Você? O que faz aqui? –indago.

Vim falar com você, mas estava dormindo certamente, sonhando com aquele idiota do Seya. –eu nunca o vi assim, o que deu nele?

Escuta aqui, você não tem o direito de entrar no meu quarto quando eu estou dormindo e, não tem o direito de falar mal dos meus amigos, quem você pensa que é para falar mal dos meus amigos? –estava alterada, por que? 'Três' palavras TPM.

é, vejo que você da muito valor aquele idiota. –afirma ele.

Se eu dou valor ou deixo de dar o problema é meu, é a minha vida e você não tem nada a ver com isso. Que merda você chega ai achando que é o Rei da cocada, e impondo regras como se fosse meu namorado, mas não lhe passou pela cabeça o fato de que você não é NADA ta ouvindo?Você não é nada meu! Nada por isso não chegue aqui como se fosse meu namorado exigindo respostas que eu não tenho por que lhe dar! –eu estava chorando, nunca havia falado assim com ninguém antes, muito menos com ele.Vejo-o sair do quarto e vejo que exagerei, mas agora já foi.

Mamo-chan...Você está bem? Oh, Kami-sama, sua mão. O que você fez? –a jovem aproxima-se dele e o abraça.

Rei-chan... –sussurra o rapaz sendo abraçado por ela.

Diga o que se passa, deixe-me ajudá-lo... por favor. –pede ela abraçando-o mais forte.

Por favor, não pergunte, apenas me abrace. –pediu o jovem.

Claro. –disse a jovem enquanto afagava-o.

Obrigado...-sussurrou o jovem.

"Mamo-chan, o que há com você?" –pensava a jovem preocupada enquanto olhava para o jovem que agora estava dormindo em seus braços.Ela sabia o motivo dele estar assim, tão angustiado a ponto de fraturar a própria mão, certamente dando socos na parede.

Aaaahhhh, eu to atrasada... preciso correr, se não a Akemi vai pegar o meu lugar, corre Usagi...

Bom dia tio, tia, eu estou atrasada... tchau e não tia, não volto para almoçar. Beijos até de noite. –digo passando correndo pela cozinha e pegando um lanche e saindo correndo em seguida.

Até mais então, esses jovens... –sussurra titio.

Onde é mesmo? Ai, eu ainda to perdida, e pensar que já estou aqui há quase um ano. Eu sou bem desorientada.

Usagi-chan. –essa voz...

Tenchi-kun, meninas, oi. –digo sorrindo.

Perdida? –indagou-me Ailin, uma jovem morena, de olhos azuis, seria a versão feminina dele...

É, pra variar. –como será que ele está?

Vem, nós vamos com você... –afirma Anya outra amiga minha, tem cabelos verdes e olhos da mesma cor, não me dou muito bem com ela, mas com a irmão dela sim, a Michiru, ela é violinista, e a namorada dela Haruka, elas são boas pessoas, e eu acho que a Anya tem ciúmes de nossa relação.

Claro. –afirmo sorrindo.

E então, como se sente está perto do seu aniversário não é? –indaga-me Aylin.

É, está perto. –afirmo sorrindo.

Você vai comemorar com os seus pais? –indagou-me Tenchi-kun.

Acho que não, só vou para Tokyo no natal. E para ficar. –respondo. Quanto mais eu ficar aqui, melhor será para mim, ainda mais que estou conseguindo me destacar no teatro.

Que bom, digo, que bom que teremos você por perto mais um tempo. –ele estava todo desconcertado.

Liga não Usa-chan ele se atrapalha todo por que não quer demonstrar que gosta de você. –ai a Hotaru-chan é sempre direta. Ela é um ano mais velha que eu tem cabelos pretos arroxeados e olhos violetas.

Tsukino-chan está atrasada. Corre, pro palco é a sua vez. –avisa-me o diretor.

Claro, senhor. –digo correndo.

Bem vamos ver a Akemi foi muito bem no teste, será que ela será tão boa? –ouço um ajudante do diretor sussurrar para um amigo.

Silêncio. Bem, Tsukino, faça a parte em que ela está perdida na floresta. –pede me ele. –Pode começar. –balanço a cabeça positivamente.

Kevin, Lilah, onde vocês estão? ... Lilah! Kevin! Gente a brincadeira acabou eu to ficando assustada! É sério! Parem de brincadeiras! Ahhhhhhhhhhhhhhh. –e pensar que quando comecei quase que não conseguia fazer isso.

Está bom, deu chega, eu já decidi, amanhã eu quero todos aqui por que graças a senhorita Tsukino não temos como ensaiar hoje. Estão todos dispensados. –declarou ele. –Tsukino, você fica. –sentenciou ele.

Sim? –indago com medo.

Ah menos que você passe a chegar mais cedo nos ensaios e se dedique um pouco mais, você não terá o papel principal, eu dei uma chance a você porque prezo muito a amizade do seu tio, mas mesmo assim se você não se dedicar um pouco mais terei que tirá-la do grupo. –não, não posso, é o meu sonho.

Eu vou me dedicar mais, eu prometo. –afirmo.

Assim espero. Pode ir agora. –diz-me ele.

Com licença. –digo retirando-me.

Terminamos a peça e agora estamos perto do Natal logo vou voltar a Tokyo, claro que depois que mudar o visual, mas não sei o que faço, minhas amigas estão divididas, Ai quer que eu pinte os cabelos de preto e Any quer que eu os pinte de vermelho, e a irmã dela disse que eu ficaria bem se repicasse-o já Hotaru-chan disse que eu deveria fazer os três.

Então Usa-chan decidiu? –indagou-me Tenchi.

Sim, vou fazer o três. –afirmo sorrindo.

Saudade é uma palavra muito forte,

Mas é a única que descreve como me sinto

Sei que faz tempo que não escrevo,

Mas não tinha coragem

A tristeza não me permitia expressar

O que sinto, mas hoje, um ano após tua partida,

Juntei tais forças simplesmente para dizer

Que não te esqueci,

Continuo pensando em ti,

Mesmo que estejas longe,

Mesmo que já não possa te ver

Pois ainda TE AMO e

A distância só faz aumentar meu amor.

Espero que voltes logo

Para poder iluminar a cidade com a tua luz.

Daquele que te ama e te adora.

P.S.Perdoe-me por não ter flores,

Como de costume, mas sabe como é,

A distância.

Ele, é ele, é o mesmo cheiro... –eu não acredito.

Ele quem? –ai, eu sabia as paredes têm ouvidos.

Ah, é você prima, não me assuste. – Kakyuu, é minha prima, acho que não falei nela, ela se parece muito comigo, apesar de ter cabelos vermelhos.

De quem você estava falando? –indagou-me curiosa.

Ninguém, não se preocupe. Vá deitar já está tarde. –afirmo.

Ai prima, você nunca me conta seus segredos, isso me deixa triste sabia? –indaga-me ela.

Desculpa, senta aqui então, e vamos conversar honestamente. –afirmo.

Foi ótimo ter falado com Kakyuu, descobrimos que somos, realmente muito parecidas até na forma de pensar. Me senti tão bem que me abri com ela sobre Mamo-chan e Rei-chan, ela disse que eu não deveria ter confiado na Rei-chan por que se ela fosse uma amiga de verdade ela teria me dito desde o começo que também gostava dele e não escondido e 'atacado' em silêncio. Agora Kakyuu quer ir comigo para Tokyo, só para conhecer o 'dono' do meu coração.

Tá então nós vamos no natal. Ok? –digo sentando-me na cama e pegando o meu ursinho.

Ah, claro priminha, mas você não ta pensando em ficar aqui parada, ta? –indaga-me ela com um olhar de quem quer aprontar algo.

Ka-chan, o que você quer? Não é nada ilegal dessa vez né? –indago desconfiada.

Não, dessa vez não é ilegal, eu garanto. –diz-me ela. –Nós vamos apenas a uma boate afinal temos idade suficiente, pelo menos para ir a uma que eu conheço. –afirma ela.

Temos? –indago.

Claro, temos 16 anos e é a idade mínima para entrar naquela boate. –afirma.

Corrigindo, você tem 16. –afirmo.

Grandes coisa, faltam dois meses para o seu aniversário, ninguém vai ver a diferença. –diz-me ela puxando meu braço e me arrastando para frente do espelho. –Viu, não tem diferença nenhuma e uma boa maquiagem disfarça tudo. –afirma ela de forma assustadora. –Anda se você quer vencer aquela megera que dizia ser sua amiga tem que começar a se preparar agora, e nada melhor do que autoconfiança. Vamos começar mudando o seu visual, claro que não hoje, por hora vamos apenas nos divertir e a partir de amanhã começaremos as mudanças. –ai, já vi o que me espera, a maluca da minha prima vai querer me transformar por completo, e eu que pensava que ela era mais boba do que eu, estava enganada.

Vai com calma. –peço.

Calma, está maluca, não temos tempo a perder. –afirma indo até o meu armário. –Ai, como você é certinha, essa é a roupa mais curta que você tem, não me admira que tenham te passado pra trás, vem, vamos lá no meu quarto, hoje te empresto uma roupa minha, mas amanhã sem falta, vamos dar uma geral nesse armário, espero que tenha bastante dinheiro guardado. –afirmou saindo do quarto, ela é doida, definitivamente não bate bem da bola. –Você vem? –grita do corredor.

Já to indo. –afirmo saindo do quarto.

Eu já disse que a minha prima é maluca? Com certeza, mas vou dizer de novo ela é doida, completamente pirada, agora ela pos na cabeça a idéia de que eu devo ir com uma calça transparente, bem não exatamente ela tem um short mínimo por baixo e depois apenas o tecido transparente e a blusa do mesmo jeito, não tem nada a ver comigo.

Anda, quero que se vista de uma vez enquanto eu vou lá embaixo. –tenho escolha? –Não, você não tem escolha. –respondido.

Pouco tempo depois ela volta e começa a se vestir, põe uma calça justa, um top e uma jaqueta. Depois prende os cabelos de forma que os mesmos fiquem com um 'rabo' fino preso e o resto solto. E eu? Eu estava com aquela bendita roupa, que não me agradou e com o cabelo solto, o que eu achei que não ficou legal, mas, Kakyuu insistiu.

E pensar que há quase um ano que não vou a uma festa de verdade, estava começando a sentir falta, já tinha me esquecido de como era uma pista de dança, ultimamente tenho estado tão ocupada com o teatro que não tenho tempo para quase nada.

Anda Usa-chan, se solta. –dizia Kakyuu me arrastando para a pista.

Calma. –digo tentando acompanhá-la.

É estranho, Rei-chan e eu vivíamos tentando fazer coreografias e dançar da mesma maneira, mas nunca ficamos em perfeita harmonia, mas com a Ka-chan, é diferente, eu não sei, talvez porque somo primas, mas temos uma cumplicidade muito maior do que a que tinha com a Rei-chan, embora tenhamos, literalmente, nos conhecido a pouco tempo.

Vamos beber alguma coisa? –indaga-me Ka-chan.

Vamos. –respondo saindo com ela e indo até o barzinho.

Duas águas, por favor! –pediu ela, encarei-a surpresa.

O que foi? Você que um coquetel?É que eu não bebo em festas, mas se você quiser é só pedir.Que? –indagou-me ela. Incrível, alguém que me entende.

Não. Eu também não bebo em festas. –respondi.

Mais uma coincidência para as primas Tsukino, vamos voltar para pista? –questionou-me ela.

Claro. –a cada dia me surpreendo mais com ela, mas na real, acho que ela tem dupla personalidade, bem se tiver, é mal de família.

Dançamos muito, e na moral, estávamos ali para isso, e por incrível que pareça, nenhuma de nós queria outra coisa, ta, no meu caso não é incrível, mas no da Ka-chan é, pelo menos para mim, ela recusou a todos os rapazes que pediram para ficar com ela, mas claro que não para dançar, e eu também não recusei os que me tiraram para dançar, também sou filha de Deus uai, e 'adoro' dançar, pra falar a verdade neste exato momento estou dançando com um garoto, diga-se de passagem muito lindooooooo. O nome dele? Parece que era Mathew.

Você é muito bonita sabia? –sussurrou em meu ouvido.

Obrigada. –respondo corada. –E você também é muito bonito. –não é nenhuma mentira ele realmente é muito bonito, o sonho de qualquer garota.

Mas o que uma deusa como você faz sem namorado? –indagou-me ele.

Eu não tenho namorado. –respondo.

Não? –indaga-me ele.

Não. –respondo. Nesse instante começa uma musica mais apaixonada, e ele pega minhas mãos e põe em seu pescoço e as dele põe na minha cintura. Na metade da musica aproveitando que eu estava distraída pela musica ele me beija, no começo penso em reagir afinal penso em Mamo-chan, mas depois lembro que não somos nada um do outro e que eu já o vi beijando varias garotas inclusive a Rei-chan, e algo me diz que os beijos dele e dela já passaram de simples beijos há muito tempo. Passamos a festa toda juntos, claro que junto com a Kakyuu e, como se diz mesmo? E o ficante dela um tal de Andrew que na moral é irmão do Mathew.

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E agora gente? Será que a Usagi vai ficar mais descolada? Tipo assim ela bem que podia deixar o Mamo-chan pra mim é claro, ta ligado? Ai eu podia da um jeito nele, né.