Capítulo II
Chegou em casa e foi direto para o quarto de Rony, encontrou o irmão deitado na cama, lendo uma revista de quadribol. Aproximou-se do rapaz e disse:
"Rony."
"Ginny! Você nem vai acreditar! Eu fui chamado para jogar na seleção dos Chudley Cannons, não é ótimo?"- disse sorrindo.
"Rony, por que você não me falou que o Harry ia embora?"- disse ignorando o que irmão acabara de falar.
"Ah, eu pensei que você já sabia."
"Não sabia...você sabe porquê ele foi para lá?"
"Não."- disse Rony desviando o olhar para a revista.
"Ronald!"
"Tudo bem! Ele recebeu uma carta da Cho Chang e bem...os dois resolveram reatar...e...como ela estava morando lá..."- respondeu Rony sem jeito.
"Não acredito!"- disse Ginny saindo do quarto do irmão ignorando as perguntas que ele lhe dirigia.
Entrou no seu quarto e, ao contrário do que sempre fez, começou a quebrar todos os objetos que via pela frente. Dessa vez não estava triste, mas com ódio. Não entendia como alguém conseguia ser tão imbecil, idiota, estúpido, tapado, anta, corno (e outros nomes que não puderam ser ditos pela censura). Enquanto ela dedicou a vida toda a ele, amando-o, ele a fazia sofrer!
Ignorou as batidas (desesperadas) na porta, Molly queria saber o motivo de tanto quebra-quebra no quarto da filha, mas não obteve nenhuma resposta, além do som de coisas se quebrando.
Depois de destruir o quarto quase todo, tentou se acalmar. Muitos minutos foram gastos com "respira e inspira" até sentir-se totalmente calma, apesar da raiva ainda não ter passado. Tomou um banho bem demorado e foi falar com Molly, que a essa altura, estava em estado de choque. Acalmou a matriarca e depois voltou para seu quarto, onde depois de alguns feitiços conseguiu ajeitar tudo.
Sentou-se na escrivaninha e abriu uma gaveta onde guardava um velho diário. Já tivera péssimas experiências com diários, mas aquele era confiável, era o onde tinha toda sua via crucis com Harry. Abriu o livro e leu algumas passagens, sentiu-se ridícula, mas ao mesmo tempo ingênua demais...e esse era o seu grande defeito.
Abriu o livro numa página vazia e teve o impulso de escrever uma história, um conto de fadas em que ela seria a mocinha e Harry o príncipe encantado. Pegou uma pena e começou:
Era uma vez uma linda garota ruiva que tinha seis irmãos: Mestre Gui, Carlinhos-Atchim, Percy Carrasco, FreDunga, Jorge Soneca e Rony Zangado. A linda garota e seus irmãos viviam com os pais em uma casa que parecia uma Toca. Enquanto o pai ia trabalhar com os filhos, Ginny (a linda garota ruiva) ia todos os dias ao bosque recolher lenha.
Ginny brincava alegremente com os passarinhos, coelhinhos, cavalinhos e todos os "inhos" que moravam ali no bosque. Mas o que a linda garota ruiva não sabia é que uma bruxa má, de origem oriental, chamada Cho Chang a observava todo dia, planejando ataca-la.
Cho Chang, sendo invejosa, horrorosa e má, todos os dias, ia até o seu espelho e perguntava:
"Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?"
Ao que o espelho respondia:
"Não! Tu és a mais bela!"
Ele dizia isso até certo dia, quando cansado da feiúra de Cho, ele respondeu:
"Sim! Tu não és a mais bela! Ginny Weasley é muito mais bela que você!HaHaHaHa!"
Então, Cho Chang com muita raiva, planejou: ia matar Ginny Weasley! E já sabia muito bem como fazer isso!
No dia seguinte, Ginny estava brincando com os coelhinhos quando uma velha japonesa aproximou-se dela e disse:
"Olá, querida! Você deve estar com fome depois de brincar tanto! Quer uma maçã?"- disse estendendo uma linda e suculenta maçã vermelha.
"Quero! Obrigada, tia!"- respondeu Ginny pegando a maçã.
Ginny mordeu a maçã e sentiu um gosto adocicado...até que tudo ficou escuro, muito escuro e ela não conseguiu ver mais nada.
Quando os irmãos de Ginny estavam voltando para casa, cantando, em fila: Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou, tralalá-tchibum, tralalá-tchibum, Gui Mestre, parou de repente (derrubando todos os outros irmãos que vinham enfileirados logo atrás dele) quando viu a irmã caída, segurando a maçã:
"Oh! Ginny!"- disse Gui Mestre pegando o pulso da irmã-" Merlim! Ela está morta!"
"Nãtchim!"- disse Carlinhos Atchim
"Não! Mas que m!"- disse Percy Carrasco.
"Não!"- fez FreDunga através da linguagem dos sinais;
"Ronc!"- disse Jorge Soneca
"Não, mas que drooogaaa!"- falou, por fim, Rony Zangado.
E então, os seis irmãos, foram levando a linda defunta para a casa dos pais, onde o velório aconteceria. Os seis irmãos e os pais de Ginny chorava copiosamente sobre o corpo da filha o qual estava em cima de uma mesa no jardim. Até que avistaram ao longe um cavalo branco vindo em desabalada carreira, até parar de repente quase em cima da mesa onde Ginny estava.
Um belo homem, moreno, alto, forte, com olhos cor de esmeralda e com uma cicatriz em forma de raio, desceu do cavalo e foi ter com Mestre Gui;
"Oh Oh! Soube que essa linda, maravilhosa, bem, que essa bela senhorita morreu e como fico triste por não ter conhecido tão bela ruiva! Posso me aproximar?"- perguntou à Mestre Gui, que parecia muito confuso para negar algo.
O moreno-alto-belo-forte aproximou da linda defunta e a olhou por longos minutos. E sem conseguir mais se conter, beijou apaixonadamente os lábios, então frios da garota. O toque daqueles lábios tão macio e quente fez com que Ginny despertasse do sono da morte e dissesse:
"Oh Oh, quem és tu?"
"Harry Potter e a Srta.?"- respondeu como se fosse normal alguém morto acordar de repente.
"Sou Ginny Weasley, encantada."- disse estendendo a mão para que Harry beijasse.
"Oh bela dama! Poderia me dar o prazer de ser seu eterno escravo?"
"Claro! Os elfos daqui andam meio velhos."
"Não, bela dama! Aceita ser minha esposa?"
"Ah sim! Claro!"
E então os dois viveram felizes para sempre!
E você que saber o que aconteceu com a Cho Chang?
Bem, em uma de suas saídas ao bosque, ela encontrou o que merecia! Um lobo mau, disfarçado de velhinha, a levou para uma tocaia e a engoliu! Muhahahahahaha!
Fim!
Olhou a história e riu da própria loucura. Como um ser, sem problemas mentais, escrevia algo daquele tipo? Pegou o relógio que estava em sua mesinha e viu que já passava da meia-noite, realmente perdera muito tempo inventando histórias insanas. Guardou o diário novamente e deitou-se. Ia dormir e quando acordasse no dia seguinte, tudo mudaria.
!D/G!
Acordou no dia seguinte atrasada. Saiu correndo, tomou banho, vestiu-se rápido e partiu para o trabalho, sem comer, nem mesmo lembrou-se que não tinha jantado no dia seguinte. Quando chegou no Ministério encontrou Vanessa e Rafaela cochichando.
"Bom Dia, meninas!"
"Sua safada! Por que não contou para a gente?"- disse Vanessa dando um soco no braço de Ginny.
"O quê?"
"Ginny, pensei que fossemos suas amigas! Como você esconde algo assim?"
"Por Merlim! O QUÊ?"
"Que o Harry e você vão se casar!"- disse Rafaela, muito magoada.
"O QUÊ?"- falou Ginny cuspindo todo o café que acabara de beber.
"Eca, sua nojenta!"- falou Vanessa com cara de nojo.
"Ginny, o que foi?"
"Por Merlim, de onde vocês tiraram isso? Que eu vou me casar com o Harry?"- falou limpando-se.
"O Harry mesmo disse a gente!"- falou Rafaela.
"Como? E ele está aqui?"
"Sim, está na sala do chefe!"
"E o Malfoy, onde está?"
"Está lá também!"- falou Rafaela- "Os dois são nossos chefes agora."
"Merlim, eu preciso tirar isso a limpo!"- falou saindo da sala e indo para a sala dos chefes.
Encontrou Harry olhando uma foto dela, enquanto Malfoy o olhava com desprezo.
"Argh, vou sair antes que eu vomite."- disse Malfoy saindo da sala rapidamente.
"Minha amada!"- falou Harry quando a viu, correndo para abraça-la.
"Epa!Vamos parando por aqui! Você enlouqueceu, Harry?"- disse afastando o homem que tentava, de qualquer forma, beija-la.
"Minha bela! Eu sei que devo desculpas! Fugi com aquela bruxa! Mas agora estou arrependido! Perdoe-me, ó minha bela Ginny!"- disse se ajoelhando aos pés da mulher.
"Por Merlim, Harry. Pára! Você enlouqueceu?"
"Não! Eu apenas descobri que a amo e que quero me casar com você! Quero ser seu eterno escravo."
Será que estava ouvindo bem? Aquelas palavras eram as mesmas da sua história! Não podia ser! Merlim! NÃO PODIA SER!
"Harry, querido, diga...onde está a Cho?"
"Não sei...ontem à noite, quando descobri que te amava, a deixei e vim correndo para cá."
"Merlim, certo...olha...Harry...querido...pára..agora eu tenho que ir, mas volto daqui a pouco, ok?"- disse saindo quase correndo do rapaz que tentava agarra-la de qualquer forma.
Passou por Draco que gritou:
"Hey, Weasley! Volte aqui!"
Mas não deu ouvidos. Tinha que ir àquela cartomante-quiromante de novo. Passou na sala que ficava, pegou a bolsa e saiu correndo, ignorando as perguntas das amigas. Aparatou na casa da mulher e quase colocou o portão abaixo, até ser atendida pela própria.
"Você. Eu sabia que iria voltar. Entre."- disse Madame Zizi.
Ginny entrou e sentou-se na mesma cadeira do dia anterior e disse:
"Madame Zizi, o que a senhora quis dizer com poderosa?"
"Oras, que você tem o poder!"
"Sim, mas veja...até onde vai esse meu poder?"
"Seu poder é infinito..."
"Madame...ontem...eu...bem...escrevi uma história. E hoje, algumas partes dessa história se tornaram realidade."
"Querida, você tem o poder de mudar o mundo. Apenas com um pergaminho e uma pena. Eu creio que apenas algumas partes da história tornaram-se realidade, não é?"
"Sim, até porque o resto da história era um pouco ridículo..."
"Entendo...você não pode utilizar esse poder com coisas frívolas, como por exemplo, fazer com que esse garoto a ame. Você sabe que não é de verdade, é fruto do seu poder. É uma ilusão. Mas eu creio que esse poder pode ser usado em coisas melhores...em benefício de pessoas que realmente precisam."
Ginny a olhou confusa e a mulher completou:
"Mas agora vá. Tenho que voltar para meus afazeres. E se precisar de mim, pode voltar."- disse a mulher saindo.
Voltou para o Ministério só pela parte da tarde e encontrou um Draco Malfoy totalmente furioso.
"Weasley! POR ONDE VOCÊ ANDOU?"
"É assunto pessoal, Malfoy!"
"ASSUNTO PESSOAL? MAIS UMA DESSA E VOCÊ SERÁ DEMITIDA! NÃO É VOCÊ QUE TEM QUE AGUENTAR ESSE IMBECIL BEIJANDO SUA FOTO E DIZENDO JURAS DE AMOR PARA VOCÊ!"- disse apontando para Harry que parecia um tanto débil, olhando a foto de Ginny.
Ginny olhou para Harry e teve vontade de rir, lembrou-se de tudo que ele tinha feito e decidiu que deixaria ele sofrer alguns dias...Voltou para a sua sala saltitante e encontrou Vanessa, Rafaela e Anderson cochichando.
"Vocês não trabalham?"- perguntou rindo
"Até parece que você trabalha, né?"- disse Anderson rindo.
"Se juntar os três, eu trabalho muito mais!"- disse Ginny.
"Sei...só por que ela vai se casar com o chefe..."- disse Vanessa
"É..e nem convidou a gente!"- disse Rafaela, sentida.
"E vai ficar rica e nem vai falar mais com a gente!"- completou Anderson.
"Vão os três para..."
"Para onde, Weasley? Creio que sua boca está merecendo uma lavagem com sabão."- disse Malfoy aparecendo.
"O que você está fazendo aqui?"- perguntou Ginny
"Fiscalizando o trabalho...ou isso que vocês chamam de trabalho...se eu encontra-los mais uma vez nessa balburdia, vou despedi-los."- disse saindo.
Ginny sentou-se na mesa e fingiu fazer alguns relatórios, teve vontade de escrever uma história onde Malfoy morreria dolorosamente, mas desistiu, era poderosa e usaria seu poder para coisas boas.
Nota da Autora: Gente, esqueci de dizer que essa fic é baseada no livro "Poderosa - a garota que tinha o mundo nas mãos", acho que o autor é Sergio Klein, muito bom esse livro! Mas a fic não vai ser uma cópia fidedigna do livro...soh peguei emprestado algumas coisas, ta? Hehehehe
Espero que vocês tenham gostado dessa loucura que foi o cap.2...hehehehehe...e que tenham rido...pelo menos um tico...com a historia que a Ginny fez...hehehehehe. :)
Bem, agradeço a todos que comentarem e peço que coloquem o e-mail de vcs p/ eu poder responder, ok?
Agradecimentos (das pessoas que não tinham email)
Miaka: que bom que você tá lendo outra fic minha:) Espero que continue lendo sempre sempre e sempre...hehehehehe Feliz Natal p/ vc! Beijos!
LariMalfoy: Olá! Espero que continue gostando da fic! Feliz Natal p/ vc! Beijos!
Helo: que bom que você tb está lendo essa fic minha! Hehehehehe Feliz Natal p/ vc e mto obrigada pelo comentário! Beijos!
Gente, é isso...Feliz Natal e até a próxima atualização!
Beijos,
Manu Black
