Não amo mais Romeu
3º capítulo
Deu a louca no cupido
Já havia se passado um mês, desde os últimos acontecimentos. Quase nada mudará muito. Hermione continuava a odiar o Malfoy e ele também a odiava. Luna estava dando em cima de Rony e este nem percebia a considerava uma grande amiga. Harry e Gina estavam conversando mais e o garoto percebeu que a ruiva era muito bonita.
Era uma fria sexta-feira de manhã. Todos os alunos se agasalharam para ir para as aulas que teriam pela manhã. Hermione sai do seu quarto muito cedo, não queria dá de cara com o Malfoy. Já o viu uma vez por semana. Além das aulas duplas de poções e trato de criaturas mágicas. Mas uma coisa ela tinha certeza: ninguém sabia que os dois eram a dupla de estudo. E ela dava graças a DEUS por isso.
Hermione desceu as escadas em direção ao salão principal. Estava completamente vazia só tinha uma pessoa ali e outra acolá. Sentou-se à mesa da Grifinória e começou a tomar seu café. Uma pessoa senta o seu lado fazendo um pequeno barulho. Era a Gina.
– Bom dia, Gina. – diz Hermione sorrindo. Olha para Gina e vê que ela parecia preocupada. – O que aconteceu?
– Nada, Hermione. Nada. – abaixa a cabeça e coloca a comida no prato. Ela olha para Hermione e esta última lhe dá um olhar de que conhece muito bem a amiga e que algo a preocupa. – Eu não consigo esconder nada de você, não é (Hermione balança a cabeça que não)? Foi que ontem, depois de seis horas eu vi a Cho vindo falar com o Harry e ele saiu com ela, só voltou de sete horas! Será que aconteceu alguma coisa entre eles?
– Eu acho que você deve perguntar a ele, Gina. – fala Hermione escondendo um sorrisinho. Gina estava morrendo de ciúmes de Cho e Harry.
– Mas, se aconteceu ele não vai me contar nada! – exclama Gina parecendo triste e começa a brincar com a comida.
– Já sei o que você quer, Gina. E não seu preocupe, eu pergunto a ele. – fala Hermione sorrindo. Gina também sorri para a amiga. – E, por favor, tome o seu café da manhã.
Na sala atravessa a menina novata que chegou. Era ruiva, mas os cabelos dela tinham um tom rosa. Era cacheados e cheios. Eles mediam abaixo dos ombros. Era tinha um corpo bem torneado e ela era bem sexy. Usava a roupa do colégio e onde passava arrancava suspiro dos garotos. Ela era legal, mas era meio patricinha. Sentou na frente de Gina e Hermione.
– Bom dia! – fala a garota sorrindo. Ela tinha lindos olhos verdes.
– Bom dia. – diz Hermione olhando para a garota.
– Bom dia, Kelly. – fala Gina olhando para a garota muito bonita. Ela achava que Kelly queria ter um caso com Harry.
– Aff, Gina. Eu não vou roubar o Potter de você não! Eu acho que você deveria se preocupar com a tal de Chang. – fala Kelly. Ela sabia muito bem o que Gina achava dela. E que não a suportava, só porque era mais bonitinha do que ela, na verdade era mais sexy.
Gina lhe lançou um olhar fulminante. Como Kelly sabia sobre o que ela achava sobre os seus sentimentos em relação ao garoto dos olhos azuis? Hermione simplesmente sorriu.
– Conta às novidades. – pede Hermione dando outro sorriso.
– Até agora nenhuma. A não ser que o amor de Gina acaba de entrar no salão principal juntamente com aquele seu irmão idiota. – fala Kelly olhando para os dois garotos que entravam no salão. Ela odiava Rony, achava ele muito implicante.
– Bom dia! – fala Harry se sentado ao lado de Kelly.
– Bom dia, Harry. – fala Hermione olhando para Harry. Kelly também lhe deseja um bom dia. Gina fica em silêncio juntamente com o Rony.
– Qual é a primeira aula? – pergunta Kelly. Ela ainda não havia decorado o horário das aulas. Ela vira para lado da porta e exclama: – Ai, Merlim! Ele é muito gato! Tudo de bom...
Hermione, Harry, Gina e Rony olham para onde Kelly estava olhando. Era Draco Malfoy que entrava no salão principal cheio de garotas em volta.
– O que é que as garotas vêem nele? – se pergunta Rony olhando Draco sentar-se à mesa da Sonserina. Harry dá com os ombros, não fazia a menor idéia.
– Beleza! Algo que você não tem, Weasley. – fala Kelly olhando feio para Rony. Gina olha feio para a bela ruiva, como ela podia tratar assim o seu irmão? Hermione somente sorri, era a melhor amiga de Kelly em Hogwarts e sabia muito bem sobre a sua queda por Malfoy.
Kelly se levanta e vira-se para Hermione, falando somente para ela: – Eu vou ir lá falar com o Malfoy.
Hermione fica vendo a amiga ir até o Malfoy e se sentar ao seu lado.
– Eles se merecem. – diz Rony cheio de raiva pela falta de educação de Kelly. Gina concorda com a cabeça.
Já eram duas horas da tarde. Eles tinham a tarde livre. Hermione tinha que perguntar sobre Cho a Harry. Iria esperar o momento certo.
Harry, Rony, Hermione, Gina, Luna e Kelly (porque o Harry e Hermione chamaram) estavam andando em volta do lago. Eles conversavam sobre tudo. Foi quando Luna exclamou:
– Gente! Por que não vamos visitar o Hagrid?
– Ótima idéia, Luna. – diz Rony concordando com a idéia.
– Hagrid? Aquele gigante bem legal? – pergunta Kelly para Hermione que concorda com a cabeça. Os seis vão andando até a casa do caça-guarda.
– Harry! – chama Hermione.
– Diz Mione. – fala Harry indo até onde Hermione estava parada.
– Eu preciso falar com você. A sos. – diz Hermione olhando para os outros. Não queriam que os seguissem.
– Vamos dá uma volta no lago e ai você me conta o que quer dizer. – diz Harry. Hermione confirma com a cabeça e vão até o lago. Eles dão algumas voltas, calados.
– Podemos sentar aqui. – diz Hermione apontando para uma pedra que ficava de baixo de uma grande árvore, mas ela estava sem folhas. Um senta ao lado do outro.
– Agora pode dizer Mione. Estamos sozinhos. – diz Harry cheio de curiosidade.
– Eu soube que umas seis horas da tarde quando Cho chamou você para conversar. E você só voltou uma hora depois. – fala Hermione olhando para o lago negro.
– E daí? – pergunta Harry. Ele não estava entendo o interesse da amiga por um assunto desses.
– Bem, eu queria saber... Eu queria saber se rolou algo entre vocês. – fala Hermione muito rápido. Não estava gostando nada de ser intrometer num assunto pessoal do Harry. Que enrascada tinha se metido e tudo por causa da Gina.
– Não rolou nada. Ela disse que gostava de mim e eu dei um fora. Não sei, ela não me interessa mais. – fala Harry olhando para Hermione. Ele queria saber porque essa dúvida dela. Já que sua amiga nunca se importou muito com o seu lado sentimental.
– Que bom. – fala Hermione respirando fundo. Gina tinha uma chance.
– Posso fazer uma pergunta, Mione? – pergunta Harry serio. Que dá a permissão com um aceno de cabeça.
– Por que você quer saber o que aconteceu entre mim e a Cho? – pergunta Harry tentando olhar fundo nos olhos de Hermione. Ela percebeu que havia entrado em uma enrascada. Harry tinha entendido tudo ao contrario. Foi ai que Hermione teve uma excelente idéia. E não podia perder tempo.
– Harry eu não posso responder agora. Preciso correr. – diz Hermione dando um tchau para Harry e correndo em direção ao castelo.
Harry se levanta da pedra e vai em direção a casa de Hagrid. Estava com mil coisas na cabeça. Uma não queria sair: será que Hermione estava apaixonada por ele? Harry queria tirar essa idéia da cabeça, mas não saia. Foi ai que percebeu que estava na frente da casa do guarda-caça. Bateu na porta, ele a abriu e o garoto entrou dentro da cabana.
– Harry, onde você estava? Ficamos preocupados! – fala Rony olhando para o amigo.
– Harry, cadê a Hermione? – pergunta Kelly. Ela queria muito falar com sua amiga.
Ela sai para o castelo. – diz Harry alisando canino e se sentando ao lado de Gina.
Então eu já vou. Tchau, Hagrid. – diz Kelly se levantando e se despedindo de todos presentes com um aceno e de Hagrid com um abraço. Ela havia gostado muito do meio gigante.
Kelly sai da cabana do quarda-caça correndo. Queria contar uma coisa para alguém, se não explodiria.
Hermione correu em direção ao corujal. Ela teve uma ótima idéia e não iria perder a inspiração. E tinha que andar rápido, se não a idéia não funcionaria e não deixaria uma amiga feliz. Mas ela não sabia que estava fazendo uma escolha que talvez não tivesse volta.
Ela entrou no corujal e viu duas corujas-da-torre. Uma estava do lado da outra. Elas serviriam direitinho aos seus planos. Sorriu e aproximou-se delas.
– Vou precisar de vocês. – fala Hermione apontando para as duas corujas cinzas com belos olhos negros. – Espera só um pouquinho...
Hermione pega dois pedaços de pergaminho e começa a escrever algo neles, rapidamente. Dobra cada uma das cartas e coloca o remetente em cada um delas. Pendurou cada carta em cada coruja.
– Vocês duas, é para entregar as cartas, direitinho, viu? Não quero erros! – fala Hermione alisando a cabeça de uma das corujas e na outra coça o seu pescoço, com carinho. As corujas a olham com ternura, como se agradecessem o carinho. E levantam vôo.
Hermione abre um sorriso enorme. Estava realmente alegre. Parte do seu plano estava pronto. Mas agora ela precisava terminar a segunda parte do plano. Só que ela não sabia que estava fazendo uma escolha na sua vida que talvez não tivesse volta.
A garota estava tão feliz que seria capaz de cantar. O que ela queria era vê os amigos felizes... Eles mereciam. Hermione estava tão feliz que andava com os olhos fechados, ela cantava a musica de Hogwarts mentalmente quando sentiu que bateu em algo. Era duro, parecia uma parede, mas emitia calor. Era um ser vivo, ou seja, uma pessoa. Ela levanta o rosto devagar, estava envergonhada.
– Desculpe... Eu não vi... Roosmith? – fala Hermione quando olhou para a pessoa que esbarrou. Ela não esperava que fosse essa pessoa, levou um susto. Desequilibrou e quase cairá, se Roosmith não a tivesse segurado, pegando na cintura da garota.
– Você está bem, Granger? – pergunta Roosmith. Ele parecia preocupado pelo seu desequilíbrio.
– Sim, estou. Obrigada. – fala Hermione corando quando percebeu onde ela estava segurando. Roosmith solta a cintura da garota no mesmo instante que a vê corar.
– Não foi nada. – fala o garoto dando um sorriso lindo. Hermione se derrete por dentro, mas não demonstra. Ele era realmente lindo. Tinha os olhos pequenos e continham como cor um tom claro de castanho. Os cabelos eram castanho-claros. Eles mediam até embaixo dos olhos. Tinha um sorriso encantador. Era musculoso e alto. Era um moreno bem claro, queimado do sol. Também era monitor-chefe e capitão do time da corvinal. Com certeza era muito popular, tanto quanto Malfoy. Muita gente dizia que eles competiam por popularidade. Hermione achava isso patético.
Hermione para de olhar a beleza de Richard Roosmith. Desvia-se do garoto e vai andando para o corredor. Não tinha ainda dado nem dois passos quando sente que alguém puxou seu braço, fazendo-a parar.
– Preciso falar com você, Granger. – diz Richard sério.
– Ta, mas agora não. Estou ocupada, preciso correr. – fala Hermione soltando a mão do garoto do seu braço. Anda uns dois passos e pará. – Hoje, na hora do jantar.
– Certo. – diz o garoto entrando no corujal. E Hermione correndo para continuar seu plano.
Gina estava na sua cama no dormitório feminino. Pensava em Harry Potter, o seu grande amor desde a infância. Ela sempre gostou do famoso garoto dos olhos azuis, mas ele nunca a viu como garota. Talvez por causa do Rony... O seu irmão era muito ciumento! Atrapalhava tudo!
A ruiva estava envolvida em seus pensamentos quando escuta uma leve batida na janela do seu dormitório. Levou o maior susto. O coração disparou. Olhou devagar para a janela. Era uma coruja! E que hora mais inconveniente para alguém mandar uma mensagem! Justamente na hora em que pensava no garoto de sua vida... Com suas esperanças acabadas... Com o sofrimento de jamais viver esse amor... Como ela queria que o garoto o chamasse para sair... E amanhã era o dia ideal, iriam para Hogsmeade.
Levantou da cama e abriu a janela para a coruja entrar. A ave cinza entra voando no quarto e deixa cair uma carta em cima da cama de Gina. Depois dá meia volta e some na escuridão da noite. A ruiva sentou na cama e abriu a carta devagar. Não queria lê, mas podia ser algo importante. E foi de repente que pensou no Harry. E se fosse dele? Ela se perguntava, mas mexeu a cabeça para os lados tentando afastar os pensamentos. A carta dizia:
Querida Gina,
Eu queria lhe dizer algo que está engasgado na minha garganta há muito tempo. Dizer tudo que quero falar a tempos, mas a timidez não deixa.
Espero-te do lado da enorme árvore coracions, na frente ao lago negro. Ás sete e quinze da noite. Hoje.
Do seu admirador secreto.
Gina leu a carta com atenção. Ela releu mais duas vezes, mas não dava para perceber quem era. A carta mostrava muita emoção. Ficou curiosa. Olhou o relógio. Era sete e cinco. Tinha dez minutos para chegar lá, mas parou para pensar se iria ou não.
– Não tenho nada a perder. – fala Gina para si mesma. Ela pega o casaco e corre para vê e tal admirador secreto. Queria tirar Harry da cabeça, era uma ótima oportunidade.
Harry, Rony e Kelly estavam começando a jantar. Estavam calados. Kelly e Rony porque não se suportavam mesmo! Harry porque pensava na conversa que tivera com Hermione mais cedo. Ele não sabia se foi uma preocupação de amizade ou com outras intenções. Não havia comido nada, só brincava com a comida prato.
– Harry, você não vai comer? – pergunta Rony preocupado com o amigo. Ele não diz nada. Nem ouvirá o amigo falar com ele.
Harry... Harry! – grita Kelly o cutucando na mão.
Hã! – pergunta um Harry distante, voltando a si. Parecia que sua alma havia saindo do corpo.
Harry, você está muito distante... Você está bem? – pergunta Kelly que já considerava o garoto como um bom amigo.
Estou. Estou sim. – fala Harry com um olhar perdido. Kelly e Rony se olhavam intrigados. Uma coisa eles concordavam, Harry não estava nada bem.
Uma coruja entre no salão principal. Todos olham para ela. A ave para na frente de Harry, deixa a carta, pega um pedaço de pão na mesa da Grifinória e levanta vôo. As pessoas do salão continuam olhá-lo. Somente uma coruja tinha entrando no salão, além de não ser dia de correio. Era perturbador, mas não tanto quanto no primeiro ano. Tinha se acostumando, mesmo que não gostasse nada disso.
– Você não vai abrir? – pergunta Rony parecendo curioso. Harry abre a carta e lê:
Querido Harry,
Queria lhe dizer algo que me atormenta. Que não me deixa dormi e nem estudar. Se eu não contar, eu acho que vou morrer!
Vou ter contar tudo hoje à noite. Se quiser saber o que me atormenta, vá ao lago negro, embaixo da árvore coracions. Ás sete e quinze.
Espero-te...
De sua admiradora secreta
Harry fica pasmo. Quem seria a sua admiradora secreta? E o que ela lhe queria dizer? Seria algo sobre Voldemort? Com certeza não. Seria uma declaração de amor? Ele não fazia idéia, mas queria saber tudo.
– Harry! – chama Rony por Harry. O ruivo tira o garoto dos olhos azuis de seus pensamentos. – O que é que diz a carta?
Kelly também pergunta pelo olhar. Harry não responde nada, só deu a carta para Rony lê. O ruivo fica calado, ele depois passa para a ruiva maluquinha a sua frente.
– Harry Potter... Roubando corações! – exclama entre risos Kelly. Os dois continuam calados e agora a olham perplexa. – Parem de mim olhar assim! É normal! Levanta-se, Harry! Dá tempo de chegar lá... São quinze e sete da noite... Você só tem aproximadamente dez minutos.
Rony e Harry se entreolham. Harry pergunta desesperado para o amigo se deve ir. Rony olha de um jeito que não faz idéia.
– Harry, pelo amor de Merlim! – exclama Kelly se levantando. Ela pega no braço de Harry e o levanta da mesa. E depois lhe dá um empurrão. O "menino que sobreviveu" olha desesperado para Rony. O ruivo manda-o ir com um aceno de cabeça.
Rony coloca um pedaço enorme de tortinha de abóbora na boca e fica vendo Harry sumi aos tropeços pela porta do salão principal.
– Oi, Ronald. – Luna fala acabando de sentar ao lado de Rony. Ele olha a garota, assustado.
– Oi. – fala Rony tentando engolir um pedaço da tortinha ainda dentro da boca.
– Eu queria falar com você. – fala Luna deixando os olhos mais esbuguelhados do que já eram. E até corou um pouco.
– Fala. – diz Rony que sequer havia olhando para Luna novamente. Estava mais preocupado em comer. Mas, até mesmo, que sua barriga agüenta. E o mais engraçado é que ele não engorda!
– Eu... Euqueriatechamarparasaircomigo. – fala Luna de uma vez só. Parecia muito nervosa. Kelly olhou para a garota lhe dando confiança.
– O que? – pergunta Rony displicente. Pega o seu copo e toma um gole de suco de abóbora.
– Eu... Eu queria te chamar para... Para... Para sair comigo. – fala Luna respirando fundo. E recebeu muita energia e coragem de Kelly, mesmo que não a conhecesse direito.
– O QUE! – grita Rony parecendo muito surpreso. O gole de suco que havia acabado de tomar saiu de sua boca. Ainda bem que o lugar na frente do ruivo estava vazio.
– Você não vai? – pergunta Luna com seu ar sonhador ficando meio triste.
– É lógico que sim! – exclama Kelly dando um imenso sorriso a Luna. Rony a olha com um jeito que iria matá-la.
– Então, até amanhã. Agente se encontra no trem. – diz Luna sorrindo e dando um beijo na bochecha dele, fazendo-o corar. Depois se levanta e vai em direção a mesa da Lufa-Lufa.
– Por que você fez isso! – pergunta Rony, parecendo irritado, a Kelly.
– Porque você iria dá um fora nela. E isso eu não admito. – fala Kelly com muita raiva. Depois ela vira para Luna e diz com pena, a olhar garota sonhadora: – A garota parece está apaixonada mesmo por você... Seria um golpe horrível.
– Eu te ódio, sabia? – fala Rony cheio de ódio e rancor para á ruiva a sua frente.
– Isso não é novidade. – diz Kelly colocando, depois, uma colher de comida na boca.
Harry acabará de chegar no lago negro. Sentou-se numa pedra que ficava embaixo da árvore coracions. Tinha esse nome porque suas folhas lembravam um lindo coração. Muitos casais iam para lá namorar. Mas de dia, de noite era meio estranho...
Ele escuta passos. De repente se toca que podia ser uma armadilha de Voldemort. Pensa como é burro. Coloca a varinha em punho. Tinha que se defender. Tomou coragem, era seu destino. Respirou fundo e começou a lembrar de vários feitiços para se defender. Não iria morrer.
– Tem alguém aí? – pergunta uma voz feminina e delicada. Ela parecia assustada. Harry abaixa a varinha, era uma estudante. A luz da lua clareou ambos. Perceberam quem eram.
– Harry!
– Gina! – grita os dois ao mesmo tempo.
– Mas Harry o que você faz aqui? – pergunta Gina levando a mão no coração por causa do susto. Harry se aproxima e a ajuda Gina a sentar na pedra onde havia também se sentado para esperar a tal admiradora secreta.
– Estou esperado uma tal de admiradora secreta. – fala Harry com duvida. Senta ao lado da ruiva.
– Eu também estou esperando um tal admirador secreto. – fala Gina dando um sorriso a Harry. – Que tal se esperancemos juntos?
– Tudo bem. Ainda tem cinco minutos para essa pessoa chegar. Se chegar... – fala Harry que ocorreu na sua cabeça talvez fosse ser a Gina. Lembrou como era a ruivinha no primeiro e segundo ano, o olhava de um jeito... Sempre ficava vermelha quando se aproximava. Por que não?
– Parece que estamos conquistando corações... – fala Gina rindo. Parecia Kelly falando.
– Não sei se é bem isso. Mas me diz uma coisa... Onde você aprendeu a dá um trezentos e oitenta? – pergunta Harry curioso, já que era o único do colégio, até agora, que conseguia.
– Aprendi com você. – diz Gina. Harry olha de um jeito como se perguntasse como ele a ensinou. – Olhando você fazer. Achei meio que fácil e tentei.
– Você terá um futuro no quadribol. – diz Harry rindo. E ai começam a falar de quadribol. Acabam perdendo o tempo...
– Já são dez para oito. – fala Harry olhando para seu relógio de pulso.
– Já? – pergunta Gina assustada. Levanta-se e diz: – Eu acho que não vem mais...
A ruiva sai andando. Uma vontade repentina de fazer algo. Ele até se surpreendeu, mas não iria perder essa oportunidade. Levantou e alcançou.
– Posso ir com você para o castelo? – pergunta Harry timidamente.
– Pode. – fala Gina dando um sorriso. Ela abaixa cabeça. Não queria ir com ele. Se o idiota não veio era porque foi uma mentira. Mas pelo menos tinha tido uma ótima conversa a sos com Harry.
– Gina. – fala Harry segurando o braço de Gina, fazendo-a parar. Ele a impediu de subir os degraus para ir pro castelo.
– Fala Harry. – fala Gina tentando não mostrar a perturbação que aquilo fazia na garota.
– Eu queria perguntar se... Queria-se ir comigo para Hogsmeade. – fala Harry reunidos todas as suas forças. Era mais lutar com Voldemort do que levar uma garota para sair.
Ah, Harry... – fala Gina pasma. Estava impressionada com a pergunta. Não sabia o que dizer a ele. Era muita surpresa...
Você não quer ir... Tudo bem Gina eu entendo. – fala Harry ficando triste. Gina se pergunta como ele é idiota. Respirou fundo e falou:
Você é um tolo, sabia? É obvio que quero ir com você! – fala Gina parecendo que ia morrer de felicidade. Pulou em cima de Harry e lhe deu um forte abraço. Depois deram um beijo ardente e apaixonado.
Não é bom Rony saber... Ele é muito ciumento e eu não tô a fm de brigar com ele não. Você entende? – fala Harry pensativo. Ele ainda tinha Gina nos braços.
Tudo bem, mas eu acho que ele não vai se importar muito. – fala Gina dando um sorriso e depois dando um selinho no garoto. Ele ficou meio que surpreso e deu um sorriso tímido e também ficou vermelho.
Por que? – pergunta Harry curioso.
Visto que ele vai sozinho com Hermione... – fala Gina piscando a Harry. Ele não entendeu muito bem. Achou que era porque não ia ficar sozinho. Estava totalmente errado.
Hermione entra ofegante no salão principal. Havia corrido do corujal até o salão correndo. Era longe. Sentou perto de Kelly e colocou a mão no peito. O coração estava batendo rápido, não era muito de fazer esportes. Colocou a comida no prato. Rony ficou olhando para ela.
– Onde você estava? – pergunta Rony olhando ainda para ela que colocava a comida no prato.
– É... Eu procurei você por tudo o castelo! – exclama Kelly que também estava olhando Hermione.
– Por aí. Resolvendo uns problemas... Mas cadê o Harry? E a Gina? – pergunta Hermione sorrindo.
– O Harry foi se encontrar com uma admiradora secreta. E a Gina subiu para o dormitório logo depois que saímos da casa de Hagrid. – fala Rony como se aquilo fosse normal.
– Para encontrar uma admiradora secreta? – pergunta Hermione sendo muito convincente que não sabia de nada.
– É isso aí. Ele recebeu uma carta e saiu correndo. – fala Kelly rindo.
– Tomará que dê tudo certo para ele... – fala Hermione colocando um pouco de comida na boca.
– E vai dá. Para o Rony também. – fala Kelly olhando para um Rony furioso.
– Por que? – pergunta Hermione parecendo curiosa. Por essa ela não esperava.
– Porque a Luna o chamou para sair. – fala Kelly rindo.
– Serio? Que legal! Boa sorte, Rony! – exclama Hermione sorrindo. Rony fica mais chateado.
– Hermione... Eu preciso falar com você! – exclama Kelly parecendo mais alegre que ultimamente.
– Fala. – diz Hermione olhando para a amiga americana.
– Aqui não dá. – ela olha rapidamente para Rony. Hermione entendeu. – Lá fora.
– Tá. – Hermione fala e se levanta com Kelly. Elas vão para fora do salão principal. Sentam se na escada que leva aos dormitórios. E Hermione pede curiosa. Queria muito saber o que estava deixando Kelly tão feliz: – Diz.
– Ai, Mione! Você não sabe como eu estou feliz! – fala Kelly sorrindo. Parecia que ia dá pulinhos de felicidade.
– Eu sei que você está muito feliz! Mas me conta o motivo. – pede Hermione sendo muito delicada para não transparecer a sua grande curiosidade.
– Eu tanto insisti que consegui! – fala Kelly dando um beijo na bochecha de Hermione.
– Serio? – pergunta Hermione já imaginado o que era.
– Seriíssimo! O Draco Malfoy me convidou para sair! – exclama Kelly abraçando Hermione. Ela sempre teve uma queda pelo sonserino. E jogava muito o seu charme. Até que fim ele havia pegado a isca.
– Parece que vou ficar sozinha na visita a Hogsmeade... – fala Hermione fingindo está chateada por ter que ficar sozinha em Hogsmeade. Fingi fazer um biquinho.
– Não se depender de mim. – fala uma voz masculina atrás delas. Hermione se vira e dá de cara com Richard Roosmith. A garota leva um susto.
– Como assim? – pergunta Hermione se levantando e olhando para o garoto.
– Bem assim... Você quer sair comigo nessa próxima visita a Hogsmeade? – pergunta Richard pegando as mãos de Hermione e entrelaçando nas suas.
– É... Você me pegou de surpresa, sabia? – diz Hermione que parecia realmente surpresa.
– Foi mal. Mas o que seria um convite sem a surpresa? Bem... Não vamos mudar de assunto. Você vai ou não? – fala o gato e popular Richard. Ele tinha um jeito encantador, como uma garota poderia dizer não?
– É lógico que eu aceito... – fala Hermione corando e tira as suas mãos da dele.
– Ótimo. Agente se vê no saguão do trem. Os reservados para os monitores-chefe. – fala Richard dando uma piscada para Hermione. E vai embora, em direção ao salão principal.
– O que deu hoje? – se pergunta Hermione sentando.
– Sei lá. Talvez o amor esteja no ar... – fala Kelly tão sonhadora como Luna.
– Mas o dia dos namorados é só em fevereiro... – fala Hermione pensativa.
– Eu acho que o destino quis adiantá-lo. – fala Kelly rindo. Parecia mesmo apaixonada por Malfoy.
N/A
Vocês gostaram do capítulo? Eu não sei se está muito bom... Eu acho que é porque fiz meio chateada... Meu irmão chato apagou o capítulo terceiro que eu tinha feito tudinho!
Refiz tudo de novo... E bem que eu procurei, mas não achei nada!
Vocês lêem, eu sei. Mas não deixam reviews! É deprimente... É como se vocês não gostassem da minha história... Mas eu não tenho como melhorá-la sem opiniões!
Mesmo que não deixam reviews continuem lendo!
Obrigada pela atenção de lê a minha história...
Bjus
