Não amo mais Romeu
2º capítulo
O primeiro encontro
Era uma sexta-feira de manhã. Hermione havia acabado de acordar. Seus olhos abriram devagar. As companheiras de quarto ainda dormiam. Olhou a hora, era três da manhã. Decidiu voltar a dormir.
No dormitório masculino Harry acorda assustado. Havia sonhado que Gina, Rony e Hermione eram assassinados por um comensal da morte alto e muito musculoso. Harry não podia fazer nada, estava preso novamente sobre os pés dos ossos do pai de Tom Riddle. Foi ai que pensou que se os perdesse morreria de tristeza, já que não tinha mais ninguém que se importasse com ele, todos haviam morrido.
Harry se levantou assustado pelo pesadelo que tivera. Sua cicatriz doía. Acabou perdendo o sono e foi se sentar no salão comunial. Na lareira tinha as cinzas que não produzia nenhum calor. Estava cansado, encostou a cabeça na poltrona vermelha e ficou a olhar o seu lá fora.
– Harry!
Uma voz chama o garoto. Ele vira e dá de cara com Hermione.
– Oi, Mione. – diz Harry triste, mesmo que tentasse esconder.
– Oi. – diz Hermione sentando-se na cadeira ao lado. – Você não está conseguindo dormir?
– Não. E você? – pergunta Harry ainda olhando as cinzas na lareira.
– Também não. – responde Hermione dando um longo suspiro. Harry se vira para ela. – Harry, você está com uma cara horrível! Olha só para você! Está pálido!
– Calma Hermione. Eu estou bem. – diz Harry dando um sorriso amarelo.
– Não é isso que parece... Diga-me, Harry, o q aconteceu! – exclama Hermione parecendo preocupada. Harry sorri dentro de si, ainda tinha amigos verdadeiros e estes se preocupavam com ele.
– Tive um pesadelo... Só isso... – diz Harry se entristecendo ao se lembrar do pesadelo que tivera.
– Mas esse pesadelo abalou realmente você... Não acha que deveria me contar? Talvez te deixasse mais calmo... – fala Hermione de um jeito meigo. Harry não conseguiu guardar o pesadelo só para ele, contou tudo a ela. Ela era boa ouvinte e só falava nos momentos certos, o que confortou muito o garoto dos olhos verdes.
– Calma, Harry. Foi só um pesadelo. – diz Hermione com um tom acalmado. Ela coloca a mão no seu ombro esquerdo e Harry sorri. Também queria achar a mesma coisa que a amiga, que tudo um pesadelo. Só que os últimos sonhos dele naquele estilo haviam se tornado realidade.
– Tomará que sim. – foi a única coisa que Harry consegui dizer para Hermione. Ela senta ao seu lado e sorri. Harry estava sofrendo muito, não agüentou e abraçou a amiga e começou a chorar silenciosamente em seus braços. Ele não queria que a garota percebesse a sua fraqueza, mas o que o garoto não sabia era que a CDF admirou a preocupação dele com os amigos.
Já era hora do jantar. Todos estavam no salão principal. Harry tinha esquecido totalmente do sonho que tivera. A conversa com Hermione havia tirado as suas tenções, ela realmente conseguira acalmá-lo. E agora estava conversando com Rony, Dino e Simas sobre quadribol.
Hermione tinha passado os últimos minutos, tensa. Não queria imagina-se sozinha na sala precisa com Malfoy por duas horas no mínimo. Era agonizante. Sentia inveja dos amigos por não se preocupassem por isso. Agora só queria ser uma aluna normal do colégio...
– Hermione, você está bem? – pergunta Harry preocupado.
– Estou, Harry, estou. – fala Hermione olhando as horas no seu relógio de pulso. Faltava meia hora para ás oito da noite, a hora marcada para que ela e Draco se encontrassem. Ela se levanta. Gina segura o seu braço:
– Para onde você vai, Mione?
– Vou... Vou para o dormitório. Estou cansada. – diz Hermione saindo do salão principal.
– Sabe, eu ando muito preocupada com ela... Ela está tão estranha... – comenta Gina para os meninos sobre a sua preocupação com Hermione.
– Também estou. Ela anda muito estranha mesmo, sei que tem algum problema, mas não conta para ninguém. – fala Harry parecendo muito preocupado.
– É por causa dos N.I.E.s – fala Rony achando tudo normal. Harry e Gina se olham intrigados, talvez Rony estivesse certo, fosse apenas uma neurose da amiga...
Harry olha para a porta e vê Draco Malfoy também abandonando o salão principal.
Hermione vai primeiro na sala comunial e pega seus livros no dormitório e vai em direção ao 7º andar. Draco faz a mesma coisa.
Ela abriu a porta da sala precisa e aparece um tipo de sala de aula elegante. Cheia de livros e uma mesinha para duas pessoas. Era aconchegante e ao mesmo tempo fria. Hermione sentou-se em uma das cadeiras vazias. Abriu um livro trouxa que lia para passar o tempo.
Depois de algum tempo a porta se abriu devagar. Hermione estava tão concentrada na leitura que não percebeu a entrada de um loiro bonito, musculoso pelo treino constante de quadribol, sexy e meio pervertido, alem de ser arrogante e prepotente.
– Olá! – fala o loiro sentando na cadeira vazia a frente de Hermione, fazendo muito barulho.
Hermione olha para ele com um olhar de que é para fazer silêncio. Ele ficou tipo anestesiado com aquele olhar de colocar medo qualquer pessoa e que lembrava o olhar de Minerva. Draco se calou.
– Vamos começar a estudar. Acho que poções você não precisa muito... – fala pensando em que matéria estudar primeiro.
– Concordo com você, Sanguinho. – Hermione olha para ele com um olhar fulminante. – Granger.
– Você é muito prepotente, Malfoy. – fala Hermione de um jeito que mostrava todo o seu ódio pelo o garoto.
– Não como o testa rachada Potter. Ele é um arrogante. Não sei como você agüenta ficar perto dele. – diz Draco dando um sorriso malicioso que deixaria qualquer mulher extremamente encantada.
– Estamos aqui para estudar Malfoy, e não para ficarmos falando do Harry. – diz Hermione abrindo um livro de herbologia. – Essa é a primeira matéria que vamos estudar.
– Vocês parecem tão íntimos... Tem alguma coisa entre você e o Potter, não tem? – pergunta Draco dando um outro sorrisinho malicioso.
– O Harry não é igual você, Malfoy. Ele não fica amigo das pessoas por interesse. – fala Hermione soltando quase fumaça de tanta raiva.
– Ah, Granger... Vai contar isso para outro, vai! Vamos ser sinceros, tem gosto para tudo! – exclama Draco olhando Hermione de cima para baixo.
Hermione faz uma feição de que não está suportando a situação. Olha para Draco e diz no olhar que o odeia e queria que ele sumisse da terra.
– Não estou agüentando mais! Se você falar mais uma palavra eu vou embora! – diz Hermione mostrando uma raiva que dificilmente ela demonstraria.
– Ora, Granger... Não fique com raiva... Eu sei que você não vai querer perder um direito por fazer uma prova. – Draco se levanta depois de falar isso e coloca as mãos em cima da escrivaninha, ficando com o rosto muito próximo da Hermione. – Não seja má... Diga-me... Alias só confirme. Toda a escola já sabe mesmo... Que a Granger e o Potter têm um caso... Ou você acha que todos são burros a ponto de acreditar que ele anda com uma CDF por amizade? Você deve o satisfazer em alguma coisa.
Hermione achou aquilo o cumulo! Como uma pessoa podia ser tão maliciosa a esse ponto? Pensar que uma amizade construída em sete anos foi só por interesse! Será que ele não percebeu que ela não se liga nessas coisas? E Harry jamais olharia para ela com olhos de amor ou desejo, só por amizade.
– Cala a boca, Malfoy! – Hermione grita e joga Draco novamente na cadeira. Ela estava vermelha e Malfoy perceberá, estava rindo da situação.
– Desculpe. Você não quer dizer, porque é algo intimo... Falta de discrição a minha. Sinto muito. – fala Draco irritando ainda mais (se era possível) Hermione. Ela se levanta para ir embora e passa por Malfoy. Ele segura o seu braço e fala: – Calma, Granger. Vamos estudar.
Hermione olha para ele com puro ódio saindo e senta-se novamente na cadeira.
– Posso fazer uma pergunta? – pede Draco.
– Já fez. – responde secamente Hermione cm um jeito que o proibia de fazer qualquer pergunta. Sempre eram muitos desagradáveis.
– Não se preocupe, Granger. Não é nada sobre você e o Potter. – diz Draco, Hermione consente com um leve aceno de mão. – Me diga uma coisa. Por que você não dormi no seu quarto monitora-chefe?
– Porque é muito solitário. Alias teria que aturá-lo no quarto ao lado. Isso são dois ótimos motivos para não dormir lá. – responde Hermione. Ela era monitora-chefe juntamente com o Draco. Só que não dormia nos quartos separados pelos professores para eles.
– É por isso... – fala Draco sorrindo. Ele estava pensando que Hermione não dormia lá porque queria ficar mais perto do Potter.
– E por que você perguntou? – pergunta Hermione tirando os olhos de Malfoy e abrindo o livro de herbologia novamente.
– Por nada. É porque ontem eu escutei que você teria que ir para o seu quarto de monitora-chefe. Parece que vai vim uma aluna nova para o sétimo ano. Ela vai ficar no seu dormitório. – diz Malfoy abrindo o livro de herbologia também.
– E quando vai ser isso? – pergunta Hermione curiosa. Ela estava em duvida em acreditar em Draco.
– Nessa próxima semana. A garota chega na próxima sexta. – fala Malfoy colocando na mesma página que Hermione abrirá. – Eu odeio herbologia. E principalmente aquela balofa.
– Hora, Malfoy. Ela é gordinha, mas é legal. – diz Hermione rindo do que Draco chamou a professora. Bem que ela concordava com ele.
– Só você que acha, Sabe-tudo. Eu sou mais o professor Snape. – fala Malfoy como se fosse novidade.
– Oh, novidade... Vamos estudar sobre os monikitos. Essas plantas são realmente importantes. Tem um liquido que transforma tudo o que é ao contrario. – fala Hermione pensando em dá para Malfoy. Assim ele ficaria uma pessoa do bem. Mas depois pensou que isso era impossível.
– Transforma tudo ao contrario? Isso não é transfiguração? – fala Malfoy. Pelo visto ele não prestava muita atenção às aulas.
– Ai, Malfoy! É por dentro! – fala Hermione chateada. E continua: – E o liquido ajuda numa poção...
– A poção contraditória. Não precisa me dizer. – diz Malfoy. Era obvio que ele realmente bom em poção.
Na sala comunial, Rony e Harry estavam conversando sobre os jogos de quadribol desse ano. Começariam no próximo mês. Harry tinha voltado a jogar, mas Rony era o capitão do time. O garoto dos olhos verdes ficou morrendo de ciúmes do ruivo por ter ganhado esse cargo que pertencia mais a ele do que ao amigo.
Foi quando apareceu Gina. Ela descia a escada que dava no dormitório feminino. Parecia preocupada. Sentou numa poltrona entre Rony e Hermione.
– Vocês viram a Hermione? – pergunta Gina olhando de Harry para Rony, intrigada.
– Não, por que? – pergunta Rony parecendo incomodado de ter sido interrompido quando falava da tática que iria usar no próximo jogo contra a corvinal.
– Ela não está no dormitório. Ninguém a viu depois que saiu do salão principal. – fala Gina preocupada. Parecia que estava tentando adivinhar aonde ela tinha ido.
– COMO É QUE É? – grita Rony. Parecia está extremamente preocupado. As pessoas que estava na sala começam a cochichar e olhar para os três.
– Para com isso, Rony. E senta também. – fala Gina com mau humor. Parecia que estava morrendo de vergonha da atitude do irmão.
– Você não tem idéia para onde ela foi? – pergunta Harry parecendo também preocupado.
– Não. Ela disse que ia dormi, mas não está pelo dormitório. A cama dela está intacta. – fala Gina olhando para sala para vê se a encontrava sozinha, lendo algum livro.
– Temos que ir atrás dela! – exclama Rony. Harry concorda com a cabeça.
– Não podemos. Já são dez horas. – fala Gina. A parti das dez não podiam mais andar pela escola.
– Gina, tem razão. – fala Harry que queria mais do que tudo procurá-la. Estava com medo de que seu pesadelo se torna realidade. – Depois ela aparece.
Rony se levanta meio estressado e vai em direção ao dormitório masculino. Harry e Gina ficam sóis.
– O Rony está tão estressado. – fala Gina vendo o irmão sumi na porta do dormitório dos meninos.
– É porque ele está preocupado com a Hermione. – fala Harry olhando o fogo da lareira que estava fraco.
– Não sei não, Harry. Eu acho que isso vai dá em namoro... – diz Gina rindo. Harry sorri também.
Hermione perdeu a hora estudando. Depois do começo nada amigável de conversa com Draco, não havia falado mais nada, a não ser por estudo. Ela tinha que admitir que para estudar ele se concentrava bem. Era mais concentrado do que Harry e Rony. Hermione boceja, ela estava morrendo de sono.
– Que horas são? – pergunta Draco. Percebeu que já tinha se passado muito tempo.
– São dez e dez! Ai, Merlim! Perdemos a hora! – exclama Hermione colocando os livros rapidamente na mochila.
– Já é tão tarde assim? – se pergunta Draco colocando seus livros também na mochila. Ele queria saber porque não havia percebido o tempo passar.
– Quando vamos nos encontrar outra vez? – pergunta Hermione não querendo pensar nisso.
– Na próxima sexta. No mesmo horário. – fala Draco colocando a mochila nas costas.
Eles saíram da sala sem se falar. E apenas se despediram com o tchau. Cada um foi para uma direção que o levaria para os seus respectivos quartos.
Hermione havia finalmente conseguido sair de perto de Draco. Era perturbador. Ela passou pela mulher gorda e entrou na sala comunial. Estava cansada de correr pelos corredores, com medo de Filch a pegar.
Depois que entrou viu uma cena. Harry e Gina sozinhos na sala comunial. Os outros já tinham subido para dormir. A ruiva e o garoto dos olhos verdes riam do que conversavam. Hermione sorriu. Sabia que sua amiga nutria um amor por Harry desde muito tempo. Queria que eles ficassem juntos.
– Hermione! – grita uma voz familiar. Ela olha para o alto da escada. Rony descia com um pijama meio estranho e vermelho. Ele parecia preocupado. Harry e Gina olharam para onde Hermione estava.
– Hermione! Onde você estava? – pergunta Gina correndo em sua direção e abraçando a amiga. – Estávamos preocupados com você!
Rony também corre em direção a Hermione. Harry faz a mesma coisa.
– Eu estava por ai. – diz Hermione. Os seus amigos olham para a bolsa cheia de livros. – Estudando.
Hermione dá um sorriso. Eles se aliviam. Era obvio que ela queria um lugar silencioso para estudar e na sala comunial não seria um lugar ideal.
N/A
Vocês gostaram desse capitulo? Eu sei que tem muita gente que está se perguntando porque eu coloquei Harry e Hermione como casal. Mas isso é preciso. Vocês vão entender mais para frente!
Não percam o próximo capítulo!
Mande Reviwens!
Se não eu não irei colocar o próximo capítulo.