Capítulo XXVI
Depois da Lea sair, ia tomar um banho quando uma coruja castanha começou ás bicadas na janela da cozinha. Abri-a a segurei a carta. Pensei que fosse uma carta do ministério, mas não…eu reconheceria aquela letra em qualquer lugar. Abri-a com urgência, e quase chorei ao ver que era mesmo dele.
"Quando te conheci senti algo bem forte
Jurei para mim mesmo que te amaria ate à morte
mas tudo mudou…os sentimentos são assim
O meu amor não acabou mas o teu chegou ao fim
Nem sempre fui correcto...mas sou o primeiro a admitir
Sei que cometi erros, sei o que estou a sentir
um sentimento de culpa, tristeza e vontade
o amor não acaba assim, daí a minha saudade
Sei que fiz asneira, cometi tanto pecado
Será que um dia, voltarás a estar do meu lado?
Acordo e vou ao relento, não te tiro do pensamento
E espero nesta carta te levar ao esquecimento
Espero que nunca passes pelo que estou a passar
Amar alguém de verdade e de repente tudo acabar
Já sofri e recuperei e voltei a sofrer mas fui parvo porque sabia onde me estava a meter…mas agora é diferente
Para sempre te vou esquecer
Tudo o que fizeste não quero reviver…tudo o que fiz foi contigo no pensamento
Dei-te tudo o que tinha
Não merecia este tratamento
Não me arrependo de nada…foi tudo de coração
Não guardo rancor, apenas recordação
Será que é preciso sofrer para aprender?
Sofrer na vida para mais erros não cometer
Se pudesse apagar tudo da minha memória apagava sem problema
Apagava toda a história
Historia complicada...amor e sedução
no meio tristeza, rancor e desilusão
Chegou a hora do eterno adeus…tu segues os teus caminhos que eu sigo os meus
Espero sinceramente que encontres a felicidade
Que mudes um pouco, que percas a vaidade
E que penses duas vezes para não te arrependeres
Das tuas atitudes, para não sofreres
Não encares estas palavras como lição de moral
Sou apenas um ser humano, simples e normal
Quero que sintas que não foste certa
Cometeste erros na altura mais incorrecta
Pergunto-me porquê…tinhas tudo o que querias
Amor, paixão, felicidade e fantasias
Sinto a tua falta, quero-te a meu lado
Beijar-te, agarrar-te...sentir-me acarinhado
Quando te beijei senti que a minha vida tinha recomeçado
Vivia apenas e somente para a tua felicidade
Relembro com saudade
O meu passado apaixonado
Onde fui abençoado, acarinhado e amado
Sempre que te vejo o meu coração começa a bater
Não sei se é obsessão ou vontade de viver
Tenho saudades, há tempos em que não paro de pensar
Apenas momentos, a que gostava de voltar
Tens tudo o que é preciso
Bela, sedutora, cativante e apaixonada
O mundo sem ti não seria nada
Sem ti o meu coração ficou partido, perdido
A minha vida já não faz sentido
Ao anoitecer deito-me a lembrar o que passou
Tudo o que passamos e juntos ultrapassámos
Sei que errei mas ninguém é perfeito…
Dizias que era meigo, carinhoso e sensível
Era dono do teu peito, o sentimento era visível
Fizeste-me sentir um ser superior
Vivi uma fantasia e a seguir fui marcado pela dor
Por ti jamais sentirei ódio, falo com sinceridade
Pois foste tu que mudaste a minha mentalidade
Mostraste-me o sentido da palavra felicidade
És tudo o que tenho, a minha cara-metade
Uma coisa sei…ódio de mim não conténs
Se querias que te desse uma prova de amor
Então aqui a tens…"
S.
Acabei de ler a carta a chorar mesmo.
"Como eu te amo…"
Estava ainda agarrada à carta quando alguém me bateu à porta.
Sequei os olhos, fui abrir a porta e vi a última pessoa que eu esperava. Com o seu cabelo loiro completamente esticado, e nas suas vestes pretas, perfeitas como sempre, Lucius Malfoy sorria para mim.
"Bom dia Angel…"
"O que o traz a estas bandas senhor Malfoy?"
"Não me convida a entrar?"
A curiosidade venceu a razão, e afastei-me, dando-lhe passagem.
Entretanto, na casa da Lea, Matt recebia as notícias da mulher chocado.
"Tens…tens a certeza?" perguntou ele, com a voz a tremer.
"Tenho…vais mesmo ser pai…eu sei que não querias mas…." Lea não acabou de falar, pois Matt levantou-se, pegou nela ao colo e beijou-a, radiante.
"Eu vou ser pai?"
"Vais!"
"EU VOU SER PAI!" berrou ele, entusiasmado.
Lea apenas ria.
"Hei o que é que eu perdi?"
"Eu vou ser pai Leon! PAI!"
"Parabéns Dinha!" Disse Leon, abraçando a madrinha.
"Parece que isto não é assim tão mau…" murmurou Lea.
Na minha casa eu estava a interrogar-me como é que Lucius poderia ter algum interesse em aparecer lá.
" Querida Angel...sempre bela... Estiveste a chorar minha querida?" ele aproximou-se perigosamente e eu recuei.
" Não é de seu interesse Sr. Malfoy..." respondi falando baixo
" Trata-me por Lucius..."
Eu senti as minhas costas tocarem na parede e ele encurralou-me pressionando o seu corpo contra o meu.
" Sabes...deverias mesmo aceitar o convite de Chloe para te juntares a nós para um chá na nossa casa. Serias algo que eu gostaria de ter por perto." Ele sussurrou ao meu ouvido arrepiando-me e beijando-me o pescoço logo em seguida.
Ia afastá-lo quando ele desapareceu com um baque surdo.
"No que é que te estás a meter Angel…"
Depois do almoço, Lea veio trazer Leon a casa, e parecia mais feliz do que de manhã.
"Então filho estás…"
Ele não me deixou acabar de falar, subindo logo para o seu quarto.
Suspirei…ele não era uma criança fácil…
"O Shacklebolt mandou-me avisar-te que não há novidades e…" Lea calou-se, olhando para um pequeno espaço entre o sofá e uma mesa de canto.
Segui o seu olhar e vi…uma luva preta caída.
"Ele fez de propósito…"
Lea agarrou na luva, e perguntou-me quase histérica.
"O meu irmão esteve cá? O que é que ele esteve cá a fazer Angel? O QUÊ?"
"Nada que te diga respeito…" respondi eu, arrancando-lhe a luva preta. Senti-me subitamente envergonhada, como se fosse uma criança apanhada a fazer algo de mal.
"Deixa de ser parva…não estás a fazer nada de mal…ou estás?"
"Tu não sabes onde te estás a meter!"
"Pára de te meter na minha vida!"
"O Snuffles vai saber disto Angel…" ameaçou Lea, olhando-me nos olhos. "E se for preciso, até ao Dumbledore eu vou contar…Estás a pôr-nos a todos em perigo por um capricho…"
Sentia a raiva a pulsar nas minhas veias.
"Acho espantoso como tu de cada vez que falas comigo encontra mais um defeito! Acho que vou começar a apontar! Pára de te meter onde não és chamada…"
"Eu não tenho culpa de me preocupar contigo! E agora dá-me licença…tenho uma consulta à qual não posso faltar…"
Lea começou a andar em direcção à porta.
"Faz um favor à humanidade e fica internada…" murmurei eu, entre dentes.
"…e afasta-te dos Malfoys…estou-te a avisar…"
Lea saiu antes de eu lhe puder responder.
"Tens de aprender que não mandas em mim Leandra…" murmurei eu, sozinha.
A meio da tarde, estava no quarto a arrumar algumas coisas, aborrecidíssima quando ouvi um estalo no andar debaixo.
Agarrei na varinha e desci cuidadosamente.
Finalmente, na cozinha, avistei o que procurava. Estava um pequeno elfo-doméstico, vestido com uma fronha de almofada..
"Hmm…o que está aqui a fazer?" perguntei eu, com uma sobrancelha arqueada.
"Senhora, o Sr. e a Sra. Malfoy pedem o prazer da sua companhia para jantar, ás 20:00. Não são aceites recusas senhora." Disse o elfo rapidamente.
Pensei durante uns segundos.
"Pode dizer que…terei todo o gosto…"
A tarde passou estranhamente rápido e tinha chegado a altura de me ir vestir. Entrei no quarto do Leon já com um vestido simples, mas bonito e lisonjeador, que realçava o meu corpo.
Leon olhou para mim com uma sobrancelha arqueada.
"Onde vais toda produzida?"
"Sair…ficas com uma babysitter está bem?"
"Onde vais?" perguntou ele, de novo.
"Sair…porta-te bem e não dês cabo da rapariga…eu já te conheço…"
"Mas onde vais?"
"Estás-te a tornar repetitivo Leon…já te respondi…"
Tocaram à campainha.
"Salva pelo toque…"
Desci, e Leon seguiu-me para conhecer a babysitter.
Era uma rapariga que tinha por volta de 17 anos, muito bonita e simpática, chamada Melanie.
Leon ficou completamente embasbacado, e quase me desmanchei a rir.
"Tenho de ir ok?"
"Sim sim…podes ir mãe…tipo…JÁ!" disse Leon, sem tirar os olhos da rapariga.
Desmaterializei-me em frente à mansão Malfoy.
"Será que queres fazer mesmo isto? Ainda estás a tempo…mas quer dizer…é só um jantar certo?"
Varri os pensamentos da minha cabeça, e bati à porta. Um elfo doméstico abriu-a e deu-me passagem com uma grande vénia, enquanto outro ficava com a minha capa. Apareceu ainda um terceiro ("Afinal quanto elfos é que esta gente tem?" ) que me conduziu a um salão enorme.
Fiquei abismada…aquela casa parecia Hogwarts!
"Gostas minha querida?" sussurrou uma voz ao meu ouvido, e eu quase saltei, assustada.
"Muito bonita…" respondi eu, afastando-me. Nesse momento entrou Chloe, e o filho de ambos, Draco.
"Bem-vinda a nossa casa…" disse o rapaz, beijando-me a mão.
"É tão parecido com o pai que dá vómitos…"
"Obrigado…Draco não é?"
O rapaz concordou em silêncio.
"Vamos passar à sala de jantar então…" disse Chloe, mostrando o caminho.
A sala de jantar, embora um pouco mais pequena do que o salão, era igualmente sumptuosa.
O jantar foi longo, e farto. Quando Chloe foi deitar o filho eu levantei-me da mesa, pronta para me ir embora. Senti uma mão enlaçar a minha cintura.
" Sabes beleza... se tivesses feito as escolhas certas...estarias aqui a meu lado..." outra vez um beijo no pescoço. Arrepiei-me e controlei a voz.
" Que é que chamas escolhas certas?"
" Hum...sei lá...por exemplo seguires para o lado negro e teres uma casa como a nossa! Ou melhor...teres um marido como eu..." ele voltou a pressionar-se contra mim.
Eu respirei fundo antes de me afastar dele a tempo de ver Chloe descer a escadaria.
"Desculpem…está a ficar tarde…tenho de ir...Obrigado pelo jantar" Disse eu, ainda a tremer.
Chloe olhava para mim desconfiada.
"Espero que nos voltemos a encontrar rapidamente…e o prazer foi todo nosso…"
Despedi-me deles, saí e desmaterializei-me em casa. Leon já estava a dormir, paguei à rapariga e fui-me deitar também
Entretanto, Chloe discutia com o marido.
"Pensas que não vejo o que andas a fazer?"
"Ando a fazer o necessário…e nada mais do que isso…" respondeu ele, indiferente, despejando whisky de fogo para um copo.
"Eu conheço-te Lucius!"
"Então sabes que detesto mulheres ciumentas e inseguras…" respondeu ele, já mais zangado. "A causa acima de tudo Chloe…"
"Sim, nem era no decote que estavas a pensar era na causa!"
Chloe apenas sentiu a cara latejar depois da mão de Lucius fazer contacto com a sua bochecha direita.
"Não abuses…querida." Disse Lucius, antes de subir para o quarto.
"Vais ter de falar com Dumbledore Leandra…é a única solução…isto está-se a tornar sério demais…" disse Sirius, preocupado.
"Eu sei! E…pelo que o Leon me disse…eu…não te passes Sirius…mas…eu acho que ela jantou com o meu querido irmão…"
Sirius olhou para a amiga como se tivesse visto um dementor.
"O…O QUÊ?"
Lea não conseguiu olhar o amigo nos olhos, e tentou mudar de assunto:
"Mudando de assunto Padfoot. Eu...eu...eu e o Matt...nós...eu...eu estou grávida..." confessou ela, corando.
"Boa piada…" comentou Sirius, rindo.
"Não estou a brincar…vais ser…bem…tio!"
"Parabéns!" felicitou Sirius, abraçando a amiga. "E como te sentes? Sempre disseste que não querias filhos…"
"O Matt ficou feliz…mas eu…não sei…fico a pensar se a Angel não tem razão…" confessou ela.
"Devias estar feliz…o Leon gosta tanto de ti…de certeza que tens jeito…só tens de te habituar à ideia…só isso…" confortou-a ele.
"Hum Sirius eu não sei...o Matt ficou feliz mas eu não sei se quero...não sei se consigo...toda aquela historia de cuidar de um bebé e de sofrer para o ter é muito estranho para mim...talvez seja demais..."
"Deixa de ser parva! Tu vais ficar babada demais com ele para te lembrares das dores…e quanto ao cuidar…isso é só ao principio…vai correr tudo bem, vais ver…"
"Obrigada Sirius...Eu queria falar nisso com o Matt mas ele ficou tão feliz que eu não tive coragem…" admitiu a ruiva.
"Fala com ele…conheces o Matt…ele vai compreender…é óbvio que vai…ele ama-te…e já agora…depois de estar tudo resolvido…eu quero ser padrinho ouviste?" brincou Sirius, piscando o olho à amiga.
"Ele ou ela não vai ser baptizado sem tu estares lá é claro. Se for uma ruivinha estamos todos lixados...já viste o que é se for tipo Leon e tu? Uma cópia minha a passear pela casa…" respondeu Lea, sorrindo.
"Pobre Matt…" respondeu Sirius, fingindo que estava a falar seriamente.
Leu deu-lhe uma chapada amigável no braço.
"Eu acho que é uma rapariga…"
"Tu agora és vidente?" perguntou Lea divertida.
"Não…mas se for um rapaz o Leon fica com ciúmes…"
"Realmente tens razão…" respondeu Lea, abraçando-se de seguida ao amigo. "Obrigado por tudo…ajudas-me sempre…"
No dia seguinte, recebi pela manhã uma carta do ministério…a minha audiência com o ministro era nesse dia, dali a…um hora!
Despachei-me o mais rápido que consegui, e fiz o sacrifício de deixar Leon sozinho, rezando apenas para ter ainda a casa de pá quando voltasse.
Cheguei ao ministério e dirigi-me para o gabinete do ministro. Bati à porta e respirei fundo antes de entrar.
"Bom-dia Senhor Ministro…"
"Bom-dia…" respondeu ele, e notei um certo desprezo na sua voz.
Sentei-me e esperei que ele falasse.
"A Senhora traiu a nossa confiança…dei-lhe uma chance, ciente dos riscos, e não fez mais do que desiludir-me…"
Mantive o olhar firme, e o ar orgulhoso.
"Pôs a população mágica e não-mágica em perigo, e deixou um assassino à solta…"
"Se vim aqui para isto posso sair já…"
Fudge passou de um primeiro-ministro sério e zangado, para um homenzinho colérico, com o rosto vermelho de fúria.
"Ora, não me falta ao respeito nem a este ministério! Sabe bem o que fez, e ainda tem o descaramento de me faltar ao respeito?"
"Por favor ministro…para que é que me chamou aqui se já me julgou?"
"Ora…as provas falam por si!"
"Que provas?"
"Ter assaltado o armário de um colega e tentar destruir um documento confidencial…"
"Não era confidencial…já me tinha sido entregue uma cópia, cópia essa que eu perdi. O Shacklebolt já tinha saído, ou assim ele me disse, tinha trabalho e tomei as medidas necessárias…
"Então e a varinha apontada ao documento em questão?"
"Luz…queria confirmar-me que tinha em mãos o documento certo e não ia fazer mais nada do que arranjar um pouco de luz…"
Ele pareceu atrapalhado pela primeira vez.
"Hmm…bem…hmm…parece-me que precisamos de voltar a considerar o caso…mantém-se suspensa até novas ordens…"
"O QUÊ?"
"Baixe a voz Sra. Black…e até à próxima…"
Levantei-me irritada, e saí disparada, em direcção ao Quartel-General do Aurors.
Quando lá entrei, a minha fúria duplicou…estava uma rapariga a arrumar as suas coisas na MINHA secretária. Não era baixa, mas também não era muito alta. O corpo estava em forma e tinha o cabelo preto, e os olhos de uma cor indefinida…algures entre o verde acastanhado…Na minha (ou melhor, sua) secretária, via-se uma placa com o nome Adele Pheonix.
Dirigi-me ao cubículo de Shacklebolt.
"Kinglsey…quem é aquela na MINHA secretária?"
"Bom dia para ti também…é a tua substituta no caso Sirius Black, e se fores despedida, nos outros também." Respondeu ele, com naturalidade.
"Boa! Ainda estou a ser julgada, mas já tenho substituta!" Disse eu, saindo de seguida. Olhei para a rapariga com um olhar equiparável ao de um basilisco antes de sair e no corredor vi Remus, mais puído que nunca, mas com um sorriso nos lábios e uma rosa branca não mão…as minhas favoritas.
Mas ele passou por mim, olhando para o chão, entrou na porta pela qual eu tinha acabado de sair, e depois de algumas frases indistintas, saiu com a rapariga…algo borbulhava dentro de mim, e estava prestes a sair para fora…
"Não perdes tempo realmente…" disse eu, mais alto do que seria necessário.
Remus parou e olhou para trás, e o seu sorriso desvaneceu-se.
"Angel...tal como tu...eu estou a reviver a minha vida sem ligar para aqueles que se chamam meus amigos…"
Nesse momento Lea passou, e sorriu-lhe, encorajando-o.
Fechei os olhos, tremendo de raiva…tinha os maxilares cerrados com uma força inimaginável, e cerrei também os punhos para me controlar.
"Um dia…um dia eu juro-te…tu, a Lea…todos vocês…vão se arrepender…acredita em mim…"
Virei costas e Remus olhou para Lea assustado.
"O que foi isto Leandra?"
"Ahh...ela não anda a gostar muito de mim nestes últimos dias...e eu tenho andado um pouco temperamental por causas que para ti são desconhecidas…" respondeu ela, sorrindo.
Remus estranhou, mas não perguntou mais nada.
Quanto a mim, desmaterializei-me do ministério para a mansão Malfoy, e entrei de rompante.
"O Sr. Malfoy?"
"Por aqui senhora…" disse o elfo, guiando-me até à biblioteca.
Entrei e Lucius levantou os olhos do seu livro.
"Angel, querida! Por…"
"Aceito…" respondi eu. " Aceito a tua proposta…e vou-me vingar de todos eles…"
Um dos elfos entrou, com um tabuleiro de bolinhos, e ofereceu-me um.
"Bolinhos senhora?"
"Obrigado…" respondi eu, aceitando.
"Angel...querida " Lucius agarrou-me, abraçando-me e passando as mãos pelas minhas costas. Só me largou quando a minha " amiga" Chloe entrou na sala. "Fizeste a escolha certa…" terminou ele, sorrindo.
N/A: Muaahaahaahahah! LOL A Angel foi para o lado do mal Muahaahahah xD Espero que gostem, e já agora...a parte do elfo, com os bolinhos...inside joke, já que eu e a minha beta adoramos a frase "Come to the dark side...we have cookies!" xD Deixem review, e n se eskeçam de ler a fic da Leandra "A história deles" :)
E agora pessoal, perdoem-me por favor mas a minha mãe está-se a passar comigo para sair do computador, portanto vou deixar só agradecimentos à Lea (que escreveu todas as partes com o Lucius, já que eu tinha ataques histéricos de riso), à Inês, á Fini, à Taty e à Jam!
Kiss Kiss
Angel
