DDT.1: PÁGINAS PERDIDAS

Capítulo 9

AUTORAS: Lady K & Towanda BR

DISCLAIMER: Todos os personagens da série Sir Arthur Conan Doyle's The lost world não são nossos (infelizmente), então não venham nos encher o saco.

COMMENTS:

Cris: Nossa mais fiel leitora, sempre a primeira a nos deixar review ;-) Na boa, o Rox deu uma baita mancada com essa da pescaria hahaha E nessa vai ter mais sangue, primucha, prepara seu coração! Rs... Só q desta vez, sem pornografias e a Aline vai poder ler aliviada rs...

Rafinha: Obrigada pelo carinho e atenção q tem tido nas suas reviews. Adoramos vc!

Jess: Como pode ver, podemos ser boazinhas na medida em q recebemos review hehe Td depende de vcs! O Thomas agora encontrou o caminho do bem, agora o Roxton, neste capítulo está atacado rs...

Nessa: Como vc pode ter rido das cenas R&M? Q isso, na verdade elas eram trágicas de gde carga emocional hahaha ressucitamos Ned e C para felicidade geral!

Nirce: Qdo o assunto é pescaria, não dá p/ ter paciência, desculpe rs... Por falar em paciência, vai ter alguém estourado hj...

Rosa: Obrigada pelo super review q vc deixou! Valeu a pena esperar, com certeza! Sobre a pescaria, já te respondi no msn né? Vakinha rs... Sem comentários vc ser moça de família, Rosa, até pq todas as moças tem família né, o difícil é ser Virgi Maria (num to insinuando nada lol).

Nay: Gêmula, adoramos demais o seu review! Sobre a queda, ninguém merece hahaha Felizmente na facul eu nunca caí! Mas como tem um lago lá, no final da tarde é dose matar aula, pq quase somos devorados se ficamos no corredor! E ficamos como vc disse mesmo, dando tapinhas q num matam nada rs... Desta vez estamos dando destaque aos pais da Vê, mas na próxima queremos colocar os pais da Marg e um pouco do passado do Roxton. Afinal, vc já reparou q nós não sabemos praticamente nada sobre a vida sentimental dele? Vamos investir! E neste capítulo, mais revelações, inclusive uma sobre o Ned q acho q vc vai achar lindinha ;-)

Di: Kd nossa review? Pensou q ia escapar é? Rs...

Agradecemos a todos q estão lendo nossa fic e deixando review! E quem tah lendo e num deixa, pára de ser chato! Vai ali embaixo e deixa seu comentário tah? Boa leitura!


Capítulo 9

De volta para a casa da árvore, Marguerite trocou de roupa, vestindo seu roupão de seda e deitou-se um pouco em sua cama. Sentia-se absolutamente exausta!

Roxton aproveitou para tomar banho primeiro, mas logo que terminou, Marguerite já esperava sua vez.

Para compensar a falta de sorte na pescaria, o caçador preparou um delicioso jantar para ele e Marguerite: filé de raptor grelhado com um suave molho ferrugem, legumes cozidos, pão que encontrara na dispensa e, para sobremesa, uma salada de frutas. Ah o vinho seria a bebida da noite. Como Marguerite sempre demorava, no mínimo, vinte minutos no banho, teve tempo de sobra para arrumar tudo.

Quando ela saiu, novamente com seu roupão de seda, Roxton terminava de acender uma vela sobre a mesa que gentilmente arrumara.

"Ora, mas parece que temos um pequeno banquete!" a morena sorriu satisfeita, admirando a modesta, porém deliciosa, ceia.

"E eu pago a conta hoje!" ele respondeu.

Imediatamente a herdeira sentou-se à mesa e começaram a comer. De tão animada, até se esqueceu que havia se irritado com Roxton pelo péssimo dia que lhe proporcionara.

Conversaram sobre diversos assuntos. Marguerite, a pessoa mais cheia de segredos da casa, de repente teve uma inquietação: não sabia praticamente nada sobre relacionamentos passados de Roxton, sobre sua vida ou sobre sua mãe. Aquela lhe pareceu uma boa oportunidade para descobrir algo.

"Roxton, nunca pensou em se casar?" perguntou de uma vez.

"Isso é um pedido?" respondeu sorrindo.

"Não, bobo! Você sabe, superficialmente, que já me casei antes e pensando nisso, vejo que não sei muito sobre seu passado sentimental. Não que isso realmente importe, eu só..."

"Não se desculpe, não me preocupo de falar sobre isso. Bom, não nego que já tive alguns romances passageiros..."

"Alguns?" ela ria irônica. "Poupe-me, Roxton! Todo mundo em Londres conhece a sua fama!"

"Está bem, talvez eu tenha me excedido vez ou outra.."

"Ah começar a admitir já é um começo" disse cruzando as mãos sob o queixo.

"Como dizia, uma vez estive noivo, quase me casei."

Agora Marguerite fingia estar de queixo caído. "Conte-me isso direito!"

"Minha mãe teve uma amiga que considerava como sua irmã. Essa mulher tinha uma filha alguns anos mais jovem do que eu. Quando estávamos em idade de casar, nossas famílias resolveram que era hora de nos comprometermos. Eu mal a conhecia! E quando a vi melhor... era tão bonita..."

"O velho garanhão em ação" a herdeira estava agora mais séria, uma pontinha de ciúme a incomodava.

"Só que tudo deu errado! Conhecendo-a melhor, percebi que apesar de muito bela e inteligente, era fria e ambiciosa, assim como sua mãe. Só se preocupavam com jóias, roupas, viagens, lugares elegantes etc. Percebi que esse casamento seria um grande erro! E depois daquele horrível acidente com meu irmão, voltei para a Inglaterra e rompi o compromisso. Fui para o Tibet e, quando regressei, jamais pensei em compromisso novamente. Até conhecer você" ele agora segurava as mãos da morena.

"Wow, devagar, Roxton. Nós nunca daríamos certo!" ela levantou se afastando dele.

"E por que não, Marguerite? Me dê um bom motivo que seja, vamos!" ele também se levantara e estava um pouco alterado. Em parte, pelo desgaste do dia que tivera e também por estar cansado da brincadeira de gato e rato que travara com Marguerite desde que se conheceram.

"Ah de novo esse assunto, você não se cansa de bater nessa tecla?"

"Que tecla, Marguerite? Eu sei que me ama. Você mesma disse."

"Roxton, não é tão simples assim."

"Pode não ser simples, mas você parece querer complicar mais ainda as coisas."

Você sabe que minha vida..."

O caçador estava irritado.

"Agora você disse tudo. Sua vida. Toda vez é a mesma desculpa. É só nisso que você pensa. Eu, eu, eu..."

"Não é verdade."

"Me diga: quantas vezes você se interessou em saber de George o quanto ele sente a falta de casa? Quantas vezes você se preocupou em se aproximar de Malone, ao invés de apenas critica-lo? Quantas vezes você pensou em como Verônica se sentiu quando ficou sozinha? Quantas vezes, Marguerite, você me perguntou sobre a culpa que carrego comigo e sobre o que eu sinto? Nunca!"

"Roxton, eu..."

"Isso mesmo. 'Eu' é a única coisa palavra que você conhece. E quer saber? Tem toda razão. Já chega de ficar pajeando você como se eu fosse seu empregado. Você é daquelas pessoas que só aprendem apanhando da vida. Então faça como quiser, estou pouco me importando!" saiu nervoso para a varanda da casa, sentando-se no banco.

Marguerite surpreendeu-se com a explosão do caçador. Não sabia por que sempre que ele tentava uma aproximação maior, ela o repelia. Havia declarado seu amor por ele, e nada do que lhe dissera na ocasião era mentira. E Roxton já havia lhe falado palavras duras quando haviam ficado presos na caverna. Mas por algum motivo, dessa vez era diferente. Pensou consigo mesma se não ficara com ciúmes de Roxton. Só de imaginá-lo noivo de outra, lhe incomodava. Sabia que abusara da paciência do caçador.


Mais rápido do que imaginavam, a expedição foi sendo montada. Thomas e Abigail tinham tanto entusiasmo e dedicaram-se ao trabalho com uma empolgação que contagiou o restante do grupo, que a cada dia acreditava mais e mais que aquela aparente loucura, poderia dar certo.

Apesar de não participarem da viagem, Anne e Leon ajudavam como podiam. Não era raro que, nos fins de semana, alguns membros da expedição se encontrassem na propriedade dos Mayfair para discutir maiores detalhes sobre a jornada. Foram os Mayfair que colocaram os Layton em contato com amigos no Brasil que os ajudariam nos preparativos finais.

Apoiadas por Leon e Thomas, Anne e Abigail concordaram que determinadas particularidades da vida de ambas deveriam ser mantida apenas entre eles.

Cerca de um mês antes de tudo estar pronto, Thomas fez um único pedido a Abigail: ir a Nova York antes de partirem para a América do Sul. Além de rever sua terra natal, o engenheiro queria apresentar a esposa à família.

Anne fez questão de presentear-lhes com passagens no mais luxuoso navio disponível, o SS Etruria, que os levaria do porto de Liverpool à New York. De lá partiriam direto para Manaus, onde o casal se juntaria ao restante da expedição.

Acompanhados por Leon e Anne, Thomas e Abigail observavam o movimento dos passageiros que desembarcavam de um outro navio. Aguardavam o embarque no confortável terminal de passageiros.

"Lord Roxton." – o cocheiro uniformizado dirigiu-se ao senhor impecavelmente vestido – "A carruagem já está à espera."

"Obrigado. Cuide das bagagens, está bem?" – o distinto homem virou-se para sua esposa, que vinha alguns metros atrás. "Apresse os rapazes, Elizabeth. Tenho muitos negócios a resolver ainda hoje!"

Ao ouvir o nome da mulher, Anne virou-se surpresa. Passou então a encarar Lady Elizabeth Roxton, que correspondeu da mesma maneira, parando apenas quando Anne ficara para trás.

"William, John. Coloquem o sobretudo. Está frio lá fora." – Lady Roxton dirigiu-se aos filhos que se aproximavam.

"Algum problema, Anne?" Abigail notara algo errado, porém, Anne nem a mirou, seu olhar continuava seguindo a mulher. Apenas murmurou:

"Não é nada..."

"Sim, senhora." – responderam os rapazes quase ao mesmo tempo.


Após refletir, dirigiu-se até onde Roxton estava. Sentou-se a seu lado, cruzando os braços, sem que ele sequer fizesse qualquer movimento. Tomou coragem e pegou a mão do caçador e já estava com um pedido de desculpa prestes a sair de seus lábios, não fosse pela interrupção dele:

"Não... Não vou ceder em troca de algumas migalhas do seu carinho" empurrou firme, mas delicadamente as mãos dela. "Se a sua vida é tão complicada e tão difícil que não lhe permite dividi-la com ninguém, pode ficar com ela. Faça o que lhe parecer melhor, já nem me importo! Eu teria feito tudo por você e sabe disso. Mas já que vossa santidade é intocável, não vou continuar alimentando esse sentimento."

"Que droga, Roxton, por que você tem que complicar tanto as coisas!" ela agora se levantava e se preparava para dar as costas, mas ele a segurou pelo braço.

"Ah sou eu que complico? Você adora inverter as coisas, mas de agora em diante Posso garantir que isso não irá se repetir. Todas as promessas que te fiz e você desdenhou, pode esquecer, nunca mais as repetirei, nem mesmo agora. Agora é cada um por si e você está sozinha, do jeito que sempre quis" e ao dizer isso, a soltou e foi, pisando forte, para o quarto.

Num misto de fúria e frustração, Marguerite deu um murro em uma das colunas da casa.

"Droga!" murmurou. Olhou com tristeza para a mesa arrumada com tanto esmero: mal haviam tocado no jantar. Sentia-se em uma encruzilhada: achava que dizer a Roxton que poderia lhe dar quaisquer esperanças de um relacionamento fora do platô, não lhe parecia o mais adequado. Ao mesmo tempo, correspondia às suas investidas, pois seus sentimentos a traíam.

Suspirou fundo. Recolheu o jantar, apagou as velas nos castiçais e foi para seu quarto, onde esperava que seus pensamentos se organizassem e achassem uma solução para o que ocorrera.


Foi a viagem dos sonhos de Abigail e Thomas. Estavam tão envolvidos com os preparativos para a expedição que só ao embarcarem perceberam o quanto seria maravilhoso passarem aqueles sete dias de navegação sem preocuparem-se com compras, mapas, mantimentos ou compromissos.

Ao acordarem tomavam sem nenhuma pressa, e sentindo a brisa do mar, o farto café da manhã na varanda da requintada cabine. Passavam a manhã estendidos nas espreguiçadeiras do convés, conversando, lendo e fazendo amizade com os outros passageiros. Logo em seguida ao delicioso almoço, caminhavam pelo navio e divertiam-se em atividades de entretenimento programadas pela tripulação. Após o requintado jantar, assistiam a programação da pequena troupe de teatro de variedades ou dançavam ao som do quarteto cujo líder, já de madrugada, via-se obrigado a informar ao casal que já era muito tarde e que eles eram os únicos ainda na pista de dança. Algumas vezes, Thomas cochichava alguma coisa no ouvido do bem-humorado homem. O engenheiro retornava ao centro da pista e, tomando Abigail nos braços, a guiava durante mais uma ou duas músicas. Só então os músicos se despediam cordialmente dos dois. Viam o nascer do sol abraçados no deck mais alto da embarcação. Ao entrarem em New York, Abigail emocionou-se. Aquela era a terra que lhe dera seu bem mais precioso.


Thomas ficou feliz ao rever os irmãos, a madrasta e, em especial, o pai. Ficou ainda mais satisfeito ao confirmar aquilo que já tinha certeza: sua Abi foi tratada como uma rainha. Todos queriam conversar com a moça, leva-la em longos passeios ou às compras. Os Layton paparicaram Abigail de todas as formas que puderam.

Duane Layton adorava ver a casa cheia e principalmente receber visitas novas. Era quando fazia questão de contar em detalhes a saga de sua família desde a difícil vida na Irlanda até a imigração para a América do Norte e como pouco a pouco foram se estabelecendo no continente.

Thomas entregou procurações para que toda e qualquer decisão referente a negócios ou bens dele próprio pudesse ser tomada pela família.

Da mesma forma que apresentara Londres, o engenheiro mostrou a cidade em que nascera à esposa. Seu crescimento, a população heterogênea, o burburinho constante. Assim como na Europa, a moça adorou toda aquela agitação.

Sentada em um banco de madeira no Central Park Abigail apreciava a brisa da tarde de primavera. Thomas a deixara ali, pedindo que ela o aguardasse por aproximadamente meia hora enquanto ele ia há algum lugar do outro lado da rua. Desde que se casara, aquela era a primeira vez em que ficava sozinha, sem fazer mais nada a não ser pensar. Aqueles estavam sendo dias maravilhosos e ela estava aproveitando cada momento antes de fazer o caminho de volta para casa.

"Ele está indo para a rua!" – escutou o grito assustado ao mesmo tempo que sentia um pequeno vulto passar por ela. Virou-se e viu o menino loiro de uns dois anos, correndo tão rápido quanto só as crianças podem fazê-lo.

"Ei! Aonde vai, pequeno fugitivo?" – Thomas o alcançou pegando-o no colo. O garoto gargalhava nos braços do engenheiro, que viu Abigail e a mulher correndo até eles.

"Obrigado, senhor." – agradeceu a mulher – "Se algo acontecesse ao Ned, a Sra. Malone me mataria. Apesar de pequeno, é muito curioso e vive se metendo em confusão."

"Está tudo bem. As crianças são mesmo imprevisíveis."

Ned estendeu os bracinhos para Abigail, que após pedir autorização à mulher, pegou a criança.

"Parece que ele gostou de você, Abi."

"Olá, Ned. Prazer em conhecê-lo." – sorriu a moça, que foi correspondida com um carinho. Depois entregou o menino à mulher, que agradeceu mais uma vez.

O casal os viu se afastarem.

"Um dia teremos os nossos." – concluiu Abigail. Thomas a pegou pela mão.

"Sente-se aqui, Abi. Quero que veja o que comprei." – entusiasmado ele desamarrou o barbante de um dos embrulhos que tinha nas mãos.

"Um leão de tecido, Thomas. É lindo."

"É o presente para o nosso primeiro filho. O que você acha?"

"É uma idéia maravilhosa, Thomas." - Ela o beijou suavemente – "Mas acho que tem um pequeno problema."

"O que?"

"Não podemos ficar chamando um leão tão especial quanto este simplesmente de leão."

"Hum. Tem razão... Então vamos dar-lhe um nome... que tal... hum... estou sem idéias."

"Que acha do nome do nosso pequeno amigo?"

"Ned?... Eu gostei.. .mas então que seja o nome certo. Edward."

Abigail gargalhou.

"Então que assim seja. Edward, o leão."


Com um pedaço de madeira, Ned mexia na fogueira, observando o movimento das chamas e das fagulhas naquela escuridão. Já havia colocado alguns gravetos para que se mantivesse acesa durante toda a noite, evitando a presença de predadores.

Sentado no chão, com as costas apoiadas em uma árvore, vigiava o perímetro ao redor de onde estavam. A noite estava fresca e o céu parecia pintado à mão com estrelas. Pensou na velha Londres, que há alguns anos se tornara seu lar. Se voltasse, poderia ver novamente um céu como este? E Verônica, iria com ele? Caso não, se atreveria ele a viver nesta terra inóspita? Bastaria apenas o amor da loira?

"Roooonnnncccccccc" o cientista começava a roncar, ou melhor, "granir", como diria Marguerite. Sempre ouvira dizer que pessoas obesas tendem a roncar, mas Challenger? Não havia engordado um grama sequer!

De repente, sentiu um vazio o invadir. Que os roncos eram bastante irritantes quando se quisesse dormir, era irrefutável. Entretanto, essas pequenas coisas já haviam se incorporado a seu cotidiano e até se acostumara com elas, bem como as manias de cada morador da casa. Como se compusessem uma família, onde os defeitos, ao fim, acabam virando anedota. E lhe agradava pensar que eram uma família.

Sorriu. Deu um cutucão no cientista com a madeira que tinha nas mãos, passando a parte que ainda tinha folhas no nariz dele. "Ronque menos, Challenger!"

O cientista apenas passou a mão no nariz, deu umas fungadas, e, sem despertar, parou de roncar. Agora, apenas os sons da mata faziam companhia ao jornalista.


Após alguns dias de descanso e tranqüilidade, juntamente com Abigail, Thomas se reuniu com o Sr. Layton na biblioteca da bela casa para uma conversa.

"Estou partindo para a América do Sul, pai, e não sei se algum dia retornarei. Sei que o coloco em uma posição muito difícil para que o senhor aceite, mas gostaria de sua benção."

Duane Layton sentou, coçou a barba espessa e quebrou o silêncio após alguns minutos.

"Casei com sua mãe porque a amava. Quando ela morreu tive a sorte e o privilégio de amar novamente. Tenho filhos que são homens e mulheres honrados e descentes. Tenho tudo o que sempre desejei. Procurei cria-los para que escolhessem seus caminhos assim como escolhi o meu. Vocês têm a minha benção, Thomas."

Após duas semanas em New York, Thomas e Abigail Layton finalmente embarcaram para a América do Sul. Aquela seria a última vez que Duane Layton veria o filho, contudo não a última vez que teria notícias dele.

CONTINUA!

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