CAPÍTULO 14 – SURPRESAS

Larissa percebeu que dormira na Torre de Astronomia. Levantou-se sentindo cada músculo do seu corpo explodir de tanta dor. Mas ela não se importava. A dor que sentia no peito superava completamente todo sofrimento físico. Entrou no dormitório sem que ninguém a visse. Thaissa dormia, ou fingia que dormia na cama e Juliana parecia estar num sono dos deuses. Pansy e Emília dormiam como trasguinhos. A exaustão permitiu que Larissa apenas se jogasse na cama, com a roupa ainda do Baile. Apenas o desprezo de Draco a alimentava, enchendo-a de tristeza, ódio, saudade... Ela jurou escutar Thaissa soluçando fracamente, mas quis dar um tempo, pra tentar amenizar a sua própria ferida. Passou muito tempo olhando apenas para sua cama, pensando em Draco. Draco Malfoy. Pança e Buldogue, sobre os agradecimentos internos de Larissa, acordaram e tomaram rumo da vida, fofocando sobre os medonhos que tinham agarrado na noite anterior. Juliana acordou com sons vindos da cama de Thaissa.

-O que foi, Thaissa?

A amiga se jogou no pescoço dela, os olhos brilhando de lágrimas. A voz entrecortada de soluços.

Juliana afagava os cabelos dela.

-Não fica assim, me conta o que foi.

-Terminei tu-tu-tudoooo...

As duas ouviram um barulho. Larissa, mais desgranhada do que nunca, juntou-se à elas. Mas não disse uma palavra. Não conseguia. Simplesmente.

As outras duas sabiam que algo acontecera, mas não disseram nada. Fizeram compania uma à outra, em silêncio. Não houveram questionamentos, explicações, apenas apoio mútuo.

Na Grifinória:

As meninas e o trio esperavam as Sonserinas para o almoço.

"Lá... Lá... Lá..."

Ingrid cantava desafinadamente uma música, que ninguém reconehceu. Brincava com algo em sua mão.

-INGRID!

-OI, MONIQUE!

-Eu desconheço a origem desse anel...

Ela ruborizou.

-Ela ganhou do Zabini ontem. – disse Kirna toda feliz – Não é lindo?

-ÉGUASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!

-Pára, Monique!

-POXA! ISSO AÍ DEVE TER UMA TONELADA DE OURO, ME POUPE!

-AFF!

Pairava um clima de felicidade absoluta na mesa vermelha e dourada.

-GENTE, O DIA TÁ LINDO!

Mentira pura, ainda havia muita neve, céu nublado e escuro.

-É mesmo. – todos concordaram.

Rony impacientou-se.

-Olha, não vou esperar mais ninguém, senão a comida some e eu fico com fome!

-Aff, Rony, seu GULOSO! – Monique censurou.

Mas logo depois se juntaram a Rony, poque as Soserinas não vieram, para a preocupação de Harry.

Decidiram que dariam uma voltinha pelo castelo. Ao passar pelo corredor do segundo andar, ouviram gemidos vindos de um banheiro feminino.

-OLHA! VEM DO BANHEIRO DAS MENINAS!

Antes que o trio pudesse esclarecer a origem do barulho, as meninas já se precipitaram para dentro do banheiro.

-Oi? Quem tá aí? – perguntou Dayane preocupada.

-Gente – disse Rony – , é só a Murta Que Geme.

-A MULA QUE GEME?

-Monique é surda!

Uma voz insuportavelmente esganiçada respondeu:

-Murta Que Geme, sou EU!

-UM FANTASMA? MAS NÃO ERA UMA MULA? – Monique berrou.

-Isso! Isso! Podem zoar com a pobre Murta, ela não deve ter sentimentos pois é um fantasma, um simples fantasma, nada mais que um fantasma.

-DRAMÀTICA! – esnobou Monique.

O espectro se ofendeu profundamente, mas parou de discutir com Monique quando seu olhar fantasmagórico se deteu em Harry.

-Ohh... Harry...

-Olá, Murta.

-Você agora frequenta bastante o banheiro dos Monitores, não é?

-Sou capitão da Grifinória, Murta.

-Parabéns.

-Peraí! – disse Kirna sabiamente – Ela te olha enquanto você tá lá no banheiro, fazendo n°1, n°2 e tomando banho?

-Srta, os mortos conservam boas maneiras! Não sou mal educada! – retrucou a Murta, já pra lá de ofendida.

-MAS QUE É TARADA, ISSO É! FICA OLHANDO OS MENINOS NO BANHEIRO! VAI PROCURAR UM FANTASMA DA TUA LAIA! ORAS! – vociferou Monique.

Murta ficou "morta" de vergonha e raiva. Se atirou dentro da privada, espirrando água nas meninas.

-QUE NOJO! – disse Dayane furiosa.

Rindo, saíram do banheiro , se limparam e tiveram uma tarde agradável na Sala Comunal da Grifinória, cada um com seu par, só Dayane e Harry ficaram isolados em um canto, conversando e colocando as tarefas escolares em dia.

De vez enquando, Harry demonstrava preocupação, até que uma coruja depositou um bilhete breve no seu colo.

Harry,

Estou muito cansada.

Me desculpe, mas a gente só se vê amanhã.

Beijos,

Ju.

Ele sabia que algo tinha acontecido, mas seria paciente o suficiente para esperar o próximo dia.

No outro dia, na Sonserina:

Juliana passara o dia anterior conversando com Thaissa, ja que Larissa se recusou a falar. Elas passaram a tarde no dormitório, comeram umas balas e doces que Juliana guardava, embora as outras duas não tivessem fome alguma.

Dormiram cedo.

Thaissa foi a primeira a acordar. Ainda doía, e muito, pensar em Marco, em tudo que se passara entre os dois.

Juliana dormia tranqüilamente. Larissa, pelo contrário, suava, estava inquieta, delirava. Thaissa acordou as duas, convidando-as para o café da manhã.

Foi acompanhada apenas por Juliana, Larissa fez apenas gestos que sinalizavam que ela não estava se sentindo bem.

-Te trago um pouco de comida então.

Não obtiveram resposta. Já fora do dormitório, comentavam:

-Ela tá mal.

-Deve ter brigado pela milhonésima vez com Malfoy. – disse Juliana com raiva.

-Mas ela nunca ficou assim!

-Deve ser o nariz, Larissa vive gripada! (n/a Ju: de verdade!).

Mas Thaissa, não estava convencida. Tampouco Juliana que inventava essas desculpas para não ficar louca de tanto pensar o que poderia estar afligindo tanto sua amiga.

Chegaram no Grande Salão.

-QUEM É VIVO SEMPRE APARECE! – "disse" Monique cumprimentando as amigas.

-Quem é morto também! – disse Nick Quase Sem Cabeça.

-AH, DEIXA DE SE CHATO, SEU NICK SEMI DECAPITADO!

-Monique não acerta um nome! É Nick Quase Sem Cabeça. – censurou Dayane.

-AH, MESMA COISA! NÃO SEI PRA QUE TANTO NOME!

-Eu prefiro Sr Nicholas, se não for incômodo. – disse o fantasma irritado e saiu.

-MALA!

Riram, e deram os devidos cumprimentos. Juliana, muito timidamente, sentou-se ao lado de Harry e disfarçadamente, os dois deram-se as mãos por debaixo da mesa.

-Cadê Larissa?

-Não tá se sentindo muito bem.

-Ah...

Foram todos juntos para a aula de Poções. Dividiram a mesa com Malfoy e Zabini. Malfoy parecia mais pálido que nunca, mas ranzinza, mais calado.

-Larissa não veio porque está se sentindo mal. – informou Thaissa.

-Não é da minha conta, Krust.

-Deixe de ser tonto, Malfoy. Não é por causa de uma briga...

-Assim como não me interessa saber da amiga de vocês, minha vida não te diz respeito, Kelvans.

-Educação e Malfoy são duas coisas que não combinam.

-Malfoy - começou Juliana numa tentativa de ser delicada - Por incrível que pareça eu entendo as questões que você deve estar passando, sobretudo com a sua família

-Não presuma saber algo sobre a minha família, Kelvans - ele cortou.

Juliana lançou um olhar gélido. Não se falou mais nada pelo resto da aula.

-Ah, não Harry... Minha próxima aula é História da Magia... Vamos pra outro lugar! – Juliana choramingava.

Harry estava tentado a concordar, mas a próxima aula era DCAT.

-Ju... Eu tenho que ir...

-Nãããããão... – ela o puxava. Ele a beijou profundamente no meio do corredor vazio.

Ele foi rumo à sala de aula.

-Te vejo depois!

Ela seguiu para aula de Binns. O professor nem se deu conta que a aluna entrou na sala depois de uns 15 minutos de aula.

-Thaissa... A gente precisa conversar.

-Eu sei. Larissa e Malfoy estão muito estranhos. Será que eles terminaram?

-Não vou mentir que uma parte de mim fica feliz!

-Oh, Ju, tu sabe que Larissa gosta muito dele.

-Sei, infelizmente. Eu juro que mato esse desgraçado.

-Ju! Larissa sabe resolver os problemas dela!

-Sim, mas tu acha que é só por causa de Larissa? É por todos, e principalmente, por mim.

Ela tinha um brilho assassino no olhar. Não se sabe como Draco não morreu na sala de História da Magia por conta dos olhares maníacos que Juliana lhe lançava.

A sineta tocou, despertando todos para o almoço. Para o espanto de todos, Larissa desceu para almoçar, dessa vez, decentemente. Sentou-se na mesa da Grifinória.

-Que bons ventos te trazem aqui, Larissa? – perguntou Ingrid.

-Fome. – ela respondeu baixinho. – Eu só estive um pouco indisposta, mas agora já tô bem.

Juliana e Thaissa se entreolharam. Juliana, mais do que ninguém, suplicava que ela contasse o que se passou, porque aí teria um bom motivo para espancar Malfoy, o que ela vinha querendo fazer a séculos.

-Vou voltar pro dormitório... Tenho algumas coisas pra fazer.

As meninas estranharam, mas deixaram a amiga sonserina voltar. Larissa não estava nada bem.

-Ai, que canseira.

As meninas, o trio e Gina descansavam à sombra de uma árvore, próxima à cabana de Hagrid.

-Próximo ano a gente se forma, né galera?

-Vocês – disse Gina – eu ainda tenho dois anos aqui.

-Sortuda. – disse Ingrid – A gente entrou esse ano e já vai sair no próximo.

-É... Eu entrei aqui com uma grande expectativa. E quase morri no mesmo ano. Aquele maldito Malfoy me deu aquele diário Infernal de Tom Riddle...

-MALFOY? DRACO? – berrou Juliana.

-Não, o pai dele, Lúcio. Aquele comensal maldito. – disse Gina sem saber que instintos assassinos estava aflorando.

-Como Dumbledore permite que Malfoy estude aqui? – Juliana tentava disfarçar sua fúria.

-Não é só Malfoy... Crabbe, Goyle, Nott... – disse Harry lembrando-se do dia em que Voldemort retornara, e dando uma olhada preocupada para Ingrid – Talvez até Zabini também...

-O QUE? – Ingrid sobressaltou-se.

Thaissa ficou descontrolada.

-Como não falaram nada pra gente?

-Ora...

-E se Ingrid falasse aquilo pra Zabini?

-E Larissa para Malfoy?

-Falar o que? – perguntou Gina curiosa.

Espantaram-se.

-Mas e se eles estiverem tramando alguma coisa juntos?

-Foi ele... – sibilou Juliana, que esteve calada durante toda discussão.

Thaissa teve um mau presságio ao olhar para Juliana, que se levantou em um salto e começou a andar rapidamente na frente do grupo, que partiu para seguí-la.

Ao longe, um cabelo platinado brilhava embaixo de outra árvore, e era pra lá que Juliana se dirigia.

-Ju... – Thaissa tentou argumentar.

-FOI ELE! – Juliana já tinha a varinha na mão, o rosto contorcido de muito, muito ódio.

-Ele o que? – perguntou Harry. – Ele quem?

-MALFOY! ESSE DESGRAÇADO FALOU PRA VOLDEMORT SOBRE NÓS! Venho suspeitando dele há um tempo as associações que ele tem com Voldemort. Quero dizer, a família dele é produtora em série de comensais!

-Como tu pode ter certeza? – perguntou Thaissa assustada.

-Eu não tenho certeza se ele sabe ou não. Mas se foi ele... EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA!

-Ju... – Thaissa tentou segurá-la. Mas quando chegaram perto de Draco, bem perto, nenhum deles a não ser Juliana conseguiu seguir adiante. Parecia que Juliana construíra uma barreira intransponível, que não se abalava nem com feitiço.

Ela encarou Draco frente a frente. Estavam os dois, Crabbe e Goyle.

-ESTUPEFAÇA!

Estuporou os dois armários.

-Que brincadeira é essa, Kelvans? – falou Draco girando a varinha entres os dedos. Todos do lado de fora pararam para escutar.

-Foi você, não foi, seu desgraçado? Assume! Eu vou te matar do mesmo jeito.

-Você?Me matar? – Draco falava cinicamente.
-Não duvide, seu grande filho da puta...
-Nunca mencione a minha mãe, Kelvans! – ele falou num falso tom amoroso, no momento em que ele foi lançar um feitiço, Juliana berrou:
-PROTEGO!

Por pouco Draco não foi atingido de volta pela sua Maldição Imperdoável. A confiança no seu rosto pareceu se abalar.

-Chega de brincadeiras, Kelvans. Não sei do que você está falando, não sei o que eu te fiz... – ele blefou.

-Não sei como, mas foi você. Eu tenho certeza... Eu não sei como você descobriu, mas você vai pagar muito caro por isso.

-Ah, é? Quero ver quem vai me obrigar!

Todos paralisaram quando Juliana pronunciou em alto e bom som:

-Eu vou. – ela deu um sorrisinho sarcástico antes de pronunciar - Crucio.

Foi um golpe tão rápido que Malfoy nem teve tempo de pensar (talvez nem imaginasse que ela fosse fazer isso). Fora da barreira Thaissa estava desesperada, Rony e Hermione estavam chocados, não tanto quanto Harry que olhava a cena, absorto em pensamentos, silenciosamente. Malfoy mal gritava. Soltava alguns gemidos e parecia tentar lutar contra a dor. Juliana trazia um brilho assassino nos olhos. Como em fração de segundos, Monique, Kirna e Ingrid, como se pressentissem o que estava ocorrendo, saíram pela porta muito desesperadas.

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO? – Monique gritava chocada.

-Finite Incantetem. – disse Ingrid e a barreira se desfez.

-Expelliarmus! – sibilou Kirna rápido e ambas as varinhas de Draco e Juliana foram parar na mão dela.

-Devolve minha varinha, Kirna. – Juliana disse devagar e com uma voz estranhamente alterada.

-DO QUE TU TÁ FALANDO?

-Cala a boca, Monique. Devolve, Kirna.

-Não Ju! Isso não é certo! – Ingrid completou séria.

-Você me paga Kelvans. – sibilou Malfoy.

-Mal posso esperar.

-Ju!

Thaissa, ele vem espionando a gente e espalhando nossos segredos por aí!

-Isso não é motivo!

-Você não é assim, Ju. – disse Kirna quase chorando.

-Ah, me deixem! Eu ainda sou uma Sonserina, quer vocês queiram ou não.

Ela nem reparou no quão calado Harry ficou. Depois de saber que Zabini, possivelmente, era um Ccomensal da Morte, Ingrid ficou chocada. Se ele fosse um, significava que ela corria grande risco. Dayane tentava anima-la.

-Ow Indy... Não fica assim. Talvez ele não seja.

-Não sei Day... E se ele for? Estamos perdidas...

-Se ele for eu vou dar um cascudo nele. Não te preocupa Indy, vai dar tudo certo.

Seria mesmo?

(No café da manhã do dia seguinte).

Juliana sentou-se emburrada muito longe de Draco. Larissa sentou-se na cabeceira da mesa Sonserina, muito ocupada, lendo um livro. Boatos sobre o término de um dos casais sonserinos mais famosos de Hogwarts já circulavam. Draco parecia muito irritado.

Harry lançava olhares turbulentos a Juliana que não estava nem aí. Ingrid e Dayane não desceram pra tomar café. Kirna, Monique e Thaissa fofocavam baixinho.

Rony estava muito irritado.

-Vocês poderiam parar com isso?

Colin Creevey tirava fotos de uma Hermione muito empolgada com um livro na mão.

-Só mais algumas! – dizia Colin com a voz esganiçada. – Ela é a melhor aluna do ano, vai estar no Jornal amanhã.

Rony bufou.

-Ela é a melhor todos os anos, não sei pra que isso agora - reclamou o ruivo.

Juliana levantou. Harry a seguiu.

-Juliana! – ele chamou – Vamos conversar!

-Me larga, Harry!

-Não – e a puxou pra dentro de uma sala- O que deu em você? O que foi aquilo ontem?

-Eu não lembro de você estar tentando me impedir.

-Porque você fez aquilo?

-Preciso de algo e tenho meus métodos para conseguir. Eu sou uma Sonserina e são esses tipos de coisa que você pode esperar de mim. Alguma pergunta?

-Porque você está tão chateada?

-"Porque eu estou chateada?" – ela repetiu devagar antes de gritar – TEM UM LUNÁTICO ATRÁS DE MIM E DAS MINHAS AMIGAS, DESEJANDO A MINHA MORTE, SIMPLESMENTE POR QUE O QUERIDO NAMORADO DE UMA DELAS FALOU DISSO A ELE. Você acha que isso não é motivo o suficiente?

Ele ficou calado somente olhando para ela.

-Quer namorar comigo?

-Como, Potter?

-Juliana, eu preciso de você.

-Harry, eu não esperava por isso... Eu estou tão estressada...

-Você só precisa dizer sim... E eu prometo, eu prometo... Que você não vai se arrepender.

Juliana suspirou.

Larissa vinha correndo. Era pra estar na sala de Defesa Contra As Artes das Trevas há muito tempo, a aula já tinha começado há quinze minutos. Com certeza Delvstroy não perderia a oportunidade de tirar ponto desse atraso.

-Desculpe Professor!

Ele só lançou um olhar severo a ela, que foi direto ao seu lugar, do lado de Draco, por sinal, que nem levantou os olhos quando ela chegou.

-Feitiços Ilusórios são responsáveis pela sensação que você tem de estar no lugar errado em dado momento. São os responsáveis por qualquer trouxa que estiver perto de Hogwarts não conseguir se aproximar muito. Eles escondem casas, pertences e até pensamentos, usados conjuntamente com a arte da Legilimência...

-Aff, aff! – Larissa tinha esquecido o livro nas masmorras – Aff, aff!

-Esqueceu o livro outra vez?

Ela fingiu que não escutou.

-Então é assim que nós terminamos?

Ela virou a cara descrentemente a ele.

-Sim Draco! É assim que nós terminamos, porque se eu me lembro bem foi você que me deixou na Torre de Astronomia sem querer se quer ouvir as minhas explicações. Então não faça essa pergunta de novo, NEM dirija a palavra para mim se você não quiser levar um belo chute entre as pernas.

Ele virou emburrado e ela resmungou um "era só o que me faltava".

O sinal tocou. Larissa demorou um pouco mais para arrumar as coisas, esperando todos saírem para poder falar com o Professor Delvstroy.

-Professor! O senhor tem um minuto, por favor?

-Nossa... Tão polida e educada... Deve ta querendo alguma coisa, o que foi Srta. Kaleiko?

-Eu queria saber se o Sr. poderia me dar aulas de Legilimência. Por favor professor... É muito importante!

-E pra quê exatamente, eu posso saber?

-Eu pretendo ser uma auror... – mentiu Larissa.

-Não sei se tenho um tempo...

-Por favor, professor!

-Eu vou pensar Srta... E agora, por favor, licença.

Larissa ia saindo quando virou.

-Ê professor! Pensa com carinho, vai!

Henrique corou quase tanto quanto uma pimenta. Larissa saiu correndo.

Kirna, Monique, Ingrid e Dayane, na mesa da Grifinória, discutiam os fatos que ocorreram.

-E Malfoy? O que vocês acham? – perguntou Dayane.

-Bom, a gente não pode afirmar nada. Mas que é estranho, é!

-Ai Meu Pai... Ainda tem Zabini! – reclamou Ingrid. – Eu não sei o que eu vou fazer se Zabinhozinho for um Comensal!

-Já te falei, Ingrid! Calma! Ele pode não saber de nada, até Malfoy pode não saber de nada! Pode ser doidice de Juliana. – exclamou Dayane.

-Não sei não... Alguma coisa me diz que tem muita poeira debaixo desse tapete. – completou Monique sombriamente.

-Adoro essas metáforas de Monique. – gozou Ingrid.

Juliana e Thaissa vinham conversando em direção à mesa da Sonerina.

-Eu não culpo Larissa, claro. Mas não dá pra saber o que tá se passando com ela! Isso me irrita! Pô! Eu não posso ajudar?

-Como? Lançando Cruciatus em Malfoy? – criticou Thaissa.

-Mas não dá pra perceber que ele tá tramando pra cima da gente?

-Não sei, Ju. Não liguei os fatos ainda como tu... Mas vamos com calma!

-É, eu sei, me excedo um pouco...

-Um pouco?

-Ah, Thaissa!

Sentaram-se na mesa, perto de Larissa que tomava café. Thaissa deu uma cotovelada em Juliana.

-Ããh... É... Hum...

-Um bom dia para um cruciatus, não, Ju? – disse Larissa rindo, como se nada houvera.

Juliana olhou para a amiga divertidamente.

-Quem sabe um avada?

Thaissa revirou os olhos pensando "Essas duas..." Tudo pareceu voltar ao normal, exceto Juliana e Draco, que mal podiam passar no mesmo corredor e já faziam menção de puxar a varinha e duelarem onde quer que estivessem.

-É péssimo ele saber que a gente desconfia dele! – disse Hermione.

-O que me importa que qualquer um desconfie? – disse Juliana seguramente. – Eu tenho certeza. Foi saber as circunstancias e as intenções que ele tinha.

Larissa deu um muxoxo de impaciência. Continuaram caminhando, todos céticos a respeito de Malfoy. Harry deu um jeito de ele e Juliana ficarem mais distantes do grupo. Parou perto da Tapeçaria de Barnabás, o Amalucado, puxando Juliana suavemente pelo braço.

-Harry...

-Pensou no que eu disse?

-Harry, eu não sei! Eu não sei! – passou um tempo calada para que a vontade de chorar passasse.

-O que eu preciso provar? O que você quer que eu faça?

-Eu só não sei se eu posso... Se eu posso dar certo com você.

-Como assim?

-Você é o Potter-Perfeito!

Harry olhou para ela assustado.

-Não fala assim. Parece o Malfoy.

-Se ele fala assim, pelo menos nisso ele tem razão.

-O que ?

Ela olhou séria para ele.

-Você mataria alguém?

-Por quê isso agora?

Juliana caminhou em direção à uma das janelas e pôde ver suas amigas caminhando próximas ao Campo de Quadribol.

-Harry, você é bom. Seu coração é bom.

-Você também é!

Ela riu carinhosamente.

-Essa é a nossa diferença. Você é bom, e sabe disso. Você é incapaz de cometer injustiças. Incapaz de tantas coisas...

-Mas...

-Eu não sei se sou assim, Harry. Realmente não sei do que sou capaz. Aliás, sei. E é isso que me assusta.

Passaram um tempo se olhando. Até que Juliana ia se retirar, se Harry não a puxasse e a empurrasse contra a parede, colocando-se na frente dela.

-Me solta, Potter!

-Kelvans, presta atenção. – ele fez questão de frizar o sobrenome dela. – Eu falei que quero namorar com você. Não retiro o que eu disse. Não me importo do que você seja capaz, contando que você esteja do meu lado.

Sem pestanejar, ela disse:

-Harry, você é exemplar, uma celebridade, um santo, todos precisam de você, você já tem um fardo muito grande que é simplesmente salvar o mundo! Não acha que...

Harry aproximou se dela e de repente deu-lhe um beijo profundo. Foi vagarosamente se afastando, mas mesmo assim, os dois continuaram muito próximos. Juliana fitou os olhos verdes e disse resignada:

-Tá bom, Harry, eu aceito, mas foi golpe baixo...!

(No outro dia...)

Antes do café da manhã, na Sala Comunal da Sonserina, as três batiam um papo.

-Marco quer conversar comigo.

-E aí? Vai ou não? – Juliana quis saber.

-Ah, ainda não sei.

-Vai, oras. – disse Larissa. – Ele não disse que quer conversar? Então? Pelo menos ele vai tentar se explicar!

-É...

-E tu, Larissa? – perguntou Juliana. – Quando vai falar com Malfoy?

-Se depender de mim, não tão cedo.

-Ju, tu parece outra pessoa agora... – Thaissa não conseguiu não falar.

-É que eu tento separar o Malfoy de Larissa do Malfoy que quer nos matar. – disse com calma.

-Adoro. – sentenciou Larissa.

-Eu também. – Thaissa concordou.

-Vamos tomar café? – Juliana convidou.

-Vamos mesmo! – disse Larissa ao ver que Malfoy se aproximava das três. Elas iam saindo quando o loiro puxou Larissa pelo braço.

-Você fica.

Antes que Juliana tivessa alguma reação, Thaissa puxou pelo braço para fora da Sala Comunal.

-Me solta, Malfoy!

-Você não disse que eu não quis te ouvir?

-Foi exatamente o que aconteceu!

-Então fala. Estou ouvindo.

Larissa riu sem vontade.

-Agora eu é que digo que não dá mais! Não tenho mais nada pra falar com você!

-Kaleiko, eu estou tentando conversar, caso não tenha entendido.

-Eu compreendo perfeitamente. Tá arrependido? – falou venenosamente. – Se arrependeu de ser um grosso egocêntrico?

-Como, se eu sei que você aprecia isso em mim? – disse convencido.

Ela estreitou os olhos:

-Me dê mais um motivo e eu... Eu juro que...

-Que me beija? – disse ele.

O corpo dela estremeceu contra a vontade.

-Você é louco! Um louco! Me fala um monte de loucuras, diz que me ama...

Ele riu.

-Se eu me lembro bem, você também me ama, não é mesmo?

Larissa cruzou os braços insatisfeita.

-E você dá prioridade a coisas que...

-Shhh. Isso é um assunto que eu ainda não resolvi.

-Ah, que ótimo! – Larissa disparou sarcasticamente. – E eu tenho que esperar você se decidir? Você não se importa com as decisões que eu quero tomar?

-Kaleiko... Não sei porque, mas eu te amo... Eu te amo muito. E você me ama também, você disse isso! Isso é prioridade. Os detalhes a gente acerta depois!

-Detalhes?

-Você diz que eu não priorizo as boas coisas, e eu só quero ficar com você enquanto posso...

-Lá vem você com esses papos estranhos, já disse que temos que conversar, isso é uma Guerra, não é brincadeira!

-Eu sei bem a diferença. Pensei sobre tudo, mas acima disso, ficou você.

-Sinceramente, Draco, eu não sei o que eu estou fazendo aqui com você, sabendo que não vamos chegar à lugar nenhum.

-Todos tem seus segredos, Kaleiko.

-Eu sei disso.

-Então?

-Draco...

-Não me faça implorar.

-Seria bem engraçado ver você implorar!

Ele fechou a cara:

-Kaleiko!

Ela fingiu não estar achando graça, e se dirigiu ao Salão para o café da manhã, com Draco acompanhando-a. Quando já estavam próximos à mesa:

-Tá bom, Malfoy, aceito seu pedido de desculpas.

Ele ficou estonteante, mas no mesmo instante retrucou:

-Quem disse a você que eu estou pedindo desculpas?

-Ora, Malfoy, você não pode ser assim tão orgulhoso, pode?

-Você é irritante, Kaleiko!

-Idem!

-Porque eu fui falar com você?

-Porque eu aceitei falar com você?

-Kaleiko, porque alguém se privaria da minha presença?

-Pelo simples fato de você ser arrogante!

-Olha quem fala...

Não foi necessário dizer a ninguém que os dois voltaram às "boas".

"Ok., eles voltaram e isso não é o fim do mundo!"

Juliana repetia mentalmente, sentada na mesa da Sonserina

-Tá passando bem, Kelvans? – Zabini estranhou a expressão de morte no rosto da garota.

Dando-se conta do sentimento que a percorria, ela tratou de se animar. Larissa merecia. E apesar de algo quente e venenoso percorrer suas veias, sorriu para Larissa que entrava no Salão, e se retirou. Pansy Parkinson e sua fiel escudeira Emília Bulstrode, no outro extremo da mesa, se sentiram mais que incomodadas, se sentiram ofendidas pela volta do casal.

-Pansy, isso não vai ficar assim! A gente tem que fazer alguma coisa com essa retardada!

-Eu sei Emília, eu sei! – respondeu ela irritada.

Próximo as duas, Crabbe e Goyle reclamavam que nunca mais Malfoy tinha se importado com ele. As duas se entreolharam.

-Poxaaa, Crabbe... Olha láá... Ele dêm liga!

-Como se algum dia ele tivesse ligado! – intrometeu-se Pansy.

Os dois olharam para ela com espanto.

-Ahnnn... – Crabbe nem ligava e comia o quadragésimo pedaço de torta de caramelo.

-Dão fala assim, Pansy! Ele é abiguuu da gente...

-É! Quem que é abigu? – "concordou" Crabee com a boca cheia de torta.

-Ahhhh... – respondeu Goyle.

-AFF! – reclamou Pansy – Vocês nunca perceberam que ele usa vocês pra fazer o serviço desqualificado?

-"Dão!" – responderam os dois juntos.

"Idiotas!" Pensou Pansy. Emília não entendeu nada.

-Mas usa!

-Bintirosa! – acusou Goyle.

-Então porque agora ele tá ignorando vocês dois? Ele não precisa mais de vocês porque tá com aquelazinha!

Crabbe e Goyle pararam pra refletir.

-Ah, não! Vocês não estão pensando, estão? Isso é perigoso pra vocês! – disse Emília. – Pansy, eles vão se machucar e a culpa é sua!

-Cala a boca, Emília!

Eles não entenderam e apenas concordaram:

-É tudu culba dela, né Goyle?

-É!

Pansy deu um sorriso vitorioso.

-Não gosto desse sorriso, Pansy...

-Mas você vai a-do-rar...

E cochicharam.

Na Sala Comunal da Grifinória, Harry, Dayane, Ingrid, Monique, Kirna e Gina conversavam.

-A Sonserina está na frente, por causa daquela vitória esmagadora contra a Lufa-Lufa, Harry! E tudo indica que a final vai ser Grifinória e Sonserina! Imagine!

-Aham. – Harry concordava com Gina, mas seus olhos estavam pregados em um ponto fixo e sua mente distante. – Imagine...

-Harry, imagine essas meninas malucas no mesmo campo, jogando...

-Ei, Gina, que é isso? – reclamou Kirna.

-Ah, vocês são malucas mesmo!

-MAS NÃO PRECISA ESPALHAR! – zombou Monique.

-É, vocês são cheias de segredos! – disse Gina com uma ponta de mágoa.

-AH, MELHOR TU MORRER DE CURIOSIDADE DO QUE A GENTE MORRER DE VERDADE! – Monique entregou.

-Han! Vocês vão morrer?

-Eu não pretendo! – disse Ingrid. – MAS EU MATO MONIQUE!

-APOIADO! – berraram Dayane e Kirna em resposta.

-Foi mal galera!

-Foi péssimo, Monique! – Dayane censurou.

-Vocês não vão me contar mesmo?

-Do jeito que Monique é, Gina, já já você descobre! – Kirna resmungou.

-Não sei como Hogwarts inteira não sabe! – Ingrid completou lançando olhares mortais para a Monique.

-Eita, que Monique até se calou.

Gina saiu e Monique emburrou.

-Ô, vocês só me avacalham! – fez cara de vítima.

-AFF. – elas responderam.

Fez-se silêncio por um tempo. Até que Pablo e Caio chegaram, indo dar uma voltinha com as namoradas. Dayane tirou Harry do transe e eles foram fazer redação de Poções.

-Harry, a sua cara não nega... – ela provocou.

Riram e começaram a arranhar o pergaminho.

A primavera deixou Hogwarts mais clara e florida, e tudo parecia calmo. Vários alunos se encontravam no pátio do castelo, entre eles, as sete meninas e o trio, que conversavam:

-Páscoa tá chegando né, galera? – Thaissa lembrou.

-OBA, CHOCOLATE! – Juliana se animou.

-E aí? Tem feriado? – Ingrid quis saber.

-Tem, tem... – Rony respondeu.

Passaram um tempo em silêncio, quando de repente, Hermione puxa o assunto:

-Sabem, deve ter alguma coisa importante em ser Ninfa.

-Bom, quem tiver os nossos corações tem imortalidade. – explicou Dayane.

-É, é... Mas além disso, devem ter outras coisas. Não consigo achar nada nos livros. Só achei que as Ninfas são seres antigos e muito ligadas a elementos da natureza. Na realidade elas eram filhas de Zeus.

-Hum... É tão difícil a gente saber o que é pelo outros... Sei lá, parece que não somos nós... – reclamou Ingrid.

-Sei bem como é isso. A verdade sobre a minha vida, só conheci aos onze anos. – afirmou Harry. – A própria Hermione sabia mais sobre mim do que eu mesmo.

-AH, MAS QUALQUER COISA ELA SABE MAIS QUE TODO MUNDO!

Hermione ruborizou diante do comentário de Monique.

-Mas faz sentido, Hermione. – disse Larissa reflexiva. – Não seria justo que quem nos "possuísse" tivesse um benefício tão grande com a imortalidade e nós fôssemos tão vulneráveis.

-Será que a gente tem poderes especiais? – Kirna se empolgou.

-Eu pensei justamente nisso, Kirna. – Hermione concordou.

-É, tem que ter alguma graça em ser Ninfa. – disse Ingrid.

-Além do excitante fato de sermos perseguidas por um psicopata. – disse Juliana sarcasticamente.

Sem mais nem menos, Dayane estende a mão para Rony e diz:

-Rony, vá cantar "Weasley é Nosso Rei" bem ali no meio do pátio, porque eu sou uma Ninfa poderosa.

Todos riram da brincadeira dela. Mas de repente, Rony ficou com os olhos vidrados, foi pro meio do pátio da escola e com uma voz desafinadíssima começou:

"WEASLEY É NOSSO REI!"

-Mas o que diabos o Rony tá fazendo? – Hermione estava chocada.

"NÃO DEIXOU A BOLA ENTRAR!"

-Ah, Mione, ele só entrou na brincadeira da Day... – riu Kirna.

Vários alunos gargalhavam.

"WEASLEY DEFENDE QUALQUER BOLA!

NUNCA DEIXA O ARO LIVRE!

É POR ISSO QUE A GRIFINÓRIA TODA CANTA:

WEASLEY É NOSSO REI!"

Gina do outro lado do pátio correu até o irmão, tentando fazê-lo parar:

-Rony, pára com isso!

Ele se desvencilhou e começou a cantar mais e mais alto. Urrava.

-Acho que ele não tá brincando não... – Harry disse receoso. – O Rony jamais faria uma loucura dessas.

"WEASLEY É NOSSO REI!"

-DAYANE, TU HIPNOTIZOU O GAROTO! – vociferou Monique. – FAZ ELE PARAR!

Ela, ainda com a mão estendida, estava em choque.

-Como ela pode estar fazendo isso sem varinha? Ah, mas se isso for uma brincadeira do Ronald, ele vai ver só.

-Só tem um jeito da gente saber. Dayane, manda ele fazer outra coisa. – Juliana deu a idéia.

-Ahnn...

-Rápido, Dayane! – apressou Larissa.

-Pula no lago!

Rony precipitou-se para o lago.

-NÃO! NÃO PULA NO LAGO! – ela desesperou-se. – Vem aqui!

Rony, ainda como olhar vidrado, parou na frente de Dayane, que abaixou lentamente a mão. As meninas e o trio estavam boquiabertos.

-Ahn? Tá louca, Dayane? – disse Rony. – Eu? Cantando Weasley é nosso rei?

-Como assim, Rony? – disse Gina que se juntou à eles. – Você estava urrrando "Weasley é nosso rei" bem ali no meio! E depois quis se jogar no lago!

-Eu? Surtou, Gina? Eu tava aqui o tempo todo, Dayane só disse que era pra eu cantar, a gente riu e ela abaixou a mão. Qual é a de vocês? Por que estão com essa cara?

-Rony... – disse Harry. – Sinto muito, mas você cantou mesmo.

Ele pareceu abobalhado.

-Vem cá! – disse Gina chegando ao extremo da irritação – Vocês podem me explicar o que RAIOS tá acontecendo aqui?

n/a Ju: Uôba... Gente! Esses capítulos demoram, mas saem! HAUSHAUSHAUHSAUHSAUHSUAS!

É que a gente tá com mania de escrever 2384793472934798735 fanfans ao mesmo tempo.

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Meu vestibular tá chegando (ainda falta esse ano inteiro, olha o EXAGERO!), então sejam benevolentes e vão desculpando as demoras.

Beijinhos e queijinhos (que eu NÃO estou podendo comer por causa do meu estômago).

E COMENTEM!

Ellen-Potter: PRIMEIRO... A sra desencalhou. SEGUNDO é melhor ser encalhada só na fanfan (como é o teu caso, e não é o meu!). AHSUAHUSAUSHAUSHAUUHS Te amo muito mesmo milga! MUITO.

Sebo nos dedos aí!

Julie Kelvans: Que legal. De Ju para Ju. Olhaa eu QUERO SEXY SEVERO! EU QUERO! E outra coisa!

Sarah-Lupin-Black: Se tu tá mandando, é lei! AHSUAHSUAHSU Sarah, tu sumiu.

Wicked-Aleena: A COMENTADORA! Hasuahsuahsuahsuahs! Pois é, depois de um ano mais ou menos, voltamos com força total! Milgas 2006! HASUAHSUHSUAS. Comentaaaaaa!

BEIJOS PRA TODOS!