Ai gente desculpa pela demora, é que a falta de criatividade bateu e ai, bem... eu não podia por qualquer coisa para vocês não é? desculpa. e eu quero agradecer aos reviws.
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-O que tem eu? –indaga Usako entrando na cozinha e sentando ao lado da Ka-chan.
-Nada. Só que eu descobri que... –Ka-chan ia contar a ela.
-Que eu vou embora no fim do ano. E eu não queria que você soubesse, mas agora já foi. –vi sua feição mudar completamente, ela estava com os olhos cheios de lágrimas.
-Não... –ela virou de costas e saiu correndo.
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Não, não faz isso comigo, não me deixa, por favor, eu preciso de você... eu preciso de você comigo, por que eu te amo.
A minha vida eu preciso mudar todo dia
Pra escapar,
Da rotina dos meus desejos por seus beijos
Dos meus sonhos,
Eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois
Não é bem aquela que planejei
Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais, de ti.
Por isso hoje, estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero esta tão longe, longe de mim.
Você ta cada vez mais longe de mim e a culpa é minha, ah, por que não posso voltar e refazer os meus erros, para dessa vez acertar.
---------FLASH BACK-------------
Uma menininha de três anos de idade, cabelos loiros e olhos azuis que vestia um lindo vestidinho branco, que já não era mais branco, brincava em um parque, mais especificamente na caixa de areia.
-Oi, tudo bem? –indagou-lhe um menino um pouco mais velho que ela.
-Tudo. –respondeu ela.
-Eu sou Chiba Mamoru, prazer. –afirma ele.
-Pazê, sou Sukino Uagi. –afirma ela ainda confundindo-se com as palavras.
-Posso brincar com você? –indaga o menino.
-Pode. –e assim, ambos puseram-se a brincar juntos e assim começaram uma longa e eterna amizade.
--------Fim do flash Back----------
Por que? Ah, Mamo-chan eu preciso tanto de você. Não vai... Eu sei que eu errei, mas eu te amo, muito... eu achei que estávamos começando a nos entender.
-Usa-chan, seus pais chegaram! –eu não quero descer, mas eles não tem culpa.
-Já vou! –afirmo secando as lagrimas que teimavam em sair.
-Usa-chan você estava chorando? –não, imagina é que eu bati de cara na parede, por isso meu rosto inchou.
-Não. –afirmo.
-Mas o seu rosto ta vermelho e inchado. –afirma ela.
-Eu to bem, vamos? –indago fechando a porta do quarto.
-Tem certeza? –indaga-me ela.
-Tenho, agora vamos.
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-Mamãe! –grita ela jogando-se nos braços da mamãe Ikuko.
-Usa-chan, meu amor, que saudades! –é tão bonito vê-las assim.
-Eu também estava com saudades de vocês, muita. –disse enquanto ia abraçar o papai Kenji.
-Você estava chorando? –indaga mamãe Noriko assim que ela vai abraçá-la. Só agora percebi que ela estava vermelha.
-Ah, não é nada, eu to bem, é só que... eu... –ela ia começar a chorar de novo.
-Usako... –ela virou assustada, acaso ainda não lera o meu bilhete?
-Vo-você me chamou de Usako? Eu ouvi direito, foi isso? –indaga-me chorando.
Amanhã eu vou revelar
Depois eu penso em aprender
Daqui a uns dias eu vou dizer
O que me faz querer gritar
No mês que vem tudo vai melhorar
Só mais alguns anos e o mundo vai mudar
Ainda temos tempo até tudo explodir
Quem sabe quanto vai durar
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
A partir de amanhã eu vou discutir
Da próxima vez eu vou questionar
Na segunda eu começo a agir
Só mais duas horas pra eu decidir
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois... o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Esse pode ser o último dia de nossas vidas
Última chance de fazer tudo ter valido a pena
Diga sempre tudo o que precisa dizer
Arrisque mais pra não se arrepender
Nós não temos todo o tempo do mundo
E esse mundo já faz muito tempo
O futuro é o presente, e o presente já passou
Não deixe nada pra depois
Não deixe o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Não vou mais adiar, eu não consigo, meu coração não vai suportar, ela não leu a carta. Então ela estava chorando porque eu ia embora?
-Desculpa tirar vocês do mundinho particular de vocês, mas alguém pode explicar o que está acontecendo? –indaga papai Kam.
-Eu...eu...eu... –ela não conseguia falar nada.
-Ela ta emocionada porque esta vendo vocês, algo que ela queria a muito. –afirmou Ka-chan.
-Ah é isso, Mamoru, filho leve-a para tomar um pouco de ar. –pediu-me papai.
-Vem Usako. –peço tirando-na da sala, e indo para o jardim.
Quando a lua tentar me encontrar
Diga a ela que eu me perdi
Na neblina que cobre o mar
Mas me deixa te ver partir
Um instante, um olhar
Vi o sol acordar
Por de trás do seu sorriso
Me fazendo lembrar
Que eu posso tentar te esquecer,
Mas você sempre será
A onda que me arrasta,
Que me leva pro teu mar
Sinto a calma em volta de mim
Me envolve, me leva daqui
Me afoga de novo no mar
Um instante, um olhar
Vi o sol acordar
Por de trás do seu sorriso
Me fazendo lembrar
Que eu posso tentar te esquecer,
mas você sempre será
A onda que me arrasta,
que me leva pro teu mar
Me perco nos teus olhos
E mergulho sem pensar
Se voltarei
Posso tentar te esquecer,
mas você sempre será
A onda que me arrasta,
que me leva pro teu mar
Envolve e me leva pra longe daqui
Me perco nos teus olhos
E mergulho sem pensar
Se voltarei, se voltarei
Ela pareceu se acalmar assim que saímos da casa. Sentamo-nos num canteiro ao lado da casa e ela ficou lá sentada, quieta, pensativa, pensativa demais, e isso me assustava.
-Você está mais calma? –indago. Ela me olha, "me perco nos teus olhos...E mergulho sem pensar... Se voltarei" depois olha pra cima e em seguida começa a chorar, tão frágil. –Usako o que houve? –indago.
-Eu...eu...
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Dentro da casa os pais da jovem estavam super preocupados com ela, mas confiavam no rapaz, pois sabiam o quanto eles eram amigos ou melhor, tanto os pais da jovem quanto os pais dele sabiam o quanto eles se amavam e o quanto um confiava no outro.
-Será que dessa vez eles vão se entender? –indaga a mãe do jovem sentando-se no sofá.
-É o que eu espero. –afirma a mãe da jovem sentando-se ao lado da outra.
-Todos nós! –afirma o pai do jovem.
-Ai gente, chega, isso já ta me dando nos nervos eu vou dormir, 'boa noite'. –diz a jovem, de cabelos vermelhos, beijando um por um da sala.
-Boa noite priminha, sonhe com o Seya. –diz seu primo deixando-na corada.
-Boa noite, tenha pesadelos com a bruxa da Rei! –afirma ela subindo.
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-Eu...eu...-por que é tão difícil dizer que eu não quero que ele vá embora? –Mamo-chan, vamos dar uma volta eu acho que não consigo dizer o que eu tanto quero aqui. –peço, talvez assim eu consiga.
-Vamos. –ele parece tão preocupado.
Saímos da casa, caminhamos lado a lado até uma praça que havia a algumas quadras da minha casa, fomos em silencio o caminho todo.
-Eu tenho algo muito importante pra te contar, mas não consigo, talvez seja a casa, ela me trás tantas lembranças e fica difícil me expressar. –digo sentando-me em um banco.
-E o que você quer me contar de tão importante? –indaga-me ele.
-Mamo-chan, primeiro me responda, por que você vai embora? –indago.
-Por que meus pais vão se mudar e por que o que me prendia aqui não existe mais. –afirma olhando pra cima. O céu está tão estrelado.
-E se eu te pedisse para não ir? –indago.
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Está QUASE no fim, (finalmente) .
