Título: A Rainha dos Condenados

Autora: Kelen Potter

Gênero: Mistery/Romance

Status: Em Andamento

UA (Universo Alternativo)

Disclaimer: Esses personagens não me pertencem, blábláblá... Esta fic tem apenas o objetivo de divertir, blábláblá...

Capítulo V

A fria brisa da noite batia em seu rosto enquanto corria entre as árvores. Sentia "algo" diferente dentro de si, algo que nunca tivera experimentado antes - pelo menos até agora.

Chegou à clareira no centro da floresta. Deitou-se, ou melhor, jogou-se na cama improvisada no meio das folhas caídas. Ali era sua morada, seu refúgio onde podia refletir sobre sua desgraçada existência e onde, todos os dias, planejava uma nova forma para suicidar-se. Repudiava ter que viver entre tanta podridão, tantos humanos que se achavam melhores que todas as outras espécies que não fossem a deles. Certo que os vampiros não eram muito diferentes, mas eles não saíam por ai matando tudo e a todos que vissem pela frente. Só matam para sobreviver, quando precisam de sangue, mas os homens não. Eles parecem sentir um certo prazer ao ver o resto dos seres sendo pisoteados por eles mesmos.

Sesshoumaru fitou a lua que brilhava lindamente no céu. O brilho dela o fez se lembrar da garota que havia transformado em vampiro há pouco. Os olhos amendoados da menina eram tão encantadores que haviam hipnotizado-o. Até mesmo no momento em que se contorcia de dor, ela permanecia bela.

"Sesshoumaru... O que você está pensando...? Você é um vampiro, não pode se envolver com ninguém. Você está condenado a viver solitário e a vagar pelo mundo em busca da morte, algo que dificilmente encontrará, já que você é imortal... Maldição!"

Ele se conflitava internamente, ato que já havia se tornado um hábito durante as noites de insônia que tinha. Desejava com todas as forças morrer, mas não tinha a coragem necessária para concretizar tal coisa, e muito menos conseguia deixar outros vampiros matar-lhe. Possuía um imenso orgulho, e isso pesava muito na hora da luta.

Não podia morrer, mas não queria viver em um mundo em que não podia ser feliz. Por isso havia decidido "auxiliar" seu meio-irmão e Miroku na busca pela Shikon no Tama. Só de saber que a jóia não cairia em mãos perigosas ele se sentiria satisfeito, principalmente na mão de Naraku. Ele matara sua mãe de uma forma brutal, tão brutal que quando foram colocar o corpo dela no caixão, somente metade dele fora preenchido. E ele havia presenciado a morte dela. Era pequeno, por isso não pudera ajudar, mas agora, depois de tanto tempo, tornara-se um dos vampiros mais poderosos que existiam, e estava apenas esperando o momento certo para vingar a morte de sua mãe.

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- O que vocês querem saber? - Inuyasha perguntou, se jogando no sofá da sala.

Estavam agora em sua casa. Ele e Miroku haviam trazido Kagome e Rin para ali, já que Kagome dissera que não iria a lugar nenhum sem a irmã de criação. Na primeira impressão, elas consideraram a casa assustadora. Kagome dissera que os tons escuros a faziam lembrar de um filme de terror. Mas depois reconsideraram, e Rin chegou a dizer que a casa era "bonitinha".

- Tudo, Senhor, tudo... - disse Kagome, abraçada a irmã no sofá de dois lugares.

- Senhor? - ele gargalhou, nunca pensara que alguém um dia pudesse se referir a ele de tal forma. - Me chame apenas de Inuyasha.

- Tudo bem... Inuyasha.

- Er... - ele ruborizou ao perceber que gostou da sensação de ouvir o nome dele sendo pronunciado por ela. - Vamos logo, não temos tempo a perder. O que vocês querem saber, afinal?

Kagome levantou-se lentamente, deixando uma Rin pensativa sentada no sofá. Andou até Inuyasha e sentou-se ao seu lado, um ato um tanto inocente para ela. Mas o que Kagome não havia notado, era que aquele simples ato havia produzido uma série de sensações nele. O vestido azul, leve e com um pequeno decote que ela trajava subiu um pouco quando se sentara, revelando lindas pernas. Inuyasha sentiu um ligeiro "calor" num lugar um tanto indevido. Desviou o olhar dos membros inferiores da humana rapidamente, temendo que ela percebesse o seu rubor. Ela o encarou com olhos tristes, logo pegando na mão dele. O seu semblante era característico de alguém que se encontrava em um velório.

- Eu... - hesitou, tendo certeza de haver sentido um leve tremor na mão do meio-vampiro. - Eu gostaria que você me explicasse a razão daqueles... De aqueles assassinos matarem minha avó. Uma pessoa tão bondosa, incapaz de fazer mal a uma mosca... Isso eu definitivamente não entendo.

O calor que Inuyasha sentiu no momento que a pele quente da garota entrou em contato com a sua foi tão forte que não se surpreenderia se agora lhe dissessem que fazia cem graus Celsius naquele aposento. Ela parecia tão triste, tão desordenada que pela primeira vez - desde que a conhecera - teve certeza que aquela ali, que se encontrava a sua frente, não era Kikyou. O seu modo gentil era tão diferente do jeito frio e arrogante da mãe, que lhe fez diferenciar quem era quem. Decidiu ser o mais frio possível com ela, antes que se envolvessem emocionalmente.

-Feh! - puxou sua mão debaixo da garota, a fazendo olhar-lhe confusa. Ignorou o olhar. - Pelo simples fato da velha estar no caminho deles.

- Não fale assim da minha avó! - Kagome gritou, olhando enraivecida para ele.

- Como você quiser - fez uma pausa, pensando na melhor maneira de começar a longa história que teria que contar. - Vocês agora entendem que realmente existem vampiros, não?

- Sim - Kagome e Rin disseram, em uníssono.

- Bem, a exatos 161 anos um humano foi transformado em vampiro pela rainha das trevas - pausou, como se cada palavra lhe fosse uma facada. - Essa rainha se chamava Kikyou... Ela era linda, tinha vastos cabelos negros e olhos incrivelmente vermelhos. Sua pele era tão branca quanto...

- Inuyasha - Miroku interrompeu, com cara de tédio. - Nos poupe dos detalhes, sim?

- Continuando - ignorou este último comentário. - Eles viveram felizes por longos 139 anos, até que um infortunado acontecimento os fez entrar em conflito.

- Que acontecimento? - Rin perguntou, curiosa. Tinha os cotovelos apoiados nos joelhos e o queixo nas mãos.

- Um certo caça-vampiros, numa tentativa fracassada de matar Kikyou, acabou apaixonando-se por ela. Ele era o mais forte deles, um homem obstinado, mas que acabou caindo nas graças da rainha. Eles se encontravam todas as noites que eu não estava, quando eu saía para arejar um pouco. Um dia, ela veio até mim e me disse que esperava um filho meu. Eu fiquei muito feliz, claro. Mas depois de alguns meses, numa dessas noites em que o humano e ela se encontravam, eu cheguei mais cedo do que o normal, e ao abrir a porta do quarto de Kikyou eu vi o que eu mais temia...

FLASHBACK

- KIKYOU! - Inuyasha gritou parado na entrada do quarto.

Não acreditava que sua amada estivesse lhe traindo. Amava-a com todas as forças, não conseguia imaginar-se sem ela. Mas, a traição era algo que ele não perdoava, e vê-la na cama, junto a um caça-vampiros fez o seu sangue subir-lhe a cabeça.

- Inuyasha, você chegou cedo, meu amor... - ela tinha a voz mais fria possível. Sentou-se na cama e olhou-o sarcasticamente.

- Quem... Quem é ele, meu amorzinho? - o estranho deitado ao lado dela indagou, olhando confuso dela para Inuyasha.

- É só o meu amante, querido.

Estas palavras feriram Inuyasha profundamente. Já bastava ser traído, e ainda era menosprezado? Ah, não. Isso já era demais. Não a deixaria mais humilhá-lo. Com certeza não.

- Sua maldita! - ele correu com as garras no alto. - Você me pagará por tudo isso!

Ele pulou na cama e juntou as mãos ao redor do pescoço dela. Ela não se moveu um só centímetro, mantinha o olhar sarcástico e parecia até rir da fraqueza dele.

- Querido, você não notou nada de novo no quarto, não? - ela disse, parecendo estar assistindo a algum filme muito engraçado.

Inuyasha não entendeu o que ela quis dizer. Passou os olhos por todo o aposento, e só então notou que havia um minúsculo cesto num canto. Estava coberto por um tule preto, nada mais.

- O que é aquilo? - perguntou, não entendendo nada.

- Você lembra do "nosso" filho?

- Sim... - pela primeira vez teve receio de matá-la.

- Ele está lá dentro.

Inuyasha ficou boquiaberto. Pulou rapidamente da cama e correu até o cesto, olhando dentro deste. Viu ali uma menina linda que dormia tranqüilamente.

- Ela... Ela é tão bonita... - disse, sentindo as lágrimas descerem de seus olhos.

- Amor, acho melhor você não se acostumar muito... O pai dela é outro.

Inuyasha perdeu completamente o domínio sobre si. Jogou o cesto no chão e correu novamente para a cama de Kikyou, tentando mais uma vez quebrar-lhe o pescoço.

O caça-vampiros, aproveitando que Inuyasha estava ocupado, pegou o cesto com a criança e pulou a janela, correndo o máximo que podia, agora só pensava em sua vida e na de sua filha, nem ligava se Kikyou morresse. O mais importante era que eles vivessem.

Inuyasha continuava apertando o pescoço da rainha, com os olhos marejados de fúria. Mas nada acontecia com ela, só ria da sua incapacidade, o que o deixava mais furioso ainda.

- Do que você está rindo? - perguntou entre lágrimas.

- Da sua fraqueza. - Kikyou gargalhou maldosamente. - Seu idiota! Nada pode me matar, ouviu? NADA!

Ele pareceu hesitar, mas logo se lembrou de algo que ela dissera quando haviam se conhecido. "Chegou a sua hora, maldita!" Pensou, rindo internamente.

Ele enterrou os caninos na nuca dela e sugou o sangue com voracidade. Lembrava-se muito bem da frase dita por ela: "Mais uma gota e você teria me matado." Fácil, muito fácil.

O sangue puro dela misturava-se com o seu de tal forma que o fazia gemer de prazer. Kikyou contorcia-se em baixo dele, girava os olhos nas órbitas. Ela parecia secar - literalmente -, seus ossos apareciam horrivelmente sob a pele. Logo, seu corpo sumiu entre milhares de partículas brilhantes, que voaram além da janela.

Inuyasha sentou na cama e sentiu mais uma lágrima rolar pelo seu rosto. Ela lhe traíra sim, mas ele a amava, a idolatrava, e matar um amor era extremamente difícil. Mas, ao olhar para o lado, notou que o caça-vampiros havia sumido. "Desgraçado! Você não me escapa..."

Saltou a janela e correu o mais velozmente que pôde. Sentia o odor dele deslocar-se para o norte da cidade. Seguiu-o durante horas, encontrando-o sentado em frente ao cemitério municipal. Ele estava encostado no portão e tinha o cesto com a criança ao seu lado. Parecia muito cansado, ofegava e seus olhos mantiveram-se fechados, mesmo quando Inuyasha levantou-o do chão.

- Me mate - murmurou o homem. - Mas deixe... Deixe a menina em paz.

Inuyasha nem teve tempo de responder, pois dezenas de pessoas surgiram no mesmo instante. Um grupo enorme de vampiros mantinha-se do lado direito da estrada, enquanto que um de caça-vampiros - em menor número - permanecia no lado esquerdo. Encaravam-se ferozmente. Kagura liderava o bloco de vampiros, e Kaede o de caça-vampiros.

Inuyasha ouviu o choro estridente da criança e irritou-se ainda mais. Acabou por jogar o homem que tinha nas mãos com tanta força contra o muro do cemitério, que ele morreu antes mesmo de cair no chão. Virou as costas e entrou no meio da guerra que acontecia em plena rua.

Kaede Higurashi era a maior caçadora-de-vampiros que se tinha notícias. Já estava velha, mas continuava forte como sempre. Ela fincou uma flecha no peito de Kagura, fazendo-a cair a vários metros. Então voltou o olhar para o portão do cemitério e ali viu o seu filho, Katsuya Higurashi, estendido no chão e ensangüentado. Correu até ele, lágrimas desesperadas fugiam de seus olhos. Mas avistou um cesto ao lado dele e ao conferir o que tinha ali dentro, encontrou uma criança. Ela tinha olhos azuis que eram idênticos aos de Katsuya. Encontrara o cesto ao lado dele, então a menina só podia ser...

- Velhota! - Inuyasha chamou, vendo-a agachada ao lado do cesto. - Deixe essa criança aí imediatamente!

A briga rolava ferozmente lá atrás, enquanto Inuyasha corria até Kaede e parava a sua frente, pronto para lutar.

- De quem é essa menina, seu maldito? - ela perguntou, apontando uma flecha para o coração dele.

- Ela é filha desse vagabundo aí no chão! - riu, apontando para o corpo desfalecido ao lado do cesto.

- Pois saiba que esse vagabundo na verdade é Katsuya, meu adorado filho! - a voz saiu furiosa, ao mesmo tempo em que disparou a flecha.

Como estava tremendo de fúria, Kaede acabou por desviar um pouco a trajetória da flecha, e ela acertou o ombro de Inuyasha. Mesmo assim causando muita dor a ele.

- Isso foi por meu filho! - ela agachou-se e pegou o cesto nos braços. Correu e sumiu no meio das sombras.

Inuyasha permaneceu estendido no chão, acompanhando com o olhar a velha desaparecer. Ela levou o fruto da traição de Kikyou, e ninguém mais saberia disso, a não ser que as paredes da mansão da rainha tivessem ouvidos.

FIM DO FLASHBACK

- Meu Deus! - exclamou Rin, tampando a boca de espanto.

- Então você... - Kagome tinha a voz trêmu-la, os olhos marejados. - Você MATOU MEU PAI!

- Sim - disse apenas, tentando manter o tom frio, apesar do remorso que estava sentindo.

Kagome levantou-se revoltada. Sua mãe era uma vampira e seu pai havia sido morto por Inuyasha, um meio-vampiro que até poucos momentos atrás se mostrara amistoso. Sua vida não poderia piorar ainda mais, definitivamente não.

- Eu... - ela andou até a janela. Levou uma mão até a testa enquanto que a outra apertava a cintura. Olhou para a vidraça mas não conseguiu distinguir nada em meio às lágrimas que escorriam de seus olhos. - Eu nunca pensei que algo assim... Tão... Tão monstruoso pudesse acontecer comigo.

Ela correu escada acima, deixando todos na sala perplexos. Kagome entrou na primeira porta que viu, jogando-se na cama que havia ali dentro.

- Tadinha... - murmurou Rin, limpando as lágrimas que escorriam por seu rosto. - Eu me sinto tão impotente...

- Calma, Rin - Miroku sentou-se ao lado dela, passando um braço por seus ombros. - Ela vai ficar bem, não se preocupe.

- Tomara que você esteja certo.

A culpa estava pesando sobre Inuyasha. Ele sabia que era por sua culpa que Kagome agora chorava. Descobrir que seu mundo não era nada do que pensava devia ter sido horrível para ela, mas o remorso que corroia Inuyasha por dentro era pior ainda. Só causava dor às pessoas. Havia exilado-se do mundo das trevas em nome de uma vida menos desgraçada e para tentar achar a criança perdida, para pagar por seus pecados. Mas, acabara ferindo mais pessoas ainda, levando uma vida cheia de dor e sofrimento.

Levantou-se, decidido, e seguiu o doce aroma de Kagome. Doce... Há, quanta diferença! Kikyou tinha um cheiro agridoce, ao contrário da filha.

Abriu a porta de seu quarto, donde vinha o cheiro, e deparou-se com uma triste Kagome que chorava abraçada ao seu travesseiro. Ela chegava a soluçar, um soluço que ressoava dentro da alma dele. Andou lentamente, sentando-se na cama e recostando-se na cabeceira. Receoso, passou a mão pelos sedosos cabelos negros da garota, fazendo-a olhar-lhe confusa.

- O que.. Você quer agora? - ela indagou, passando as mãos pelos olhos vermelhos. - Vai me matar também?

- Feh! Eu não perderia meu tempo com isso.

- Ora, que...

Inuyasha não a deixou terminar a frase. Puxou-a para um forte abraço, que logo foi correspondido. Ele acariciava os cabelos dela, ao mesmo tempo que puxava-a cada vez mais contra si.

Kagome, por sua vez, enlaçou o pescoço dele, enterrando o rosto em seu peito. Ela começou a chorar outra vez, não agüentava mais a dor que lhe dilacerava. Era tão bom abraçá-lo...

- Chore, Kagome... - sussurrou Inuyasha, passando a mão por sua cabeça. - Chore que lhe fará bem, meu céu...

- Céu?- ela perguntou baixinho, apertando as vestes dele entre as mãos.

- Sim, céu... - ele afastou-se um pouco e passou o dedo indicador pelo rosto dela. - Olhos azuis da cor do céu... Intenso e que nos transmite calma, do mesmo jeito que você, Kagome.

Costumava chamar Kikyou de "Inferno, Meu inferno", pois os orbes vermelhos dela transmitiam um calor indescritível. Já Kagome tinha os olhos num belo tom de azul, que lhe passava tanta calma, que era comparável ao céu de um dia de verão. Lindo e intenso.

- Você é tão complicado - disse ela, escondendo o rosto rubro no peito dele. - Uma hora me provoca, na outra me conforta... Será que você é meu anjo? Ou será um demônio? (n/a: frase típica da fic rsrs ¬¬')

- Então devo ser um demônio - falou, sério. Ele afastou-se dela, saindo da cama e voltando-lhe as costas. A expressão era triste, fechada. - Você ficará no quarto do fim do corredor... Pode ir pra lá que depois Toru, meu mordomo, levará suas malas.

Kagome saiu do quarto tristemente. Sabia que havia pisado no ponto fraco dele. Odiou-se por fazer isso, pois apesar dele ter matado seu pai, ele mostrava-se arrependido, e isso era o que importava. Sem falar que Katsuya deveria ter sido um mulherengo, já que se engraçou com a Rainha, uma quase prostituta...

- ...E minha mãe - murmurou, enterrando a cabeça no travesseiro e sentindo o sono invadir-lhe o corpo.

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A raiva a consumia por dentro. Kouga havia conseguido a Shikon no Tama, e ela ainda havia apanhado de Sesshoumaru.

- Aquele infeliz... - murmurou, cerrando o punho. - Sempre atrapalhando meus planos. Ele me paga!

Kagura estava sentada no velho sofá da mansão. Já era tarde da noite e Kouga ainda não havia chegado. Quando saíra da casa da filha de Kikyou, não mais se encontrara com ele. De certo estaria rondando por aí, em busca de sangue fresco. "Hum... Isso me lembra que faz tempo que eu não me alimento...".

Ela levantou-se pronta para "caçar", mas ao abrir a porta, deu de cara com um Kouga todo sujo, e cheirando a cerveja.

- Seu porco! - Kagura irritou-se, chutando-o e fazendo-o colidir com o sofá. - Por onde você andou, seu inútil?

Kouga levantou-se e andou meio grogue até ela. Vinha trocando as pernas, cambaleante.

- Euu ewstava... hic... - soluçava, totalmente bêbado. - Bandio umas... hic... voltinhas porr aí... hic...

- Imprestável! - Kagura já estava pronta para bater nele outra vez, quando se lembrou da jóia que tanto aspirava.

Olhou para Kouga e não se surpreendeu ao vê-lo cochilando todo encolhido no chão. Várias vezes presenciara cenas tão ou mais deploráveis que essa. "Besta! Você nem imaginava que eu faria isso, não é, queridinho?".

Abaixou-se e começou a procurar a jóia nos bolsos dele. Procurou por tudo, mas nada achou. Levantou-se totalmente irritada. Começou a chutar tudo que via pela frente, até que não resistiu e chutou a cara do "aliado".

- Sua anta! Onde você escondeu a droga da Shikon no Tama!

- Ewuu perrrdiii... hic...

- Ahn? - ela não acreditou no que ouviu. A besta ambulante do Kouga havia perdido o objeto mais cobiçado entre os vampiros. Em pensar que ele o tivera nas mãos... "Baka, baka, baka..."

- Mas é um animal mesmo! - Kagura subiu as escadas, deixando-o jogado no piso.

Foi para seu quarto e jogou-se na cama, pensando aonde Kouga poderia ter perdido a jóia e em como pegá-la de volta.

Continua...

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N/A: Olá pessoas /o/

Consegui atualizar no dia programado, que bom n.n Esse capítulo explicou muitas cositas, né? E teve bastante Inu&Kag e um poquito de Sesshy&Rin hehe. Próximo capítulo acho que terá um pouco de Mir&San... Quem sabe? Se eu não me empolgar muito, como fiz nesse capítulo... ¬¬'

Well, estou à espera das reviews, hein? Por favor, vocês, meus queridos e amados leitores sabem que eu não vivo sem review, não sabem? ù.ú hehe

Agradecimentos às "milhares" de reviews:

Paty: Oie moça! Que bom que você gostou do capítulo XD huahuahua Acho que ninguém gostou das palavras do Inu-kun, neh? Também odeio a Kikyou, aquela "empata-love" huahuahua ¬¬' ... Muito obrigada pela review... Bjokas...

Karol Himura: Oi pessoa! Fiquei tão feliz de saber que você está adorando a fic n.n Que bom! Sim, realmente, eu fiz um Sesshy um "pouco" mais kawaii hehehe. Tah aki o capítulo, rapidinho... Bjinhux!

Nathbella: Oie minina! Eh, eu realmente demorei com o capítulo, sorry u.u Mas pelo menos você gostou /o/ Volte sempre, moça! Bjux...

Kissus...

Ja ne!

Kelen Potter