Capítulo 3
NOITE DE INSÔNIA
Com o fim da reunião, os professores foram saindo, sozinhos ou aos pares, Juliana ainda precisava conversar com o diretor sobre suas acomodações, e aquele professor ainda se encontrava sentado imóvel. Dumbledore, percebendo que Juliana ainda não tinha sido apresentada a Snape, diz:
· Perdoe-me, Juliana, este é o nosso professor de Poções, Severo Snape.
· Muito prazer, srta Rodrigues.
· Muito prazer, professor Snape.
· Meu caro Severo, tens algo de importante para me dizer??
· Não diretor, nada de relevante. Se me permite, vou para os meus aposentos.
· Claro, pode ir Severo, boa noite.
· Boa noite. Srta? Boa noite.
· Boa noite professor.- respondeu Juliana.
Assim que Snape fechou a porta, o professor Dumbledore começou:
· Bom, agora só falta nós decidirmos suas acomodações, não é minha cara?
· Sim, diretor.- respondeu Juliana sorrindo.
· Eu estive procurando o dia todo os melhores aposentos para você e eu o encontrei. Seus aposentos serão nas masmorras. É um pouco frio lá, mas nada que a lareira não possa resolver. Além de que, caso você precise de algo, o professor Snape poderá ajudá-la, afinal, elee o sr. Richardson são os únicos moradores daquelas masmorras.
· Nossa, parece que o diretor estava adivinhando. Apesar de ser acostumada com o calor do Brasil, eu gosto mesmo é de frio. Deve ser por causa da família européia não é?
· Sim, deve ser, querida, Juliana. Vamos?
Quando estavam saindo, o professor Snape vinha exatamente na direção deles, então Dumbledore teve uma idéia.
· Ora, ora, ora, veja só professora, o nosso caro Severo pode levá-la até os seus aposentos
· Levá-la aonde, diretor?
· Para os aposentos dela, meu caro. Na masmorra em frente à sua.
· Pois não. Srta Rodrigues, por favor, me acompanhe.
· Obrigado professor Snape.
· Severo meu caro, obrigado.
· Não há de que diretor.
Enquanto caminhavam, Snape começou a conversa:
· Então srta Rodrigues, como é o Brasil?
· Por favor, professor, pode me chamar de Juliana.
· Muito bem então, Juliana, chame-me de Severo.
· Perdoe-me o trocadilho, mas você é severo mesmo ou é só o nome??- perguntou Juliana rindo.
Percebendo a brincadeira, Snape olhou para ela com cara de poucos amigos, mas quando viu aquele sorriso perfeito sorrindo para ele, se desarmou.
· Só com os alunos, mas parece que mau mau-humor não a amedrontou não é mesmo? Respondeu sorrindo para ela.
· É parece que dessa vez não deu certo. Mas, respondendo a sua pergunta, o Brasil é lindo. Para quem gosta de praia, sol, calor, areia grudada no corpo, camarão frito, argh!! O Brasil é um paraíso para quem gosta de tudo isso. Hahaha.. o que não é o meu caso. Eu gosto do Brasil só por causa da floresta Amazônica.
· Bom, então acho que o Brasil não será o meu destino nas minhas próximas férias... eu também não gosto de sol, multidão, calor, bagunça, praia, tudo isso que o Brasil, pelo jeito é no verão.
· Pode apostar Severo, o Brasil é tudo isso e mais um pouco.
E assim foram conversando até chegarem nas masmorras.
Quando chegaram, Snape informou a senha para o gárgula e para Juliana:
· Pele de ararambóia.
Depois que o gárgula abriu, Snape ajudou Juliana a arrumar alguns pertences dela, e antes de sair disse:
· Lembre-se, as senhas aqui das masmorras são todas relacionadas às cobras. A sua senha é pele de ararambóia, a da minha masmorra é ofidioglota, a senha da masmorra do Richardson, meu assistente,é snake eyes, por isso, caso se esqueça da senha, lembre-se de ligá-la às cobras. Boa noite, Juliana.
· Ahhh! Muito obrigado, Severo! Irei me lembrar, e , boa noite.- respondeu Juliana beijando Snape no rosto.
Sozinho em sua fria masmorra, Snape ficou pensando o quanto aquela nova professora mexera com sua cabeça. Dumbledore realmente acertara na escolha da nova professora. Apesar de jovem, ela tinha mesmo um certo talento para o cargo. Severo sempre tivera o dom de saber o quão inteligente e bom a pessoa é naquilo que faz com o simples ato de conversar alguns minutos com ela. Por algum motivo, aquela nova professora o fez lembrar-se de Mariane. Com isso na cabeça, pegou um pergaminho e escreveu:
Cara sra, Mill, quem lhe escreve é Severo Snape. Faz anos que a senhora não me manda notícias. Da última vez que me escreveu, Mariane estava completando doze anos. À oito anos venho tentando saber sobre o paradeiro de sua família. Gostaria de saber se necessitam de algo e de onde se encontram atualmente. Por favor, mande-me notícias. É a 10ª carta que escrevo e não obtenho resposta alguma.
Atenciosamente,
Severo Snape.
Sem camisa e de pés descalços, Severo andava pela fria masmorra pensando na carta que acabara de enviar à sra. Mill. A chegada dessa nova professora mexera profundamente com seus sentimentos. Na outra masmorra também havia alguém andando descalça e de camisola de um lado para o outro.
Como? Como? Como? Como deixara que apenas alguns minutos mudassem tanto assim uma primeira impressão? É claro que ele é reservado. Mas conseguira fazê-lo sorrir. E ele sem querer, com o sorriso a fizera apaixonar-se por ele. Acabara de conhecê-lo. Sabia apenas sue nome. E mamãe?? O que dizer a ela?? A vida toda mamãe a atormentara com a história do casamento. Desde que se conhecia por gente já tinha um marido. Mas quem? Quem será esse misterioso marido que nem o nome não sabia? Como pensar em casamento, num marido, em amor, se nem ao menos o nome dele sabia?? Com essas incessantes perguntas na cabeça, Juliana adormeceu no sofá aquela noite.
by Regine Manzato continua...
N/A: OI povo!!!! deixa eu agradecer alguéns...hehehe...ao Snake Eyes(invariavelmente) à Anita McGonagall, à Susana Snape que lembrou de mim na fic dela' , à Gaby Coleti, à Thata e à todos que estão lendo essa fic! deixem cometários!!!! please!!!!!é só... bjão galera!!!
