Disclaimer: Jingle Bells, Jingle Bells... Minha intenção era acabar essa fic antes do natal. Mas mesmo não dando tempo, seria uma baita sacanagem não colocar a continuação, já que que vi que tem gente que lê esta coisa! n.n/ ah, é, obrigada aos ditos-cujo! E sim, claro tennis no ohjisama não é meu. Se fosse, mudaria tanta coisa...

-Oi, Sakuno!

Sakuno chegava para encontrar-se com Tomoko no centro comercial. Ela estava atrasada quinze minutos.

-Demorou, ein? - Disse Tomoko ajeitando o vestido de mangas.

-Desculpe, é que eu ainda tinha que fazer o almoço da minha vó. - Disse a menina com seu jeito de sempre.

-Adorei sua roupa, você está linda!

-Obrigada... - Respondeu ela, que na verdade sabia que era exagero da amiga, porque ela não usava mais que uma blusa de manga e gola rosa e um jeans.

-Bem, vamos logo, eu ainda tenho que comprar os presentes dos meus pais hoje! - Disse Tomoko feliz da vida, pegando Sakuno pela mão.

As ruas estavam apinadas de pessoas que se acotovelavam para entrar nas lojas e comprar seus presentes de natal. Em cada canto via-se enfeites dos mais bonitos e promoções das mais variadas.

-Então, Sakuno, que tipo de presente a pessoa que você tirou gostaria de ganhar? - Perguntou Tomoko sorridente.

-Hm.. - Sakuno olhou para cima pensativa, enquanto elas andavam - Acho que algo da loja de artigos esportivos...

-Hm, então é um jogador? - Perguntou Tomoko.

-Eu não vou dizer. - Falou Sakuno rindo.

-Hm, pelo menos você está com sorte, porque já eu não sei que tipo de coisa a pessoa que eu tirei

gostaria de ganhar... - Comentou Tomoko enquanto olhava a vitrine de uma loja ao lado - Não faço idéia mesmo.

-Que tal uma raquete? - Arriscou Sakuno.

-Não, uma raquete não. - Disse Tomoko, suspirando - Mas que coisa, eu não gostaria de ter tirado essa pessoa!

-Então, vamos comigo primeiro na loja de artigos esportivos? - Perguntou Sakuno.

-Vamos sim.

As duas seguiram pelas ruas rumo à loja. As pessoas que transitavam usavam roupas parecidas com as delas, todas de mangas e golas. A época de frio estava chegando, claro. Elas viraram algumas esquinas até encontrarem a loja.

-Nossa, aqui está bem mais quente! - Disse Tomoko entrando e esfregando os braços.

-É verdade. - Disse Sakuno seguindo-a.

As duas entraram na loja e olharam pouco, até Tomoko gritar;

-Olha só, é o Ryoma! RYOMAAA! - Ela acenou freneticamente para alguém na prateleira ao lado.

Ryoma Echizen olhou para ela com um olhar vago. Tomoko acenava freneticamente indo até ele, enquanto Sakuno ia atrás timidamente.

-O que está fazendo aqui hoje, Ryoma? A pessoa que você tirou também gostaria de ganhar algo dessa loja? - Perguntou Tomoko sem cerimônia, sorrindo feliz da vida.

Ryoma fez um som bem aprecido com um 'não', tirando então atenção das duas e voltando apra o tênis que analisava. Agora sim ele iria comprá-lo. Não pôde fazer isso no dia anterior, afinal...

-Então veio comprar algo de natal para outra pessoa? - Perguntou Tomoko de novo.

Ryoma desta vez ou não ouviu ou fingiu que não ouviu. A primeira alternativa era mais viável, afinal, ele raramente ouvia o que Tomoko dizia.

-Escuta, Ryoma, você continua treinando mesmo no feriado? - Perguntou Sakuno.

Ryoma olhou de relance para ela.

-Continuo.

-Ah, Ryoma, você vai comprar tênis novos? Puxa, que legal! Olha, eu recomendo esses aqui e... - Tomoko começou a dissuadir Ryoma da forma um tanto irritante como sempre fazia. O garoto se limitava a ignorá-la.

Sakuno suspirou, e sabia que era sempre assim. Ela jamais conseguiria conversar com Ryoma enquanto estivesse com Tomoko. Decidiu deixar a amiga ali e ir procurar algo para a pessoa que ela tirara.

Ryoma acompanhou de relance com os olhos Sakuno afastar-se, enquanto que Tomoko continuava ao seu lado histérica, apontando mil e um outros pares de tênis e fazendo várias críticas sobre eles.

-Vamos ver... - Sakuno passou pela outra ala da loja olhando para várias raquetes que estavam em exposição, de todos os tipos e dos mais variados modelos. Depois de analisar algumas, ela pegou uma que lhe chamou a atenção, mas concluiu que eram todas iguais. Bateu na própria testa - Mas que coisa, eu não sei a diferença entre elas!

-A que você está segurando não é uma boa escolha. - Disse uma voz.

Ela olhou para o lado e viu Ryoma olhando para a raquete que ela segurava. Ele tomou a raquete de suas mãos e examinou-a bem.

-É uma raquete para principiantes, além do que é muito pesada. - Disse ele dando uma agitada nela - E o acordoamento está firme demais.

-Puxa, Ryoma, você entende bastante de raquetes... - Disse Sakuno impressionada.

-Não é verdade, Sakuno? O Ryoma é mesmo um gênio! - Disse Tomoko surgindo atrás de Ryoma, apertando os punhos rente ao rosto, empolgadíssima.

-Dependendo da altura e do peso, é melhor você olhar aquelas ali. - Disse Ryoma apontando para uma prateleira ali ao lado.

Sakuno fez que sim com a cabeça.

-Então eu já vou.

Ryoma guardou a raquete de volta na prateleira e deu as costas para as meninas. Tomoko acenou freneticamente.

-Tchau Ryoma, a gente se vê!

-Tchau, Ryoma...

Ryoma levantou a mão para sinalizar um provável 'tchau' ao restilo Echizen. Sakuno olhou para Tomoko e as duas sorriram uma para a outra. Tomoko foi até a prateleira que Ryoma apontava carregando Sakuno em seus calcanhares.

-Então, Sakuno, vai comprar mesmo uma raquete, não é? - Disse Tomoko indicando - Então escolha logo porque eu também tenho que comprar o meu presente!

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Ryoma levava uma expressão de profundo desagrado. Sim, já tinha comprado o tênis de que rpecisava, mas não era só isso. Primeiro porque ter Tomoko tagarelando em seus ouvidos logo pela manhã era horrivelmente desagradável, segundo porque não achava a maldição do presente para entregar à bendita amiga oculta...

Sim, era uma 'amiga oculta'. Com raiva, ele olhou para a vitrine ao lado. Loja de revistas masculinas. Seria mais difícil do que ele pensava.

Enquanto isso, pensou melhor. Ela não era uma pessoa que podia ganahr qualquer coisa. Foi aprimeira coisa que veio à sua cabeça. Um sapato? Um brinco? Era tudo muito pouco... Seria melhor olhar direito outras lojas.

Antes que virasse numa outra esquina para procurar outra coisa, sentiu um forte contato humano, que o fez recuar alguns passos.

-Ei, olha por onde anda, não fica por aí trombando nos outros e... Ryoma? - Momoshiro balançou a cabeça um pouco e depois abriu um de seus sorrisos típicos - Cara, que legal te achar aqui!... E que raro, também!

-Oi, Momoshiro. - Disse ele com simplicidade.

-Já falei pra me chamar de Momo, garoto - Disse Momoshiro alegremente, e estendeu a mão, bagunçando os cabelos de Ryoma - Mas diz aí, ô moleque, tá fazendo o quê aqui à essa hora?

-Hm. Nada de mais.

-Sei... Veio comprar o presente do Amigo Secreto, não é? - Disse Momoshiro dando uma piscadela.

-Não.

-Veio sim, eu te conheço! - Disse então o amigo dando uns tapinhas nas costas dele. Ryoma olhou emburrado para Momoshiro. Ele realmente sabia ser inconveniente quando queria.

-Pára com isso, Momoshiro.

-A qual é, a verdade irrita, é? - Disse ele todo alegre.

-Não, é você que me irrita.

-Então tá... - Disse Momoshiro - Mas de qualquer forma, já que você tá por aí sem fazer nada, vem comigo comprar o meu presente de amigo secreto.

Ryoma deu de ombros como sempre fazia, e Momoshiro pôs-se a arrastá-lo centro comercial à dentro. Ryoma ia com a maior cara de 'quero ir embora'. Momoshiro cutucava as vitrines e pedia a opinião de Ryoma várias vezes, mas o garoto simplesmente fingia que não ouvia.

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Sakuno acenou para Tomoko no sinal da rua. A amiga lhe lançou um belo sorriso e seguiu na outra direção, enquanto Sakuno tomava o caminho de volta pra casa. Ela olhou para a sacola que carregava, e sorriu, sabendo que tinha escolhido um presente bom.

Ela atravessou a pista e rumou para o bairro distraída.

Riu quando lembrou de Tomoko comprando seu presente. Tomoko não parecia ser tão ruim nisso, mas no final, ela acabara comprando algo na loja de artigos esportivos também.

Ela entoru em casa e tirou os sapatos, rumando logo para o quarto. Antes, ela viu sua avó sentada na sala.

-Vovó, está em casa hoje? - Perguntou ela desentendida - Achei que fosse sair.

-Oi, Sakuno - Sumire sorriu amigável, tirando a tenção da tlevisão e voltando-a para a menina - Eu saí sim, mas cheguei cedo. O presente que eu tinha que comprar era fácil de se achar.

-Ah tá...

-Ah é mesmo, quase ia me esquecendo - disse Sumire antes que a neta subisse as escadas - O pai de Kawamura ligou hoje e pediu apra irmos amanhã até o restaurante.

-Claro, mas pra quê? - Perguntou Sakuno.

Sumire abriu um sorriso.

-Vamos decorar o ambiente, claro!

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-Ah, carinha, como você é chato, viu? - Comentou Momoshiro coçando a cabeça - Eu tô aqui na maior boa vontade pedindo a sua ajuda e você fica aí...

Ryoma ia nos calcanhares de Momoshiro, que parecia se esforçar para ajudar Ryoma, mas o garoto simplesmente o ignorava.

-Qual é, Momoshiro, é você que está me arrastando. - Disse Ryoma.

-Bom, de qualquer forma, mostre-se útil uma vez na vida e me ajude você então, vai - Disse Momoshiro cutucando-o dolorosamente.

Momoshiro voltou a 'arrastar' Ryoma pelo centro comercial. Até que ele parou repentinamente, encarando uma loja que aparentava ser algo como uma livraria. Ele virou-se para Ryoma triunfante.

-Acho que já achei o que eu procurava. Por que você não vai dar uma olhada por aí enquanto eu compro? Ah, e é pra voltar, entendeu?

Ryoma deu de ombros. Ele voltou a andar pelo centro parecendo um tanto aborrecido. Parou. Uma loja de roupas ao seu lado.

Entrou. Encarou vários vestidos, blusas, bolsas. Intrigado, ele se pegou pensando que nada daquilo parecia com ela. A atendente da loja observou-o esperançosamente em vão, porque o garoto, não demorou muito, saiu da loja.

Ele voltou a olhar pelas vitrines as várias exposições à mostra. A próxima era uma loja de perfumes.

Ele entrou e foi até a vendedora do balcão, que após pronunciar um discurso decorado, abriu-lhe um enorme sorriso por fim e disse:

-Então, meu jovem, o que vai querer?

Ryoma olhou de relance ao redor, vendo aquela quantidade enormes de vidrinhos coloridos e sentindo aquele cheiro agradabilíssimo no ar. Era um ambiente bem aconchegante, singelo.

-O que você tem aí? - Perguntou ele.

A moça abaixou-se no balcão e tirou um dos vidros da vitrine abaixo dela. Abriu-o e o estendeu para Ryoma, que automaticamente levou-o ao nariz.

-É bom, mas não é o que estou procurando. - Disse ele.

-Que tal esse? - Disse a moça meigamente, pegando um outro de uma coloração amarela e entregando a ele.

-Também não. - Disse Ryoma após sentir o odor, e colocando em cima do balcão junto com o outro.

-Hm... Está procurando uma escência feminina? - Perguntou bondosamente a vendedora.

-É. - Disse ele seco.

-Então... Este, talvez? - Ela estendeu um terceiro vidro, rosa.

Ryoma cheirou e estendeu de volta, fazendo um sinal negativo com a cabeça.

A vendedora precisaria contar até nos dedos dos pés para saber quantos vidros a mais ela mostrara a Ryoma. O Echizen sentia o cheiro de cada um e a sua cabeça só vinha o pensamento de que anda daquilo combinava com ela. Ou melhor, se comparava a ela.

Momoshiro passou na frente da vitrine de uma perfumaria e para sua surpresa viu Echizen. Ele adentrou na loja com uma sacola escrita "Takenori Livros".

-Ei, Ryoma!

Ryoma olhou para ele. No balcão à sua frente, uma vendedora visivelmente irritada guardava mais de trinta frascos de perfume que estavam sobre o balcão de volta à vitrine.

-Obrigada por vir, volte sempre - Disse ela, embora estivesse bem na cara que não era esse seu desejo.

Ryoma e Momoshiro saíram da loja, Momoshiro ria.

-Então, você conseguiu mesmo irritar a vendedora. Você estava pensando em comprar um perfume?

-É, mas nenhum era bom. - Disse ele, quase deixando escapulir um "o bastante".

-Hahaha... Você é uma figura, Echizen. - Riu Momoshiro - Mas então, vamos dar mais uma volta pra ver se achamos o que você procura.

Dito e feito, mais Momoshiro do que Ryoma procurava. O garoto se limitava a olhar vagamente as exposições nas lojas, enquanto Momoshiro, alucinado, apontava as mais diversas coisas.

Só quando ele apontou um boné masculino realmente horroroso que Ryoma pronunciou-se:

-Ela não vai usar isso!

-Ahá! Então é ela! - Disse Momoshiro triunfante, rindo do erro do colega, que apenas olhou feio para ele.

Momoshiro pareceu pensativo dali pra frente, enquanto eles continuavam andando pelo centro. Até que ele parou brutamente, fazendo com que o distraído Ryoma desse com a cara em suas costas.

-Que é, Momo, por que parou? - Perguntou ele massageando a testa.

-Já sei! Sei o lugar ideal! - Disse ele batendo com o punho na mão, e pegando Ryoma pela gola da camiseta.

-Precisa mesmo me arrastar? - Disse ele quase enforcado

-Preciso. - Disse Momoshiro numa boa.

Ele carregou Ryoma por pouco tempo, até parar de supetão na frente de uma loja.

-Este aqui é o lugar ideal. - Disse ele vitorioso.

Ryoma analisou a loja. Era uma dessas onde com certeza apenas as pessoas de alta classe iam. A vendedora até parecia mais uma dessas madames.

-Que lugar é esse? - Perguntou Ryoma enquanto entrava, na cola de Momoshiro.

-É uma joalheiria. - Disse ele feliz da vida. - Pode dar uma olhada por aí que eu tenho certeza de que você vai achar o que procura!

Ryoma deu de ombros e virou-se. Andou pouco pela loja. Brincos, pulseiras, colares. Até mesmo um negócio de colocar na cabeça que ele não fazia a menor idéia do que era.

Momoshiro por outro lado parecia empolgadíssimo. Andava pela loja perguntando às atendentes as coisas mais banais. Ryoma desconfiou que não eram só as jóias que Momoshiro estava cobiçando, quando viu ele flertar indiretamente com uma das atendentes.

-E aí, Ryoma, achou alguma coisa? - Perguntou ele aproximando-se do amigo quando fora visivelmente rejeitado pela moça.

-Não, é tudo igual - Disse ele entediado.

-Você viu aqueles colares de ouro? Ou aquelas tornozeleiras de prata? Cara, eu tenho certeza que qualquer garota adoraria ganhar uma daquelas!

-Pra mim é tudo igual. - Disse Ryoma dando de ombros.

Uma das vendedoras adiantou-se, parecendo incrivelmente aborrecida.

-Olá, meu jovem, se quiser eu posso lhe mostrar mais alguns artigos... - Disse ela docemente, embora no fundo ultrajada pelo fato dele conseguir achar prata e ouro a mesma coisa.

-Hm.

-Claro, moça, por favor! - Disse Momoshiro abrindo seu melhor sorriso.

-Por favor, venham comigo.

A moça os levou até o fundo da loja, e Ryoma achou que fosse ficar cego com o enorme reflexo de luzes que havia ali. Jóias de todo o tipo, cores, formas. Pedras preciosas, cordões. Atordoado, ele viu quando a moça voltou com algumas daquelas jóias nas mãos.

-Que tal esta? - Ela estendeu um colar de ouro extremamente extravagante.

-Nem pensar. - Disse Ryoma.

-Esta?... - Ela arriscou uma pulseira prata-esverdeada realmente horrorosa.

-Não.

-E Esta aqui? - Ela estendeu mais uma, dourada, com um pingente gigantesco.

-Não, nada combina...

Ryoma já ia dizer para a moça deixar pra lá porque não era bem o que estava procurando, quando seus olhos sem querer bateram em uma jóia lá no fundo, na última prateleira da loja.

Parecia estar um pouco isolada das outras. A corrente era prateada, o pingete era pequeno. Era um colar bonito.

-E aquele? - Perguntou Ryoma, tirando a atenção da vendedora dos colares que ela carregava e pondo-a naquele.

-Qual? Este? - A moça adiantou-se e pegou a pequena corrente. Estendeu para Ryoma - É apenas banhada. Está separada, pois geralmente só vendemos obras legítimas.

-Vou levar. - Disse Ryoma com simplicidade, examinando o objeto e entregando-a de volta para a moça, que parecia surpresa - Embrulhe, por favor.

A moça fez um sinal que sim com a cabeça e pediu apra que eles esperassem um segundo.

Momoshiro e Ryoma, enquanto isso, foram até o caixa e pagaram a jóia. Depois, foram para a entrada da loja e se encostaram, enquanto esperavam que a atendente voltasse.

-Não sabia que você era tão pão-duro. Vai levar uma jóia banhada pra ela? - Comentou Momoshiro coçando a cabeça.

-Vou. - Disse Ryoma, apoiando a cabeça nos braços, com o boné cobrindo-lhe os olhos - Não vejo a diferença entre jóias banhadas e originais.

-Puxa, você é romântico como uma minhoca.

-Prontinho, senhor - A atendente chegou com uma sacolinha nas mãos e entregou para Ryoma, com seu melhor sorriso. Ainda meio aborrecida pela ignorância de Echizen quanto às jóias, mas bem mais satisfeita por ele ter ao menos comprado algo - Espero que volte sempre!

Ryoma fez um 'Hm' e saiu da loja. Momoshiro, bem mais sociável, deu um amistoso 'tchau' para a moça e saiu da loja na cola de Ryoma.

-Ei, Ryoma, pra onde você vai agora? - Perguntou ele.

-Não sei. Vou pra casa, acho.

-Escuta, você está com a sua bolsa de raquetes aí, não está? - Disse Momoshiro sorrindo.

-Estou, e daí? - Perguntou Ryoma.

Momoshiro lhe lançou um olhar significativo.

-Vamos para o clube jogar um pouco. Minhas raquetes estão lá. O que me diz?

Ryoma continuou encarando o amigo alguns segundos, até abrir um sorriso miúdo e soltar um de seus 'Hm' positivos.

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Agora era noite. Eiji entrou com os pés ensopados dentro de casa, tremulando de frio.

-Caramba, que chuva!

O jogador acrobata adentrou a casa tirando os sapatos, e derramando, por sinal, um rio de água atrás de si.

-Menino, que é isso! - Uma voz feminina disse. Sua irmã entrou na sala assombrada, encarando Eiji - Você está ensopado!

Ela retirou o sobretudo que usava e colocou sobre os ombros do irmão, com um certo olhar reprovador.

-Já pra cama! Anda! Eu disse que era melhor você ter comprado esse presente mais cedo! - Disse ela empurrando Eiji escada a cima.

-Tá bom, maninha... Obrigado... - Disse ele entre uma fungada e outra.

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Tezuka olhou para o céu extremamente entediado. Acabara de receber uma ligação de Kawamura, pedindo que ele fosse até o restaurante do pai no dia seguinte. Ah, mas ele não iria. Não mesmo.

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-Quer que eu diga quem te tirou? - Perguntou a irmã de Syosuke.

Syosuke fechou a janela do quarto por causa da chuva que fazia lá fora e lançou um de seus sorrisos divertidos para a irmã.

-Você sempre acerta nas suas previsões. Não precisa me dizer, prefiro descobrir no dia.

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Sadaharu estendeu as costas para trás, cansado, e olhou para o relógio, constatando que estava a mais tempo ali do que o nescessário. Finalmente terminando seu "presente suplementar", ele colocou o vidro dentro da sacola colorida e resolveu ir se deitar, feliz por finalmente ter arranjado o presente para dali a dois dias.

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Os três amigos de Ryoma, Horio, Katsuo e Kochirou, viam vídeos de jogos internacionais de tennis na sala de Horio à noite. Iam dormir os três ali. Chamaram Ryoma, mas o garoto disse que tinha que comprar o presente para o amigo secreto. Então, os três, que compraram no emsmo dia, resolveram tirar aquele para relaxar, e principalmente Horio, que decidira aumentar sua "experiência" no tennis.

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Kawamura roncava enquanto tirava o melhor de seus sonos. Satisfeito, claro, afinal, o presente para seu amigo secreto estava bem ali ao lado, na escrivaninha.

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Kaoro saiu do banho com uma toalha enrolada ao pescoço, e entrou no quarto. Jogou-se na cama e lançou um olhar rápido apra a sacola verde de presente que tinha ao lado da cama. Aborrecidíssimo, ele virou-se para o outro lado, desejando poder voltar no tempo à qualquer custo e tirar outro papel daquela maldita sacola.

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Aeeew foi mau essa última parte, gente! Ficou meio confusa, mas eu quis mostrar como foi o fim do "dia de compras" de cada um dos nossos participantes do Amigo Oculto n.n/ Pra quemnão entendeu,. foi isso! n.n

Ah sim, deixem reviews, porque só assim eu coloco o último capítulo. Afinal, né gente, eu tenho que saber se alguém está lendo isso!

Kissu e até o próximo! oo/

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Já deveria ser madrugada. Ryoma acenou despedindo-se de Momoshiro, enquanto o amigo fazia o mesmo. Ambos deixavam o clube de tennis depois de jogarem um bocado e iam para casa