Disclaimer: Ngm me pertence! Infelizmente, mas e daí, eu tirei foto com os marotos hj :P
Cap. 08 - Obliviate
Exames. Essa era a palavra que não saia da minha cabeça. Tudo acontecia tão rápido; faltava o quê, um mês para as provas? Mais ou menos, e eu estava tão confusa que nem meu nome do meio eu conseguiria dizer se me perguntassem aquela altura. Isso que dá acumular matéria sem estudar.
Então, naquela sexta-feira eu fiquei até tarde na biblioteca. Madame Pince precisou me expulsar de lá, quase a ponta pés. Levantei-me bastante emburrada, e comecei a guardar meus papéis com anotações, e aquela bibliotecária insuportável ficava a perturbar com a ladainha que já havia passado da hora, que os alunos já deveriam estar em seus salões comunais e blá blá blá.
Saí da biblioteca ainda revoltada, mas andava pelos corredores o mais rápido que podia, pois sabia que já estava mesmo muito tarde, e se o Filch me pegasse eu estaria muito ferrada. Aquela altura eu já pensava que talvez a Madame Pince estivesse realmente com a razão.
Malditas sejam todas as escadas de Hogwarts! – era o único pensamento que rondava a minha mente nos mais de dez minutos que eu fiquei esperando as escadas voltarem para o lugar. Acho que foi pela pressa de chegar logo, que eu consegui a faceta de pegar a escada errada. Que droga! Além de esperar um tempão eu ainda consigo pegar o caminho errado.
Eu odeio dar meia volta, odeio mesmo. Por isso eu não dei. Continuei andando até reconhecer o corredor que estava. Achei-me no corredor do quarto andar, só que em outra extremidade do castelo. Droga! Olhei rapidamente para o relógio e constatei o inevitável: já havia passado, e muito, do toque de recolher.
Tinha dois grandes problemas: estava atrasada (aliás, muito atrasada!) e estava do outro lado do castelo. Minha única alternativa era correr o mais rápido possível, e ao mesmo tempo o mais silenciosamente possível. Seguindo essa idéia, acendi minha varinha e saí correndo.
Corri muito, até que tropecei em um pedaço de madeira e caí estatelada no chão. Agora eu pergunto: o que um maldito pedaço de madeira estava fazendo no meio do corredor?
Era uma varinha. Levantei-me e peguei-a do chão. Continuei andando (agora com mais cuidado), e no fim do corredor encontrei algo no mínimo interessante: Draco Malfoy estava agachado tateando o chão. Eu sorri abertamente (devo acrescentar, quase maleficamente) quando percebi que ele devia estar à procura da varinha. Essa seria a minha vingança.
"- Procurando alguma coisa, loiro aguado?""- Weasley? – ele se virou lentamente para mim, ainda no chão."
"- Eu."
"- Estou procurando minha varinha, por acaso você a viu?"
"- Não. – eu disse cinicamente coçando a parte da frente da minha cabeça com a varinha dele."
"- Ah! Então está com você. – ele veio vindo em minha direção igual a um gato (animal que, diga-se de passagem, e sem sombra de duvidas, traduz bastante o Malfoy, gato. Ah! E cobra também.)"
"- Comigo?"
"- Devolva-me agora mesmo."
"- Você quer a varinha?- ele fez que sim com a cabeça – Então vem pegar."
Adivinha o que ele fez? Riu. Mas não foi um riso debochado como o de sempre. Foi um riso de satisfação. Riu e veio vindo bem devagar em minha direção. Quando chegou bem perto de mim, eu tratei de esconder a varinha (não. Não coloquei a varinha dele dentro das minhas vestes. Conhecendo bem o Malfoy, seria bem capaz dele fazer questão de procura-la). Escondi-a atrás do meu corpo.
Ele colocou as mãos em volta de mim, apoiando-as na parede. Olhou-me bem nos olhos. Sorriu abertamente. Eu o observava tanto que podia ver seus movimentos lentamente, como que um a um. Tirou uma mão da parede. Acariciou minha face. Eu não consegui conter um sorriso. Ele entendeu o sorriso como um sinal verde para continuar. Encostou a testa na minha. Eu podia sentir sua respiração na minha face. Foi quando de repente a mão que estava na minha face desceu para a minha barriga e ele começou a me fazer cócegas.
"- Devolva-me a varinha, Gina."
Eu ria tanto que, no primeiro momento, nem ao menos percebi que ele havia me chamado pelo apelido. Aliás, eu ria quase escandalosamente. O que não era nada certo, haja vista que Filch deveria estar passeando pelos corredores do castelo e se nos visse estaríamos perdidos.
Mas ele parecia não estar muito preocupado. Continuava a me fazer cócegas, eu na tentativa de me defender coloquei as mãos na frente da barriga. Foi quando ele viu a varinha. Ele puxou com força, e eu, é claro, não entreguei. Ele puxou de novo, só que agora com mais força, com o impacto ele tropeçou, e eu que ainda segurava a varinha acabei caindo também.
A primeira coisa que fizemos foi rir. Naquele momento eu senti que tínhamos nos esquecido totalmente de onde estávamos e quem éramos. Eu ainda estava sobre ele, mas quem disse que estávamos nos importando com isso!
Em um momento, eu joguei a cabeça para trás ainda rindo e quando voltei meus olhos aos dele, ele não sorria mais, apenas me olhava. Então lentamente meu riso cessou, e eu também fiquei apenas a observa-lo.
Era estranho estar naquela situação com Draco, nossos rostos estavam cada vez mais perto, sentíamos um a respiração do outro. E apenas nos observávamos. Talvez, naquela situação, um beijo fosse inevitável, mas eu já tinha beijado Draco Malfoy outras vezes, e em nenhuma delas eu havia sentindo a sensação daquele momento.
Era algo como uma vontade incontrolável, e um medo aterrorizante. Tudo estava muito confuso. E os segundos se passavam tão lentamente que era um martírio olhar aqueles olhos, olhar aquela boca que me convidava a entrar de cabeça em toda aquela confusão de sentimentos.
Eu fechei meus olhos. Ele passou a mão de leve no meu cabelo, colocando uma mecha atrás da minha orelha, e a mão passeou calmamente até a minha nuca. Foi então que ele acabou com a pouca distância que existia entre nossas bocas.
Aquilo era como uma entrega. De início o beijo era calmo, mas logo se tornou voraz. Nós estávamos agindo como se precisássemos apenas um do outro. Agíamos sem pudor. E eu, que sempre fui tão controlada, me encontrei em completo desatino.
Tudo estava tão fora do normal. Mas nenhum de nós parecia ter vontade de voltar a realidade. Eu podia sentir o coração acelerado de Draco dentro do peito, e tenho certeza que ele também ouvia o meu. E aquele som sem ritmo era a única coisa que queríamos ouvir: a voz do coração.
Mas infelizmente não foi apenas isso que ouvimos. No final do corredor o barulho de passos era bastante audível. Olhei rápido para Draco que parecia bastante contrariado em parar o que estávamos fazendo. Nos sentamos, e por incrível que possa parecer, eu não senti vergonha ao perceber que a camisa dele estava a alguns centímetros de onde estávamos. Eu achei até engraçado.
Ele levantou, pegou a camisa e estendeu a mão para me ajudar a levantar. E foi apenas o tempo de eu me colocar de pé para que começássemos a correr o máximo que podíamos até um outro corredor para nos esconder em uma sala vazia.
Rapidamente Draco me empurrou para dentro de uma sala, murmurando para que eu não fizesse barulho algum. Nós nos escondemos na parte mais escura da sala, que era, incrivelmente, logo do lado da janela. A luz da lua entrava mas se direcionava para o lado esquerdo, deixando o lado direito nas sombras.Encostamo-nos na parede e já estávamos nos sentindo aliviados quando o Filch abriu a porta de uma vez só. Eu quase gritei, mas Draco me imprensou na parede e tapou minha boca com a mão. O zelador deu uma examinada na sala, e constatou estar vazia.
Alguns minutos depois que Filch deixou a sala, Draco me olhou com uma cara engraçada. E eu ri.
"- Shhhh. Não faça barulho. – ele murmurou dentro do meu ouvido, eu tinha certeza que ele queria me provocar. – Fica quietinha, e vamos terminar o que estávamos fazendo."
Homem é tudo sem vergonha, né? Em uma situação daquela e ele só pensava "naquilo"!
Então ele começou dar vários beijinhos no meu pescoço fazendo caminho até a minha orelha direita. Eu senti um pequeno tremelique. Ele percebeu, e pude sentir que sorria. O perfume dele invadia minhas narinas e me deixava tonta. Ele mordeu levemente o lóbulo da minha orelha. Eu já estava ficando sem chão. Se as mãos dele não estivem bem localizadas na minha cintura, eu não sei se aquela altura ainda estaria de pé.
Apenas quando senti que ele estava desabotoando a minha blusa, e que ainda estava presa a ele porque nossos corpos estavam completamente colados, foi que percebi que não devíamos estar fazendo aquilo.
"- Draco – eu consegui dizer meio sem ar."
"- Humm – ele murmurou e enfiou novamente a cabeça perto da minha nuca."
"- Acho... que... não... devemos. – ufa! Aquilo foi realmente difícil de dizer!"
"- Você acha? – ele simplesmente me soltou."
"- Acho."
"- Acha mesmo? - cada vez ele ficava mais longe de mim."
"- É. – aquela distância estava me fazendo sentir frio, eu não queria ele tão longe assim, só queria que ele se comportasse."
"- Então tá. Já que você não quer. – ele foi andando até o meio da sala e se sentou no chão."
Eu fiquei ali observando ele tão longe de mim. Estava mesmo muito frio, e algo dentro de mim queria desesperadamente ficar ao lado dele.
"- Ei, - ele me olhou – desde quando você faz o que eu quero?"
"- Desde hoje – ele sorriu levemente."
"- Já que é assim... Draco Malfoy, eu quero que você volte aqui imediatamente – ele se levantou sorrindo maliciosamente, e me encostou cuidadosamente na parede."
"- Onde foi mesmo que eu tinha parado? – quando ele disse isso, eu o puxei e o beijei."
Dá para acreditar que eu o agarrei? Pois foi isso mesmo que eu fiz. Pena que não durou muito tempo.
O Filch voltou, provavelmente porque ouviu nossas vozes, e nos pegou no flagra. Eu não tinha a menor idéia do que fazer. Draco tomou a dianteira, começou a conversar com o zelador e tentar convence-lo (lê-se: suborna-lo) que era melhor que isso ficasse entre nós. Não deu muito certo, já que Filch estava muito feliz com a idéia do castigo que ganharíamos.
Foi então que tudo aconteceu, rápido demais. Eu peguei minha varinha e quando percebi já tinha mandado um obliviate bem no meio da testa do zelador. Draco me olhou com os olhos arregalados, tamanha foi a surpresa dele.
"- O que você fez? – ele veio chegando perto de mim."
"- Um obliviate. Feitiço de memória, sabe? – falei constatando que Filch estava meio aéreo."
"- Eu sei o que é um obliviate, Gina. Mas você sabe que não é permitido, certo?"
"- É, eu sei. – comecei a torcer minhas mãos, como eu fazia toda vez que ficava nervosa. Eu tinha feito algo ilegal! Estava desesperada."
"- Pois o feitiço tá perfeito, nem eu teria feito melhor. – ele sorriu abertamente, naquele momento a única coisa que me veio à cabeça para fazer era sorrir em retribuição, e foi o que eu fiz."
Draco foi até o Filch antes que o efeito passasse e contou a ele o que deveria se lembrar. Depois, saímos correndo daquela sala, deixando um zelador meio desacordado para trás, graças a um feitiçinho do Draco. Ele me acompanhou até as escadas que dessa vez estavam paradas.
"- Agora vai lá que já esta tarde. Cuidado para que não a vejam."
"- Tudo bem, cuidado você também."
"- Não se preocupe comigo, eu sei me virar."
Dito isso ele me deu um beijo nem muito rápido nem muito demorado, e eu me virei para partir, quando estava a alguns passos dele, ele me chamou.
"- Gina."
"- Sim. – eu me virei. Ele demorou um pouco para falar."
"- Se alguém descobrir algo... qualquer coisa, então quem fez o obliviate fui eu, ok?"
"- Mas Draco... – ele me interrompeu."
"- Sem mas. Fui eu. Até porque você não conseguiria fazer um – ele sorriu e piscou para mim."
Ele falou de um modo tão fofo que eu não me atrevi a ficar com raiva. Eu simplesmente me virei e comecei a subir as escadas, mas algo dentro de mim dizia que não era sobre o feitiço que ele queria falar.
Passei pelo retrato da mulher gorda, que xingou até a minha décima geração por tê-la acordado. Subi até meu dormitório, e por sorte ninguém me viu. As meninas estavam dormindo. E ao me deitar cheguei à conclusão de aquele acontecimento eu não ia contar para ninguém, nem para as minhas amigas. Aquilo era só meu. Só meu e de Draco.
E foi assim, que dentro de mim toda aquela confusão de sentimentos começava a fazer sentido.
Continua...
N/B: Hehehe.. nota da beta.. Eu tinha que botar uma nota aqui! Tipo, vocês num fazem idéia do problema que foi pra betar isso... Eu tou em São Paulo, a Nathy teve que me mandar a fic e eu tive que betar ela de um modo super corrido. Desculpem se tiver um erro... (
Mas esse cap está muito lindo... acho que se tiver um erro que eu deixei passar nem vai fazer diferença... Continuem lendo e encham ela de reviews que ela merece, tah?
N/A: Adorei esse cap! É aqui que essa fic começa a ganhar enredo. Escrevi todo esse cap ouvindo uma música linda da minha mais nova banda favorita: Zona Zero! Ainda tenho que descobrir qual é o nome da música. rsrs. E minha beta voltou, de um jeito meio torto mais voltou! Bjux Lali
Geeente, acabei de chegar do Potter Rio, e tenho q falar p/ vcs me diverti mtooo. Fomos eu e a Rafinha M. Potter! Nossa o q nós gritamos não esta escrito rsrs! AAAAHHH tirei foto com "a minha ídola" Aline Carneiro! Fora ela, o pessoal q organizou entrou pro meu álbum de recordações tbm, agora tenho fotos com réplicas do Sirius, Tiago, Lupin, Bellatrix, Lucio (AAAAHHHH!), Narcisa, entre outros... Agora o melhor do dia foram os nossos corinhos, e o pior era q só eu e a Rafa gritavamos, na hora do sorteio de brindes a Narcisa era quem sorteava, e a gente gritava : Prefiro o seu filho! Prefiro o seu filho!(nos pôsteres do Harry); Sogrinha! Sogrinha!; teve ainda o : Morte à Granger! Morte à Granger! (em todo e qualquer momento q a Mione ou a Emma eram citadas). Gente foi mto bom!
Atenção pessoal q mora no Rio, eu e a Rafa keremos montar um grupo de 12 pessoas (contando c/ a gente) p/ formar uma equipe de Comensais da Morte com fantasia e tudo, primeiro tentando ir no baile das bruxas q se naum me engano vai ser realizado pelo pessoal da ordem potteriana! kem tiver interessado procure a gente!
Agora Reviews:
Franinha Malfoy -> Tah aí o cap! Espero que não tenha te decepcionado.
Rafinha M. Potter -> Amigaaa, acho q a sua cena de bjo nem ficou mto diferente da do cap. Isso aí amiga! Super review's!
Carol -> Oieee, q bom que vc tah gostando, continue lendo pq eu acho q vai começar a ficar melhor. BJJJUUUUU!
Miaka -> A Gina é doida mesmo! O bju na bochecha, foi a saída q ela axou, mas aposto q ela fez só p/ provocar! Rsrs BJAUM!
Nacilme -> Completamente tapa buraco, mas um tapa buraco com estilo! Rsrs Eu sei bem o q eh parecer um manequim de loja! Ai ai franja, e o pior eh q eu adoro, mas não rola mais comigo, infelizmente. BJUX
Dani -> Simplicidade é o meu nome do meio! Rsrs É q eu sou tão lerda q se escrever algo complexo minha mente embaralha e naum desembaralha nunca mais! Rsrsrsrsrs Obrigada por ter gostado! Bjinhux
Jamelia Millian -> Eu não keru q ngm morra! Rsrs Tah aí o cap, espero q vc tenha gostado! Bjox
Arwen Mione -> Camy! Somos gênios por termos a super-hiper-ultra-mega-plus idéia de fazer Sr e Sra Malfoy! rsrs (espaço Merchan Não percam aki no portal! Sr e Sra Malfoy! Draco e Gina com mais ação do q nunca!)
Gente, vlw por ter lido! Mandem review's p/ dizer o q axaram desse cap, q eu gosto mto, mas estou insegura sobre a opinião d vcs!
Outra coisinha, eu preciso de uma descrição para o Zabini, pq eu prometi bota-lo aki, soh q eu nem sei como ele eh direito, quem tiver algumas descrição e puder me dizer, ficarei imensamente hiper super feliz!
Tataya Black
msn: tataya87 arroba hotmail ponto com
