Capítulo IX – A Declaração de Kohaku e a Decepção
- Bom... eu só queria dizer que você... quer dizer... que eu... eu... te amo. – Kohaku disse, ficando vermelho.
- Hã? – perguntou Rin, não entendendo nada. – Do que é que você está falando?
- Essa é a verdade. – Kohaku disse, sem encarar Rin. – Eu fingi que gostava da Kagome para fazer ciúmes, mas eu te amo Rin. E... eu sempre te amei, desde que você começou a trabalhar nessa revista.
- Mas... por que você não me disse isso antes? – perguntou Rin.
- Porque... eu achei que você não gostasse de mim. – Kohaku respondeu, abaixando a cabeça.
Os dois ficaram quietos por um momento. Rin não sabia o que dizer, só sabia que seu coração não estava batendo forte como quando via Sesshoumaru. Não sentia seu rosto queimar. Não sentia nenhuma sensação diferente. Para ela, Kohaku era como um amigo.
- Então... você quer namorar comigo? – perguntou Kohaku, levantando a cabeça.
- Kohaku... me diz uma coisa. – pediu Rin. – Quando o seu coração bate mais forte e mais rápido, você sente seu rosto queimar, e sente uma sensação estranha... diferente, que você só sente ao ver essa pessoa... o que é isso?
- Amor. – Kohaku respondeu. – É o que eu sinto por você. Você... sente isso por mim?
- "Não pode ser".. – pensou Rin. – "É o que eu sinto pelo Sesshoumaru! Mas... eu estou apaixonada por ele? Não pode ser... eu amo o Sesshoumaru? Mas o que está acontecendo comigo...?".
- Você sente? – Kohaku tornou a perguntar.
- Não... eu sinto isso por outro cara. – respondeu Rin, sentindo que as lágrimas logo cairiam de seu rosto.
- Uau... eu acabei de levar um fora. – Kohaku disse, dando um suspiro.
- Kohaku! – disse Rin, se aproximando dele, e pegando suas mãos. – Não me entenda mal! Mas se isso é realmente amor, eu amo o Sesshoumaru! E... você é como um grande amigo para mim! Você é especial!
- Rin... – Kohaku disse, surpreso com as palavras da garota. – Se você ama mesmo esse tal de... Sesshoumaru... corra atrás dele. Diga antes que ele se apaixone por outra.
- Mas e se ele não me amar? – perguntou Rin, enquanto as lágrimas começavam a rolar em seu rosto.
- Quem não amaria uma garota doce e delicada como você? – Kohaku perguntou sorrindo. – Vá! Seja quem for ele, eu tenho certeza de que ele te ama.
- Obrigada Kohaku! – agradeceu Rin, abraçando o amigo.
- Vai logo. – disse Kohaku sorrindo.
Rin deu um enorme sorriso e saiu correndo da sala, chorando. Ela desceu pelo elevador e saiu da empresa, a pé, já que a empresa de Sesshoumaru ficava em frente a sua. Foi correndo atravessando as ruas, e levando algumas buzinadas, mas chegou.
Então ela entrou na empresa, e foi até a recepção. A empresa era grande, e bem organizada. Alguns funcionários, que a conheciam pela revista, lançavam olhares acusadores sobre ela, que ignorava.
- Eu preciso falar com Sesshoumaru. – disse Rin, para a recepcionista.
- Seu nome? – perguntou a mulher.
- Rin. – respondeu a garota, tentando conter as lágrimas.
A recepcionista discou um número no telefone. Então ela disse algumas palavras, e então desligou. Ela anotou algo em um pequeno caderno, e depois deixou a caneta no balcão.
- Pode subir. A sala é no terceiro andar. – disse a recepcionista.
- Obrigada. – agradeceu Rin, enquanto corria até o elevador.
Ela chamou o elevador. Estava demorando muito, e ela estava com muita pressa. Precisava dizer toda a verdade para ele. Então saiu correndo até a escada, e foi subindo até o terceiro andar. Tropeçava às vezes, mas não ligava.
Então ela chegou. Foi correndo até a sala de Sesshoumaru, e bateu na porta. Então a maçaneta girou. Rin sentiu o coração bater mais forte, mas para a sua decepção, quem atendeu foi Kagura.
- O Sesshoumaru está ocupado agora. – disse Kagura. – Ele me pediu para falar com você amanhã. Venha amanhã.
- O quê? – perguntou Rin. – Ele... pediu para você me dizer que eu tenho que vir amanhã?
- Sim. – respondeu Kagura.
- Mas... o que é tão importante assim para ele? – perguntou Rin, chorando.
- O trabalho. – respondeu Kagura. – Você está decepcionada por ele preferir o trabalho a você?
- Sim. – respondeu Rin, sem esconder a verdade.
- Se você quiser saber por que ele prefere o trabalho a você, me encontre amanhã, as oito da manhã, na frente da sua empresa. Te entregarei a prova. – disse Kagura.
- Está bem. – disse Rin, se virando e saindo.
Rin foi andando devagar até o elevador. Chamou ele, e esperou. Então entrou, e desceu até o térreo, então saiu da empresa. Foi andando até a sua empresa, foi até a garagem, entrou no seu carro, e foi dirigindo até o seu apartamento.
- "Por que? Por que ele preferiu o trabalho do que mim? Mas é claro... só pode ser. Ele não me ama, e o Kohaku estava errado. Se ele realmente me amasse, iria falar comigo.". – pensou Rin, ainda chorando. – "Eu sou uma boba. Mas é lógico que ele não me ama! Por que amaria uma humana idiota como eu? Ai... mas que confusão...".
Rin estava um pouco decepcionada. Ela ia dirigindo sem prestar muita atenção, e levava muitas buzinadas, e com dificuldade, ela conseguiu chegar até seu apartamento. Estacionou seu carro na garagem e subiu até o seu apartamento.
Entrou, largou sua bolsa e a chave no chão e foi até a sacada. Sentou na grade, e ficou sentindo o vento bater em seu rosto, e afastar os cabelos. Não sabia por que estava tão decepcionada, já que ela e Sesshoumaru não eram namorados nem nada, mas ela amava ele. E sentia um grande vazio, ao pensar que ele não a amava. Era ruim demais.
- "O que será que a Kagura quis dizer? O que será que ela vai me mostrar amanhã?". – pensou Rin, dando um longo suspiro.
Então Rin saiu da sacada, e sentou no sofá de sua sala. Decidiu ligar para Kagome e Sango, para ver o que elas achavam da situação. Pegou seu telefone, e ligou para a sua sala na empresa, onde as duas deviam estar trabalhando.
- Alô? – atendeu a voz de Sango.
- Alô. – atendeu Rin. – Oi Sango.
- Oi Rin-chan! – atendeu Sango.
- Sango, eu queria falar com você e a Kagome. – disse Rin.
- Claro! Espera um pouco que eu vou colocar aqui para ela ouvir! – disse Sango.
- Obrigada. – agradeceu Rin.
Então Rin contou tudo para as amigas. Contou tudo o que sentia quando via Sesshoumaru, contou o que Kohaku lhe disse, e contou o que Kagura lhe disse, e enquanto falava, sentia as lágrimas caírem novamente.
- Mas é óbvio! – disse Kagome. – Não é, Sango?
- Lógico! – disse Sango.
- Você realmente ama o Sesshoumaru! – disseram as duas juntas.
- O Kohaku disse a verdade. – disse Sango.
- É! Mas o que eu não sei dizer é sobre a Kagura. – disse Kagome.
- Eu também não... mas não deve ser nada importante. Ela só disse isso para te provocar. – disse Sango.
- Espero... – disse Rin. – Mas de qualquer jeito eu continuo achando que o que ela tem para dizer é algo importante.
- Só resta esperar, né? – disse Kagome.
- É. – disse Rin. – Bom... obrigada pelas palavras amigas.
- Você sabe que sempre pode contar com a gente. – disse Kagome.
- Isso aí! – disse Sango.
- Obrigada! – agradeceu Rin. – Bom... vou desligar. Tchau!
- Tchau! – elas disseram em uníssono. – Beijos!
- Beijos. – disse Rin desligando o telefone.
Rin passou o resto do dia pensativa. Mas de uma coisa ela já tinha certeza: amava o Sesshoumaru e iria amar custasse o que custar. Então assim o dia foi se passando...
O dia tinha amanhecido nublado. As nuvens eram cinzas, e logo iria cair uma grande chuva. Rin acordou preocupada, levantou-se, vestiu um conjunto jeans, não comeu nada, pegou sua bolsa e saiu do apartamento. Iria a pé até sua empresa, já que o trânsito naquele dia não estava nada bom.
Foi andando pensativa até a sua empresa. Também foi apressada, já que não queria se molhar. Então logo começou a trovejar, e ela chegou a tempo na sua empresa, já que logo depois começou a cair uma forte chuva.
Kagura estava em frente da empresa, esperando por Rin. Rin se aproximou dela, e elas se encararam civilizadamente. Rin estava curiosa para saber o que Kagura iria lhe mostrar, e então deu um longo suspiro.
- O que você quer me mostrar? – perguntou Rin.
- Aqui está toda a verdade. – respondeu Kagura abrindo a bolsa e pegando um gravador. – Ouça e entenderá tudo. Agora adeus! Estou atrasada para o meu trabalho.
Rin pegou o gravador, e Kagura saiu da empresa, e entrou no seu carro. Então a garota analisou o gravador, que estava com uma fita dentro. Então clicou em Play, e começou a ouvir a gravação.
May33: Oie! Agora o site apareceu sim! Valeu pela dica! E pela review também!
CyberTamis: Olá! Eu também acho o Miroku e a Sango muito fofos! Casal tão bonitinho! Mas mesmo assim eu prefiro a Rin e o Sesshy! Que bom que gostou do capítulo anterior! Espero que tenha gostado desse! Valeu pela review!
Otaku Koorime: Oie! Esse mendigo... só serviu para atrapalhar mesmo! Eu também não gosto da Kagura! Que bom que está gostando cada vez mais da minha fic! Valeu pela review!
Harada San: Oi! Que bom que está gostando da minha fic! Espero que tenha gostado desse capítulo! Valeu pela review!
Dama 9: Olá! A Kagura merecia ser estrangulada... realmente. Bom, agora você já sabe o que o Kohaku tinha para dizer a Rin, né? Valeu pela review!
Kagura Fan 17: Oie! Concordo sim! É sempre bom mostrar que brasileiros também sabem escrever! Mas você acha que a minha fic está boa? Valeu pela pela review!
Sheila-san: Oiee! Agora você descobriu o que tanto queria saber! Hehe! Você não é fã de InuYasha? Você é fã do que? Mesmo assim, o Sesshy é mesmo muito fofo! Valeu pela review!
