Título: A Rainha dos Condenados

Autora: Kelen Potter

Gênero: Mistery/Romance

Status: Em Andamento

UA (Universo Alternativo)

Disclaimer: Esses personagens não me pertencem, blábláblá... Esta fic tem apenas o objetivo de divertir, blábláblá...

Capítulo III

O som grave da porta sendo fechada fez-se ouvir no segundo piso da velha mansão. Passos pesados nas escadas denunciavam seu feitor. Logo a porta da biblioteca foi aberta com um estrondo, ecoado por toda a extensão da casa.

- KOUGA! - a vampira gritou, num tom levemente desesperado. - Por que raios você não foi atrás da maldita criança, hein?

O vampiro, sentado atrás da mesa no canto da sala, levantou o rosto ao ouvir seu nome. Fechou os olhos tentando conter a irritação que já lhe aflorava o ânimo, mas isto era impossível se tratando de Kagura.

- Mas que merda! - levantou-se, socando a mesa com força. - Não há um só segundo que você me deixe em paz!

Ela bufou, caminhando apressada até a frente da mesa em que seu aliado se encontrava. Estava prestes a despejar sua ira nele quando seus olhos passaram sobre o título do livro que encontrava-se entre os punhos fechados de Kouga. Levantou uma sobrancelha e desviou o olhar para o vampiro.

- Lendo outra vez o "Mistérios Demoníacos - A Shikon no Tama"? - ela desdenhou, perdendo as contas de quantas vezes assistira-o ler e reler aquele antigo livro esquecido nas prateleiras da biblioteca.

A expressão de Kouga mudou repentinamente; sua boca contorcendo-se num sorriso orgulhoso. Pegou o livro e folheou-o, procurando alguma página entre as mil ali presentes.

Ocupado nessa busca, nem reparou na fúria crescente contida nos orbes vermelhos da "aliada", que parecia conter-se para não socar o rosto daquele imbecil que ousava ignorá-la.

- Ora, que insolente! - Kagura o fuzilava com o olhar. - Você já deve ter lido esta porcaria mais de quinhentas vezes, quem sabe até de trás pra frente!

Kouga fingiu não ter ouvido tais palavras, e mostrou o objeto nas suas mãos a vampira, aberto numa página em que se podia ler no topo: "Shikon no Tama - Hereditariedade".

- O que é isso agora, verme? Você por acaso esqueceu que eu também já cansei de ler essa droga?

- Eu bem sei disso - ele apontou a borda da página, onde estavam anotadas algumas frases em letras tremidas. - Mas você não prestou muita atenção nesta parte, não é?

Após pensar se devia considerar esta pergunta, Kagura baixou os olhos até o local indicado por ele, e arrependeu-se por fazer tal idiotice. Tirou o livro das mãos de Kouga e atirou-o na parede oposta, olhando para o vampiro e tentando compreender como ele conseguia ser tão idiota.

- Você bebeu? - Kouga correu até o livro e suspirou, constatando que ele nada havia sofrido. - Aqui está a chave do enigma, sua anta!

A expressão dela contraiu-se de ira, enquanto caminhava decidida a quebrar todos os ossos dele. Pegou-o pela gola da camisa negra, levantando-o do chão como se fosse uma pena.

- O que você quer dizer com isso? - perguntou, apertando seu pescoço.

- Quero dizer que achei a solução para o nosso problema.

Ela olhou-o, intrigada, soltando-o, fazendo-o cair no chão juntamente com o livro. Kouga levantou-se rapidamente, depositando com cuidado o objeto na mesa. Após fazer isso, voltou-se para a aliada, que o olhava sem entender nada.

- É bastante simples, veja bem... - andou até ela, fazendo-a sentar numa poltrona perto da janela coberta por cortinas negras. - Kikyou possuía a Shikon no Tama, certo?

Kagura apenas acenou positivamente com a cabeça, sabendo que a jóia sempre fora dela desde que a conhecera.

- Então, todos os vampiros sabem que quem possuir essa preciosidade estará destinado a ser o supremo comandante de nossa raça, ou seja, uma rainha ou rei...

- Ai, que imbecil! Isto eu também sei!

- Continuando... - Kouga ignorou este comentário. - Nosso último e único comandante que se tem notícia foi a Kikyou, isto é, uma rainha. Mas, após sua morte e a maldita guerra, a jóia sumiu. Todos nós a procuramos pelo mundo inteiro, porém nunca a achamos. Só que agora, fomos avisados por algum espião nosso que a Shikon no Tama estaria com uma jovem japonesa, que acabou de voltar ao país...

- SANTA IGNORÂNCIA! - Kagura levantou-se, brandindo os punhos na fronte dele. - Você quer me contar algo que eu ainda não saiba?

- Bom, vamos direto ao ponto: lendo mais atentamente o único registro que temos sobre a jóia, eu descobri que ela só pode ser manipulada através da hereditariedade...

- Pera aí! - a vampira arregalou os olhos, compreendendo finalmente aonde o aliado queria chegar. - Você quer dizer que a jovem é filha de Kikyou?

- Oh, até que enfim! - ele jogou-se na poltrona, indignado com o lento raciocínio dela.

- Mas quando Kikyou morreu, o único filho que deixou foi levado pelos caça-vampiros... - pausou, vasculhando a mente atrás de lembranças da última e trágica noite que vira a Rainha. - A não ser...

- Isso mesmo, a não ser que a jovem seja a criança que nós "suponhamos" estar perdida na América.

Kagura pareceu ter encontrado as respostas para todas as suas perguntas. Anos procurando a jóia sem saber por onde ou como começar, já que todos perderam as esperanças de achar o fruto da traição de Kikyou, foram inteiramente desperdiçados. A última pessoa que fora vista com a Shikon no Tama fora a "criança", mas após a poeira da guerra baixar, ninguém mais a viu. "Era óbvio! Como eu não enxerguei isso antes?".

- Kouga - chamou, indo apressada para a porta. - É chegada a hora de tomarmos o que nos foi tirado.

Ele a seguiu, sorrindo maliciosamente ao pensar no que faria à jovem, pois havia boatos de que ela era muito parecida com a falecida Kikyou, e isto definitivamente não era pouco.

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

Olhou admirada para a fachada da biblioteca municipal de Tóquio. A arquitetura do prédio era de um estilo esplendoroso; a jovem nunca tinha visto nada igual, nem mesmo nos Estados Unidos.

Adentrou o saguão de entrada receosa, era a primeira vez que teria contato visual com seu chefe, pois ele a contratara após ler seu curriculum na internet (lembrem-se: minha fic, ou seja, sem noção -.-). Dirigiu-se a bibliotecária que estava digitando algo no computador principal. Ela aparentava ter uns vinte anos, tinha cabelos e olhos castanhos e as linhas de seu rosto eram delicadas, mas algo dizia a Kagome que a moça tinha uma personalidade forte.

- Aff... Deixe de bobeiras, é melhor eu ir lá de uma vez - murmurou, tentando passar confiança a si mesmo.

- Boa tarde! - a moça cumprimentou-a. - Em que posso ajudar?

- Boa tarde! Sou Kagome Higurashi, e...

- Oh! Senhorita Higurashi, eu estava te esperando!

Ela tirou um papel da gaveta, levantando-se logo em seguida e dando a volta na mesa, ficando ao lado de Kagome. Estendeu o documento para ela, sorrindo.

- Pode me chamar de Sango, Senhorita.

Kagome ficou boquiaberta. Sabia que seu futuro chefe chamava-se Sango, mas achava que fosse um homem, não uma mulher, que ainda por cima estava na mesma faixa de idade sua.

- Prazer - cumprimentou-a, seguindo-a até os fundos da biblioteca.

- Por aqui, por favor. - Sango abriu uma porta já castigada pelo tempo e lhe indicou o corredor além dela.

Kagome entrou, caminhando lentamente enquanto admirava os retratos nas paredes. Todos continham nomes nos rodapés, fazendo-a acreditar que eram fotos dos antigos bibliotecários-chefes dali. Ela foi tirada de seus devaneios ao ouvir o som de uma porta sendo aberta. Quando olhou para o lado viu Sango entrar numa ampla sala, onde havia apenas uma mesa, duas cadeiras e um arquivo enferrujado.

- Sente-se, Senhorita Higurashi.

- Por favor, me chame somente de Kagome - ela sentou-se, fazendo um gesto displicente com as mãos.

- Tudo bem.

Sango lhe explicou todos os pormenores do novo emprego, adiantando o valor do salário, férias e horário de trabalho. Kagome aceitou tudo com muito gosto, pois nada mais lhe importava a não ser poder exercer o que havia estudado nos Estados Unidos.

- Muito obrigada, Senhorita Sango... - Kagome agradeceu já instalada em sua mesa no fundo da biblioteca.

- Oh, por favor! - ela interrompeu-a, agitando as mãos no ar. - Se eu te tratarei pelo primeiro nome, também gostaria que você me tratasse apenas de Sango, sim?

- Como quiser.

A chefe afastou-se, voltando para sua mesa no salão de entrada e deixando a nova funcionária sozinha com seus vários registros de livros espalhados na mesa.

- Puxa... - suspirou, separando as pastas por ordem alfabética. - Este será um longo dia...

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

Miroku abriu a porta do quarto com força, fazendo-a bater na parede contrária.

- Como você é discreto, Houshi! - Inuyasha ironizou, sentando-se no divã ao mesmo tempo em que apertava suas ataduras, tentando conter a dor.

- Bom, ja´está na hora de tirar esse curativo - ele andou até o meio-vampiro e iria tirar o tecido manchado de sangue se Inuyasha não o empurrasse fortemente.

- O que foi agora? - Miroku resmungou, respirando fundo, prevendo que uma nova briga começaria. - Vai ficar de frescuras, é?

- Cala a boca, baka! - levantou-se, e com a mão direita arrancou o curativo de uma só vez. - Ninguém põe a mão em mim, ouviu?

- Claro, ninguém, não é mesmo? - ele baixou o olhar, mirando o ferimento cicatrizado no peito de Inuyasha.

- Humpf! - ele ignorou este último comentário, vestindo sua camisa negra e seu sobretudo.

- Aonde você vai?

- Verificar umas coisinhas.

Miroku observou-o sair do quarto e seguiu-o, já imaginando o que seriam estas "coisinhas". Quando já atravessavam o portão do terreno no fim da colina, Inuyasha resmungou algo incompreensível, e apertou os punhos.

- O que, diabos, você está fazendo aqui? - perguntou sem ao menos virar para trás.

- Ué, vou com você, claro.

- Certo, pode vir, mas tenho que lhe avisar que estou indo para a antiga mansão da Rainha, e tenho certeza que Kagura e Kouga estarão lá... - parou, esperando que seu aliado voltasse para a casa no alto da colina "com o rabo entre as pernas". Mas, pelo contrário, ele passou rapidamente a sua frente esperando que Inuyasha o seguisse.

- Como é? Vai ficar aí o dia inteiro? - Miroku apertou o passo, querendo encontrar-se novamente com Kagura. - Tenho assuntos pendentes naquela casa.

Inuyasha apenas balançou a cabeça, sabendo que não prestaria um possível encontro entre Miroku e Kagura, algo que certamente ocasionaria em uma morte. Suspirou, lembrando-se que possivelmente seu encontro com Kouga não resultaria em algo, talvez, mais "suave".

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

Subiam os degraus com velocidade, escondendo-se entre o breu da noite. A escadaria parecia infinita, a cada segundo ficavam mais ansiosos por cumprir sua missão, até que avistaram o portal indicando o fim da subida.

- Vá pelo lado norte, enquanto que eu vou pelo sul. - o vulto menor sussurrou para o outro, recebendo como resposta um gesto positivo de cabeça.

O ser maior correu com uma incrível velocidade, chegando rapidamente no lado norte da casa. Subiu com mais destreza ainda a parede que levava até a janela desejada, que abriu com delicadeza tentando não acordar os moradores da casa.

Entrou no quarto que aparentava pertencer a alguma jovem que deveria estar nas inúmeras fotografias espalhadas pelo aposento. Não havia ninguém no quarto, então procurou o que buscava com menor precaução que anteriormente. Remexeu em todas as gavetas, estantes, armário, escrivaninha mas nada achou. Revoltado, chutou uma mala de viagem que estava encostada ao lado da porta de entrada. Mas, qual não foi sua surpresa ao ver o que procurava deslizar de dentro da bagagem espatifada na parede.

- Ora, vejam só... - agachou-se e segurou o pequeno objeto entre os dedos, tremendo por finalmente ter para si o que tantos desejaram mas nunca puderam obter.

A esfera de um leve tom rosado estava presa em uma corrente de brilhantes, que de maneira nenhuma ofuscavam a beleza contida no objeto. Ergueu-se rapidamente do chão ao ouvir um barulho vindo do aposento ao lado, correndo logo em seguida até o local. A porta estava aberta. Dentro do quarto podia-se distinguir uma velha senhora envolta num roupão, empunhando um arco e apontando uma flecha para um ser negro, em posição de luta.

- Vejo que você cumpriu a missão com êxito... - o ser que se mantinha na defensiva sibilou, rindo sarcasticamente. - Agora, está na hora de nos vingarmos dessa velhota, meu querido.

- Claro, depois de tanto tempo poderemos enfim vingar a morte de nossos companheiros.

O recém chegado andou lentamente e parou em frente à velha. Seus olhos verdes visíveis por entre a máscara brilharam ferozmente no instante que segurou a flecha disparada contra ele.

- Por acaso pensava que uma simples flecha poderia me matar? - resmungou, quebrando facilmente a arma em sua mão. - Tsk tsk... Velha idiota!

Num rápido movimento, cravou seus avantajados caninos no pescoço da senhora, fazendo-a gemer de dor.

- Isso, grite, esperneie... Adorarei matar aquela menina que repousa no quarto lá em baixo - o ser negro que até agora se mantivera quieto falou, gargalhando maldosamente logo em seguida.

O outro foi deitando lentamente o corpo desfalecido da velha no chão, limpando o sangue que escorria de seus dentes com a língua.

- Hum... Sangue de caça-vampiros é o melhor - riu, levantando-se do chão e admirando a sua vítima estendida aos seus pés. - Agora a morte de muitos irmãos nossos foi finalmente vingada.

O ser menor aproximou-se do outro e seus olhos vermelhos cintilaram ao notar o que até agora estava escondido na mão dele. Instintivamente, estendeu a mão numa tentativa de pegar o objeto, mas o seu companheiro afastou-se, levantando a esfera presa num colar no alcance de sua vista.

- Veja! - disse, balançando a corrente e admirando o brilho produzido por esta. - Não é lindo?

- Sim... - o menor franziu o cenho e preparava-se para arrancar a jóia das mãos do outro se não ouvissem um grito abafado vindo da porta.

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

O sangue que agora escorria de suas garras não adiantara. Sua ira mantinha-se igual, crescendo a cada instante. Observar com frieza o corpo do homem estendido no chão também não adiantou. Cada vez mais ficava difícil para conter-se; sua raiva era como uma bola de neve que crescia a toda hora, mas nunca diminuía. Antigamente, olhar para o viscoso líquido que agora manchava suas mãos funcionava como um pequeno calmante, mas agora nenhum sinal de "calma" era notado em seu semblante.

Seus olhos dourados brilhavam furiosamente, e a incerteza de não saber a causa daquilo lhe angustiava. Olhou para cima e não conseguiu distinguir nada nas brumas que rondavam o enorme cemitério da cidade. Isto era raro, pois como vampiro possuía os sentidos aguçados.

Andou e andou, sendo levado por seus pés até a mansão de Kikyou. Entrou e lá se encontrou com Tatsuya, o deformado mordomo da casa.

- Onde estão Kagura e Kouga? - perguntou, com os dentes cerrados.

O esquelético vampiro tremeu ao sentir as mãos geladas de Sesshoumaru envolverem seu pescoço.

- Eu... Eu não sei... - tentava respirar.

- Verme... Vamos, fale! - o imponente vampiro de cabelos prateados ordenou, apertando com mais força o pescoço do outro. - Se você não falar eu quebrarei todos seus ossos em questão de segundos!

- Eles foram... Foram para a... A casa da jovem... Filha de Kikyou...

- Como é? - Sesshoumaru soltou-o e o observou levar as mãos até as marcas vermelhas em seu pescoço. - O que você disse?

- Que Kagura e... Kouga foram até a casa da jovem que dizem ser filha da Kikyou.

O vampiro arregalou os olhos, surpreso por aquela informação. "Então quer dizer que eles já a acharam... Malditos!". Deu meia-volta e saiu da casa, ignorando os resmungos de Tatsuya. Não podia perder tempo, logo a jóia cairia nas mãos dos piores seres possíveis... E isso não era o pior, pois se acaso a Shikon no Tama fosse parar na mão de Naraku, os humanos estariam extintos, e certamente ele não seria poupado desse mesmo fim.

- Maldição! - murmurou, enquanto corria por entre as sombras e seguia o rastro do cheiro de Kagura e Kouga.

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

O barulho de algo caindo no chão a despertou de seu sono. Levantou assustada e pôde ouvir vozes vindas do segundo andar da casa. Caminhou lentamente pelos corredores, sem nem notar que estava apenas de babydoll vermelho.

"O que será que foi isso? Será que Kagome já chegou? Mas ela disse que voltaria pela madrugada, pois havia muito trabalho...".

Parou de chofre ao avistar duas sombras na parede oposta ao quarto de sua mãe Kaede. Elas moviam-se lentamente, e gargalhadas puderam ser ouvidas. Andou até a porta e espiou com receio, constatando que só podiam ser ladrões para estarem vestidos de preto. Mas, numa melhor olhada pelo quarto, notou que um corpo estava estendido ao lado da cama, onde jazia em uma enorme poça de sangue. "Oh meu Deus...!".

- MAMÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃE! - gritou com todas suas forças.

Os vultos negros voltaram seus olhos para ela e com pavor percebeu que um deles tinha olhos vermelhos... Uma cor um tanto "diferente".

- Olá, menininha... - o ser de orbes verdes disse, andando até ela e parando na sua frente.

Rin não conseguiu mover-se de tão apavorada que estava. Sua mente estava uma tremenda confusão, não raciocinava e não queria acreditar que era sua mãe que ali no chão estava. Lágrimas rolaram por seu delicado rosto, e isso não foi percebido por ela, pois seus olhar se voltava para o ser que se encaminhava para ela.

- Venha, minha querida... - ele disse, numa voz rouca. - Vamos brincar um pouco...

Ela não soube como, mas andou até ele lentamente. Não conseguia mandar em suas pernas, elas pareciam ter criado vida. O ser misterioso estendeu a mão para ela, e Rin levantou seu braço inconscientemente. Encontrava-se no meio do quarto, a um passo do ser a sua frente e a uns três metros do outro.

- Isso, não tenha medo! - ele falou, e seus olhos emitiram um estranho brilho.

Rin já podia sentir seus dedos frios roçarem nos seus. Uma dormência tomou conta de seu corpo, estava prestes a desmaiar, mas o ser a segurou nos braços. Ele afastou seu longo cabelo e olhou cobiçoso para seu pescoço.

- Isso não vai doer nada, querida...

No momento seguinte uma dor lancinante tomou conta de si. Podia sentir os dentes afiados dele rasgarem sua carne, provocando sensações inimagináveis, que iam do prazer à dor.

- Pa-pare! - murmurou, sentindo as lágrimas caírem velozmente de seus olhos amendoados.

- Então vocês estão aqui, vermes! - uma voz grave vinda da janela foi ouvida.

Ele soltou-a, fazendo Rin cair no chão, como se tivesse sido dopada. Porém, mesmo assim, ela pôde ver o ser maravilhoso que entrou pela janela e se encontrava a sua frente. Ele possuía longos cabelos prateados, lindos orbes dourados que transmitiam frieza e tinha um corpo esplendoroso. Realmente, não parecia ser desse mundo.

- Ora, ora, se não é o Sesshoumaru - o ser negro menor falou, rindo copiosamente. - Veio salvar a garota, é?

Ele não respondeu, somente olhou para Rin e constatou que ela logo morreria."A não ser que..." Mas tinha pouco tempo para isso...

- Malditos! A morte de vocês está próxima, e vai ser através das minhas garras que vocês a conhecerão!

Continua...

o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§o§

Olá pessoas!

Ah, me perdoem, me perdoem! #Kelen se ajoelhando em frente ao computador# Eu sei, eu sei, demorei, tudo bem, mas eu atualizei n.n

Eu sei que essa já é velha, mas é que eu tive muitos trabalhos da escola e provas finais, então quase não tive tempo para me dedicar as minhas fics (por falar nisso, elas estão meio abandonadas... Tenho que dar um jeito nisso ù.ú), por isso... ME PERDOEM!

A respeito dessa fanfiction, eu só tenho uma coisa a dizer: está uma m... de confusa, naum? Tá, mas é preciso, ou senão no máximo que vocês teriam seria uma fic contando a história de dois vampirinhos fofinhos que foram ajudar a mocinha a matar o vilãozinho da historinha XP Sim, concordo, RIDÍCULO ù.ú

Bom, agradeço de montão as reviews que vocês me mandaram e também aos senhores e senhoras que estão lendo a fic mas têm medo de apertar o "maravilhoso e revolucionário" botãozinho "GO" ali embaixo Y.Y Por favor, comentem, eu preciso saber o que vocês estão achando da fic. Let's Go! Hehehe

Agradecimentos as reviews que fizeram esta humilde ficwriter feliz:

Carol: Oie!Você não sabe o quão feliz eu fico de saber que você gostou da fic Y.Y Eu demorei, me perdoe, mas espero que você tenha gostado deste capítulo... Comente para eu saber, ok? Bjux...

Jaque-chan: Oi moça! Nossa... Adorei sua review! É tão bom quando os leitores deixam comentários grandes XD Eu recomendo o filme sim, é uma ótima pedida para quem gosta de suspense (eu amoo). Haha, eu também tenho aracnofobia XP Eu morro de medo de aranha... Cruz credo! Nem se percebe que você gosta de ler, hein? Nossa. Eu também adoro tudo que tenha a ver com o sobrenatural, o melhor gênero de livro, filme, etc. hehehe, eu tinha dor de cabeça quando eu descobri que eu tinha que usar óculos... Eu usei por seis anos -.- Mas agora não preciso mais, não é esse horror todo não, se você usar sempre não tem esse perigo. Fiquei tão feliz de saber que você amou a fic... Sim, ela foi pra América para se proteger dos vampiros. Nossa, a Rin tem uma legião de fãs hein? Acho que vocês deviam formar um fã-clube dela (bah! Acho q vocês vão me odiar pelo o q eu fiz nesse capítulo com ela XP) hehe. Demorei, mas tah aki o terceiro capítulo! Muito obrigada por comentar, viu? Volte sempre! Bjokas...

Nathbella: Oi pessoa! Tudo bem? Comigo tá tudo ótimo. Sim, espero mesmo que você veja o filme, não é o melhor do gênero, mas eu gostei XD Adorei saber que você tá gostando da fic... Bem, a Sango vai ser "alguma coisa" com certeza, não se preocupe hauahuaha... Eu já vi sim Van Helsing, eu adorei o filme também. É muito bom mesmo. Obrigada por comentar moça... Bjinhux

Palas Lis: Oi miga! Hehe Eu também adoro tudo que tenha lobisomens, prefiro ateh mais q vampiros. Eu queria ter escrito uma fic de Inuyasha com lobisomens, mas faltou inspiração -.- Mas um dia eu escrevo. Foi sonho sim...Você gosta da Kikyou? (blé! XP) hehe Primeira pessoa que me diz isso... Pode deixar, vou ter uns papinhos com ela (papinhos? Vai ter é quebra-pau huahuauhuahu ¬¬). Oh, sim sim, colocarei Rin e Sesshy em sua homenagem, também pelo seu aniversário "mais do que atrasado" hehe. Que bom que você gostou do capítulo XD E ainda ficou curiosa? Hehe Que bom minina! Volte sempre, Lis, e obrigada por comentar! Bjoks!

N/A: Por favor! Deixem reviews, ok? Kissus

Ja ne!

Kelen Potter