"A rua...quieta, escura, bem do jeito que eu gosto.Uma rua vazia, com apenas algumas pessoas andando apressadas, com medo.Mesmo de longe pode-se observar o olhar de medo delas, olhando para o lado, olhando em cada canto dos becos escuros,preocupados com alguém...ou algo, que pudesse atacá-los.Ao longe, o centro da cidade, que não dorme nunca, as luzes, o barulho.Lá é a segurança de vocês, por que não vão para lá?Ao invés de ficar nesta ruela escura!Têm algo a esconder do mundo?Será que vocês são gente?Ou será que são como...eu?"

Ela fica de pé no telhado do prédio baixo onde estava, e começa a caminhar,ainda observando as pessoas na rua.A lua como única os pensamentos ainda aflorando em sua mente.Ela usava uma blusa preta de mangas longas, uma calça preta um sobretudo com um capuz, que cobre todos seu rosto, menos a boca e botas.

"Pode ser que sim, pode ser que não...a probabilidade é pequena.Ainda vejo o medo no rosto de vocês...será que sabem da minha presença?Acham que vou matá-los?",Ela sorri,"Como são ingênuos, não sabem nada deste mundo cheio de regras?Pode ser que eu os mate...ah sim, pode ser...mas só se tentarem algo contra mim.Mas...por enquanto não há com o que se preocuparem...não esta noite.Ainda é cedo, antes do verdadeiro medo surgir no rosto de vocês, por isso, guardem o medo que vejo em seus rostos.Não vão gastar esta expressão com medos bobos, ou desprezíveis...gastem com o medo de verdade, que pode passar por vocês depois..."

Ela se agacha novamente no telhado, e assiste duas pessoas estranhas enntrarem em um beco e cochicharem alguma coisa.Um deles pega uma faca e se dirige até a ponta do beco, onde uma mulher passava.Ele pega a mulher pelo pbraço, fala alguma coisa para ela e a arrasta para dentro do beco, tapando a boca da mulher para não gritar.Ela se levanta, anda até a ponta do telhado e pula, chegando ao chão sem se machucar.Caminha até o beco e entra, não se assustando com o que via.

Os homens avançavam para a moça, que estava totalmente assustada.Um deles com a faca erguida, e o outro, com uma arma nas mãos.Os dois rindo muito da situação.

-O que estão fazendo?-disse a garota entrando no beco.

Os dois homens se viram e se deparam com ela, o capuz ainda cobrindo parte do seu rosto:

-Não enche ô pirralha!-disse um dos homens.

-É!Não era para você estar na cama??-disse o outro rindo-Deixe-nos trabalhar.

-Eu não chamaria isso de "trabalho"...-disse ela, ainda com calma.

-Ah é?-disse o homem com a faca se virando e apontando ela para a garota-E como você chama isso?

-Idiotice...porque é o que dois idiotas como vocês fazem-disse.

O homem da faca ficou louco de raiva e partiu para cime dela com fúria apontando a arma para sua cabeça.A garota revirou os olhos e deu um passo para o lado fazendo-o atingir o nada.

O outro homem e a mulher olharam uma garota não pode ter ficado com medo de uma faca?E ainda se desviou com calma?Era possível?

-Você não tem mira?-disse ela olhando para o homem.

Ele se virou e voltou a correr na direção dela, a garota apenas deu um pulo e chutou o rosto do homem, fazendo-o cair no chão.Ela se aproximou, o homem, com medo disse:

-O que está fazendo?

-Apenas o meu trabalho...-disse pegando a faca e tacando-a na cabeça do homem.

Ela ainda observava o corpo quando sentiu um estalo e uma dor aguda em seu ombro esquerdo, se virou e viu o outro homem, com as mãos trêmulas, segurando a arma apontada para ela.A garota não e sabalou e começou a ir na direção das outras duas pessoas, a mulher chorava de medo, e o outro homem se preparava para dar outro tiro, mas suas mãos tremiam muito.Quando ele se deu conta, ela já estava mais perto do que imaginava.

-Para trás!-gritou apontando a arma-Ou eu atiro de novo!

Mas ele não teve nem tempo de pensar, quando se deu conta, a mão dela atravessava seu peito.Ele arregalou os olhos, a mulher voltou a chorar, ela soltou a mão e o homem caiu no chão, morto.

A mulher, chorando de medo, e com uma expressão de pavor no rosto, tirou uma arma da bolsa e a apontou para a garota:

-O que você quer?O que?-gritou.

-Se tinha uma arma, por que não a usou contra eles?-perguntou a garota com calma.

-Não é da sua conta!!-gritou.

-Está tentando fingir morrer para fazer o seu trabalho em paz?

-...

-Foi um belo plano, fingiu ser pega pelos bandidos.Aposto que ia pagá-los aqui no beco e forjar sua morte, só para a sua família não estranhar o seu desaparecimento...porque eles não sabem o que você é...

-Como...

-Agora deixe-me acabar meu trabalho

-Ah não vai não!-disse a mulher-Meu plano é brilhante!Não sei como você descobriu, mas não vai contar isso a ninguém!

-Todos da organização já sabem!

-...não...você é da...

Mas a mulher não teve tempo de acabar, logo, o peito e o estômago dela estavam sendo atravessados pelas mãos da garota.Ela caiu, ensanguentada.A garota olhou para as mãos, e pensou:

"Hoje, só suas vidas se foram, mas por uma boa causa, a única expressão de medo gasta hoje foram as de vocês.Que nenhuma outra seja gasta hoje.Eu podia ter usado meu outro método...mas talvez atrairia gente.É melhor assim.Ás vezes me perguntam "Você não tem alma quando faz essas coisas??", eu simplismente não respondo...porque a minha alma...simplismente..."

Ela lambe um pouuo de sangue que teima em escorrer das suas mãos e olha para os corpos, dando um sorrio mostrando os dentes, dentre os quais se destacam dois pares de caninos pontiagudos.

"...não existe..."

Ela se vira e volta a andar, saindo do beco e subindo em outro telhado de um prédio.A lua cheia ilumina tudo, menos a sombra que caminha pelos prédios sem ser percebida.


N/A:Oi gente!!!!Essa é a minha 1ª fic de Sakura que e posto aqui no !Eu tinha outra pronta aqui...velha...mas...do jeito que eu escrevia...ia ficar horrível, vou reescrevê-la e aí eu posto.Ok?

Bom, essa fic foi baseada no filme "Anjos da Noite-Underworld", mas não é igual, igual, só um pokinho...hehe.Talvez vcs achem o começo igual...mas o resto não vai ser!!!!!!!Eu vou tentar naum deixar igual...mas naum vai ser...(nervosa pq eh a 1ª fic).

Eu espero que vcs gostem !!Comentem...por favorrr!REVIEWS,REVIEWS!!!!

B-Jokas!

Hika C.