N/A: Olá! Continuo sem tempo, então vamos lá:

Só quero agradecer pelo comentário de todos! Juro que vou tentar arranjar um tempo para responder os próximos comentários, me desculpem por não estar respondendo, ok? Obrigada pelo apoio e por estarem lendo e gostando da Fic!

E, bom, como amanhã é meu aniversário (sim, eu irei fazer 14 a ninhos! Hehe) eu irei postar 2 CAPÍTULOS! Sim, dois Capítulos amanhã, ok? E, se eu não conseguir postar amanhã, eu juro que posto Sábado os 2 Capítulos, ok?

Vou indo meus queridos e queridas!

Bjos


Michael ergueu a sobrancelha em sinal de ironia. Balançou os ombros e se sentou no chão, da mesma forma que Line, tendo a diferença de meio corredor entre os dois. Essa noite iria ser longa...

-Muito bem- Disse Line- O que você quer?
-Eu... –Michael pensava em um modo de dizer aquilo. Agora, depois de várias tentativas ele havia conseguido fazer a garota lhe dar atenção. Num lugar muito estranho, mas mesmo assim conseguira- Eu quero a verdade, Dinks.
Line suspirou. Olhou os quadros do corredor... Quase todos estavam dormindo. Não respondeu de primeiro momento, apenas encarou os livros caídos ao seu lado.
-Então, Dinks? –Pressionou Mike.
-A verdade Larrens, é que meu pai assassinou o seu pai. A verdade, Larrens, é que minha mãe riu ao ouvir a história da morte do seu pai. A verdade, Larrens... Era isso que você queria? –Line agora o encarava. Sentiu os olhos do garoto demonstrarem repugnação sobre ela. Line se manteu impassível.

Michael sabia que um dia teria que ouvir essas palavras. Mas não esperava que tivesse de ser tão diretas assim. Sentiu nojo da garota parada á poucos metros á sua frente. Sentiu nojo por ela ter falado aquilo com tanta naturalidade. Se ela ao menos soubesse a dor que ele sentia por dentro.
-Por quê?
-Por quê o que?
-Por quê seu pai matou o meu?

Line continuou o encarando, sem responder. Com um olhar assustado para o garoto, se levantou e recolheu os livros o mais depressa possível e recomeçou a andar sem responder o garoto.

Michael se levantou e correu atrás de Aline. Demorara muito tempo para aquele momento, não iria desperdiçá-lo agora. Aline, ao perceber que ele estava vindo ao seu encalce á passos rápidos, começou a correr.
-Dinks! Você não vai fugir agora! DINKS!–Disse ele ainda correndo.

Aline não podia ir para as Masmorras. Ele ouviria a senha e poderia entrar atrás dela, do jeito que era louco. Virou á esquerda e começou a subir as escadas que davam para a Sala de Astrologia. Tropeçava em alguns degraus e percebia que Larrens (ainda em seu encalce) também. Entrou na Sala e fechou a porta com magia. Se encostou à porta com as costas. Esperou que o garoto começasse a esmurrar, mas tudo estava em completo silêncio. O som de passos na escada parara. Um barulho lhe chamou a atenção na janela. Michael Larrens estava batendo na janela! Aquele louco estava na beira do Castelo! Ele era suicida?

Line pensou em descer e deixá-lo ali. Já estava quase abrindo a porta quando ouviu a voz abafada do garoto:
"Não importa o que você faça, Dinks. Nem que eu vá até o inferno te pegar, eu juro que você vai responder as minhas perguntas".
Line se virou e encarou o garoto. Ele estava com um brilho de ódio nos olhos.

Michael estava congelando lá fora. Sem contar que estava na beira do telhado do Castelo, se caísse dali era morte na certa. Mas como viera sem varinha, não podia se dar ao luxo de ter destrancado a porta que Aline enfeitiçara. E quase desistiu, mas uma idéia louca o invadira ao ver a janela que dava para a Floresta Proibida.
E agora estava ali. Lily o mataria se soubesse que estava ali. Justo ali. ALI! Michael se deu conta da onde estava apenas agora. Mas ao ver Dinks abrindo a porta gritou e ela se virou e o encarou. Ele devia estar realmente assustador, pois Aline acabara de abrir a janela.

O garoto entrara batendo os dentes de tanto frio. Ele estava sentado no chão, abraçando a si próprio. Aline fechou a janela e encarou suas costas. E agora? Aquele infeliz iria a pressionar até conseguir o que queria. Mas Line se surpreendeu ao ver que não estava com ódio do garoto. E sim impressionada por ele não ter desistido e correr o sério risco de cair da Torre mais alta do Castelo só para tirar suas dúvidas.
-Você é corajoso, Larrens –Exclamou ela se sentando á frente dele, bem mais próxima que no Corredor onde se sentaram pela primeira vez.
Ele riu. O infeliz estava rindo da cara dela? Ok, não fora bem um riso. Pareceu mais uma tosse, mas ainda assim ele estava com um olhar diferente para ela.
-Não é á toa que estou na Grifinória –Murmurou ele se encolhendo ainda mais. Viera sem capa. Álias, tinha acabado de ter saído de uma sala vazia com Amanda e não tinha porque ter que levado muita coisa. Estava apenas com o uniforme básico de Hogwarts.

Line revirou os olhos.
-Muito bem –Disse ela entrelaçando as mãos- Pergunte, anda.
Michael dessa vez realmente sorrira. Line revirou novamente os olhos.
-Mais será que você só saber sorrir?
-Você fica bonita assim –disse ele.
Line ergueu a sobrancelha em tom de surpresa.
-Assim como?
-Corada por causa do frio.
Line sentiu sua garganta secar. Não que nunca tivesse recebido um elogio... Já recebera muitos bem mais descarados. Mas nunca pensou que iria receber de um estúpido Grifinório.


Já passava das 3 da manhã e Michael ainda não voltara. Onde esse idiota estava? Lílian já estava pensando em dar uma de louca e sair atrás do amigo pela escola.
Se deitou no Sofá e já estava praticamente caindo no sono quando ouviu passos na escada. Fingiu estar dormindo.
Ouviu os passos pararem. Recomeçaram a andar e agora estavam ao lado dela. Lílian respirava com dificuldade. Se fosse pega por um Monitor ali aquele horário teria problemas.
-Ora, ora... A "Certinha Evans" acordada este horário? Que coisa feia.
Lílian abriu os olhos e encarou o garoto á sua frente. Se sentou no sofá e o garoto se sentou ao seu lado.
-Você já fez coisas muito piores á esse horário nessa escola, Black.
Sirius começou a rir e se acomodou melhor no sofá

-Ora, Evans... Não precisa ficar com ciúme. Eu sei que você me ama!
A garota começara a rir sarcasticamente.
-Ah, claro.
Os dois ficaram em silêncio. Sirius começou a batucar no braço do sofá. Ficou uns cinco minutos fazendo isso até Lily se irritar:
-Quer parar com isso, Black?
-Ora, Evans... Se está incomodada então vai dormir!
-Hunf...


-Ok, dá para chegar para a parte normal em que você faz a sua última pergunta e vai embora me xingando? –Perguntou Line ironicamente.
Mike balançou os ombros.
-Eu só queria saber porque seu pai matou o meu. Só isso, será que é tão complicado?
Line soltou uma risada sarcástica.
-Você nem imagina o quanto, Larrens.


-Então, Evans... O que faz acordada este horário? –Perguntou Sirius enquanto brincava com alguns fiapos soltos do Sofá.
Lily olhou para o garoto.
-Nada. Esperando o Michael.
-Ah.
-Pois é.
-Pode perguntar Evans.
-Perguntar o quê? –Lily se fez de inocente.
-Se Tiago também está com insônia.


-Bom –Line não estava certa se falava ou não. Pensou por um momento e decidiu que queria mais é que fosse tudo á merda. Não gostava do que estava fazendo, não sentia a mínima afinidade pelo que fazia, queria que tudo (inclusive ela) se explodissem- Meu pai foi mandado para matar seu pai.
-Por quem?
-Isso eu não posso lhe responder, Larrens.
Michael chegou mais perto da garota. Sentiu a respiração dela.
-Por favor, Dinks. É a última pergunta, eu juro.
A garota não se afastara.
-Por Lucius Malfoy.


-Eu não tenho o mínimo interesse em Tiago, neste momento –Lily corara.
-Sei... Sabe, porque você não sai de uma vez por todas com ele? –Perguntou Sirius de um jeito muito simples.
-Porque eu tenho um namorado de quem eu realmente gosto. E porque eu não gosto tanto de Tiago para aceitar sair com ele. Porque ele continua sendo uma criança por dentro. Sem falar que você conhece Potter melhor que eu, vai me usar e jogar fora como faz com todas as outras.
Sirius balançou a cabeça em sinal de entendimento. -Ah... Por isso... Mas, porque você não dá uma chance para ele?
-Black, eu já te respondi isso. Vamos mudar de assunto, por favor?
-Por mim tudo bem –Respondeu Sirius encarando a garota com curiosidade.


-Malfoy? Mas o que Malfoy queria com meu pai?

-Era a última pergunta, Larrens.
-Por favor, Dinks.
-Não.
A garota se levantou e, parada na porta avisou:
-E não conte para ninguém o que eu te contei, Larrens. Isso fica entre você e eu.
Ela não deixou Michael falar, pois já havia saído pela porta. Michael ouviu o som dos passos na escada se afastarem cada vez mais.


-Foi ele que te mandou perguntar isso?
-Eu achei que você gostaria de mudar de assunto, Evans –Respondeu Sirius rindo marotamente.
Lílian revirou os olhos.
-Mas, respondendo: Não, não foi ele. Eu apenas fiquei curioso.
Lílian pensou por uns instantes. Podia confiar em Black?
-Ah... Black?
-Sim, ruiva?
Lílian estava corada e sem jeito. Sirius se espantou, mas continuou com o sorriso maroto.
-Você acha que as pessoas são capazes de mudar? Assim, do nada?
Sirius pensou por um segundo. Aquilo seria um teste?
-Ah... Nossa! –Sirius riu nervosamente- Bem... Acho que se existir um bom motivo para essa mudança... Sim!

-Ah... Ok.
-Por que a pergunta? –A curiosidade de Sirius fora bem maior que a educação. Pra variar...
-Er...
Nesse instante a entrada do Retrato se abrira e um Michael tremendo de frio acabara de entrar.
-Lily? Sirius?


N/A: TO SEM TEMPO, TO SEM TEMPO! POR FAVOR, COMENTEM!

BJOS

-NATHI BLACK-

26.01.2006