Autora: Ah! Eu não resisto em escrever! Mesmo sem ideias eu vou continuar por isso neste capítulo não sei como me vou sair! Mas espero que gostem e para quem ainda não reparou as aspas "..." é para os pensamentos! Muito bem, as personagens de beyblade não me pertencem.


A rapariga descontrolada

Mais uma manhã de sol na cidade de Tóquio e mais uma vez a Ling acorda assustada graças ao seu despertador. Levantou-se e foi acordar as amigas. A Meg e a Chiaroo levantaram-se logo mas o problema foi a Lila.

Meg: O que se passa Ling? Não vais tomar o pequeno-almoço? – diz ela parando ao lado da amiga que está no quarto da Lila.

Ling: Eu vou, mas antes temos que acordar a Lila.

Chiaroo: -.- Pelos vistos não vai ser nada fácil!

Meg: Tive uma ideia! Se ela não quer sair da cama nós tiramos ela à força!

Todas: Boa!

Dirigiram-se à Lila que dormia tranquilamente e puxaram-na da cama fazendo com que ela aterra-se no chão.

Lila: AI! ò.ó Para que é que foi isso?

Chiaroo: Para te levantares, ora!

Lila: Mas para isso bastava chamar, não?

Ling: Por acaso não. Eu chamei-te mas tu simplesmente continuaste a ressonar por isso não tivemos outra solução senão tirar-te da cama à força.

Meg: E podes agradecer-me que a ideia foi minha! – diz piscando o olho à amiga.

Lila: Eu já te agradeço. Ò.Ó VOLTA AQUI SUA DESGRAÇADA! – e saiu a correr atrás da Meg que já tinha começado a fugir da amiga furiosa.

Chiaroo: -.-'''A Meg está em sarilhos!

Ling: -.-''' E dos que ressonam! – as duas desatam a rir e vão em direcção à sala de jantar onde têm o pequeno-almoço à espera e a Lila e a Meg à bulha. Quando acabaram foram vestir-se. A Ling usa uma mini-saia azul, um top azul, um casaco até à cintura branco, umas luvas do tipo como eles usam azuis (vocês percebem?), meias e sapatilhas brancas; a Lila usa umas jeans pretas, um top cor-de-rosa, umas luvas também cor-de-rosa e uma sapatilhas brancas e com detalhes em preto; a Meg usa uma jeans normais, um top vermelho, luvas e sapatilhas pretas e a Chiaroo usa uma mini-saia cor-de-rosa forte, um top branco e cor-de-rosa e luvas e sapatilhas brancas (não tenho muito jeito para descrever o vestuário x.x). E de seguida saíram em direcção a casa do Tyson.

Dojo do Tyson

Tyson: Que horas são chefe?

Kenny: São 9.45.

Max: Calma Tyson. Estás muito impaciente.

Ray: O que não é novidade nele, mas estar ansioso pela chegada de raparigas isso já estranho!

Tyson: Eu sei que pode parecer estranho mas eu gostei daquelas miúdas. Elas são todas tão bonitas, são muito simpáticas, parecem a ser óptimas beybladers mas o que gosto mais nelas é que nenhuma gritou comigo! Isso é o que eu adoro nelas!

Max: -.- Eu não acredito!

Ray: -.- Só podias ter um motivo idiota!

Tyson: ó.ò Mas porque é que estão a dizer isso?

Enquanto continuavam a conversa elas chegaram mas só o Kai deu por elas.

Kai: Tyson! As tuas visitas chegaram.

Tyson: Hã? Olá meninas!

Lila: Bom-dia rapazes!

Kenny: Vieram cedo. Ainda nem são dez!

Ling: Nós não nos queríamos atrasar no nosso primeiro dia de treino juntos!

Lila: Por isso é que arrastaram da cama! – Diz olhando com uns olhos ameaçadores para a Meg.

Max: Então vamos lá para fora.

As raparigas saíram e os rapazes foram atrás delas. Pelo caminho o Kenny ia a falar com o Max e quando chegaram chamou a Ling.

Kenny: Ling?

Ling: O que se passa chefe?

Kenny: Eu queria que tu começasses o treino.

Ling: Mas porquê?

Kenny: Porque preciso acabar de recolher uns dados sobre a tua maneira de combater.

Meg: Mas não recolheste dados ontem?

Kenny: É que eu preciso acabar de fazer a ficha dos dados da Ling para depois começar a fazer as vossas.

Meg: Está bem.

Ling: E com é que eu vou combater?

Max: Vais combater comigo.

Ling: Ai sim? Tenho a certeza que vai ser interessante. – Puseram-se nas suas posições e começaram o combate. O combate manteve-se equilibrado, ou pelo menos assim parecia.

Max: Estás a sair-te melhor do que eu pensava.

Ling: Obrigado pelo elogio mas acredita que isto está prestes a acabar! Simiar! – O beyblade começou a atacar mas pareceu não fazer efeito. – O que se passa?

O Max estava calmo. Parecia muito confiante e que sabia exactamente o que estava a fazer. Esta reacção deixou a Ling irritada. Ela estava a ficar muito chateada e ao que parecia isto ao contrário dos seus combates anteriores não estava a ajudar.

Meg: "Mas o que se passa com a Ling?"

Ling: Simiar o que se passa? Eu não estou a conseguir! Não! – ela estava a perder o controlo, parecia não ver nada à sua frente. A raiva estava a consumi-la por completo e foi então que o Max fez o ataque final atirando a Simiar para fora do estádio parando ao lado da Ling. – Mas...não pode ser...eu perdi! – ajoelha-se fazendo as amigas correrem para ela e os rapazes boquiabertos.

Lila: Ling! Estás bem?

Ling: Eu não acredito! Eu perdi!

Meg: Mas porque é que estás assim? Umas vezes perde-se outras ganha-se, é normal!

Ling: Tu não percebes! Esta foi a minha primeira derrota! – ao dizer isto chamou ainda mais a atenção de todos.

Chiaroo: Tem calma. Quando perdemos pela primeira vez ficamos todos em estado de choque. Vá lá Ling! – ela finalmente levantou-se e dirigiu-se ao Kenny. Ela não estava com boa cara. Estava zangada, triste e desapontada consigo mesma.

Kenny: O que se passa?

Ling: Diz-me porque é que eu perdi.

Kenny: Hã?

Ling: Eu quero que tu me digas porque é que eu perdi.

Kenny: Tu sabes que perdeste não só devido ao ataque do Max, não é? – ela não respondeu. Continuou calada e de cabeça baixa. – Bem apesar do Max ter um novo anel defensivo o verdadeiro problema foste tu.

Ling: Estou de ouvidos. – já tinha levantado a cabeça e encarava com uns olhos mais confiantes o Kenny.

Kenny: Ling tu apesar de seres uma óptima beyblader tens um ponto fraco.

Ling: Ponto fraco?

Lila: o.o A Ling? Um ponto fraco? Tens a certeza chefe?

Kenny: Sim. Ling o teu problema é que descontrolas-te com facilidade. Irritas-te muito depressa e isso faz com que percas o controlo do beyblade. Já para não falar que em vez de te acalmares chateias-te ainda mais.

Ling: Entendo. E como é que eu posso ultrapassar esse ponto fraco?

Kenny: Bem...eu acho que te devias acalmar.

Ling: Acalmar-me? Kenny isso não é solução! Tem que haver outra maneira para resolver isso! Então Kenny?

Kenny: Eu...não sei!

Kai: Só há uma maneira de ultrapassares esse ponto fraco.

Ling: E qual é?

Kai: Tens que aprender a controlar a tua raiva.

Ling: o.o A controlar a minha raiva?

Kenny: Isso é uma solução para o problema! Ling, onde vais? – ela estava a afastar-se dos amigos e parou em frente ao Kai.

Ling: Tu sabes como é que eu posso aprender a controlar a minha raiva, não sabes? – ele permaneceu calado. – Kai tu podes ajudar-me, eu sei! Por favor ensina-me! Kai eu imploro-te! Ajuda-me a aprender a controlar a minha raiva! – ela estava quase de joelhos à sua frente quando ele finalmente fala.

Kai: Tens a certeza que queres que eu te ajude?

Ling: Claro que sim! – diz com os olhos a brilhar.

Kai: Então eu ajudo-te. Amanhã encontramo-nos na ponte ao pé do rio às 8 da manhã. Não te atrases. – e foi-se embora sem dizer mais nada.

Ling: Obrigada Kai! Até amanhã! – despediu-se dele porque tinha a certeza que não o voltaria a ver naquele dia.

Tyson: o.O Vocês perceberam alguma coisa do que acabou de acontecer?

Max: o.O Mesmo que eu tente não consigo!

Lila: Tu vais mesmo treinar com ele?

Ling: Claro!

Lila: Oh meu!

O resto do dia passou-se rapidamente e logo estavam todos em casa a dormir. A Ling estava tão ansiosa que não conseguia dormir, mas decidiu acalmar-se pois tinha que se levantar cedo. A manhã chegou e o despertador tocou no quarto da Ling com o mesmo barulho irritante de sempre. Mas desta vez ela não se zangou nem gritou que tinha que comprar um despertador novo. Estava ansiosa por ir treinar com o Kai e não se queria atrasar tal como ele tinha pedido. Arranjou-se e foi andando até à ponte. Quando lá chegou reparou que o Kai já lá estava.

Ling: Bom-dia!

Kai: Vieste cedo.

Ling: Não te queria fazer esperar.

Kai: Vamos então. – começaram a caminhar em direcção ao lugar onde o Kai costumava treinar sozinho. – Ling prometes que não contas a ninguém para onde vamos?

Ling: Claro! Podes confiar em mim. Mas porque me estás a pedir isso?

Kai: Porque não quero que ninguém me vá chatear enquanto estou a treinar. Ninguém sabe onde treino sozinho.

Ling: Está bem. Eu não conto a ninguém.

Seguiram o resto do caminho em silêncio para depois chegarem a uma floresta. Começaram a combater, e isto repetiu-se vezes e vezes sem conta. Combateram e combateram e cada vez que combatiam a Ling irritava-se mais, descontrolava-se mais e ainda não tinha ganho nenhum combate. Uma hora depois a Ling já estava cansada e sentou-se dizendo:

Ling: Não...vale a pena...eu não...aguento mais! – o Kai dirigiu-se à rapariga.

Kai: Vais desistir?

Ling: Eu não disse isso! Só estou a dizer que talvez não consiga.

Kai: Então vamos tentar uma coisa.

Ling: O que é? – ele esticou a sua mão para ajudá-la a levantar-se e sentiu a sua mão frágil e delicada e ela também sentiu a sua mão quente que parecia-lhe reconfortante.

Kai: Quero que agora combatas como sempre combateste.

Ling: Mas... tens a certeza?

Kai: Sim. Esquece o que eu disse no princípio e combate normalmente mas não uses toda a tua energia. Guarda um pouco para o fim.

Ling: Certo!

Ele afastou-se e começaram o combate. Desta vez o combate estava equilibrado e a Ling estava a sair-se bem. Ela estava a começar a perceber e decidiu fazer o ataque final. O Kai foi apanhado desprevenido e a Ling ganhou o combate.

Ling: Então?

Kai: Perfeito!

Ling: Boa! - E começou aos pulinhos com o seu beyblade nas mãos. Estava tão feliz que correu para o Kai e deu-lhe um grande abraço. Ele ficou sem perceber o que estava a acontecer e ela ao aperceber-se do que estava a fazer largou-o rapidamente ficando muito corada. – Desculpa!

Kai: Não faz mal. Vamos continuar o treino. – E continuaram. O treino durou mais três horas e a Ling já não aguentava. Depois de um combate acabar ela pega no seu pião e dirige-se ao Kai.

Ling: Kai, por favor vamos para um pouco.

Kai: Mas porquê?

Ling: É que eu estou muito cansada, já para não falar que estou cheia de fome!

Kai: A falares assim já pareces o Tyson.

Ling: Ora, não digas isso. Já é meio-dia. Eu não acredito que tu não tenhas fome.

Kai: E o que é que queres fazer?

Ling: Eu pensei em irmos almoçar juntos. Que dizes?

Kai: Nós os dois?

Ling: Sim! Eu sei que não queres ir até a casa do Tyson e eu também não quero ir até a minha casa por isso pensei que podíamos ir almoçar juntos! Eu conheço um snack-bar que faz as melhores sandes de todo o Japão! Queres vir?

Kai: Como queiras.

Ling: Boa! Vais ver que vais gostar. – puseram-se a caminhos do snack-bar e a Ling não parava de falar em comida. O Kai pediu-lhe para parar senão não ia comer nada quando lá chegassem e ela começou a rir-se fazendo com que elese ri-setambém um pouco. Por outro lado os ânimos não estavam tão animados em casa do Tyson.

Dojo do Tyson

Meg: Lila se continuas a andar de um lado para o outro eu vou vomitar tudo aquilo que comi.

Lila: Como é que queres que eu pare? Eu estou aqui preocupada com a Ling e estás a mandar-me parar? Sabe-se lá o que ele pode estar a fazer a ela. Ai, eu nem quero pensar!

Ray: Não fiques assim! O Kai pode ter um feitio difícil mas é boa pessoa.

Lila: Eu não tinha tanta certeza. Ele tem aquela expressão má no rosto que eu morro de medo!

Tyson: Ora, não exageres!

Kenny: Se estás tão preocupada ligas à Ling assim que chegares a casa.

Lila: É uma boa ideia!

Chiaroo: E assim podes parar quieta!

Snack-bar

Por esta altura a Ling e o Kai já tinham chegado ao snack-bar. Sentaram-se e a Ling tirou o seu casaco para ficar mais à vontade. O Kai sem querer observou-a nesse gesto e ficou meio pasmado.

Kai: "Ela é tão bonita! O que é que eu estou a fazer? Deixa-te de tolices Kai!" – pensou ele.

Depois de terem pedido o que queriam comer a Ling virou-se para a janela do snack-bar. Felizmente a mesa deles ficava ao lado da janela. Ela apoiou a cabeça na mão e ficou a olhar para o movimento da cidade. No snack-bar estavam com o rádio ligado e sem se aperceber a Ling começou a cantarolar baixinhos mas as pessoas que estivessem perto dela ouviam. O Kai ficou a ouvi-la por uns momentos. A sua voz era doce e reconfortante e ele gostava de a ouvir cantar mesmo que só naquele momento a tivesse ouvido.

Kai: Tens uma voz bonita.

Ling: Hã? – quando percebeu o que ele disse corou um pouco e disse – Obrigada!

Dali a pouco a comida veio e almoçaram.A Ling conseguiu pôr o Kai a falar e conversaram um pouco mesmo que fosse sobre beyblade. Ela estava a descobrir que apesar de ser muito calado ele era um rapaz muito amável e simpático. Pagaram e saíram do snack-bar ainda a conversar.

Ling: Então agora vamos voltar aos treinos não é?

Kai: Ling eu estive a pensar. Acho que adiamos o treino desta tarde.

Ling: Mas porquê?

Kai: Não me perguntes que nem eu mesmo sei bem porquê.

Ling: Está bem! Então vamos para casa! – continuaram o seu caminho calados e chegou a altura de se separarem. – É aqui que nos separamos. Encontramo-nos amanhã à mesma hora?

Kai: Sim.

Ling: Até amanhã. – despediu-se sorrindo e o Kai só lhe devolveu o sorriso. Cada um seguiu o seu caminho cansados de uma manhã intensa. Quando chegou a casa a Ling foi até ao seu quarto e deitou-se um pouco na cama a descansar. Minutos depois a empregada entra no quarto.

Empregada: Menina, telefone para si.

Ling: Obrigada, eu já atendo.

Empregada: Com licença menina. – a empregada saiu e a Ling atendeu o telefone (ela tem um telefone no quarto).

Ling: Sim?

Lila:"Ling?"

Ling: Olá Lila! Estás bem?

Lila:"Estar bem estou. Estou é preocupada contigo. Então estás bem? Não estás ferida? Não te magoaram?"

Ling: Lila tem calma! Eu estou bem!

Lila: "Tens a certeza?O Kai não te fez mal nenhum pois não?"

Ling: É claro que não! Ele até foi muito amável comigo!

Lila: "Amável? Ele não te fez uma lavagem ao cérebro pois não?"

Ling: ò.ó Claro que não! Deixa-te de dizer tolices! O Kai foi muito simpático comigo sim e eu mal posso esperar para o treino de amanhã!"

Lila: "Oh meu! Bem eu fico contente por estares bem. Adeus!"

Ling: Adeus e beijinhos!

Lila: "Beijos."

A Ling olha para o Blader com um ar indignado e surpreendido e diz:

Ling: Ela perdeu o juízo!

O resto do dia passou calmo e mais relaxado. Quando a Ling se deitou estava exausta e tanto ela como o Kai adormeceram mal caíram na cama. Aquele tinha sido o primeiro de muitos dias cansativos.


Autora: Até que enfim que acabei este capítulo! Estava ansiosa por o publicar. Eu sinceramente não sei quando vou publicar o próximo capítulo. Agora a escola começou e vai ser muito difícil. Eu espero que quem esteja a ler a fic não se zangue com a demora e que me mandem reviews a dizer o que acharam deste capítulo. Jinhos!