7. Touch, Peel and Stand
Agradecimentos a:
Fabi-chan, Nicolle Snape e Annianka. Muito obrigada pelos reviews, espero que algumas perguntas sejam respondidas! Hum, esse negócio de ficar por trás está virando vício! Confiram.
No último capítulo...
"Quando Harry se permitiu relaxar e respirar fundo, fechando os seus olhos irritados, Draco se virou, e com um gemido, abraçou-o pela cintura, apertando-o e aconchegando-se em seu corpo."
Frestas de luz invadiam a abafada barraca. Talvez tenha sido o calor insuportável a acordá-lo, ou o barulho dos pássaros que gorjeavam incessantemente por ali. Ou notar que ele não estava mais ao seu lado.
Não está mais ao seu lado.
O desespero bateu forte em seu peito. Harry se lamentou por não poder desaparatar do lugar, ou enfiar a cabeça debaixo da terra. A vergonha acendeu faíscas em seu rosto, um embaraço que ele não se lembrava de ter sentido tão intenso em toda sua vida.
Então Malfoy acordara primeiro que ele e pôde se divertir bastante com a cena: Dois piores inimigos enlaçados durante a noite, como se fossem um casal apaixonado, e o pior é que o único que estivera consciente de toda a situação não fizera nada para impedir o fato.
Maldição.
Em algum momento, Harry teria que sair dali. Ele estava naquele lugar distante para uma missão importante e esperava, de todo o coração, que aquela fosse a última coisa que faria pelo ministério. Para isso, bastava seu empenho e sua disposição; ficar escaldando na barraca e remoendo sua vergonha não ajudaria.
Reunindo toda a coragem, levantou-se. Malfoy não estava em nenhum perto dali.
"Onde esse maldito se enfiou?" – perguntou-se. A irritação pelo sumiço do outro logo passou, quando notou que um tempo sozinho seria essencial para preparar-se psicologicamente para as provocações e insultos do loiro, que invariavelmente viriam.
Harry começou a conhecer o lugar. Lindo, sim. Mas ele preferia muito mais sua casa e sua mulher. Uma vez, havia decidido que já havia tido emoções demais para uma vida só. Era hora de paz, tranqüilidade. Infelizmente, esse tempo ainda não havia chegado. Mesmo que tudo ali transmitisse uma quietude incontestável, seu coração era como uma bomba prestes a explodir. Uma agonia que apertava sua garganta, uma angústia de quem espera o pior de tudo.
Ao longe, pôde ouvir uma voz cantando animada. A varinha em riste, Harry andou muito calmamente, escondendo-se por trás de algumas árvores de troncos mais espessos. Antes que pudesse reconhecer quem cantava, ouviu um barulho que parecia ser de água corrente. Um riacho, talvez.
A voz estava demasiado alta para ser um Comensal que não pretendesse ser descoberto; tampouco DEVERIA ser de alguém que os estivesse procurando.
"Won't you touch me, touch me?
I won't let it go…
Yes, I finally found a reason,
I don't need an excuse
I've got this time on my hands,
You are the one to abuse,
One to abuse, Ooohhh"
"MALFOY!" – berrou. "NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?"
"Ah, bom dia também, Harry! Como passou a noite?" – cumprimentou Draco, que se virava sorridente para ver o outro.
"O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTAVA FAZENDO CANTANDO DESSE JEITO QUANDO NÓS NÃO DEVERÍAMOS SER DESCOBERTOS?"
"Eu estou tomando banho, Harry. E eu costumo cantar quando faço isso. Acho muito mais fácil sermos descobertos com você gritando desse jeito. Agora, por que não pára com essa sua cena patética e vem tomar um banho também? Sabe, quem visse aquela sauna que a barraca virou não diria que estávamos apenas dormindo." – disse, simplesmente, continuando a cantar.
Harry não pôde evitar o rubor, mais uma vez. Teve vontade de mandá-lo para o inferno, mas o patife tinha toda razão. Não seria nada higiênico continuar suado daquele jeito. Maldição, mais uma vez.
"Anda, Harry, vem!" – disse, caminhando em sua direção, estendendo a mão. O moreno engoliu em seco quando notou, com aproximação do outro da beira do pequeno riacho, que ele estava completamente nu. "Ah, não..." – pensou, amargurado.
"Vem, Harry! Vai ficar com essa cara de pasmo? Anda logo, não temos o dia inteiro!" – disse, empurrando o moreno para água. Harry ainda estava chocado, não conseguiu reagir. Quando percebeu, já estava no meio do riacho, com todas as suas roupas no corpo, e o pior, Draco ajudando a tirá-las.
"Hey, o que está fazendo?" – perguntou com a voz rouca, completamente sem ação.
"Te ajudando, Harry. Ou você vai querer tomar vestido?"
"Ahn?" – perguntou, confuso.
"Banho, roupas, não combinam." – disse Draco, posicionando-se de frente para ele, perigosamente próximo da sua boca avermelhada e entreaberta de choque, enquanto desabotoava a sua camisa e a afastava de seu ombro, passando a mão delicadamente sobre a alva pele de seu braço, deliciando-se pela súbita falta de reação do ex-grifinório e lançando-lhe um olhar de desejo que desequilibraria qualquer um.
Draco deu a volta em seu corpo e ficou atrás dele, que já havia fechado os olhos. O loiro pode ver, com imensa satisfação, que o moreno arrepiava-se com o mínimo contato entre os dois, um ínfimo toque da ponta dos seus dedos. Aproximou-se do lóbulo da orelha do outro e sussurrou:
"Você não espera que eu tire as suas calças, não é, Harry..." e se afastou, como se nada tivesse acontecido.
"Eu já estou de saída. Vou comer alguma coisa e vou andar por aí para procurar uma pista. Por volta do meio-dia, talvez apareça por aqui. Mas não me espere. Até mais" – disse, saindo da água e sacudindo os longos cabelos.
Harry não viu nada disso. Ainda estava mortificado por não ter conseguido conter suas reações. Não tivera coragem de virar para ver o que Malfoy tinha achado daquilo, não suportaria uma chacota.
"Merlin, me ajude... Não posso ser tão fraco assim..." – suplicou.
"Achou alguma coisa?" – perguntou timidamente quando o outro chegou, tarde da noite.
"Nada que possa nos ajudar." – respondeu friamente.
Harry observou que Malfoy trazia um rolo de pergaminho nas mãos.
"O que é?"
"Ah, quase ia me esquecendo. A sua digníssima mandou isso pra você" – disse, entregando-o.
"Mas... A carta está aberta?" – perguntou, com profunda indignação.
"Sim... – olhou para o pergaminho e depois para Harry, assustando-se - O quê? Não está achando que eu ia ficar lendo as coisas que ela manda pra você, achou? Por favor, Harry. Tenha mais respeito por mim! O ministério está monitorando todos os pergaminhos do QG. Só porque você é Harry Potter, não estaria a salvo de ter sua 'cartinha de amor' vistoriada, estaria?" – exasperou-se.
"Você não leu, não é?" – perguntou Harry, contendo o ódio entre dentes.
"Não teria estômago pra isso, imbecil".
"Ótimo." – disse, saindo de perto do loiro, em busca da luz da lua que o ajudaria a ler o que a mulher lhe escrevia.
"Droga!" – resmungou Draco, baixinho.
Os dias se passavam e os planos de Draco não iam nada bem. Harry havia se distanciado dele desde o episódio do riacho, e ele ainda não havia conseguido uma brecha para tentar algo novo. A repentina confiança que lhe assomou quando Harry provou ter muitas reações ao seu simples toque foi bruscamente frustrada quando percebeu que a ocasião apenas os tinha afastado. Talvez devesse ir mais devagar, porque sabia, sim, que ele seria seu, mais cedo ou mais tarde. Malfoy não era alguém com quem se pode lutar contra, e ele tinha vida toda para provar isso a Harry.
A sangue-ruim não parava de mandar pergaminhos entediantes (sim, ele os lia todos) e Harry estava cada vez mais apegado a eles. Pelo menos, o loiro havia ficado com a tarefa de ir ao QG de dois em dois dias buscar mantimentos e tudo mais, podendo lê-los primeiro que o outro. Mas já havia um mês que estavam ali, e a mulher não havia escrito nada de realmente interessante.
O pior de tudo é que ainda não haviam encontrado pista alguma de Comensais nas redondezas, o que os afastaria dali em breve; não teriam serventia alguma em espionar o que não havia para ser espionado.
Mas, certo dia, Malfoy leu um pergaminho de Hermione que lhe tirou o ar e força das pernas.
"Harry,
Havia dias que eu queria te contar uma coisa, mas eu queria ter toda a certeza antes. Acho que isso vai querer fazer você resolver isso tudo logo e voltar para nossa casa. Estou esperando um bebê, meu amor! Acho que ele foi feito naquele dia, se lembra? Talvez o Malfoy nos tenha trazido sorte!
Vai ser uma menina, eu já estou pensando em um monte de nomes. Está muito difícil aqui sem você, Harry. Eu te amo muito e queria tanto dividir isso com você agora! Tenho certeza que logo tudo vai acabar e seremos os três muito felizes! Os quatro, quer dizer, agora o Malfoy faz parte da família, não é?
Te amo muito,
Mione"
"Céus, o que faço agora? O que eu faço? Isso não poderia ter acontecido, isso não poderia, isso não..." – choramingou.
"Nenhum pergaminho da Mione, Draco?"
"Tenho uma má notícia, Harry. Não nos deixarão mais recebê-los. Parece que os Comensais estavam conseguindo ler alguns, interceptando as corujas. O ministro achou melhor que não fosse mais permitido mandá-los, para não corrermos o perigo de sermos descobertos ou a nossa família" – disse o loiro, desanimado. "Sinto muito, sei o que eles significavam para você..."
Harry ficou desolado.
"Tem idéia de até quando isso vai durar?"
"Tempo indeterminado, Harry. Acho que até vencermos, não haverá mais possibilidade."
"Droga..." – disse, desconsolado.
"Ah, Harry, não fique assim... Logo tudo acabará e você conseguirá falar com ela pessoalmente." – disse, acariciando o rosto dele, que endureceu.
"Vou dormir. Boa noite."
Draco era muito paciente.
Na verdade, Draco era a paciência em pessoa.
Mas Harry sabia tira-lo do sério, como sabia. Ninguém jamais havia desprezado Draco Malfoy, a não ser o maldito Harry Potter, desde o primeiro dia em Hogwarts. E era por causa disso que ele havia se tornado um alvo, a próxima conquista. Draco provaria a si mesmo que ninguém resiste ao seu charme e ainda faria a vingança mais vil jamais vista, invejando até o obscuro Lorde das Trevas, se ainda fosse vivo.
Potter, como sempre, havia acordado primeiro e desaparecido do mapa. Por mais que se esforçasse, nunca mais conseguira despertar antes do outro, que pelo visto nem dormia. "Até quando ele vai evitar o inevitável?" – pensava.
Seguindo a rotina, Draco saiu da barraca e foi dar sua volta habitual. Adentrou por uma área de floresta mais densa, que já havia lhe rendido bons arranhões nas pernas e braços. Algo lhe dizia que havia algum mistério no lugar. O cheiro era diferente, o clima era tão pesado quanto o momento que antecede uma tempestade. Sinistro. E Draco tinha certeza que estava sendo seguido, quando ouviu alguns passos. Estremeceu.
"Oi! Tem alguém aí?" – perguntou, olhando amedrontado em volta. Ótima maneira de dizer 'Hey comensais, podem vir aqui me pegar!'. "Harry! É você? – perguntava,soando muito mais como um pedido desesperado. "Harry, pare com isso, não tem graça!".
Um estalo às suas costas. Draco se lembrava muito bem desse barulho: Aparatação. Imediatamente virou-se:
"Olá, Draco, quanto tempo!"
"Nããããããããão!"
Úmido e totalmente escuro. Draco não via nem um milímetro à sua frente. Mas sentia o cheiro de podridão e a dor nos seus membros, atados a uma parede pegajosa por algo que ainda não conseguira identificar.
"Lumus!"
A luz forte em seus olhos o cegou.
"Finalmente acordou. Não está mais habituado ao Estupefaça, Draco."
O estômago de Draco deu um giro. Sua cabeça latejou e ele murmurou:
"Pai..."
"Crucio!" – gritou Lucius.
"Aaaaaaaaaaaaaaaa!" – berrava de dor o filho.
"Você não achou que eu te receberia com um abraço, não é, filhinho? Crucio!"
"Paaaaaaaaaai, nãããããão! Eu não vou agüentar, não vou agüentar, não vou agüentar, paaaaaaaaare!" – implorava, sentindo seus ossos se partindo como galhos secos.
"Pare? E por que eu deveria parar, Draco? Você é um traidor!" – Lucius falou tão perto do rosto desfigurado de dor do filho, que pôde sentir seu hálito.
"Eu nunca te traí, pai. Nunca, nunca, nunca! Me ouça..."
"Como ousa me dizer isso, moleque! Você passou para o lado deles, ser desprezível! Você nos traiu! Crucio!"
"Eu não fiz nada disso, pai... "– chorava Draco. "Eu..." – hesitou.
"Fale logo antes que eu faça você ir pelos ares!" – tremia de ódio, encostando a varinha no coração do filho.
"Eu tenho minha própria vingança!" – gritou.
"Você tem o quê?" – perguntou, cinicamente.
"Eu preparei algo, pai. Isso vai acabar com a vida do Potter. E ele não vai precisar morrer, vai ser muito pior do que a morte... Na verdade, ele vai desejar não ter nascido!" – ofegou, cansado.
Lucius empertigou-se. Aquilo estava começando a ficar mais interessante.
"Fale logo antes que minha paciência se esgote."
"Tem a ver com o mesmo método que o senhor usou para levar Snape para o lado das trevas..." – murmurou, algumas lágrimas atrevidas ainda escorriam pelo seu rosto pálido.
O homem mais velho esboçou um sorriso, incrédulo.
"Sabia que você ainda me orgulharia, meu filho. Agora conte-me. Conte-me tudo."
"Então o Potter ainda resiste... Bem, todos sabemos que ele não é muito de se corromper, você vai ter que ter paciência, Draco... Mas, isso realmente não me preocupa... Afinal, você se saiu a mim, irresistível. E temos a profecia, que garante que você esteja sempre ao lado dele. O plano é perfeito!"
"Eu sei que é perfeito e é claro que ninguém resiste a mim, pai! Será uma questão de tempo – respondeu Draco, já solto das correntes, mas ainda fraco –, ele já está bem mais maleável... O senhor precisou ver no início, pra começar eu quase o matei sufocado! Mas ele não pode nem desconfiar da sua presença, entendeu? Ele não pode nem desconfiar que nos encontramos, poria tudo a perder!" – advertiu.
"Perfeitamente."
"Pai..."
"Sim, filho..."
"Deixe a sangue-ruim e a filha dela fora disso. A vingança é contra Potter. Já temos problemas demais para resolver, ok?"
"Ah, claro. E, Draco... Perdoe-me por te machucar. Eu achei que havia sido traído pelo meu único filho. Você me entende, não é?"
"Não se preocupe, pai. Encontrarei alguém para cuidar de mim hoje." – disse, um meio sorriso.
Lucius abriu um sorriso e lhe deu um tapinha no rosto.
"Agora vá, ele pode desconfiar. E, filho, não faça a bobagem de se apaixonar! Eu não serei tão brando com você uma próxima vez..."
O jovem apenas acenou com a cabeça que sim e saiu. Ele sempre soube da tolerância de seu pai. Não o contrariaria agora.
Enquanto Draco corria para fora da caverna, Lucius murmurou para si:
"Ah, Draco... Você não sabe como me ajuda... E me perdoe, mas aquela sangue-ruim vai pagar muito caro por seu maridinho. Ah vai..." – gargalhou.
Harry estava cansado. Mais um dia inútil naquele lugar. Nada descobrira e Draco continuava sumido, como sempre. Resolvera se refrescar no riacho, o sol já estava se pondo.
Ao se aproximar, viu que na outra margem, o loiro estava caído, aparentemente inconsciente. Os longos cabelos estavam parcialmente imersos na água, seu corpo para fora.
"Draco!" – gritou.
O moreno atravessou o riacho sem nem mesmo se despir e chegou ao outro lado, tomando o rosto de Draco em suas mãos.
"Draco, fale comigo! O que aconteceu? DRACO!" – insistiu, gritando e balançando-o.
Harry o tomou nos braços e atravessou o riacho, levando o outro desacordado em direção à barraca. Pousou-o no colchão e sentou-se ao seu lado, apanhando sua varinha.
"Enervate!"
Draco arregalou os olhos e num impulso, abraçou Harry como se acordasse do mais terrível dos pesadelos, chorando.
"Harry... Não me deixe nunca..." – implorava.
O moreno o abraçou mais forte, ainda tonto com a situação.
"Estou aqui, Malfoy. Fique calmo."
"Estou com medo, não me deixe, por favor..." – soluçava.
"Calma, Draco! Me diga, o que aconteceu?" – perguntou, agoniado.
Draco desvencilhou-se dos braços de Harry e pôs a mão em sua testa, esforçando-se para lembrar de alguma coisa.
"Eu... Eu não sei, Harry... Estava chegando perto do riacho quando acho que fui atingido por trás, não me lembro direito..." – respondeu, confuso.
Harry o encarou, desconfiado.
"Tente se lembrar de algo, Malfoy." – disse, friamente.
Draco o abraçou mais forte.
"Por favor, não me pergunte nada..." – sussurrou.
Harry, embaraçado, retribuiu a iniciativa do outro momentos depois. Lentamente, o loiro esmoreceu o abraço e massageou sua bochecha na de Harry, sugando o cheiro do outro com avidez. Tão logo encontrou o olhar temeroso do moreno, roçou seus lábios nos dele, passando a língua de leve na pequena fenda que se abria, apoiando a cabeça do outro em suas mãos. Assim, pôde aprofundar mais o beijo, explorando sua boca adocicada. Mas percebeu que Harry não havia correspondido a nenhuma das suas investidas, o que o fez romper o beijo imediatamente, podendo ainda capturar em sua mente a lembrança do olhar extasiado, as pupilas dilatadas do outro no breve momento que o encarou.
"Perdoe-me, Harry. Não foi minha intenção. Perdoe-me, não vai mais acontecer. Eu só estou carente. Me perdoe..." – implorou, os olhos lacrimejantes, murmurando suas palavras tão sinceramente que fez o moreno se sentir culpado.
"Não, não tem problema... Quer dizer... – gaguejou – Eu entendo, eu sei como é estar assim, não tem problema... Não precisa ficar assim, est-está tudo bem..." – insistiu, atrapalhado, passando a mão desajeitadamente pelos cabelos.
Draco passou a mão de leve no rosto de Harry, pesaroso, e virou-se para o outro lado, fechando os olhos e relaxando o corpo cansado.
Já havia uma hora que Draco não se movia. Ele só podia estar dormindo profundamente. Harry, depois de entrar e sair da barraca incontáveis vezes, perturbado sobre sua decisão, deitou-se finalmente ao lado do loiro, encaixando-se nele como o outro fizera semanas antes, enlaçando sobre ele seus braços, e dizendo, num sopro.
"Está tudo bem, Draco. Tudo vai acabar bem..."
Trecho da música Touch, Peel and Stand, de Days of the New.
Sem reviews, pode crer que o próximo capítulo só sai no lançamento do livro 7! Com reviews, prometo que sai em duas semanas! Vocês escolhem!
Bjos para todos!
