PRECIOS ILUSION
You'll rescue me right?
Você realmente irá me salvar?
in the exact same way they never did..
Do exato modo que eles nunca me salvaram...?
Voldemort ainda ria quando Harry sussurrou para Mary Jane:
- Saia daqui, garota, você é louca?
- Talvez...
- O assunto é entre eu e ele- sussurrou Harry, olhando para Voldemort, que ainda encarava Mary Jane.
- Não se preocupe.- ela disse.
Snape estava assistindo tudo da esquina daquela rua. De repente, teve uma idéia. Tirou do bolso a varinha e realizou um feitiço. Um segundo depois, tinha alertado o Ministério de onde Voldemort estava.
Tonks tinha acabado de entrar no Ministério pela segunda vez no dia quando Moddy surgiu diante dela. Ela havia acabado de voltar de uma vistoria em Hogsmeade e estava exausta.
- Achamos ele, Tonks!
- Ele quem?
- Voldemort! Sabemos o paradeiro dele! Agora é só ir lá e pegá-lo!
A bruxa, que naquela hora estava com suas feições oiginais e com os cabelos azuis, olhou-o, assustada.
- Como?
- Acabei de receber uma denúnia! Preciso que você vá comigo!
- Moody, você não espera encontrá-lo assim né? Conseguir derrotá-lo com um simples duelo...
- Não posso deixar de tentar, Tonks.
- Isso não vai dar certo! E se você morrer?
- Então morrerei tentando. Eu preciso fazer isso!
- Não, você não precisa!
- Sim, eu preciso, e não é você quem me impedirá, Tonks. Escute bem... se algo acontecer comigo hoje... se algo der errado... quero que continue com tudo. Quero que não deixe de acreditar, entendeu?
Tonks fez que sim com a cabeça, assustada demais para ter qualquer outra reação. Ele segurou-a pelo braço e sussurrou:
- Não seja morta, entendeu? Não morra!
Ela fez que sim com a cabeça, parecedno ainda mais assustada. Ele finalmente soltou-a e pediu:
- Vamos, então.
- Quem mais vai?
- O esquadrão 3 e o 5 sairão daqui em alguns minutos...
- Ótimo. Vamos indo então.
Os dois saíram do Ministério lado a lado. Quem os visse saberiam que estavam indo para uma missão difícil daquela vez. Estavam acostumados com aquelas expressões duras e decididas. Já haviam compreendido que todos lutavam, não importava quão grande fosse o medo de morrer.
Estranhamente Tonks não tropeçou. Aquilo acontecia às vezes, quando estava compenetrada demais. Costumava pensar em Remo naquelas horas, e pensar com todas as forças em momentos felizes, em quanto amava aquele homem autopiedoso e divertido.
Mas naquele momento ela não conseguia nem pensar naquilo. Sóc onseguia pensar em Voldemort. Haviam conseguido um furo. Iam atrás dele. Iriam conseguir algo ou só morrer? Sempre acreditara que Voldemort era com Dumbledore e, quando o diretor se fora, costumava acreditar em Harry. Ele podia ter sumido, mas continuava acreditando que ele estava lá, lutando, fazendo algo.
Mas e se não estivesse? E se ele estivesse morto, tivesse sido preso como prisioneiro, ou qualquer outra coisa desse tipo? Ela sentiu um calafrio... não conseguia pensar em mais ninguém que tivesse poder suficiente para acabar com Voldemort. Moddy era realmente bom, assim como ela, e como Ron e Mi, e como todos os outros aurores, mas nenhum era páreo duro para o Lord das Trevas.
Assim que saíram do prédio, ele segurou-a firmemente pelo pulso e aparatou, levando-a junto.
I'll be happy right?
Eu irei ser feliz?
when your healing powers kick in
Quando sua capacidade de cura se acabar?
Rony e Mione estavam rindo como bobos quando saíram do prédio onde estavam morando. Estavam de mãos dadas e pareciam o casal mais lindo e perfeito do mundo, depois de terem passado o dia inteiro sonhando com o casamento e com um futuro perfeito juntos.
- Só fico triste que o Harry não está aqui nessas horas- disse Mione- Ele é a única pessoa que posso pensar para ser nosso padrinho!
- Ele e a Gina...- completou Rony.
- Como eles fazem falta, né?
- Muita...
Ficaram um tempo em silêncio, e então Mione sussurrou:
- Nada de notícias de Harry, não é?
- Não.- disse ele.
- Mas ele deve estar bem, não é?
E foi naquele exato instante que Edwiges surgiu diante deles.
- Você pega- disse Rony, fazendo uma de suas caras "incríveis".
Mione deixou que a coruja pousasse em seu braço e acariciou-a por algum tempo, antes de pegar o pedaço de pergaminho que a coruja trazia. Assim que se viu livre da sua encomenda, Edwiges levantou vôo. Mione ficou olhando a coruja do grande amigo virar um ponto minúsculo no céu, os olhos estranhamente calmos.
- O que será?
- Não sei... abre logo...
Mione abriu e os dois ficaram com as cabeças coladas para lerem o que ahavia escrito no pedaço de pergaminho.
Godric Hollows
Não demorem.
- Vamos?
Rony fez que sim com a cabeça. Mione virou-se para ele, beijando-o com carinho, e sussurrou:
- Tome cuidado.
- Você também.
Os dois deram-se as mãos e ela aparatou, levando-o junto. Estavam agora numa rua tranquila e estranhamente deserta. Era de pedras irregulares e Mione imaginou se fora ali mesmo que Lílian e Tiago Potter haviam passado seus últimos dias. Será que haviam brigado? Será que haviam apenas aproveitado, sabendo que iriam morrer em breve? Ou aguardavam o momento de Voldemort cair, confiando num amigo que não merecia confiança?
- Rony...
- Hum?
- Como vamos encontrá-lo?
- Não sei, Mi... era nisso que estava pensando...
- Você acha que aconteceu alguma coisa?
- Não vamos saber nada sem procurá-los- disse ele, puxando-a para começar a procurá-los.
you'll complete me right?
Você irá realmente me completar?
then my life can finally begin
Então minha vida pode finalmente começar
Foi naquele momento que ouviram um sonoro "aiii, Moddy!"
Os dois pararam no mesmo instante, segurando suas varinhas. Mas só viram Tonks, esparramada no meio da rua, e Moddy, puxando-a para cima desajeitadamente por causa da perna de madeira.
- Tonks? Moddy?- perguntou Ron, antes que Mione pudesse mandá-lo se esconder.
- Cale a boca, droga!- murmurou Mione, furiosa.
Rony corou furiosamente, enquanto Tonks punha-se de pé e perguntava com a boca para Mione:
- O que vocês estão fazendo aqui?
- Estamos procurando uma casa- disse Mione, corando ainda mais que Rony- Queremos sair de Londres...
- Hum...- disse Tonks, como se acreditasse.
- E vocês? –perguntou Mione.
- Um ataque, parece- disse Moddy- Venham conosco!
Rony imediatamente saiu caminhando ao lado de Moddy, que reclamava da atrapalhação de Tonks, que ficou para trás com Mione.
- O que houve, Tonks?- perguntou Mi, sabendo que havia algo.
- Voldemort está aqui. Moddy quer pegá-lo.
Mione não disse nada, mas sentiu mais medo ainda. Harry queria matá-lo... mas e se morresse tentando? E se não desse em nada? Mas não disse nenhuma de suas dúvidas, não deixou que ninguém soubesse que estava morrendo de medo.
I'll be worthy right?
Eu irei ser merecedora?
only when you realize the gem I am?
Apenas quando você perceber a jóia que eu sou?
Gina via o sol se pondo atrás de Voldemort. Vermelho como sangue. Estava com medo. Por dentro, era como se tivesse um vulcão em atividade dentro da barriga. Mas ninguém poderia perceber nada. Sua expressão era uma máscara perfeita.
- Mary Jane, você está louca?
Ela riu. Voldemort ria também. Sentia-se estranha, e muito nervosa, ao mesmo tempo que estava calma. Pensou em Harry dizendo que perdera quem amava. Mas não sentiu arrependimento. Harry também havia abandonado-a. havia lutado muito tempo sozinha. Mais um pouco não faria diferença.
Harry fez menção de começar um duelo com Voldemort, mas o bruxo olhava para Mary Jane de tal jeito que o rapaz não queria precipitar nada. Ele não sabia que Voldemort percebera que aquela garota punk era Gina Weasley, e que agora tinha uma arma na mão.
Mas antes que qualquer um pudesse ter qualquer atitude, ouviu-se passos e uma voz masculina gritar:
- Parado aí, Voldemort!
Mas o bruxo riu e, de um gesto só, atacou.
Harry começou a duelar com ele violentamente, e Moddy aproximou-se correndo, seguido de perto por quem a garota punk reconheceu como sendo Tonks. Ao lado dela vinha Mione Granger, ao lado de Rony Weasley. Mary Jane sentiu raiva de todos eles, por estarem ali, por terem provocado o início do duelo...
- IDIOTA!- berrou para Moddy, descontrolada, sentindo o coração bater muito depressa.
- Cale a boca, garota estúpida!
Gina ia avançar contra ele, mas no mesmo instante ouviu o grito de Mione:
- ATRÁS DE VOCÊS!
Ela simplesmente tocou-se para o lado, e o feitiço que era para atingi-la pegou certeiro em Moddy, que voou para trás. Mary Jane ergueu-se já pronta para atacar, e encarou o Comensal encapuzado sem o menor dó.
Podia sentir Mione acordando Moddy e Rony já duelando também. Mas não olhou para nenhum deles. Já havia três Comensais em volta dela. Estuporou um e atingiu outro. E foi naquele momento que escutou a voz inconfundível de Harry.
- GINA! FIQUE LONGE DAQUI!
Ela virou-se assustada, querendo saber porque Harry a chamara de Gina. E foi então que viu uma garota com a aparência exata de Gina, igual nos mínimos detalhes. Sentiu medo. Muito medo. Aquilo só podia ser coisa de Voldemort. Ele percebera. Ele a usara.
Ela se distraiu um segundo a mais e um feitiço atingiu-a. ela voou longe e bateu a cabeça. Estava tonta demais. O mundo girou à sua vonta e ela sentiu vertigem. Ainda sentia a varinha na mão, mas o braço doía tanto que não podia se machucar.
But this won't work now the way it once did
Mas isso não irá funcionar agora do mesmo jeito que já funcionou.
and I won't keep it up even though I would love to
E eu não vou continuar com isso mesmo que eu te ame
- Gina, por favor, saia daqui!- voltou a pedir Harry.
- Venha comigo, Harry... vamos fugir... por favor... não posso deixar você morrer!
- Eu não vou morrer... e... eu te amo... vá embora! Não quero que nada aconteça com você!
Mas Mary Jane não podia apenas ouvir. Não podia deixar Harry morrer.
Levantou-se, sem saber que estava sangrando, e simplesmente avançou para a garota com sua aparência. Não iria se revelar para Harry, mas não deixaria que outra assumisse sua aparência.
Com as últimas forças que tinha, saltou sobre ela.
A impostora foi pega de surpresa e rolou pelo chão, e Mary Jane habilmente apontou a varinha para o pescoço dela.
- Cale a boca agora, entendeu?
A Gina impostora começou a rir, e Mary Jane apertou a varinha contra ela.
- AGORA!
Lá adiante ouviu Harry:
- GINA!
Mas logo depois veio a voz de Voldemort...
- Potter, Potter... nossa hora está chegando! Vamos, duele comigo!
once I know who I'm not then I'll know who I am
Uma vez que eu saiba quem eu não sou então eu saberei quem sou
but I know I won't keep on playing the victim
Mas eu sei que eu não ficarei bancando a vítima.
Harry virou-se para Voldemort, mas só podia pensar em Gina. Seria possível? Ela estar viva… estar ali, justo naquele momento, justo quando era para ser o final de tudo… e se ele morresse? Bem quando descobrira que ela estava viva... só queria abraçá-la, beijá-la, perguntar o que acontecera, se ela estava bem...
Mas e a punk? O que ela estava fazendo? Porque estava contra Gina? Será que era realmente uma comensal? E se fosse, aquilo realmente faria diferença para ele?
Ele sacudiu a cabeça, porém. Voldemort estava à sua frente. Era contra ele agora. Podia ser o final. Lá no final da rua polícias trouxas começavam a vir até ali. Tinha que deter Voldemort, ele não podia matar pessoas inocentes...
- Vamos, Potter!- gritou Voldemort.
O bruxo que recomeçou o duelo. Harry duelava sem prestar atenção a mais nada. Era apenas ele e Voldemort. Era apenas a varinha dele movendo-se e um raio saltando, e a boca do bruxo das trevas gritando um feitiço.
Harry não sabia que estava tremendo, que estava com medo de falhar. Foi na hora que Voldemort estava lançando um Crucio que o grito de Gina foi mais alto...
- SOCORRO, HARRY!
Ele desviou o olhar e foi atingido. Voou para trás, sentindo o corpo todo doer. Era muito pior do que se lembrava. Só queria que aquilo acabasse. Só queria morrer de uma vez. Só queria não sentir mais dor.
Foi quando tudo acabou.
Ele abriu os olhos e viu Voldemort rindo. Diante dele estava Moddy, e os dois duelavam. Harry podia sentir o que aconteceria antes mesmo que acontecesse. Era como se Voldemort também soubesse, e com certeza sabia.
Mary Jane gritou quando Moddy foi caindo lentamente para trás. Harry também sentiu o coração doer, enquanto via aquele auror incrível caindo sem vida no chão. Estava acabado. Voldemort levara mais um. Ele havia ganho mais um ponto.
Harry levantou-se antes que pudesse desistir.
- Você ainda não acabou comigo, Voldemort.
Mas quando Voldemort se virou para Harry, havia nele uma aura estranha de poder, que deu medo a Harry. Era como se o bruxo estivesse se preparando para uma vitória.
O duelo foi mais difícil. Harry já estava quase sem forças, e estava perdendo muito sangue. Sabia, porém, que só pararia de lutar quando um dos dois morresse. Estava destinado àquela sina, não havia como escapar.
these precious illusions in my head did not let me down when Iwas defenseless
Essas preciosas ilusões em minha mente não me decepcionaram quando eu era indefesa
and parting with them is like parting with invisible bestfriends
E renunciar à elas é como renunciar aos melhores amigos invisíveis
Tonks estava duelando contra três comensais quando viu Remo chegar. Ele estava com Gui, Carlinhos Weasley e Fleur Delacour. A moça vinha já com a varinha, pronta para um ataque, e Tonks sorriu ao vê-la.
- Está precisando de ajuda aí, Tonks?- perguntou ela, animada.
O cabelo de Tonks foi atingido e quase pegou fogo naquele instante.
- Acho que isso responde minha pergunta.
E assumiu uma posição às costas de Tonks, as duas protegendo-se e duelando juntas. Tonks ficou impressionada com a habilidade da mulher de Gui.
Mais adiante, Gui, Carlinhos e Remo também lutavam. Foi quando Carlinhos viu Gina, com uma garota punk imobilizando-a contra uma parede.
- GINA!
A garota se virou e tinha lágrimas escorrendo pelos olhos.
- Me ajude, ela vai me matar... é uma comensal!
Carlinhos fez meção de ir até ela, mas o segundo de distração foi longe demais e ele voou desacordado para trás, imóvel. Gui resolveu não olhar. Sua irmã teria que se virar sozinha agora. Tinha que se salvar primeiro...
- Gui!- gritou a voz de Gina, entrecortada por soluços- Por favor... ela quer me matar...
Era horrível ouvir os soluços dela. Mais adiante Harry duelava contra Voldemort. E se Harry fosse morto? Estavam acreditando que ele fora morto, mas agora estava ali, vivo, contra o Lord, podendo acabar de uma vez com tudo. Mas seria apenas aquilo? Uma morte e ponto?
Ele desviou-se de mais um feitiço e Remo viu Tonks ir ao chão. Fleur estava sozinha. Gui saltou sobre o corpo de um Comensal, juntando-se à mulher, e Remo saltou atrás, protegendo Tonks. Não deixaria que a matassem. Era sua vida, era seu raio de sol, era o que lhe dava forças para continuar.
No instante seguinte, Gui foi atingido por um Crucio. Ele gritou, e Fleur, agora chorando, olhou para o marido. Foi o suficiente para ser derrubada. Agora Remo estava sozinho, com três pessoas desacordadas sob si, e ninguém chegaria.
De repente, era o fim de tudo... era o sinal de que não tinha como vencer.
this ring will help me yet as will you knight in shining armor
Esse anel irá me ajudar ainda que você apareça como um cavalheiro numa armadura brilhante
this pill will help me yet as will these boys gone through likewater
Essa pílula irá me ajudar com esses garotos que se vão como água
- Não grite!- disse Mary Jane, apertando a varinha contra o peito da impostora- Não chame por meus irmãos!- ela chorava abertamente, de frustação, de tristeza, de medo.
- ME AJUDE!- gritou a impostora, e recebeu um chute na canela- ELA VAI ME MATAR! É UMA COMENSAL!
Um soco na boca.
- Cale a boca! Não faça isso! Por favor...
Mary Jane quase nem podia enxergá-la, de tantas lágrimas que enxiam seus olhos.
- Quem é você?
- Sou uma impostora, queridinha- respondeu a voz.
- Eu sei que você é... só me diga quem...
Um riso. E então Mary Jane soube.
- Narcisa, não é? Você não presta. Como você tem coragem?
- Eu sou uma Comensal de verdade. Eu atinjo meus objetivos a qualquer custo.
Apertou mais um pouco a varinha, e Narcisa reclamou de dor, para no instante seguinte rir.
- Carlinhos já caiu... é esse o nome dele, não é? E o outro?
- Não... não faça nada com Gui, por favor...
- Tola!
- GUI!- Narcisa, a impostora, imitou um soluço desesperado- Me ajude! Ela vai me matar!
- Não faça isso com ele! Não o distraia!
Mary Jane fechou os olhos por um momento e logo depois olhou para a luta. Tonks havia caído. Gui correu para o lado de Fleur, para dar cobertura, e Remo foi junto. De repente, Gui também caíra. Fleur distraiu-se e tombou também. Só restava Remo, no meio de vários Comensais, sozinho. Não podia deixá-lo cair também. Todos morreriam se isso acontecesse. Não precisava ver, mas sabia que Harry também estava passando por maus bocados. Teria que ir até lá...
but this won't work as well as the way it once did
Mas isso não irá funcionar tão bem do mesmo jeito que já funcionou
cuz I want to decide between survival and bliss
Porque eu quero decidir entre sobreviver e ser feliz
- Acabou, Narcisa- sussurrou Mary Jane.
Quando as duas se olharam, Narcisa Malfoy sentiu medo, pois o olhar da garota punk não estava mais cheio de lágrimas. Lá agora só havia poder.
- Vai me matar?
- Por enquanto não...- sussurrou ela, sorrindo.
E, no instante seguinte, Narcisa caíra desacordada. Ela correu silenciosamente até os Comensais, duas varinhas na mão, uma sua e a outra de Remo. Haviam uns quinze comensais em volta dele. Estuporou um, e logo depois outro, abrindo um caminho rápido até onde estava Remo.
De um salto, estava ao lado dele, costas contra costas, e sussurrou:
- Vamos lá, Remo...
- Mas... e a Gina?
- Depois.- sussurrou ela, enquanto entregava uma segunda varinha para Remo.
A partir daí, foram feitiços e mais feitiços, e um protegia o outro. Quando finalmente não restavam mais Comensais, os dois entreolharam-se e sorriram. E quando Remo olhou-a, entendeu tudo. Aquele sorriso, aquele olhar, aquele jeito de duelar...
- Gina?
- Não conte a Harry, por favor...
- Mas...
- Agora não, Remo, por favor... vamos tirar os outros daqui...
and though I know who I'm not I still don't know who I am
E mesmo que eu saiba quem eu não sou eu ainda não sei quem sou
but I know I won't keep on playing the victim
Mas sei que eu não ficarei bancando a vítima
Harry estava dando conta. Estava fazendo o melhor que pudia. Mas Voldemort estava cada mais com o olhar brilhando, como se estivesse caindo poder para fora dele. Nem imagina o que estava acontecendo ao seu redor. Só havia ele e Voldemort, e Moddy caído entre eles.
Foram segundos decisivos, para a vida ou para o morte, para a vitória ou para a derrota, para o bem ou para o mal. E, finalmente, Voldemort foi atingido. Ele voou para trás e caiu deitado no asfalto. Os policias olhavam tudo atônitos, enquanto a garota punk insistia para eles ficarem afastados.
Houve um momento de hesitação, e então Harry atacou-o de novo. Com todo o resto da força que possuía, ele atacou. Voldemort fechou os olhos, e Harry caiu de joelho, completamente esgotado. A cicatriz pingava sangue, e estava mais machucado do que percebia.
Os olhos começaram a pesar. Era difícil ficar acordado, era difícil ter forças para olhar em volta. Tudo estava girando devagar, tudo era um mistura de corer e sons que não faziam o medo sentido.
Mas queria ver o fim. Podia sentir onde voldemort estava, e cambaleou até o Bruxo das Trevas, caído no asfalto, sangrando e rindo.
- Acabou, Voldemort.
- Você realmente acredita nisso, Potter?
- Eu destrui todos os horcruxes…- sussurrou Harry- Eu venci… No fim o bem sempre vence…
- Não, nem sempre. Isso aqui não é uma história dos cinemas. Quando matei Moddy, tirei mais uma parte de mim… é só decidir onde vou colocá-la...
- Você não vai colocá-la em nenhum outro lugar, Voldemort… está morrendo!
- Talvez eu esteja, Potter... mas vou te levar junto... ou te amaldiçoar para sempre... ou os dois...
Harry não percebeu, mas estava chorando.
- Pare com isso, Voldemort, desista... nos deixe em paz... nos deixe ser feliz...
- Por que?
- Você não ganhará nada com isso...
- Também não ganharei nada desistindo aqui. E entre as duas possibilidades, prefiro continuar mais um pouco...
Harry abaixou a cabeça, chorando, sentindo uma tristeza infinita. Foi quando sentiu algo atingi-lo. Era bom. Parecia uma anestesia trouxa. Deixou-o totalmente abobado, e tudo girava mais ainda.
these precious illusions in my head did not let me down when Iwas a kid
Essas preciosas ilusões na minha mente não me decepcionaram quando eu era uma criança
and parting with them is like parting with a childhood bestfriend
E renunciar à elas é como renunciar aos melhores amigos de infância
Mary Jane viu Voldemort cair, seguido por Harry, de joelhos, ir arrastando-se até ele. Uma conversa. Era o que parecia ser. Remo sumiu com todos os desacordados, e os policiais trouxas começaram a abandonar o local. Estava na hora de dar o fora. Tinha que tirar Harry dali, custasse o que custasse.
Estava correndo até lá quando ele caiu. Num ângulo estranho, os olhos ainda abertos, mas parecia dopado. Voldemort olhava para cima e ria.
- Pare de rir- pediu Mary Jane para Voldemort.- Você é ridículo, Voldemort!
- Mas descobri quem você era.
- Você está morrendo. E aí? O que foi você? Um completo nada!
- Não estou morrendo não, Gina Weasley. Uma parte de mim pde morrer, mas eu não posso. É como o diário. Ele morreu, mas eu continuo aqui. Agora haverá mais uma parte minha para Harry destruir...
- Nos deixe em paz- soluçou ela, enquanto puxava Harry para perto de si, ajoelhada no meio da rua, uma poça de sangue sob ela.- Você não ganhará nada com isso! Nos deixe ser feliz, por favor...
- Ele também já me pediu isso, mas acho que não haviam motivos suficientes!
- Como pode fazer isso? Porque tirar toda a felicidade de uma pessoa? Você já fez o bastante... nos deixe agora...
- Não posso deixar as coisas pela metade- disse ele.
- Não há nada pela metade! Você não construiu nada, não conquistou nada. Só destruiu. Só isso... deixe como está... não piore... por favor...- ela chorava, triste demais, sentindo um aperto no peito.
- Então me responda uma coisa, boneca... o que você prefereria? Morrer ou viver amaldiçoado?
Ela não olhou-o.
- Morrer... – foi um sussurro.
E então, sentiu o braço de Voldemort segurando o seu.
- O que você vai fazer?- perguntou ela, assustada, tentando soltar o braço.- Me solta!
Mas Voldemort riu. E então, havia algo pontudo fincando seu braço, e de repente era como se houvesse algo entrando por seu braço, como se fosse uma nova vida, um novo poder, algo muito bom e ao mesmo tempo assustador.
Ela sentiu uma tontura e então sussurrou:
- O que você fez, Voldemort?
- Eu te amaldiçoei!
I've spent so long firmly looking outside me
Eu gastei muito tempo olhando firmemente para dentro de mim
I've spent so much time living in survival mode
Eu gastei muito tempo vivendo apenas para sobreviver.
Ele havia se levantado. Ria como um louco, e Gina começou a soluçar, imaginando o que ele fizera com ela, o que poderia ser tão horrível? Não sentia mais nada de estranho... a sensação já passara...
Abriu os olhos e viu-se cercada de Comensais. Voldemort ria mais louco ainda, e matou vários policiais com um movimento da varinha. Uma arma rolou até ela, e Gina só conseguia chorar.
- Nos encontraremos novamente, pequena. Até lá, você já terá descoberto sua maldição...
Ela olhou Voldemort acordando Narcisa, e olhou aquela arma, e então rolou no chão. A mão segurou a arma e ela fez como nos filmes toruxas. O primeiro tiro acertou Voldemort nas costas. O segundo no ombro. Ele virou-se, gritando, e foi atingido três vezes na barriga.
Narcisa segurou o corpo desfalecido dele, que cuspia sangue, os olhos semi-abertos, e disse:
- Você me paga, Voldemort! O que quer que tenha feito, você vai se arrepender!
Não sabia se ele tinha escutado. Mas tudo ficara escuro. Ela fechou os olhos e chorou. No fundo, bem no fundo, sabia o que Voldemort havia feito. Sabia como ele a amaldiçoaria.
E, mais do que nunca, preferia estar morta.
Aaaaaaaaaaah!
Sim, acho que vou ter que contrarar 500000 seguranças depois disso... ou não?
Sem comentários neh...
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obs -> desculpem qualquer erro... e fiz pequeno senão demoraria muitoooo
