DDT.1: PÁGINAS PERDIDAS
SPOILERS: Vários episódios de todas as temporadas, especialmente HOTS e, claro, minha fic "Depois da tempestade" (DDT), já que esta aqui é uma continuação.
COMMENTS: Para todos que gostaram de "Depois da tempestade", aí vai a continuação. Esta será a fic n° 1 da 4ª temporada by Lady K. Espero q gostem e deixem muitas reviews!!!
Rosa: Quem é vivo sempre aparece hein??? Mas vc sabe pq eu pego no seu pé... pq vc é uma das primeiras leitoras das minhas fics, q eu adoro seus reviews, respeito vc, te adoro e q sua opinião é importante para mim!!!! Vê se cuida do pc pra num sumir mais, ok?
Maga Patalógica: Estou numa época mto corrida, mas prometo ler sua fic e, claro deixar review né? rs...
Di Roxton: Eu sou 100 R&M então vc pode esperar mtas surpresas sobre este casal!!! Eu acho q jah deveriam ter ficado junto há mmmmmto tempo, mas eu tbem preciso enrolar, afinal, essa é a fic 1 de 21!!!! Aguarde...
Jess Nobre: Mtas perguntas, perereca falante (se eu sou o Grilo Falante da Si, vc é a pereça falante lol). Sobre o casal... umas cenas apimentadas eu garanto!!!! rs... Continue lendo!!!
Rafinha: Emoções fortes agora, prepare-se!!!
Cris primucha: Sorte sua q eu num usei o NTN pq agora ele é seu!!! Vou me esforçar pra fazer uma segunda versão bem legal de Witch's calling e mais alguns episódios, nas próximas fics (apesar de a Si dizer qqr coisa tah bom pq WC é horrível rs...). Pelo menos to fazendo mtas peskisas, espero q o pessoal num ache mto brixesco ;-)
Nessa Reinehr: Fã e ídala!!! É sempre uma honra receber seus reviews. Eu mão de vaca???? Jamais lol
Kakau: O mais garantido é vc digitar o review no word e depois colar aki, eu jah cansei de perder reviews pq digitava, enviava e travava e num dava pra recuperar... Sobre as suas perguntas... num posso responder né? Mas continua lendo e deixando reviews!!!
Taiza: Q incompetência hein??? É claro q vc num intendeu, vc num leu "Depois da tempestade" né vakinha???? lol lol lol Vai lá ler e depois volta aki. Aliás, q milagre vc aki, vc só deixa review pros outros, nenhuma pra mim sua traíra ;-(
Claudia: Agora sem crise de identidade, vc penetrou na fic hein? Continua acompanhando q vc vai gostar ;-)
Towanda: Alguém sempre tem q estar na pior né? Adorei a msg no grupo, valeuzão!!! Será q essa fic eu termino na sua casa? ;-)
Capítulo 2
Os reflexos de Verônica estavam tão lentos que demorou até que pudesse dar-se conta do perigo a seu redor. Lembrava-se de ter uma faca na bolsa, mas para que? Uma faca contra três raptors era ridículo, até mesmo para alguém com as habilidades da garota criada na selva. E agora estava tão cansada... tudo que desejava era fechar os olhos e cair num sono profundo. Andou cambaleante, devagar, procurando afastar-se dos animais, que estavam cada vez mais próximos. Nem notou um tronco caído atrás de si e tropeçou, caindo de costas no chão.
"Oh céus, como estou cansada" pensou, exausta demais até para sentir que dos animais acabara de morder-lhe a perna, rasgando-lhe a panturrilha.
Antes que seu predador pudesse fazer uma segunda investida, caiu morto em menos de alguns segundos ferido por uma lança e o mesmo destino tiveram seus companheiros.
Guerreiros de pele avermelhada, cabelos negros e lisos e de pele pintada com símbolos em tinta vermelha e negra a cercaram. Verônica já estava desmaiada e o ferimento de sua perna, apesar de não ser profundo, poderia infeccionar se não fosse tratado em tempo.
O que parecia ser o líder do grupo falou algo em uma língua indígena e imediatamente dois homens começaram a limpar o ferimento com água e, em seguida, colocaram um emplasto sobre ele.
Possuíam uma espécie de rede, a qual costumavam carregar sempre entre seus pertences para o caso de terem que carregar algum ferido durante as caçadas ou batalhas.
Ajeitaram Verônica na rede junto a sua bolsa, a que continha o diário de seus pais, e partiram procurando caminhar suavemente para que a moça não sofresse os impactos da viagem, porém rapidamente para que sua vida pudesse ser salva.
É claro que eles sabiam perfeitamente a responsabilidade que tinham nas mãos: estavam carregando a próxima protetora e perde-la seria considerado uma catástrofe sem igual para o equilíbrio da vida no plateau.
O silêncio reinava absoluto na casa da árvore. Todos em seus quartos dormiam tranqüilamente, já era tarde. Todos menos Marguerite que, agitada, rolava de um lado para o outro, tendo algum tipo de pesadelo.
"Morrighan! É você?" Marguerite perguntou incerta, o vento batia forte em seu rosto, abaixando assustadoramente a temperatura, além de uma neblina que não lhe permitia ver quase nada. Mal podia divisar o vulto de uma mulher de longos cabelos.
"Tenha cuidado! O tempo está estabilizado, mas alguns acontecimentos foram assentados em lugares diferentes. Você e seus amigos poderão ter surpresas não muito agradáveis. Tenha cuidado."
A voz de Morrighan era inconfundível. Mas ainda não conseguia vê-la.
"E o que nós devemos fazer, se é que podemos?"
"Apenas tenha cuidado e confie em si mesma. Aos poucos seus poderes serão despertados, não se assuste, tenha fé."
"E Summerlee e Verônica? Onde eles estão?"
Silêncio. O vento começou a bater mais forte. A herdeira fechou os olhos, cruzando os braços para proteger-se do frio e depois, nada... o frio e o vento haviam acabado e agora estava em um castelo.
Teve uma sensação desagradável ao ver Lady Alice entrar, porém parecia que Marguerite não existia e a bruxa não notou sua presença, começando seu ritual, olhando para a majestosa lua que brilhava como um sol: (TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO WITCH'S CALLING)
Lady Alice cumprimenta os cachorros.
"Mais dois dias até que seja a lua certa, meus meninos! "
Então ela vira e levanta uma vara de madeira trançada em direção a uma abertura.
"Eu chamo os poderes do sobrenatural! " grita. "Entre em meu corpo. Me encha de sua visão e magia! "
Cai um raio e ouve-se um trovão.
"Eu sou a bruxa da escuridão." A vara assobia com um pouco energia. Nada de mais acontece. Ela olha para a abertura. "Você ainda está ai fora! " ela estala. "Bem, não por muito tempo. Ela vira. "Narina, Brywik, onde estão vocês? "
Duas jovens mulheres se apressam na escada. Um ruiva, Brywik, com um vestido rubro e a outra bem loira, Narina, vestída de púrpura.
"Nós estamos aqui, Lady Alice", dizem elas "Esperando por seu chamado."
"Hoje à noite sua paciência será recompensada. Eu preciso de sua ajuda. Este será o teste final de sua iniciação."
As duas mulheres jovens apertam ansiosas as mãos. "O que vc quer que façamos?" pergunta Brywik.
Narina assegura "Qualquer coisa. Estamos prontas."
Lady Alice contempla as moças. "Eu acredito que sim, Narina. Você também, Brywik."
Ela olha para o centro do pentagrama onde há uma luz e diz, "Existe um feiticeiro que mora em uma casa nas árvores." Uma visão de Challenger aparece na luz, enquanto trabalha em seu laboratório. "Ele é um mágico das trevas que inventou uma maquina que ameaça o sobrenatural. Ele deve ser destruído!"
"Mas o que nós podemos fazer contra um homem assim?" Pergunta Narina nervosamente.
"Você pode fazer um acordo. Ele é protegido por dois guardas... " Malone e Roxton aparecem na janela mágica. "Eu quero que vocês os tragam aqui para se juntarem na celebração de sua iniciação. Eu mesma derrotarei o feiticeiro e a pessoa que está com ele." Marguerite aparece ao lado de Challenger.
"Não mais que uma criada, como meus cachorros, eu estou certa disso", ela zomba. "Daqui a duas noites, quando a lua estiver cheia, vocês ganharão a habilidade para voar, mudar a forma para a de qualquer ser humano, curar ou destruir. Se vocês tiverem sucesso em suas tarefas, então ganharão o poder da bruxa."
"É uma grande responsabilidade!" Brywik lamenta e Narina bate em seu braço.
"Onde vamos achar esta casa nas árvores", Narina pergunta avidamente.
"Vá para o norte até alcançar a floresta das arvores antigas. Eu acompanharei seu progresso da pedra."
"Nós não fracassaremos, Lady Alice", Narina promete fervorosamente. Elas se apressam para beijar as mãos de Lady Alice e saem apressadas.
Lady Alice olha para os cachorros que rosnam.
"Em dois dias, estará terminado seu jejum. Os dois guardas morrerão, e vocês jantarão a carne deles. Ela contempla a visão de Challenger. "Assim será para você, feiticeiro, desfrute o pouco tempo que lhe resta!" Os cachorros rosnam avidamente. (FIM DA TRANSCRIÇÃO)
"Challenger! Ah não, ninguém merece essa bruxa de meia tigela de novo..."
Uma mão gelada segurou Marguerite pelo ombro, fazendo-a assustar-se.
"Cuidado!" a voz de Morrighan sussurrou em seu ouvido, fazendo-a despertar do sonho.
Sentou-se na cama, olhando ao redor para certificar-se de que estava em seu quarto mesmo. A sensação de estar sendo observada era sufocante, assustadora!
"Droga Marguerite, não tem ninguém aqui! Foi só um sonho ruim, deixe de tolices" tentava acalmar-se, mas a sensação persistia. Procurava esquecer-se disso e concentrar-se no sonho. Morrighan. A bruxa. Eventos assentados em horas diferentes. Seria realidade ou estava impressionada com os últimos acontecimentos?
Levantou-se da cama e já ia ao cabideiro pegar seu hobe, mas se deteve. Fazia tanto calor! E a essa hora estavam todos dormindo mesmo. Saiu do quarto vestindo apenas sua camisola branca, pegou um copo d'água na cozinha e foi até a sacada.
Ficou ali com os cotovelos apoiados na proteção, bebendo sua água. Estava tudo tão tranqüilo... A sensação de estar sendo vigiada já havia desaparecido. Porém só até ela olhar para o céu. Estranha coincidência? A lua estava da mesma forma como havia visto no sonho, idêntica, sem nenhum detalhe a menos. Novamente, sentia-se incomodada.
"Mãe? O que eu devo fazer? O que significa ser a protetora do plateau?" Verônica perguntava, em vão, a sua mãe enquanto a luz amarela invadia a casa da árvore e seu pingente ardia em suas mãos como se fosse de fogo.
"Você terá as respostas em breve, minha filha. Você nunca esteve sozinha, nem nunca estará..." uma voz lhe respondeu. Verônica buscava a pessoa que lhe havia respondido, porém, continuava sozinha na casa da árvore enquanto a tempestade se aproximava...
"Mãe, é você? Por que não posso vê-la? Por quê você não me ajuda? Me diga o que eu devo fazer, por favor!" chorava sentindo sua mão arder.
"Ainda não posso! A sua hora vai chegar e todas as suas perguntas serão respondidas!"
"Mãe! Não vá!" Verônica gritou, despertando do sonho que estava tendo. Sentou-se na cama, passando a mão no rosto para secar o suor que escorria. Havia sido apenas um sonho, ou um pesadelo.
Estava em uma espécie de cabana de palha, toda cheia de estantes cobertas de plantas medicinais. Agora lembrava-se: a cabana do curandeiro.
Em sua memória tinha perfeitamente a lembrança da aldeia: grandes cabanas de palha (as ocas) onde viviam diversas famílias, juntas. Apenas as pessoas de alto status tinham o privilégio de terem uma cabana pessoal. O curandeiro ou xamã era uma dessas pessoas.
Ia levantar-se quando sentiu dor na perna. A mordida de raptor, agora lembrava! O que a surpreendia era que esses raptors não estavam lá quando fora encontrada pelos kadiwéus. Saber isso lhe dava uma sensação estranha: era como se, mesmo sabendo o que estava previsto para acontecer, não pudesse controlar o porvir por uma causa extremamente simples. Todos têm o livre arbítrio, o direito de fazer suas próprias escolhas, fossem essas boas ou ruins. Apenas temia tomar as decisões erradas.
Como que atendendo a um chamado telepático, o xamã entrou na barraca.
"Sente-se melhor? Faz três dias que você estava dormindo."
"Três dias? Como eu dormi tanto?"
"Preferimos deixa-la drogada por saber que sua perna iria doer muito. Raptors podem ter uma mordida fatal se não for tratada a tempo, é extremamente infectante."
Verônica ficou em silêncio.
"Estranho isso não ter acontecido da outra vez, não é?" o xamã perguntou muito tranqüilamente.
"Então todos sabem?" ela agora estava sem entender nada; pensava até então que apenas ela havia se dado conta de que o tempo havia retrocedido.
Como que adivinhando os pensamentos de Verônica, ele respondeu: "As pessoas não sabem do que aconteceu. Mas esse tipo de 'detalhe' não passa despercebido por um homem que se entrega aos deuses. Apenas deixemos as coisas seguirem seu rumo."
Verônica refletia sobre as palavras do sábio homem e então lembrou-se do diário de seus pais. A bolsa estava no chão, ao lado das cama, ao alcance de suas mãos. Tirou o diário da sacola, mas que estranho... parecia haver mais uma coisa dentro... Não poderia ficar mais espantada quando suas mãos retiraram um outro diário, muito parecido com o que já tinha, Só que mais novo.
CONTINUA!!!!
Que mistério!!! Novo material de leitura para a Vê... q será q tem nesse diário!!! Deixe review q vc vai saber lol
