Disclaimer:
Harry Potter © J. K. Rowling
Sarah Damon & Visão Sonserina © Mary Wood
Capítulo 18: O Salvador
Eu tremia, sabia que era o fim não havia mais nenhuma chance.
Então eu vi, por trás de Voldemort, alguém de capa preta, capuz e máscara com a varinha erguida. Agora tinha acabado, mais um Comensal para ajudar o Lorde a matar a gente.
Mas então a pessoa ergueu a varinha e gritou para a noite fria:
- EXPELLIARMUS!
A varinha de Voldemort voou longe, todos os Comensais que lutavam no gramado pareciam muito ocupados com os membros da Ordem para ver algo ou ajudar.
Então fiz a única coisa que consegui pensar, enquanto Voldemort ainda estava atônito pelo que aconteceu, ergui minha varinha e o enfeiticei pelas costas, um feitiço simples, Petrificus Totallus, eu sabia que não duraria nem 2 minutos.
- Corre! – eu disse e empurrei Harry para o lado oposto ao meu fazendo com que ele corresse. Corri também, virando às vezes para olhar Harry correndo em direção à Floresta Proibida, mas não cheguei a correr muitos metros, quando virei para olhar vi um Comensal alto jogar um feitiço em mim, caí contra a parede imobilizada o corpo todo doendo, meu pé devia estar torcido, pois começou a me cegar de dor, o feitiço atingira meu braço senti um corte profundo e minha cabeça bateu com força na parede me deixando tonta, então vi o homem mascarado que tinha desarmado Voldemort, ele veio até onde eu estava e se colocou em minha frente, começou a duelar com o homem que tinha me atacado, os dois eram muito parecidos para duelar, os movimentos eram quase os mesmos.
Então o Comensal jogou um feitiço de cor amarela, que pegou no outro de raspão no rosto, o sangue voou até em mim e o mascarado se virou ligeiramente para limpar os olhos, então pude ver fios de cabelos loiros sujos de sangue que escorria por um rosto pálido.
Era Draco, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa o Comensal jogou outro feitiço, que eu não conhecia, de cor roxa.
Pegou Draco em cheio no peito e ele caiu a uns dez metros de mim, levantei-me correndo o máximo que a dor no meu pé e cabeça deixaram.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOO! – gritei correndo até ele – DRACO!
Ajoelhei-me ao seu lado, tirando a máscara de seu rosto e tirando também o capuz, revelando seus cabelos loiros, o Comensal que o tinha enfeitiçado olhou para mim, incrédulo.
Veio até nós, mas eu não ligava para isso agora apenas me importava com Draco, ele ainda estava com os olhos um pouco abertos e fazia força para respirar, tirei minha capa e coloquei sobre ele, olhando seu rosto. Havia um corte em sua testa que sangrava muito, enchendo seus olhos de sangue, passei a mão sobre seu rosto devagar tirando o sangue que o atrapalhava.
- Sarah... – ele disse com dificuldade
- Não diga nada Draco. Você tem que poupar energia.
- Não... Sarah eu preciso – ele dizia devagar, parando para dar golfadas no ar que não paravam em seus pulmões – Eu preciso te dizer... Sarah... Eu te amo...
- Eu sei Draco, eu sei. Por favor, não diga nada, tente ficar acordado... – eu estava chorando e Draco também podia ver as lágrimas misturadas com o sangue em seu rosto.
Então alguém se ajoelhou do outro lado de Draco, era o Comensal, eu já estava com a varinha em punho para enfeitiça-lo quando ele tirou a máscara e o capuz. Era Lucius Malfoy, ele estava apavorado. Eu conhecia os Malfoy, eles tinham poucas virtudes, mas uma delas era dar extremo valor à família e ele acabara de lançar uma maldição no próprio filho, provavelmente algo que o mataria em minutos.
Ele estava atordoado, mesmo assim coloquei a varinha em seu pescoço.
- CRUCIO! – gritei. Senti cada ponta de raiva sair de meu corpo se concentrando na minha mão e dela passando pela varinha, formando um jorro de luz que pegou em cheio no pescoço do homem.
Ele caiu se contorcendo, levantei e conjurei uma maca para Draco, então dois fatos aconteceram que me fizeram parar.
O primeiro foi Lucius, que depois de gritar por um tempo no chão se levantou e correu para longe dali. O segundo foi um estrondo alto e um clarão vindo da floresta.
Meu coração pareceu parar de bater, meu estômago se contorceu. Harry. Tinha acontecido algo com ele, eu podia sentir.
Enfeiticei a maca para levar Draco para a Ala Hospitalar e corri para a floresta, quando entrei na clareira, corri até ele, estava com vários cortes no rosto, tremia muito e suava frio. Abracei-o com força, mas ele me empurrou para o lado e se ajoelhou, vomitando.
Então pude ver a cicatriz em sua testa estava brilhando em um tom vermelho, a luz começou a aumentar e então, um clarão enorme. Afastei-me alguns passos, enquanto a luz diminuía.
E ai eu vi a cicatriz em sua testa se fechou devagar, desaparecendo por completo logo depois.
Vários Comensais chegavam até a clareira correndo, sem saber o que aconteceu foram para dentro da floresta, com certeza a procura de Voldemort. Eu me abaixei até Harry, meu pé doía como nunca, o corte no meu braço sangrava e doía e minha cabeça parecia que ia se partir. Ajudei Harry a se levantar e o abracei novamente.
Fomos saindo devagar da clareira e chegando mais perto do castelo, até que McGonagall chegou perto da gente.
- Harry! Sarah! O que aconteceu? – ela estava aflita, todos os Comensais haviam desaparecido.
Harry e eu não conseguíamos falar nada, tanta era a dor que nos consumia, então, tomando uma grande golfada de ar, ele disse baixo e devagar.
- Voldemort está morto e agora foi de vez.
McGonagall empalideceu mais ainda, se é que isso era possível.
- Como Harry? Como isso aconteceu? – ela gritava, branca, sem saber se gargalhava de alívio ou se chorava pelos feridos.
- Eu... Não sei bem... – Harry disse, cambaleando.
McGonagall pareceu perceber sua tontura.
- Os dois pra a Ala Hospitalar. Agora! – ela disse, fazendo sinal para a porta do castelo.
Harry e eu chegamos à Ala alguns minutos depois, os dois exaustos. Madame Pomfrey veio correndo até nós e nos levou até duas camas num canto da enfermaria.
Pude perceber que muitos membros da Ordem da Fênix estavam ali e alguns alunos também.
Ela fechou o cortinado da minha cama, me empurrando para ela.
- Senhorita Damon temos que cuidar desses ferimentos antes que eles se tornem mais graves – e dizendo isso foi subindo a manga do meu pijama e olhando o ferimento. – Ai meu Merlim olha isso! Vou pegar uma poção cicatrizante – olhou meu pé – uma cola ossos – olhou o machucado na minha cabeça onde eu tinha batido contra a parede – e uma poção do sono. Acho que será suficiente e a senhorita fique aqui, não se mova!
E mesmo que eu quisesse não conseguiria me mexer, meu corpo todo sentia o cansaço logo a enfermeira voltou com as poções e foi me dando uma a uma para beber e então quando terminei de beber a última, me ocorreu um estalo.
- Madame Pomfrey, como está o Draco?
O rosto dela se contorceu.
- Durma senhorita Damon, a senhorita precisa descansar, depois vemos isso – e dizendo essas palavras ela foi me empurrando, até eu estar completamente deitada na cama.
Por mais que eu não quisesse dormir, a poção do sono começou a fazer efeito e eu dormi quase imediatamente.
N/A: Aloha o.o
Eu não ia postar a fic. Eu ia parar de vez. Maaaaaaaaaaaaas a Annah não deixou x.x
Então, sem mais, apenas quero agradecer a toda galera que vem lendo. A Annah, principalmente, que sempre me deixa Reviews, e a todas as meninas que lêem também. Por favor, me mandem reviews ok?
Até o próximo, que vem assim que minha beta fodastika Bruna mandar!
Mary
