SINOPSE: O amor saiyajin é algo interessante... Quando um saiyajin escolhe uma paixão, eles estarão unidos pelo resto da vida. Trunks e Pan descobrem isto na data menos apropriada – extremamente perto de seu casamento com Marron e Uub.
PREDESTINADOS
História por Nanna
CAPÍTULO 6 – PEDIDO DE CASAMENTO
Depois do choque das revelações (a verdadeira paternidade do bebê de Marron, a gravidez de Pan e a paternidade do filho dela), Uub achou melhor levar Marron para ver seu médico. Temia o que podia acontecer com a criança depois de todo o nervosismo que Marron passara.
Assim, tomou sua ex-amante nos braços e levou-a para a ala de ginecologia e obstetrícia do hospital. Todos comentavam em voz baixa a presença de uma mulher vestida de noiva – da noiva de Trunks Briefs naquela ala, acompanhada pelo noivo de Son Pan.
Sayako Matsuo passou quinze minutos depois da chegada de Marron e Uub à ala, e sorriu ao vê-los. "Marron, Uub! Que bom revê-los!" Ela disse, calorosa. Franziu a testa ao ver a paciente de noiva, e o acompanhante desta de terno e gravata. "Iam casar-se hoje?"
"Íamos", disse Marron com voz fraca. "Mas nossos noivos sofreram um acidente".
"Ela ficou muito nervosa, Dra. Matsuo", explicou Uub depressa. "Achei que seria melhor se a senhora desse uma olhada nela e no bebê. Tem um tempo para nós?"
"Claro que sim, querido", a médica disse, maternal e carinhosa. Era uma mulher de cinqüenta anos, de cabelos negros já estriados de branco, olhos doces e gentis. "Vamos?"
O moreno acenou com a cabeça e ergueu-se. Assustou-se quando Marron ergueu-se em seguida, entrelaçando os dedos aos dele. Voltou-se para ela com olhos questionadores, mas sentiu as pernas bambas ao ver o calor e a paixão nos olhos azuis de sua ex-amante.
Ao passarem por uma lanchonete, a Dra. Matsuo parou e disse a Uub, "Faça-a tomar baldes d'água. Vamos fazer um ultra-som para ver se o bebê está bem".
"Tudo bem", respondeu o rapaz, pagando cinco garrafas de água mineral. Marron passou a bebê-las, sedenta. O toque em sua mão era carinhoso e reconfortante.
No futuro, enquanto Panny dormia e sonhava com um lindo futuro para ela, Trunks e o bebê em seu ventre, o futuro papai fazia planos e projetos próprios. Desde que se vira ali, no futuro, casado com Pan e patriarca de uma pequena e feliz família, o herdeiro da Corporação Cápsula decidira tomar as rédeas de sua vida.
Ia pedir Pan em casamento, ali mesmo. E, quando voltassem a seu tempo, casar-se-iam, numa cerimônia íntima, só os amigos e os familiares mais chegados, como ambos queriam. Iam ser felizes. E amar-se-iam, para sempre.
Parou diante de uma grande joalheria, a Tiffany's. Saiu do sol e entrou no frio luxuoso e caro da joalheria. Piscou até que seus olhos azuis, habituados à claridade exterior, acostumassem-se com a escuridão milionária da loja. Dirigiu-se a uma ruivinha de olhos claros.
"Com licença..." Um brevíssimo olhar à plaquinha no busto da jovem lhe informou o nome dela, "... Liz. Eu gostaria de ver anéis de diamante".
Liz sorriu-lhe, gentil e educada. "Pois não, senhor. Por aqui, por favor".
Ele seguiu a ruiva até um balcão envidraçado, que resguardavam pequenas bandejas cobertas de veludo, onde brilhavam, iluminados pela luz fluorescente, os mais disputados anéis de diamantes do mundo.
Trunks passou horas estudando as alianças. Todas ali eram extravagantes, de gemas grandes, chamativas. Nada fazia o estilo reservado e discreto de sua amada Panny. Liz já fora atender dois clientes, e voltara, quando ele encontrou enfim o anel ideal.
Era delicado e discreto; dois aros finos de platina serviam de suporte para um diamante rosado, em formato oval. Liz sorriu satisfeita quando ele lhe apontou a jóia. "É uma boa escolha, senhor", disse, sorrindo.
Trunks lhe sorriu. "Obrigado", disse, estendendo um cartão de crédito para ela.
Vinte minutos mais tarde, Marron e Uub estavam no consultório da Dra. Matsuo. A loira despira seu vestido de noiva e colocara uma túnica hospitalar branca, aberta na barriga. Dra. Matsuo aplicava um gel transparente no ventre da moça. Sorriu, ao ver as expressões ávidas e os dedos entrelaçados do jovem casal. A médica sabia que Marron ia casar com Trunks Briefs, e Uub com Son Pan. Mas especulava quando os dois iam perceber que, na verdade, amavam-se.
Marron estremeceu quando o gel gelado bateu em sua pele, e Uub riu. Ela fez uma careta para ele, mas seu entusiasmo e excitação eram tão contagiantes, que logo ela também ria, animada. E, em seu íntimo, perguntava-se por que Trunks não podia ser assim também, tão excitado com a criança que iria nascer.
A médica apertou um botão na máquina e deslizou um tipo de mouse na barriga de Marron. Sons rápidos e ritmados encheram a sala, enquanto imagens nítidas do feto apareciam na tela do visor. Os olhos de Uub se encheram de lágrimas.
"Que barulho é esse, doutora?" A ex-futura sra. Trunks Briefs perguntou, sentindo-se também ela perto das lágrimas.
A médica sorriu. "É o coraçãozinho do seu bebê, Marron. Você está de dez semanas, e os batimentos da criança estão em 140. Isso quer dizer que é um feto bastante saudável. O que quer que tenha acontecido hoje para desencadear tanta comoção em você, não afetou em nada o seu herdeiro".
Uub sentiu um forte alívio às palavras da obstetra. Sua mais apavorante preocupação era que algo pudesse ter acontecido ao seu filho. Não queria nem pensar em perder aquela criança, sua carne e seu sangue, a quem ele amava mais que à própria vida.
A médica notou a emoção do futuro papai e sorriu. "É seu primeiro filho?"
"É, sim", respondeu Uub, emocionado. Marron, também comovida, perguntou:
"Dra. Matsuo, dá pra ver o sexo do bebê?"
A médica acenou. "Claro. Estão vendo isso?" Ela apontou uma perna no monitor. "É a perninha direita. Esse novo tipo de ultra-som torna possível ver o sexo da criança desde o terceiro mês. Faltam duas semanas para você chegar lá, Marron. Vamos ver se conseguimos distinguir o que vem por aí".
A loira acenou com ansiedade. A médica deslizou um pouco mais para a direita o sensor... E sorriu, vitoriosa.
"Parabéns, meus caros", disse ela, gentil. "Vocês vão ter uma garotinha".
Quando Panny despertou, renovada e descansada de sua soneca – baby Yule parecia necessitada mesmo de um descanso –, olhou ao redor. Ao lado, na cama, estava uma grande caixa branca, com uma fita cor de rosa ao redor.
Sobre a caixa, um envelope cor-de-rosa, com seu nome na frente. Ela, curiosíssima, o abriu. A letra bem-feita e masculina de Trunks saltou do papel rosado. Use-me, dizia o cartão.
Com uma excitação quase infantil, Pan desfez o laço e abriu a caixa. A garota mal conteve um gritinho deliciado. Envolto em delicado papel de seda cor-de-rosa, estava o vestido mais lindo que Pan já vira. Um cartão rosado como o primeiro repousava sobre o papel delicado. Esteja pronta e linda às sete horas. Vamos sair para jantar. Te amo demais. T.
Ela riu, sentindo-se uma colegial apaixonada. Deu um olhar breve ao relógio na mesinha de cabeceira. Eram cinco horas. Dando um pulo – e desejando que Bra estivesse ali para ajudá-la – a morena saiu correndo para o banheiro.
Tomou um longo banho quente. Depilou-se (havia um depilador elétrico no armarinho sob a pia), escovou os dentes e acertou as sobrancelhas. Depois de tudo isso, Pan voltou para o quarto, retirou o vestido do papel que o envolvia e o examinou.
Era de chiffon branco, de pontas assimétricas, estas cor-de-rosa. As alças fininhas terminavam num decote pronunciado. Aos pés da cama, estava outra caixa branca, e ela a abriu. Um delicado par de sandálias brancas de salto, rebordadas com strass, ali repousava. Pan estendeu o novo vestido na cama, colocou as sandálias ao lado e correu para o corredor, de roupão.
A outra Pan apareceu, atraída pela confusão. Ao espiar pela porta aberta, reconheceu o vestido branco e sorriu, sabiamente. Sem dizer uma palavra, a morena entrou em sua suíte e voltou cinco minutos depois, empurrando nos braços da outra um nécessaire de couro preto e um aparelho de babyliss.
Panny sorriu, grata, e correu de volta para seu quarto. Jogando tudo no banheiro – e dando uma atenção especial ao aparelho de babyliss, afinal não queria levar um choque – a garota abriu a nécessaire e revirou os cosméticos ali depositados. Achou a base, o corretivo, as sombras branca e cor-de-rosa, a máscara de cílios negra e o lápis de olhos da mesma cor que planejava usar.
Erguendo um pouco seu ki, a saiyajin ansiosa secou os longos cabelos negros, obtendo o mesmo efeito que Bra obtinha ao penteá-los com escova e secador. Este era um pequeno truque que Pan não revelava a sua amiga nem sob tortura.
Uma vez de cabelos já secos, Pan ligou o babyliss – em horas assim, compensava ser amiga há anos de Bra e Marron, doutoras em cuidados de beleza – e fez pequenos cachos nas pontas dos cabelos lisos. Prendeu os cachinhos delicadamente com um grampo e começou a fazer a maquiagem. Em 15 minutos, estava pronta, penteada e linda.
E faltavam mais quinze para Trunks chegar.
Ele foi de pontualidade britânica, chegando exatamente às sete da noite. E Pan quase ficou babando ao vê-lo: a calça preta de linho ajustava-se perfeitamente aos quadris estreitos, a camisa branca colada como uma segunda pele no tórax largo. Trunks nunca parecera tão sensual aos olhos de sua amada.
E, se Trunks quase deixou Pan babando, o efeito dela sobre ele foi ainda mais avassalador. Ao vê-la, arrumada, penteada e maquiada, Trunks ficou literalmente sem fôlego. O casal trocou um sorriso tímido, e Trunks estendeu a mão. Pan aceitou, e deu uma risadinha quando ele beijou sua palma.
"Você está linda", disse ele baixinho. Ela sorriu e aproximou-se dele, beijando-o rapidamente na boca.
"Você também. Vamos?"
Saindo do consultório da médica, Marron e Uub ainda estavam profundamente emocionados. Ela enxugava os olhos, enquanto ele a abraçava delicadamente. Seus dedos deslizavam pelo abdome feminino, levemente arredondado. Uma menininha! Eles iam ter uma menina!
"Temos que escolher um nome", Uub disse, em voz baixa.
Marron lhe sorriu. "Você tem algum que prefira?"
Ele fechou os olhos. O rosto vivido e amoroso de sua bisavó lhe apareceu na mente, e ele soube então que queria dar aquele nome à sua filha. O nome da mulher que ajudara sua mãe a criá-lo, que o recebera de braços abertos quando Aya, então com 15 anos, apareceu grávida.
O namorado de Aya e futuro pai renegara a garota, junto com a criança, e a adolescente desesperada procurou a avó. Koren acolheu a neta e o bebê não-nascido, cuidou dos dois com todo o amor de seu coração maduro. Aya casou-se, tempos depois, quando seu filho – Uub – estava com três anos, e seu marido adotou e criou o menino como seu, mas Uub nunca esqueceu do tempo que viveu na casa da bisavó.
"Uub?" Marron fitava-o com olhos preocupados.
Ele piscou e lhe sorriu. "Tenho uma sugestão. Se você concordar... Eu gostaria que ela se chamasse Koren".
"Koren?" Marron repetiu, mastigando o lábio inferior. "É um nome bonito".
"É um nome grego", Uub explicou. "Significa 'donzela'. E é o nome da minha avó, que me criou até os três anos".
"Então vai ser Koren", a loira disse decidida. "Mas só? É tão simples..."
"O que você sugere?"
Marron animou-se um pouco. "Eu queria um nome duplo. É muito chique. Então pode ser... Koren Elizabeth?".
Uub fez uma careta. "Eca, não! Que tal... Koren Christina?"
"Você tem um péssimo gosto para nomes", ela disse, com desgosto. "Koren Victoria?"
"Fresco demais, Marron. Por que não Koren Grace?"
"É, pode ser. Mas que tal... Koren Stéphanie? Já que você sugeriu o nome da princesa Grace, podíamos colocar o nome da filha dela".
"Koren... Koren... Koren Sophia?"
Os olhos de Marron se iluminaram. "Koren Sophia Uub?" A loira disse, hesitante. Ele pareceu chocado. "É, é um nome bem sonoro".
"Uub?"
"Claro! Ela não é sua filha? Tem que ter seu sobrenome!"
Uub agiu com seu coração. Puxou Marron para si e beijou-a apaixonadamente. A princípio, ela não correspondeu, o corpo rígido de surpresa. Mas então amoleceu e retribuiu a carícia.
Marron sentia a alma cantar. Seu coração batia acelerado, e parecia que seu estômago estava cheio de borboletinhas voejando. Foi aí que ela soube porque se sentia amarga e infeliz com Trunks...
... Era porque ela amava Uub.
Pan arregalou os olhos ao ver a bela limusine estacionada diante da bela mansão.Virou-se para Trunks, mas este apenas sorriu e a fez entrar no carro. O motorista, ao ver seu chefe por aquela noite, acenou discretamente com a cabeça e deu a partida.
A morena virou-se para Trunks. "Aonde vamos?"
Ele sorriu, misterioso e sexy. "Espere e verá".
Ela fez um biquinho, emburrada. "Trunks! Eu não gosto de surpresas!"
Ele arqueou uma sobrancelha. "É mesmo? Então por que está usando meu presente? Você não sabia de quem era e o vestiu mesmo assim".
Ultrajada, ela abriu a boca para falar, mas a fechou com um estalo, de cara amarrada. Cruzou os braços e deu de costas para Trunks, sua raiva aumentando. Ouvir a risada suave deste não melhorou as coisas. Pelo contrário – Pan ficou ainda mais furiosa.
"Pare o carro!" Ela ordenou ao motorista. O homem não parou. "Pare essa porcaria desse carro agora, ou eu vou me jogar dele!" A morena ameaçou. Alarmado, o chofer parou imediatamente. Pan não agradeceu; apenas abriu a porta e saltou do veículo.
Trunks, bestificado, saltou logo depois dela e a perseguiu. "Pan!" Disse, agarrando seu braço.
Ela o puxou, furiosa. "Me largue!" Gritou enlouquecida de raiva. Ele não o fez, e ela não pensou. Apenas virou-se e atingiu o belo rosto com um forte soco.
Trunks cambaleou, atordoado, e a largou por reflexo. Era o que ela queria. Pan saiu correndo, nem mesmo as sandálias de salto a atrapalharam. "Merda!" O príncipe saiyajin reclamou, baixinho, e correu atrás da mulher que amava.
Pan enfrentava sua primeira oscilação de humor. Assim como a força e a audição, as oscilações de humor, tão típicas das grávidas, sofriam influência do sangue saiyajin. As mudanças causadas pelos hormônios também eram muito piores nas mulheres saiyajin do que nas mulheres normais.
E Trunks, coitado, que nada sabia destas peculiaridades de gestantes, tentava entender o que fora capaz de degringolar uma reação tão enfurecida de sua futura noiva.
Mais rápido e mais forte do que ela, Trunks foi capaz de alcançar Pan em segundos. Ela virou-se, a fúria brilhando como fogo em seus olhos castanhos. "Já mandei me largar!" Ela berrou, ameaçadora.
"Pan, que diabos você tem?" Trunks interpelou.
"Eu não gosto de surpresas!" Ela disse, como se isto explicasse tudo.
Infelizmente, Trunks, como o pobre homem inexperiente que era, não entendeu. "Meu anjo, é uma coisa boa".
"Então o que é?" Ela disse. Mas que diabos! Pan era tinhosa.
"Não posso te contar, Panny. É surpresa".
"Que diabos você quer, Trunks?" Ela gritou, enfurecida. "Eu nem sei por que nós estamos aqui! Você vai se casar com a Marron, deu um fora em mim pra se casar com ela. E o filho dela nem é seu! Agora a gente está aqui e você volta a me tratar como a mulher da sua vida? O que diabos você quer?"
Trunks estava perdendo a paciência. Sua pequena surpresa e sua relutância em revelar a ela o que era não devia deixá-la tão transtornada. Pan deveria ter ficado alegremente curiosa, especulando o que seria. E não essa mulher enlouquecida, gritando no meio da rua, vestida de gala.
"EUQUEROME CASAR, DROGA!" Ele gritou, furiosamente. "Você vai ter uma filha minha, e eu te amo, e quero me casar com você!"
O fogo nos olhos dela morreu. Em vez da raiva consumidora, havia agora lágrimas, acumuladas nas pálpebras. "Ca -casar?" Ela engasgou-se, boquiaberta.
A calma de Pan também esfriou Trunks. "É", ele disse, ofegante. Uma multidão os havia rodeado, observando tudo com profundo interesse. Mas nenhum dos dois saiyajins estava ciente disto. "Casar, Pan. Na igreja, com padre, padrinho, madrinha, pajem, dama de honra e tudo a que a gente tem direito".
"Ah, Dendê..." Ela disse num suspiro, os olhos ameaçando deixar escapar as lágrimas que os marejavam. Ele ajoelhou-se diante dela, e retirou a caixinha de veludo do pequeno bolso onde estava.
"Son Pan Satan, eu te amo mais que tudo na minha vida. E nós vamos ter uma filha linda. E eu quero passar a minha vida inteira com você". Ele abriu a caixinha, e as mãos de Pan voaram para a boca. Ela engoliu um grito. "E você? Quer passar a sua vida comigo?"
Pan não sabia se ria ou se chorava. Se olhava para o luxuosíssimo anel ou para o rosto esperançoso de Trunks. Por fim, atirou-se nos braços dele, derrubando-o na calçada. "Sim", ela disse contra a pele de seu pescoço, as lágrimas correndo livres pelo rosto. "Sim, é claro que eu quero ficar com você para sempre".
Ele deixou escapar um suspiro de alívio e a abraçou com força. Pan afastou-se de leve, e os dois selaram o noivado com um apaixonado beijo.
No momento em que Trunks deslizou o delicado anel de noivado no dedo de Pan, os dois se sentiram fracos e desmaiaram.
Bra, Bulma, Vegeta, Gohan, Videl, Goten, Goku e Chichi estavam conversando entre si, quando dois gemidos fracos – um masculino e um feminino – atraíram a atenção. Surpreendidos, os familiares correram para a cabeceira de Pan e Trunks, que se surpreenderam ao abrir os olhos e ver a família ali.
"Mãe? Pai?" Trunks perguntou, confuso. "Onde eu estou?"
"No hospital, querido", Bulma disse carinhosamente, lágrimas de felicidade correndo pelo rosto ainda jovem. "Como se sente?"
"Hospital? Mas..." E ele arregalou os olhos. "Onde está a Pan?"
"Aqui", veio a voz serena e ainda meio sonolenta de Pan. E aí o alarme e o pavor encheram seu rosto bonito. "Meu bebê! Meu bebê está bem?"
"Está", veio a voz mal-humorada de Vegeta. "Espero que esse susto tenha colocado a cabeça de vocês dois no lugar".
"Colocou sim, pai", Trunks disse, sentando-se e trocando um olhar cúmplice com Pan. Ambos baixaram os olhos para mão dela. O anel de diamante rosa estava no dedo onde ele o colocara antes. Pan sorriu e ergueu o olhar.
Pode contar, a voz dela soou na mente dele, através do elo que os unia.
"Mãe, pai, Bra, Goten, Gohan, Videl, Goku, Chichi..." Ele disse, fitando-os um a um. "Eu gostaria de anunciar que Pan e eu..." E o casal trocou um olhar apaixonado. "... Nós vamos nos casar. Claro, se Gohan e Videl derem sua permissão", ele acrescentou depressa, notando o olhar incensado do futuro sogro.
"É claro que damos!" Videl disse, dando uma cotovelada no flanco do marido, uma vez que, pelo elo entre eles, ela o ouvira dizer não ao pedido de Trunks. Videl não era cega, e vira o quanto a filha andava sofrendo nas últimas semanas. Sabia que era algo relacionado a Trunks. Pan só ficava triste daquele jeito quando Trunks estava envolvido.
"Oh, querida!" Bulma abraçou a futura nora, os olhos cheios de água. "Você já era como uma filha para mim! E agora vai ser uma filha de verdade!"
Pan corou intensamente, mas abraçou Bulma. Bra foi a próxima a abraçar a amiga. Estava exalando euforia. "Ah, Panny! Nós agora vamos ser irmãzinhas! Eu nunca quis outra cunhada!" Ela disse, radiante. Goten e Goku cumprimentaram a garota com um abraço e um beijo, e Vegeta deu um pequeno sorriso de vitória.
Finalmente, seu filho tinha escolhido uma mulher que era digna dele. Uma verdadeira princesa saiyajin.
Longa Nota da Autora: Eu juro que o pedido de casamento de Trunks a Pan não ia ser assim tão... dramático. Mas meu jeito de escrever é assim: as palavras vêm na minha cabeça e eu apenas as escrevo. Viro meio mãe de santo... Enfim. Ia ser uma coisa mais romântica, mais doce, mais... calma.
Por favor, revisem, gente! Não custa nada eu saber o que vocês estão achando da minha história. Sugestões são sempre bem-vindas, e críticas construtivas também. Agora, as críticas destrutivas, dizendo que a história não presta, que Trunks & Pan não servem... Estas serão sumariamente ignoradas. Pra quem está lendo pelo é ainda mais simples: é só clicar no 'go' abaixo e pronto! Quem lê pelo MIPS, pode mandar um e-mail. Eu respondo tudo com todo o carinho.
Última coisa: Perdoem-me pela mudança de nome. Quem acompanha pelo MIPS já viu que o nome da filha do Uub e da Marron será Lara. Mas mudei porque, folheando um livro com nomes de bebê (a minha Isabella Victóriafez oito meses na terça-feira, 13!), vi o nome Koren e achei bonito. No próximo capítulo, eu escrevo aqui o significado.
Beijos
Nanna.
