desci as escadas senti uma mão me puxar pelo braço, me surpreendi ao me deparar com aqueles belos e frios olhos acinzentados.
- Para de fugir de mim - ele disse sério.
- Me solta. É uma ordem ou você vai cumprir detenção até o fim do ano letivo - falei fria.
- Você não pode continuar assim comigo Sarah, não depois de tudo que eu fiz por você.
- Não importa, sua mãe matou meu pai e isso não vai mudar. Me solta Malfoy. - aquele Malfoy soou estranho, eu nunca o tinha chamado assim. Ele pareceu notar.
- Eu não sou minha mãe! Sarah, por favor, me dá mais uma chance de te provar que eu mudei - o tom na voz dele era desesperado.
- Não - dizendo isso eu me soltei e fui andando em direção ao lago.
Outra vez senti alguém puxando meu braço, mas dessa vez não falou nada apenas me puxou e me beijou. No início não resisti, mas logo lembrei de tudo, o porquê de termos "terminado" então a única reação que tive foi empurrá-lo e sair correndo para meu dormitório.
Fiquei horas ali encarando a lareira, mais uma vez minha cabeça parecia explodir de tantos pensamentos, queria ter uma penseira como a de meu pai, para poder tirá-los da minha mente.
A tapeçaria abriu e um Weasley bêbado entrou acompanhado de uma Granger raivosa.
Eles se sentaram nas poltronas e eu fui para o meu quarto.
Tomei um longo banho de espumas e coloquei meu pijama, fui mexer no meu malão para pegar um livro de quadribol, quando vi um livro de capa azul marinho, então lembrei, era o diário de minha mãe que McGonagall tinha me entregado no começo das férias, resolvi lê-lo.
"Eu nunca imaginaria ter Lílian como irmã. Fomos criadas em lugares totalmente diferentes, cada uma de uma lado do país, ela Grifinória e eu Sonserina, era impossível desconfiar de algo na escola. Tudo bem que os sobrenomes eram iguais, só que sempre achei que fosse uma terrível coincidência, não posso negar que estou feliz, mesmo convivendo com traidores de sangue e sangues ruins Lílian é uma ótima pessoa".
"Lílian se parece muito comigo, o mesmo cabelo liso até a cintura, os olhos verde vivo e o jeito de andar, de jogar o cabelo. A única diferença real são as cores dos cabelos, os meus, pretos, os dela ruivos. James, seu marido, é muito legal também, ele é todo desajeitado e Lílian reclama de seus cabelos bagunçados o dia todo".
"Lílian perguntou se eu quero conhecer Petúnia, disse que se eu quiser é para eu ir, mas ela não irá comigo, Petúnia parece não gostar do povo bruxo pelo que Lílian fala. Resolvi não ir agora, talvez seja melhor esperar mais um pouco".
"Sarah está cada dia mais linda. Ela se parece muito comigo, mas tem a personalidade do pai. Quase não chora e ri por qualquer coisa, ela tem lindos olhos verdes. Vai se tornar uma bela mulher...".
"Lílian tem um filho com a mesma idade de Sarah, ele se chama Harry, nasceram no mesmo mês, com alguns dias de diferença. Harry se parece muito com James, somente os olhos são de Lílian. Sarah e Harry se encontraram pela primeira vez hoje, brincaram por muito tempo, se deram muito bem, talvez sejam grandes amigos um dia".
"Algo estranho está acontecendo. Lílian não quer me contar o que é, mas nota-se que algo não está certo, resolvemos contar tudo logo para James e John, mas não agora, vamos esperar um pouco mais."
"Hoje foi o aniversário de um ano de Harry. Nós íamos contar tudo para James e John, mas resolvemos esperar até na semana que vem no sábado iremos nos encontrar Dumbledore, faz tempo que não o vejo, ainda sinto a falta dos seus discursos enormes em Hogwarts".
"Lílian está correndo perigo. John ouviu Crabbe n'O Caldeirão Furado falando algo de terem achado os Potter, resolvi que irei até sua casa hoje. Preciso avisá-los do perigo, Lílian disse que eles estavam escondidos e preciso avisá-la que os acharam".
Isso estava escrito em uma caligrafia fina, em dias diferentes do diário. Percebi que deveria ser a letra da minha mãe, quando virei à página reconheci a caligrafia reta e forte de meu pai. Continuei lendo.
"Se eu soubesse o que iria te acontecer quando você foi avisar os Potter eu nunca tinha deixado você sair de casa...".
A frase não tinha sido completada, havia apenas um borrão na folha amarelada. Então minha mãe não tinha morrido quando eu nasci ela tinha visto pelo menos um ano da minha vida, mas por que a mentira? Ela tinha conhecido os Potter, ela tinha ido avisar que eles tinham sido descobertos, mas pelo que meu pai escreveu, ela morreu na tentativa.
E assim eu adormeci, com o diário de minha mãe nos braços.
Acordei e logo desci, era sábado e eu queria falar com McGonagall. Fui direto a sua sala, com o diário nas mãos.
- Chifre de Unicórnio - disse e as gárgulas se afastaram revelando a escada.
Quando entrei, ela estava lendo alguns pergaminhos, olhou para mim um pouco assustada e quando ela viu o que eu trazia pareceu entender a situação. Fez sinal e eu sentei na cadeira à frente dela.
- O que quer saber Sarah? - ela perguntou, franzindo o cenho.
- O que aconteceu com minha mãe quando ela foi avisar os Potter que os Comensais os tinham achado?
A professora pensou por um momento, então disse com toda a calma que conseguiu reunir.
- Sua mãe foi morta assim que chegou na casa dos Potter. Pelo que o professor Dumbledore me disse - o lábio da professora tremeu - Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear chegou na casa deles. James lutou com ele por um tempo, e quando ele passou por James e entrou no quarto de Harry para acabar com o serviço, lançou um feitiço mortal em Lílian. Sua mãe deveria ter acabado de aparatar ali, e pelo que parece ela entrou na frente do feitiço, morrendo pela irmã. Logo depois Lílian morreu para salvar Harry, e o resto da história você conhece. Creio que você deve conversar com o senhor Potter agora.
Eu ainda fiquei na cadeira por alguns minutos, agradeci a professora e fui até o Salão Principal avistei Harry na mesa da Grifinória, fui até ele correndo.
- Harry preciso falar com você, é urgente.
- O que aconteceu Sarah? - ele disse meio assustado
- Vem logo você vai gostar... - e puxei ele para fora do castelo
Eu estava nervosa, dei o diário nas mãos dele que não entendia nada.
- Minha mãe estava na sua casa no dia que seus pais morreram.
- Que?
- Exatamente o que você ouviu Harry.
- Mas não é possível Sarah. Você disse que sua mãe morreu assim que você nasceu!
- É. Mas leia esse diário. Ela ficou sabendo que os Comensais tinham achado sua mãe e foi avisa-la. Elas já sabiam que eram irmãs e minha mãe foi até a sua casa. Quando chegou lá, aparatou direto no seu quarto. Quando - respirei fundo e disse - quando Voldemort chegou ao local e lançou uma maldição fatal em sua mãe, minha mãe entrou na frente de vocês para salva-los. O professor Dumbledore contou isso a professora McGonagall pouco antes de ser morto. Você deve ler esse diário, tem muita coisa ai.
Ele estava em silencio, pensando.
- Então era isso que ele queria falar comigo...
- O que Harry?
- Sarah, eu tinha uma proteção contra Voldemort, à proteção que minha mãe me deu quando morreu. Essa proteção era o amor e enquanto eu morasse com os Dursley e pudesse chamar aquele lugar de lar eu estava protegido, com o amor da minha mãe. Essa proteção foi quebrada quando Voldemort voltou, usando meu sangue, como eu já te disse. - ele parou e pensou um pouco - Mas se existe essa proteção da sua mãe, ela provavelmente foi reativada assim que nós ficamos sabemos que éramos primos. Dumbledore quis me dizer isso, mas morreu antes.
- Ele descobriu um pouco antes do verão, meu pai deve ter mostrado o diário para ele e deve ter investigado. Dumbledore tinha seus métodos Harry e então ele contou tudo à professora McGonagall no dia em que foi assassinado, com certeza ele queria falar com você para que fosse morar comigo e com meu pai, para que a proteção fosse reativada.
- É... Pode ser... Sarah eu posso ficar com esse diário?
- Claro... Leia, mas depois me devolva...
- Certo... Eu vou começar a ler imediatamente, se cuida.
- Pode deixar. - e ele foi andando - Harry! - gritei.
Ele se voltou para mim, que cheguei correndo perto dele.
- Eu te amo.
- Eu também te amo Sarah - e me abraçou.
Então era aquilo, existia uma proteção e para que ela funcionasse eu teria que estar ao lado de Harry, a proteção era o amor. O amor daquelas irmãs, onde uma morreu pela outra, o da mãe que morreu pelo filho e agora o da prima, que morreria por ele se fosse necessário...
N/B: Oie, Mary esta capítulo foi realmente esclarecedor. Adorei. Desculpe a demora, mas meu comp. novo só chegou agora!
Muitos Beijinhos
Bruna Granger Potter
N/A: Lálálá...voltei! Há! Desculpem a demoraaaaaaaaaaa mas dessa vez não fui eu! Foi minha queridissississississima beta que teve probleminhas, maaaaaaaas estamos ai de novo, com mais um cap from Visão Sonserina! E depois eu entrei em semana de provas ai enrolou tuuuuuuuuudo!
Espero que tenham gostado do cap, como a Bruna disse ele é bem esclarecedor... Se bem que é confuso, eu acho... confuso como eu heuhaeuheuaehuaehuaeh
Entom...a Bruna já ta com o 16 pronto, só falta ela conseguir me mandar! (porcaria d e-mail que não funciona direito ¬¬) logo que ela mandar eu posto...
To com muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito sono então é melhor parar de falar abobrinha aqui u.u"
...Thanks for...
Annah: Chantagem emocional não eim! Heauheauehuehauaehuaeahu espera mulheeeeeeeeer! A fic já ta acabado e logo tudo se esclarece! Eita...bjaum pra ti, continue lendo e comentando x
Anita: uhuuuuuuuuuul yeah! Ele namora a ruivinha sim sim! Brigadenha por tooooooodas as reviews bjaum pra ti
Bruna: Bjoz pra vc minha betenha! pow, aparece no msn! E que bom que você tah viva...haeuheauaehuehau...bjaum moça!
Mel: Eo gosto d D/G U.u Mas prefiro R/Hr...e ODEIO SLASH! heauhaeuaehuhea calma Mel nom stressa comigo...soh pod stressa no RPG, aki nom o.o ah...Harry e Gina voltaram u.u Essa parte da fic acontece no sétimo ano o.o eles voltaram entom, oras o.o Meeeeeeeeeeel txe amuh moça x) bjaum pra ti!
E no próximo capítulo...
"- Ela está... Está morta? - Weasley perguntou, receoso.
- Sim Sr Weasley.
Ele parecia atordoado."
MWAHAHAAHAHAHAHAHAHAHA ò.Ó Quem será que eu matei? eahuaeheuahuaeheuheuahuae zuerenha...no próximo cap vcs descobrem...bjowz! fuiz!
By: Mary, meio com sono, meio cansada, e agradecendo pelo fim de semana prolongado!
