Capítulo 8

O Doloroso Fim do Namoro.

A resposta da Sra. Mill abalara profundamente os sentimentos de Severo. O que dizer à Juliana? Começara a amar Juliana. Precisava de seu amor. Como encontrar Mariana?

Juliana sabia que algo de estranho havia acontecido com Severo. Ele não foi o mesmo depois da primeira visita à Hogsmead. Terá sido algo que fizera lá que o deixara daquele jeito? Não poderia. Pois naquele mesmo dia ganhara dele um lindo conjunto de esmeraldas. O que será então que acontecera com ele? Amava Severo intensamente e não gostaria de perdê-lo por nada no mundo. Precisava falar com ele. Tinha que saber o que estava errado. Qual o motivo do repentino afastamento. Tivera ele encontrado alguém e não lhe dissera nada? Ou talvez ele tivera algum problema que achava que ela não seria capaz de ajud�-lo?

Severo estivera pensando à respeito da carta durante semanas. Mas, finalmente tomara a decisão. Tinha plena consciência que, apesar de certa, essa decisão machucaria não só à ele, mas também iria ferir o coração de sua amada.

No Sábado previsto ao casal para sair, Severo resolveu conversar com Juliana. Eram 9:00hs estavam todos no Salão Principal fazendo a refeição matinal e todos notaram a falta de uma pessoa na mesa dos professores: Severo Snape. Não fora tomar café da manhã com os outros pois estava preparando sua famosa "máscara" de sem coração. Colocando todos os sentimentos e emoções de lado, como se estivesse usando a Oclumência, Severo resolveu esperar Juliana na masmorra dela.

Perguntando-se porque Severo não fora tomar café junto a ela, Juliana foi trocar de roupa, mas entrando nos seus aposentos, encontra Severo sentado em seu sofá esperando-a.

- Bom dia, amorzinho. Porquê não foi tomar café comigo hoje- perguntou Juliana sentando-se em seu colo, pronta para lhe beijar.

- Perdoe-me, Srta. Rodrigues, mas não lhe dei tamanha liberdade de sentar-se em meu colo. – respondeu Severo levantando-se e falando de forma ríspida com ela.

- Severo, o que houve? Porque está me tratando dessa forma- perguntou ela, espantada.

- Apenas percebi, Srta. Rodrigues, que o que houve, se é que houve algo entre nós, foi um erro imenso. Não deveria de forma alguma ter permitido tamanha aproximação de sua parte. E vim até aqui para acabar de uma vez com essa história ridícula.

- Severo, eu não entendo o porquê de tudo isso. Para quê tanta formalidade nesse seu discurso decorado, porquê todas essas frases que só estão me ferindo, machucando, o que foi que houve? Ontem você saiu dessa masmorra tarde da noite, jurando amor, dizendo que me amava, eu realmente não entendi o porquê de tudo isso agora.

- Então eu serei claro e objetivo, srt...

- PÁRA DE ME CHAMAR DE SRTA RODRIGUES, SEVERO! O QUE FOI QUE HOUVE? EU LHE FIZ ALGUMA COISA PARA VOCÊ FICAR ME MACHUCANDO DESSA MANEIRA- gritou Juliana, com os olhos rasos d'água.

- Eu vim até que para dizer que está tudo acabado entre nós, SRTA. RODRIGUES. E não me pergunte os motivos para tal ato de minha parte. Tenha um bom dia.- respondeu Severo, virando as costas para Juliana e encaminhando-se à porta. Mas, ao escutar o choro reprimido de Juliana, se sentiu o pior dos homens. Sua real vontade era correr e abraçar com toda a sua força aquela moça que tanto amava. Mas precisava manter-se impassível aos sentimentos ou estragaria tudo. Não queria ver sofrendo aquela moça que tanto ama por causa de seu casamento com Mariana. Preferia fazer com que sofresse agora, talvez até conseguisse fazer com que Juliana tivesse raiva dele. Assim seria mais fácil para ela aceitar seu casamento com outra mulher. Precisava fazê-la acreditar que não a amava. Estava sofrendo tanto, ou até mais que ela. Mas sabia que isso iria passar. Precisava conversar com alguém, ou acabaria cometendo alguma loucura. Sua vontade era de voltar àquela masmorra e pedir perdão à ela. Por tê-la feito sofrer. Gostaria mais que tudo tom�-la nos braços e am�-la, sentir que também era amado da mesma maneira por aquela jovem que só fizera bem à ele. Enquanto sofria calado com todos aqueles remorsos remoendo-lhe o coração, Juliana chorava em sua masmorra. Porquê? O que houvera para ele agir daquela forma tão ríspida e dolorida com ele? O que fizera à ele para merecer tamanho desprezo de sua parte? Falaria com ele amanhã cedo. Precisava saber o que acontecera.


continua... By Regine Manzato 2005


N/A: Galera, valeu pela espera... demorou mas chegou! agradecimentos...

Sheyla Snape: é muito bom saber que tem alguém tão interessado nessa história que nem você! isso é um baita de um estímulo para continuar escrevendo! só por que você insistiu tanto eu já coloco logo 4 capítulos!hahahhahaa... beijão!

Lailla: aquela fic que eu ia maltratar ele morreu... sem chance... não consigo... mas... tenho várias outras fics na agulha!hahah beijâo!

Snake Eyes: sumido! cade suas reviews tão críticas? elas me fazem muito bem! assim como todas as outras! tá gostando do Isaac?