N/A: Aleluia! Aleluia! Aleluia! Finalmente cap novo! Boa leitura!(desculpa aí o título ruim)Cap. 16 – Fuga as escuras

"- Vamos, eu vou te tirar daqui."

Em poucos minutos eu já estava no corredor me escondendo de qualquer sombra que ousasse aparecer no nosso caminho. Eu nem sabia ao certo o que estava fazendo, não tive tempo para pensar, tanto não pensei que segui com a pessoa que havia me levado para lá.

Draco andava rapidamente, ele conhecia bem aquele lugar, e me guiava segurando minha mão. Sentir a pele dele na minha me trazia sentimentos tão inversos! Trazia recordações boas e ruins. Eu estava tão confusa!

Talvez por estar tão absorta na confusão da minha mente que eu tenha dado de cara nas costas de Draco. Ele havia parado e eu não tinha percebido.

"- Por que você parou?"

"- Shhhh... tem alguém ali na frente."

Ele apontou para um ponto à direita. Foi então que eu reconheci, em meio às sombras uns cabelos espetados, e mais atrás duas pessoas, um casal. Não havia dúvida, o trio viera me salvar.

"- Har... – Draco virou em minha direção e tapou minha boca."

"- Gina, fica quietinha. Você quer que nos vejam? – eu o olhei indignada e ele tirou a mão de meus lábios."

"- Quero, eles vieram me buscar e você não quer deixar eu ir."

"- Escute aqui, – ele encostou o rosto dele bem perto do meu – eu conheço bem esse lugar, se alguém pode te tirar daqui, esse alguém sou eu. Não vou deixar ninguém atrapalhar."

"- Se você conhece bem o lugar, pode ajudá-los a sair daqui – eu disse fingindo que a proximidade dele não estava me abalando."

"- Até parece que você não conhece seu irmão, antes que eu pronuncie a primeira palavra ele vai estar berrando e chamando a atenção de todos os comensais."

Com isso eu fiquei em silêncio, Draco tinha razão, se chegássemos perto do trio só os colocaríamos em perigo. Mas também deixá-los ir ao encontro de Voldemort não era nada seguro.

Eu sentia a respiração de Draco, nossos narizes estavam terrivelmente próximos. Terrível eu digo, pois não sabia se seria capaz de resistir a ele. Maldito seja esse sentimento dentro do meu peito! Como é possível amar e odiar uma mesma pessoa? Simples. Eu não o odeio. Não consigo odiá-lo. Mas não podia aceitar amar a pessoa que estava à minha frente. Nem se quer confiava que ele estava me levando para fora dali.

O trio já não estava mais à nossa frente, eu percebi quando desviei o rosto da frente do de Draco. Ele percebeu meu incômodo, seguimos nosso caminho. Eu pensava que se estivéssemos usando uma capa de invisibilidade seria bem mais fácil sair dali, porém refletindo um pouco mais talvez não fosse possível guardar tal artefato na fortaleza de Voldemort, ele não ia querer qualquer objeto que não o permitisse ter total controle de tudo, de quem entra e quem sai, principalmente. Mas mesmo sem capa, Harry, Rony e Mione estavam violando o "lar" de Voldemort.

Aliás, uma boa pergunta é: como eles conseguiram chegar aqui sem o colar localizador?

Eu indagava diversas coisas enquanto continuava a caminhar com Draco. Eu devo ter jogado chiclete de 5 centavos nas barbas de Merlin! Por que não era possível eu estar passando por aquela situação. Logo eu, que não gosto de me meter com ninguém. Mas eu procurei piolho de trasgo careca para me coçar quando fui me envolver com Draco Malfoy! A vida é realmente engraçada, eu só queria ajudar uma amiga e acabei me metendo na maior enrascada de toda a minha vida!

"- Aqui – eu parei rapidamente ao sinal dele – assim que passarmos desta porta, vamos aparatar para longe daqui, prepare-se."

"- Aparatar? Você não pode aparatar, ainda não tem licença, é ilegal! – como eu sou inocente em alguns momentos."

"- E por acaso alguma coisa aqui é legal Gina?"

Não respondi a essa pergunta, também não fiz nenhuma de minhas caras típicas. Apenas o segui. Ele abriu a porta e passou, fui cautelosa atrás, quando estava atravessando ele fechou a porta na minha cara. Estava pronta a reclamar, mas ele apareceu de novo, dando permissão para que eu passasse. Do outro lado pude ver um comensal caído, e Draco arrastando-o para longe a fim de escondê-lo.

"- Ai meu Merlin! Você o matou?"

"- Acalme-se, ele está apenas desacordado. – ele disse enquanto arrastava o homem pelas pernas."

"- Por que não usou magia para escondê-lo? – eu perguntei assim que Draco voltou."

"- O Lord tem diversos detectores de magia espalhados por toda a propriedade. Qualquer mágica não autorizada ele fica sabendo imediatamente."

"- Mas... – foi então que algo me veio a mente – Rony... eles devem ter usado magia para chegar aqui! Draco, Voldemort sabe que eles estão aqui, não sabe?"

"- Receio que sim. Mas não temos tempo para pensar nisso. Preciso tirar você daqui – ele disse segurando meu braço."

"- Se aparatarmos Voldemort saberá."

"- Eu tenho permissão para aparatar nessa parte da propriedade. Agora vamos."

Dei uma última olhada para o lugar. Tudo era extremamente escuro, alguns poucos feixes de luz eram perceptíveis perto do portão de entrada. O lugar todo cheirava a medo, e eu me peguei pensando quantas pessoas já deviam ter sido torturadas ali. Balancei a cabeça como se isso pudesse afastar os pensamentos de mim, dei a mão a Draco e fechei os olhos. Pouco tempo depois de perceber seu toque gelado pude sentir pela segunda vez aquela sensação estranha de estar aparatando.

Abri os olhos e me deparei com uma conhecida paisagem, nós estávamos de frente à casa dos gritos, em Hogsmeade. Olhei para Draco e percebi que ele estava observando a casa como quem procura por algo. E ao invés de seguir na direção da escola, ele pegou minha mão e me levou para a casa dos gritos. Logo descobri o que ele procurava, Draco levantou uma relva no canto esquerdo da casa o que deixou transparecer uma pequena abertura, uma passagem para a sala de estar, se é que se pode chamar aquilo de sala de estar, da casa dita mal assombrada do pequeno povoado.

Ele deixou que eu entrasse primeiro. O lugar estava completamente destruído e óbvio que se alguma coisa habitava aquela casa desconhecia completamente o significado da palavra limpeza. Cerca de dois minutos depois eu estava entregue aos espirros. Maldita alergia!

"- Ow, vejo que alguém aqui precisa de uma poção para gripe."

"- E só... ATCHIM... uma...ATCHIM... alergia."

"- Tudo bem senhorita alérgica, só evite fazer muito barulho, não podemos chamar a atenção – ele disse enquanto pegava a varinha para conjurar uma poltrona limpa."

Eu ia repetir o gesto de Draco, mas então lembrei-me que não estava com minha varinha. Fiquei de pé esperando que ele tivesse a boa vontade de me oferecer um lugar para me sentar. E você acha que ele fez o que? Adivinhou quem disse nada.

"- Ei, ATCHIM! Faz parte do seu ... ATCHIM... plano de salvar a ... a ... a ... ATCHIM... a mocinha... fazê-la ficar esperando... ATCHIM ... de pé?"

"- Valeu mocinha, esqueci de você – ele disse se fazendo de mal entendido e conjurando a poltrona que bateu nos meus joelhos e me fez sentar quase imediatamente."

"- Obrigada. ATCHIM ... Mas me fale – fiz pose de jornalista e o meu nariz se controlou – por que diabos você me trouxe para cá, ao invés de me levar para a Hogwarts, Malfoy?"

"- Desde quando você virou inquisidora? – ele disse tentando fazer uma piada, mas quando olhou a minha cara percebeu o quão inútil havia sido sua tentativa – Agora falando sério, Gina, eu preciso de um tempo com você, sabia que no castelo ninguém ia me deixar chegar perto de você."

"- Não iam mesmo, aliás eu não tenho nenhuma pretensão de ficar próxima de você."

"- Eu tenho plena consciência disso, mas eu preciso me explicar, mesmo que você não queira me ouvir – eu levantei meu dedo para interrompê-lo, mas ele falou antes de mim – e não temos muito tempo, logo vão acabar nos rastreando até aqui. Você precisa me ouvir. Por favor."

Particularmente eu não queria ouvir nenhuma ladainha de Draco Malfoy naquele momento. Na minha mente estava muito claro que eu havia sido enganada por uma pessoa sem escrúpulos que se utiliza da ingenuidade e pureza de sentimentos dos outros para se dar bem. Mas ouvi-lo pedindo por favor meio que amoleceu meu coração de mulher ferida. Resolvi dar a ele o benefício da dúvida.

"- Ok. Mas não demore. E não garanto que irei acreditar em você. Cada um pode falar o quiser não é? Agora, se é verdade, aí, meu bem, já é uma outra questão."

"- Gina não é possível que você tenha esquecido o que aconteceu entre nós ..."

"- Você não me trouxe aqui para falar disso, foi, Malfoy? – eu disse ficando de pé."

"- Gina, – ele se levantou e veio andando em minha direção – eu sei que você ainda sente algo por mim – ele chegou bem perto, até que nossos narizes se tocassem, pegou sua mão fria e tocou meu pescoço até a altura da orelha, e como num sopro ele prosseguiu – me diz, você ainda sente alguma coisa por mim, não é?"

"- Sinto, – meus olhos estavam fechados enquanto ele falava quase num sussurro, mas eu os abri de uma vez só para não me deixar levar por Draco – eu sinto pena de você, Draco, - ele tirou a mão do meu pescoço como se tivesse levado um choque – sinto pena pelo o que você se tornou, você se aliou às pessoas mais sujas dessa terra, você é tão sujo quanto eles. Um comensal da morte, é isso que você é. Agora se afaste de mim."

Ele saiu de perto de mim de uma vez só. Andou até a janela, ficou de cabeça baixa por alguns instantes, passava as mãos nos fios loiros de forma desolada. Então virou-se na minha direção, eu ainda estava na mesma posição olhando cada gesto dele.

"- Eu não sou um deles."

"- Ok, e eu sou uma princesa medieval."

"- Eu estou falando sério, eu não tenho a marca, olhe."

Ele levantou de uma vez só a manga da camisa, eu andei lentamente até ele, e toquei a pele alva com um dedo, não havia nada lá. Minha cabeça girava rapidamente. Como era possível ele não ter a marca? Eu o vi no meio dos comensais, ele tinha a roupa, a máscara.

"- Eu não cheguei a ganhar a marca – ele disse como se lesse meus pensamentos – e pelo visto nunca chegarei a ganhar."

"- Mas como?"

"- Você era a minha tarefa. Eu precisava levá-la ao Lorde. Ele queria você, mas eu não sabia para quê. Eu juro que não sabia, Gina. Sei que minha palavra não deve valer muito para você nessas circunstâncias..."

"- Você cumpriu sua tarefa , me levou ao Tom e ..."

"- Mas eu trouxe de volta não é? – ele me interrompeu, e antes que eu pudesse me manifestar prosseguiu – A cerimônia estava marcada para hoje a meia noite – ele olhou displicente no relógio – falta meia hora, parece que vou me atrasar."

"- Quanto tempo eu fiquei presa? – essa não era a pergunta que eu queria fazer, mas foi a única coisa que saiu naquele momento."

"- Os comensais te pegaram no pôr do sol de ontem – ele disse meio apático."

"- Por que você me trouxe de volta? – agora sim a pergunta que eu queria fazer."

"- Eu não queria nem te entregar. No meio da missão eu desisti, não queria levar você ao Lorde. Mas me entenda, eu não tive escolha."

"- Nós sempre temos escolhas, Draco. Sempre."

"- Eu não tive, - ele abaixou a cabeça – o Lorde capturou minha mãe. Ele me obrigou a entregar você."

"- Mas... – eu estava horrorizada – e seu pai? Ele não tentou impedir?"

"- Meu pai está cego pelo poder, não valoriza nem ao menos ... – ele se calou rapidamente. Virou-se para a janela. Eu observava que ele estava se movendo de maneira ligeira, foi quando ele olhou para mim – Gina está vendo esse corredor? – ele apontou para trás de mim – Então, siga-o direto, vai haver uma inclinação, suba-a, vai dar direto no salgueiro lutador. Corra até o castelo, lá você estará segura. É perigoso, mas é melhor do que ficar aqui."

"- O que está acontecendo, Draco?"

"- Vá, não temos tempo. Comensais estão aparatando em Hogsmeade. Nos acharam Gina. Corra, eu os prenderei aqui por um tempo, mas não será muito. Vá logo."

"- Não posso te deixar aqui."

"- Eu sei me virar, agora corra – ele estava ficando vermelho – CORRA, GINA!"

"- Mas, Draco... - ele veio até a mim, e foi me empurrando na direção do corredor."

"- Faça o que eu estou falando, você está sem sua varinha, o melhor que pode fazer é avisar Dumbledore e os professores. Vá logo."

"- Tudo bem, cuide-se – virei as costas e comecei a andar pelo corredor."

"- Gina, – ele me chamou, eu olhei para ele – tenha cuidado."

"- Tá."

"- Gina, – me virei de novo – eu te amo. Agora CORRA!"

Continua...

N/A: Que demoraaaaaaaaaaaaaaaa! Super-hiper-ultra-mega-imensas-desculpas! Muitos meses sem atualização, mas eu tenho uma boa razão, aliás duas. Estava sem net esse tempãzão todo, eeee estava em período de vestibular o que implica em pouco tempo livre para escrever. Mas venhamos, mesmo que eu pudesse escrever não poderia publicar então de nada adianta.Outra desculpa, não sou boa em ação, então esse capítulo não está bom. Mas me perdoem por isso ok? Essa fica não ia ter nada de ação aliás, ela ganhou vida própria desde o capítulo 8. Tudo por culpa da Lali que queria ler algo com menos romance.

Tenho uma pergunta para vocês: Vocês acharam que nesse cap o Draco tava meio bobo?

Respondam-me please! Achei que fugi um pouco do Draco convencional, mas pensando assim, fugi do Draco convencional durante a fic inteira.

Esse cap é presente de natal! O último e o epílogo só no ano que vem!

Agora as bjoksAnônimo->Bju pra pessoa anonima! Axu que o destina da ginny já tá se acertando.

Franinha Malfoy-> vc acha que o Harry ia perder a oportunidade de ir lá ser o herói? Há há há! Não deu certo!

Jamelia Millian-> Desculpa! Espero que não tenha morrido do coração!

Lilah-> Eu também não teria um filho do Voldie. Que bom que você não deixou de ler o livro!v eu gostei do Draco no livro. Mas não vai ter spoiller pq já tá acabando.

Srta Malfoy-> Que bom q cv gosta da fic. Demorou mais tah aí.

Carol -> O tempo que eu fiquei fora deu para vc ler a fic umas 50 vezes rsrs

Belle M. Weasley-> Ah! Obrigada!

Nicole Weasley Malfoy-> Tbm adoro participações do Tom

Lou Malfoy -> Poxa demorei com o cap, mas veio! Bjux

Miaka-> Que bom que você torce pelo Draco. Desculpe pela demora.

Bjokinhas, até 2006!

Tataya Black