CAPÍTULO 13 – ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO

-Não...Nananinanão! Pode parar de ler essa carta, Larissa!Que coisa doentia! – disse Juliana no trem que estava levando todos para Hogwarts novamente.

-Ah, Ju...Eu não consigo... – dizia Larissa num suspiro que exalava paixão.

-Me dá isso! – com um pouco de esforço Juliana tirou o pedaço de pergaminho da mão da amiga – Finite Incantatem!

-Ficou doida, Ju? – perguntou Larissa.

-Sei lá, ele podia ter enfeitiçado o pergaminho.

Larissa retomou a leitura da carta.

-Então é pior do que eu pensava...Ela lê de livre e espontânea vontade... – Juliana comentou.

- Ele é tão lindo...

Todos bufaram.

A viagem de volta parecia estar sendo mais rápida, fato reparado por todos.

- Vem cá... Vocês não acham que o trem ta andando mais rápido? – comentou Gina.

- É verdade... – apoiou Mione.

- É PORQUE SEXY SEVERO TÁ DIRIGINDO! – falou Ju no microfone.

- QUEM VE PENSA! – berrou Monique.

O trem ia parando. Chegavam em Hogwararts.

- DE VOLTA PARA CASAAAAAAAAAA! – berrava Monique assustadoramente.

- Menos, Monique... – pediu Ingrid, já que um número CONSIDERÁVEL de alunos prestavam atenção nelas.

Zabinho, Pablo, Caio e Marco esperavam as meninas na Porta de Entrada. Ingrid, Monique, Kirna e Thaissa ficaram felizes com a calorosa recepção. Dayane saiu atrás do professor que devia estar trabalhando. Larissa, a única não-recepcionada pelo namorado, ficou um pouco chateada, mas não o procurou, então ela e Juliana foram para a Sala Comunal da Sonserina, guardar suas coisas no dormitório. Juliana entrou primeiro no quarto.

-TCHARAAAAAAM!

-AAHHH! – ela levou um susto.

O quarto estava repleto de flores, e Draco bem no meio dava um sorriso estonteante para...

-KELVANS, sua estraga prazeres! Eu me esqueci que você era encalhada!

Larissa estava parada na pota do quarto de boca aberta..

-Como é que é, engraçadinho?

-Eu fiz essa surpresa para Larissa porque eu pensei que vocês iam chegar depois por causa dos namorados de vocês, mas esqueci que você não tem...

-Só de burro que é...

-Kelvans, eu sou monitor, caso sua memória seja falha...

-Malfoy, eu não estou nem aí, caso a SUA esteja...

-CALEM A BOCA! – pediu Larissa "gentilmente".

Juliana fez uma careta pra Malfoy e saiu do quarto.

-Eu...Eu pensei que você não...

-Shhh...Como eu ia me esquecer?

Larissa sua cabeça existiam mil confusões, mas quando Draco a beijou, foi como se todos os problemas sumissem.

Enquanto isso, Juliana encaminhava-se para o Salão Principal para almoçar. Encontrou todo mundo na mesa da Grifinória.

-Cade Larissa? – perguntou Ingrid.

-Tá com o protótipo de asno lá no quarto.

-Ah, o Malfoy? – perguntou Dayane.

-Quem mais? – disse Juliana.

Todos riram.

Larissa estava sentada na beirada da cama, pensativa, quando Juliana e Thaissa entraram pelo quarto sorridentes.

"Eita, Thaissa, que Marco tem um FOGO..."

"Ahhh, eu sei..."

As duas que vinham conversando alegremente quando notaram a fisionomia de Larissa. Sem pronunciar sequer uma palavra, sentaram-se aos pés da amiga, e esta, com os olhos rasos d'água, sem esperar perguntas, porque já as enxergava nos olhos das amigas, começou a falar:

-Eu estou tão confusa...

As duas se entreolharam.

-Olha, Larissa... Ao começar a namorar com Draco Malfoy, tu sabia o que o nome dele significava. – começou Juliana calmamente.

-É, e embora todos soubessem, a nossa obrigação de amiga é te apoiar, independente da tua escolha...Até porque essas coisas a gente não escolhe. – apoiou Thaissa.

-Mas é que... – Larissa mantinha a cabeça baixa e os olhos fixos nas mãos. Juliana e Thaissa se sentaram uma em cada lado da amiga.

-Olha, eu acho que isso é uma coisa que deve ser conversada e...

-Ju...Eu...Eu não sei o que realmente Draco sente por mim, eu...Pensei que não seria nada sério, mas...Ele parece tão envolvido...

-Larissa – começou Thaissa – Amanhã é Ano Novo. Por que tu não deixa pra resolver esse assunto depois?

-Eu já adiei tanto ...

As três se calaram por um tempo.

-As coisas estão tão diferentes... – comentou Thaissa.

Os olhos de Larissa subitamente se encheram d'água:

-Estamos em Guerra. Entramos em uma Guerra que não é nossa.

-É... – concordou Juliana – As coisas estão começando a ficar sérias.

Larissa tentou sufocar um soluço. Instantaneamente as duas amigas a abraçaram, enquanto as lágrimas a muito seguradas começavam a rolar.

-Ô minha amiga...Se eu pudesse resolver isso por ti... – lamentou Juliana.

Thaissa não agüentou:

-Eu teria até pena de Malfoy...

-Thaissa!

E mesmo naquele clima triste, as três se permitiram uma risada.

O dia amanheceu escuro. Na Grifinória, Monique já reclamava:

-ACORDEM! EU JÁ ACORDEI, TOMEI CAFÉ E VOCÊS AÍ NA MOLEZA...O DIA TÁ TÃO BONITO!

-Aham Monique! Ta lindo! – respondia Dayane sarcasticamente. Depois ela parou para pensar: - Hoje não tem aula, né?

-Claro que não...Ainda bem... – Disse Ingrid.

-Obaaaaa...Hoje ele vai estar livre...

As outras meninas riram.

-Gente...Hoje tem que ser um dia especial com nossos namorados! É ano novo! – sugeriu Kirna.

-É, já que a nossa família não está aqui...

-Dizem que a festa vai ser ótima...

-Claro, Monique é quem deu as idéias, ela sempre dá as idéias boas para festa...

Monique corou de satisfação diante do comentário de Ingrid.

-Vamos começar os preparativos.

-Mas ainda é de manhã, Monique! – reclamou Dayane.

-Nunca é tarde para começar.

-Então chama as meninas também.

-Eu acabei de encontra-las no café da manhã, elas vêm já...

Quando Monique fechou a boca, Thaissa e Larissa (que sabiam a senha da Grifinória clandestinamente) entraram no quarto.

-Cadê Gina e Hermione? – perguntaram as recém chegadas – Não foram convidadas?

Gina e Hermione chegaram.

-Oi, meninas...

-Mione, cadê o Rony?

-Tá jogando xadrez com o Simas e o Neville...

-Epa! – reparou Kirna – Ta faltando alguém...

-É mesmo! Cadê Juliana? – perguntou Ingrid.

Nos corredores:

Juliana e Harry caminhavam – por sugestão da garota – até a cozinha em silêncio.

-Mas porque a cozinha?

-Porque eu quero dar um presente ao Dobby. Depois de vocês ele é meu melhor amigo aqui, sempre muito gentil quando eu vou roubar comida.

Chegaram lá, e Dobby os recebeu com entusiasmo.

-Harry Potter, meu senhor! Srta Kelvans, Dobby está tão feliz!

Juliana riu e afagou Dobby, que se emocionou tanto que começou a chorar.

-Senhorita tão boa com Dobby! Dobby nunca recebeu carinho...

-Ah, para de chorar, vai! Se não eu não te dou seu presente de Natal.

Os olhos do elfo se arregalaram.

-Senhorita... – murmurou, e pegou um embrulho da mão de Juliana.

Quando abriu, fez uma cara interrogativa.

-Lembra quando eu vim aqui umas das vezes e você disse que eu parecia uma rosa de tão cheirosa, Dobby?

-Sim, senhorita, com todo respeito...

-Agora você vai ficar cheiroso também! Isso aí é um perfume, que você passa depois de tomar banho!

O elfo, tremendo, abriu o frasco e inalou um pouco da fragância.

-Senhorita...Harry Potter tem uma namorada muito generosa, com todo respeito, Harry Potter, meu senhor...

Ambos coraram.

-Er...Dobby, nós não somos namorados...

O elfo pareceu confuso.

-Des...Desculpem-me...

-Tudo bem, Dobby, só quero que você me prometa que quando eu tiver uma casa você vai deixar eu te contratar pra trabalhar lá...

-Com todo prazer, senhorita! – ele quase gritou.

Os dois já iam se retirando quando Dobby gritou:

-Senhorita, espere! – e entregou uma cesta grande para Juliana. – Esse é meu presente.

Juliana espiou dentro da cesta: as maiores delícias do mundo bruxo estavam lá.

-Ah, Dobby, não precisava...

-Dobby tem que saber agradar a sua mestra...

Eles se despediram e saíram.

-Eu tenho pena do Dobby... Ele é hostilizado só porque é livre e gosta disso.

-Com os elfos é assim... - respondeu Harry.

-E porque ele é o único que cuida da Winky... Eu gostaria de saber o que aconteceu com ela...

-Outro dia eu te conto...

-Ok, essa cesta maravilhosa não estava nos meus planos...Vamos fazer um pequinique?

-Que tal a Sala Precisa?

-Boa...Vamos, então.

Ao entrarem lá, encontraram uma toalha no chão, vários pratinhos, copos, talheres, toalhinhas e uma lareira acesa, almofadas e etc. Acomodaram-se, começaram a comer e Juliana deu início à conversa.

-Sim, mas...Porque você me chamou aqui?

-Ju, eu...Eu já pedi desculpas e acho que isso não é necessário falar sobre isso outra só quero esclarecer as coisas e...

-Harry. – Juliana se levantava, no que o amigo a acompanhou – Preste atenção. Corner me beijou à força. Eu... – corou um pouco – Eu bem que permiti que ele se aproximasse de mim, mas não era isso, era só ciúmes de você com a Chang...

-Me escuta...

-Não. Escuta você. Você sabe o que está acontecendo – e corou ainda mais - , eu estou totalmente confusa, não quero te pressionar, acho que não tenho esse direito. - ela suspirou, sentindo uma contração horrível na garganta.

-Eu...

-Por favor, Harry...Por favor, eu não quero ouvir o que você tem para falar.

-Por quê? – ele parecia inconformado.

-Eu não vou saber o que fazer, eu...Por favor, não me magoe outra vez...

-Não , eu...

-Por favor, deixe essa conversa pra depois.

Eles se abraçaram.

-Tudo bem então...Hoje é dia de festa, vamos nos animar... – disse Harry se conformando e afagando os cabelos de Juliana. – Depios a gente conversa.

-Obrigada, Harry. Aconteça o que acontecer, eu nunca quero perder a sua amizade.

-Você não vai...

Na Grifinória:

-Monique, se tu puxar minha sobrancelha com essa voracidade DE NOVO, eu vou te bater! – reclamava Ingrid.

As meninas se arrumavam, conversavam, riam e comiam, enfim... O quarto da Grifinória estava um verdadeiro clube da Luluzinha.

De repente entra uma pessoa descabelada entrou no quarto como um furacão.

-JU? – espantaram-se todas.

As amigas voaram pra cima dela.

-O que foi que ele te falou, Ju ? – perguntou Ingrid.

Ela permaneceu calada.

-JU, FALA ALGUMA COISA! – gritou Monique.

Ela só deu um grande suspiro.

-Então quer dizer que...

-Não... Eu não deixei ele falar...

-Ahhhhh, pra nada isso! – reclamou Dayane.

-Por que isso, doido? – irritou-se Kirna.

-Ah, gente... Eu não estou preparada pra ouvir... É tão complicado pra mim...

-Só pra você, está evidente pra todo mundo que... – começou Gina.

-Não, gente... Não é bem assim. Essas decisões se tomam com cautela... – disse Larissa.

-Eu concordo plenamente. – disse Hermione.

Todas acabaram concordando.

-GENTE! HOJE É FESTA! ALEGRIA! – disse Thaissa.

Todas riram e voltaram a se arrumar.

Na Sala Comunal:

-Gente, isso é um absurdo! Essas meninas vão fica o dia inteiro enfurnadas naquele quartos?

-Coisas de mulheres, Rony! – retrucou Harry bastante irritado.

-É, vai entender...

Quando chega Dino Thomas.

-Er...Vocês viram a Gina?

As orelhas de Rony pereciam duas brasas bem vermelhas.

-EU posso saber PRA QUE você quer saber?

-Ahh... Eu bom, nós...

-Ela está no quarto com as meninas , Dino, eu acho muito difícil ela sair de lá até a hora da festa. – repondeu Harry educadamente e saiu arrastando Rony, que remungava.

-Valeu, Harry.

A hora da festa chegou.

Gina foi a primeira a ficar pronta, seus cabelos vermelhos contrastando com o tom bege do vestido, e desceu as escadas para se encontrar com Dino, longe de Rony.

Hermione foi logo depois, seus cabelos estavam bem compridos e em vez de lanzudos, estavam a procura de Rony no salão. "Droga, ele não me esperou!"

Rony estava encostado na parede, conversando com uns garotos.

-Rony, porque você não me esperou?

-Ah, você está aqui...

Rony a tratava cordialmente, como a uma amiga.

-O que está acontecendo? – ela estava um pouco irritada.

-Nada...

Os meninos já tinham se afastado.

-Como nada? Desde que voltamos para Hogwarts você têm estado muito estranho comigo!

-Você está imaginando coisas ! – ele falava com simplicidade.

-AH É? ENTÃO PORQUE VOCÊ NÃO CONTOU À SRA WEASLEY QUE NÓS ESTAMOS NAMORANDO? PORQUE VOCÊ NÃO PEGA MINHA MÃO QUANDO ANDA POR HOGWARTS? VOCÊ TEM VERGONHA DE MIM?

Diante da explosão de Hermione, Rony ficou estupefato.

-Claro que não...HERMIONE, volta aqui! Vem cá!

Ela se retirava aos prantos.

Hermione correu para o benheiro do segundo andar, escutava os passos de Rony e seus gritos atrás dela.

-Me deixa , Rony!

Ela entrou em uma das cabines e sentou-se no vaso fechado, mas não conseguiu trancar a porta, pois Rony a abriu quase arrebentando-a.

-Porque você fez isso?

-Hermione, eu não sabia que essas coisas eram tão importantes para você...

-É para qualquer pessoa, Rony! – ela esbravejou, cansada de explicar o obvio a Rony.

Ele se ajoelhou na frente dela.

-Você só pediu pra namorar comigo porque estava bêbado aquele dia?

-Nunca mais repita isso na sua vida.

Hermione o olhou surpresa.

-Eu sei que eu sou um tolo...Que eu não te mereço...Mas Hermione, você me ensina as matérias da escola...Querendo ou não, você me ensina o que é sensibilidade, e essas coisas todas de meninas...

Ela soltou uma risadinha.

-Se você me ensina tantas coisas, pode me ensinar também a ser melhor pra você...

Os olhos dela se encheram de lágrimas. Rony pegou as mãos dela e a levantou, enxugou –lhe a face.

-E por favor...Nunca mais faz isso de novo comigo.

E beijou-a. E eles voltaram para o Salão de mãos dadas.

Monique sentia-se feliz e satisfeita depois de um dia de arrumações. Embora estivesse longe da família e correndo perigo de vida (detalhe sem importância!), se alegrava em poder passar o Ano Novo com as amigas e Pablo. Despediu-se das amigas e Sala Comunal da sua casa, estavam vários garotos que esperavam seus pares, achou Pablo e foram para o Salão.

-Monique? – Pablo sussurrou ao pé do ouvido da garota, causando-lhe arrepios.

-Quê, Pablo?

-Eu preciso te dizer uma coisa...

-Fala...

-Eu sei que as vezes você deve me achar um pouco criança, por causa desse meu jeito...

-Claro que não! Esse jeito é que me chamou atenção... Não sei se você percebeu, mas nós somos parecidos!

-Eu quero dizer que...Eu sou tão feliz quando estou contigo, eu...

-Eu também, Pablo...

-Monique...Eu...Eu te amo.

Monique não sabia o que ão ela sorriu, se atirou nos braços de Pablo, abraçando-o bem forte.

-EU TAMBÉM!

Ingrid seguia para o Salão feliz da vida, onde marcou encontro com Zabini. O encontrou nervoso.

-Ingrid! Meu amor, você está linda, a mais linda de todo o mundo, você é perfeita...

-Zabinho...

-Vem, vamos pro Salão!

-Zabinho!

-Eu tenho uma coisa importante pra te dizer.

-Eu também que...

-Vem cá, senta aqui. – e pegou duas bebidas – Sabia que eu...Eu te amo?

Ingrid sorriu sinceramente:

-Era isso que eu queria te dizer.

Zabini parecia que ia ter um treco a qualquer momento.

-Eu precisava saber isso, não só pra te falar que eu te amo, Ingrid...

-Tem mais?

-Tem...

-Eu acho que você é tudo que eu sonhei, tudo que eu sempre quis, e com certeza vai ser a única coisa daqui pra frente que eu vou ter...

-Hãn?

-Eu te amo muito, Ingrid!

-Eu também, mas não estou entendendo nada!

-Fala logo, eu tô ficando nervosa!

Ele tirou uma caixinha do bolso, e abriu-a na frente de Ingrid.

-Casa comigo?

Ingrid ainda estava boquiaberta.

-Zabinho, eu...

-Eu sei que a gente é muito novo, mas eu quero que você use esse anel pra simbolizar o nosso futuro casamento.

-Mas...

-Aceita, Ingrid...Depois eu não vou poder te dar nada igual.

-Como assim?

-Depois eu te explico...

-Olha, eu vou aceitar, mas que fique claro que é só pra oficializar nosso compromisso! Nós somos realmente muito novos, Zabinho, nem a lei e muito menos meus pais permitiriam um négocio desse!

-Que seja do jeito que você quiser! Agora vamos aproveitar a festa.

Para quem olhava de fora, parecia que Dayane andava a esmo pelos corredores do castelo. Já estava quase desistindo e se juntando às amigas quando ouviu uma voz sussurrando:

-Aqui! Eu estou aqui!

Olhou ao redor.

-John!

Escondeu-se em uma sala com que fecharam a porta se abraçaram.

Não se desgrudavam.

-Vou pedir demissão. Não aguento mais tornar sua situação perigosa.

-Nem pense em fazer isso. E a situação está legal, ninguém vai descobrir.

-Você é a garota mais linda que eu já conheci.

Ela sorriu meigamente.

-Nunca me deixe, por favor...

-Claro que não, Dayane! Você...Você agora é muito importante pra mim, mais até do que eu já disse que te embora daqui pra podermos oficializar isso.

-Não!Eu não quero que você vá pra longe de mim...

Ele a olhou intrigado.

-Então é por isso que você não quer que eu peça a demissão.

Ela fez uma cara culpada e risonha.

-Tudo vai se aproveitar o momento em que estamos a puco temos que ir para o Salão e ficar longe um do outro...

-Então me beija... – pediu Dayane.

Kirna parecia ainda mais meiga e doce com o tom de rosa do seu vestido. Juntou-se a Caio que ainda a esperava na sala da Grifinória.

-Oi Caio.

-Oi – disse ele distraído, mas quando ele virou e olhou para Kirna, arregalou os olhos – Você está simplesemte LINDA!

Ela agradeceu.

Caio não a levou ao Salão.

-Vamos para o meu lugar especial.

Foram para uma estufa.

-Uma estufa de Herbologia?

Quando Kirna entrou, não pôde perfume maravilhoso invadia suas narinas.Várias flores mágicas com as mais diveras cores enfeitavam o lugar.

-Não é lindo? – perguntou Caio.

-Caio...É maravilhoso...

-O que você está sentindo?

-Uma felicidade sem tamanho...

-É assim que eu me sinto toda vez que chego perto e você.

-Caio, eu...

-Você não precisa me dizer nada precisava te dizer isso. Eu te amo.

E a beijou, não deixando margem para respostas.

Thaissa alisou a manga do vestido vermelho que era seu preferido, depois terminou alinhar uma parte que parecia estar amassada com um gesto da sua varinha. Desceu ao Salão e encontrou Bolts à sua espera. Foi recepcionada por um beijo caloroso.

-Marco...

-Oi...

-Você não...

-Vamos para um lugar mais reservado? – ele sugeriu.

-Porque a gente não fica e conversa um pouco?

-Pra que vamos perder tempo? – e segurou a mão de Thaissa, mas ela se soltou bruscamente.

-Chega, Marco.

-O que?

-Chega.

-O que está acontecendo?

-Eu não te conheço mais, é isso...Você parece um desesperado quando me vê. Não escuta mais o que eu falo. Não é mais carinhoso. Só qer saber de ir "pra um lugar mais reservado", o tempo inteiro a mesma coisa.

-Eu não te entendo.

-Se você só que uma boca pra beijar, Marco, me esqueça. Amor é muito mais que isso.

-Thaissa...

Muito já ia em direção ao seu dormitório.

Larissa usava no pescoço o colar que Draco lhe dera. Ela parecia calma, mas cada centímetro do seu corpo tremia. Correu até a Sala da Sonserina para encontrar Draco.

-Você demorou. – ele reclamou.

Ela revioru os olhos.

-Não enche.

-O colar ficou bonito em você.

-Claro, foi você que me deu.

E assim eram Draco e Larissa. Ora brigando, ora não. Chegaram ao Salão.

-Suas amigas já estão com os namorados pé-rapados...Eu só não estou vendo a Kelvans... – soltou uma risadinha cínica – Claro. Kelvans, a Encalhada.

-Draco, você parece uma vizinha fofoqueira. Deixa minhas amigas em paz, você está namorando comigo, e não com elas.

-Que Merlin seja louvado por isso.

Nesse momento ele foi fuzilado por Larissa.

-Thaissa também não está aqui. – comentou Larissa para si.

Draco também não parecia muito à vontade.

Eles curtiram um pouco a festa, quando de repente , Draco puxa Larissa para um canto.

-Vamos, preciso te levar pra um lugar.

Ela ficou meio desconfiada, mas acabou seguindo. Foram até a Torre de Astronomia.

-Eu te trouxa aqui por uma coisa muito importante.

-Draco, eu também precisava falar com você...

-Não, o que eu tenho pra dizer é mais importante!

-POR QUE?

-Larissa, me escuta!

-Fala então! – ela disse emburrada.

-Eu te amo.

O estômago de Larissa afundou.

-Ha...

"Não faça essa pergunta..." ela repetia mentalmente.

-E você?

Ela se desesperou.

-Porque você quer saber?

-Eu tenho uma coisa pra te propor.

-O que?

-Vai ser uma prova do amor um do outro.

Larissa se enfureceu.

-Se você acha que com esse papo de "prova de amor" vai conseguir que eu faça coisas que eu não quero fazer, pode ir tirando o cavalo da chuva.

Draco ficou confuso.

-Do que exatamente você está falando?

-Ora, ainda tem coragem de perguntar?

-Fale claramente comigo.

-AQUILO...Aquela coisa...

-Hãn?

-EU NÃO VOU PRA CAMA COM VOCÊ!

Draco olhou por uns segundos para o rosto cor de fogo de Larissa antes de cair na garaglhada.

-Qual é a graça, Draco Malfoy?

-Você é bem maldosa...Nãoé isso que eu quero que você faça. Se bem que não seria má idéia. – ele brincou, mas acabou levando uma porrada leve da namorada.

-Então o que é?

O momento de confusão fez o clima descontrair-se e por um momentos eles até se esquceram por que motivo eles estavam naquele lugar.

-Larissa Kaleiko... Eu quero te propor uma magia antiga, que unirá mais do que os nossos corpos, unirá nossas almas. Onde quer que eu e você estejamos, estaremos sempre juntos, por que cada um vai ter um pouco um do outro.

-Mas Draco...

-Eu sei que há muita coisa que nos impede de ficar juntos, mas essa magia vai nos livrar das mentiras e nos unirá sempre, sempre.

-...

-Eu só preciso saber uma coisa.

-Draco...

-Você me ama?

-Draco, eu acho que a gente precisa conversar... Essa Guerra, a sua família, a minha posição.

-Você me ama?

-A gente não pode ir se coisas não são assim e

-VOCÊ ME AMA, DROGA?

Larissa estremeceu diante da fúria que Draco apresentava.

-Draco, não grita comigo! Eu estou tentando conversar com você!

-Não, não precisa falar MAIS NADA. Se você me amasse, nada disso importaria, família, dinheiro...

-Mas pra você isso importa!

-NÃO! Você não sabe o que se passa na minha família, na minha cabeça...

-Se você me desse oportunidade pra tentar conversar sobre isso...

Ele a segurou pelo ombro.

-Você não me ama, porque se me amasse, já saberia as decisões que eu iria tomar.

-Você não pode afirmar essas coisas sem saber o que eu sinto.

Ele a soltou e passou as mãos nervosamente pelos cabelos.

-Tudo bem, tudo bem... Agora você pode ficar do seu lado que eu fico com o meu. Você está livre, Kaleiko.

-Não, Draco, não...

-Eu vou fazer o que tenho que fazer.

-Não faça isso comigo, não faça isso com você.

-Você já fez, Kaleiko...Você já fez...

Ele ia saindo, quando ela o puxou.

-Espera...Não vai...

-Eu não tenho nada pra fazer aqui.

-Eu te amo.

Ele fez uma cara de raiva.

-Acontece que não dá mais pra acreditar. É muito tarde agora.

-Draco, por favor...

-Até um dia, quem sabe, Kaleiko.

Larrisa queria gritar, mas sua dor era tão grande que ela apenas se sentou, sufocada, e abraçou suas pernas, e aos poucos, ela foi soluçando, até que seu choro transformou-se em gritos, que poderiam ser ouvidos se os fogos que sinalizavam a passagem do ano não estivessem pipocando no céu.

Juliana saiu da do dormitório e encontrou Dayane sozinha. Dirigiu-se até a amiga.

-Não vai encontrar o John?

-Já fui e já voltei! – disse Dayane desanimada.

Colin chegou nesse exato momento.

-Posso tirar uma foto das duas?

-Não, Colin!

-Ah, Day, deixa, é Ano Novo...

-E daí?

-Ah, deixa o garoto ser feliz!

-Tá, vai...

O menino, todo feliz, tirou uma foto das duas.

-Vai para a coluna social do meu jornal.

Dayane revirou os olhos. Nesse momento, chegaram Dino, Gina, Hermione, Rony, Simas e Harry. Foram ao Salão e jogaram conversa foram, até que minutos depois, ele se dirigiu até Juliana.

-Vamos pegar algumas bebidas?

Ela deu um sorriso.

-Vamos.

No caminho, eles tentavam manter uma conversa apesar do nervosismo.

-Você está muito bonita hoje.

-Só hoje?

-Não , me desculpe... Bonita você é, hoje você está linda.

-Você também.

De repente, ele parou.

-O que foi Harry?

Ele segurou firme o braço de Juliana e arrastou-a na direção dos jardins.

-Harry, me solta. O que você está fazendo? Pr aonde está me levando? - ficou alarmada - Aconteceu alguma coisa?

-Tenho que tomar alguma providência, antes que eu perca a coragem.

Ao chegarem, Juliana estava levemente irritada.

-Escuta aqui, Harry, quem você pensa que é pra ...

-Escuta aqui você. Agora você vai ouvir o que eu tenho pra dizer por bem ou por mal.

-Eu quero ver quem vai me obrigar.

-Não me obrigue a te petrificar. Por favor, só escute.

Ela bufou resignada.

-Você e suas amigas, quando eu as conheci, me impressionaram muito. Ano passado, eu sofri, perdi uma das últimas pessoas que restam de importante na minha vida.E Cho Chang - Juliana franziu o cenho nessa parte - só me fez sentir pior. Já no fim do ano, eu já não a suportava mais. Mas o que eu passei com ela, não pode ser esquecido do dia pra noite.

-Olha, Harry, eu já pedi...

-Escuta, é só o começo. Eu não sei se ela fez de mal, mas acabou me dando esperanças durante as férias. Fiquei cada vez mais confuso. Mas aí eu conheci uma você. Que ao contrário de Cho, não se entristecia com a minha presença, pelo contrário. Eu pensei muito, Juliana, e depois de tudo que eu perdi, quero que você saiba que é muito difícil para mim vir aqui e falar sobre o que eu sinto por você. Quer ou não saber o que eu sinto? – ele falou sorrindo.

Juliana suspirou, nervosa.

-O que?

Harry se aproximou e o coração de Juliana pareceu explodir no peito.

-Eu estou terrivelmente apaixonado por você – ele disse, colando o rosto com o dela.

Juliana não conseguiu balbuciar nada, pois Harry encostou seu nariz no dela e vagarosamente, eles se beijaram. Só pararam por um instante:

-Feliz Ano Novo, Juliana.

-Feliz Ano Novo, Harry.

Eram os fogos de artifício que aunciavam a passagem do ano.

N/intrometida Sarah: Oi gente! É isso aí! Preciso dizer que AMEI o capítulo? Filhas do céu, esse capítulo tá pronto a meses (se não for mais de um ano) por que vcs não postam? Hein? Bom...se uma de vcs fizessem a proeza de entrar no MSN pra me dar a senha de vcs, eu mesma posto...Mais sim, vou-me indo agora! Bjux!

N/A Ju: Ohoooo... um ano, por volta, hein? Temos que retomar essa fic urgentemente. Falando nisso, eu acho que eu só podia estar apaixonada quando escrvi esse capítulo. Taaaaanto drama! Taaaaaaaaantos casais. Enfim, os próximos (se tiverem), vão ser mais... Engraçados. A propósito, comentem. Pq a animação do povo pra continuar tá ZERO.

Ô... Essa fic me traz boas recordações de quando eu ainda morava no MA.

Apelo para as outras autoras : Milgaaas! Vamos continuar?

Amo voçês.

Obrigada pelas Reviews de um ano atrás. E pela N/I , viu SARAH ? Falando em N/I, cadê Henrique q nunca mais se intrometeu?

HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!