Capítulo XIX - Angústia
- Erm... Doutora... - Sirius chamava enquanto a pequena Mira era levada para uma mesa cheia de instrumentos estranhos e tomos grossos. - O que você vai fazer... Digo... O que são os testes?
- Fique tranqüilo, Sr. Black. Os testes só vão dizer se a licantropia afetará em alguma coisa no organismo da bebê, mais particularmente nas células sangüíneas e no sistema imunológico.
- Mas... Mas... E essas coisas afiadas na mesa?
- Vamos ter que coletar uma amostra de sangue e de tecido cutâneo dela. Mas não se preocupe, bebês nessa idade ainda não têm consciência da dor.
- DOR?!?! - Ele exclamou, parando depois para pensar. - Mas se eles não têm consciência da dor, como é que eles choram TANTO quando se machucam?
- É o reflexo natural de um recém-nascido. Agora com licença, que eu preciso pegar os potinhos pra colocar as amostras, certo? - a médica foi para uma saleta atrás da tal mesa.
- Certo... - Observava a filha mexer os bracinhos e perninhas de um modo bem característico. Olhou para os lados. Barra limpa. Pegou Mira da mesa com cuidado e, olhando novamente à sua volta, saiu correndo daquela sala macabra, tomando cuidado para não esbarrar em ninguém no caminho, e ignorando os gritos de "SR. BLACK!!" vindos logo atrás de si, até que teve que frear porque uma certa ruiva grávida e muito intimidadora se pôs no seu caminho.
- Sirius... FUMOU MANDRÁGORA?!?! - Lily gesticulava como um italiano. - O QUE TE DEU NA CABEÇA PRA VOCÊ SAIR CORRENDO COM A MIRA NO COLO?!
- Você por acaso viu O QUE eles usam pra fazer os exames?!? - Sirius se defendia, segurando a filha de modo bem protetor.
- Eu por acaso SEI, porque eu ia lá SUPERVISIONAR e por que eu TRABALHO com isso? - Ela punha a mão na cintura. Então, seu foco de visão foi para um ponto atrás do animago. - Agora, você DEIXA a Dra. Roth fazer o trabalho dela, pelo amor de Merlin? - ela foi até a mulher, que estava arfando de ter corrido atrás de Sirius. - Mil perdões, doutora, perdoe o meu amigo, sabe como é, ele tem esse pavor de coisas pontiagudas... - Lily falou, entre dentes cerrados e encarando ferozmente o animago, que recuou um pouco.
- Eu tenho mais medo desses seus dentes... - Gemeu Sirius, entregando Mira para a tal Dra. Roth.
- É, eu mordo! - Quando a ruiva falou isso, a pequena no colo da Dra Roth fez um barulhinho parecido com 'grawn'.
- O senhor não precisa se preocupar, Sr. Black. - a doutora pareceu até tomar uma expressão mais suave, condolente, olhando com simpatia para a bebê pálida. - O senhor tem a minha palavra de que ela voltará intacta para seus braços.
- Tá... - A expressão de Sirius era de total desolação, mas o que ele poderia fazer, ainda mais com Lily lhe observando? Suspirando, deixou-se ser guiado pela ruiva até a sala de parto, onde Vladislav costurava o ventre de Remus, com a assistência de Alice.
- A propósito... - Lily falou. - Uma das enfermeiras já levou a Adhara pra fazer o exame.
- Mas já? Mas... eu nem cheguei a ver seu parto!
- O exame licantrópico deve ser feito o mais cedo possível. Vai que ocorre alguma incompatibilidade da produção protéica...
- Lily, faz o favor de falar minha língua? Aliás, vem cá, quando que saem os resultados?
- Bom, costuma demorar mais ou menos uma semana pra sair...
- Isso tudo?! - o moreno arregalou os olhos. - Mas a lua cheia é em uma semana!!
- Teremos então comprovações REAIS se as duas são licântropas ou não. - Alice assumiu um ar cansado.
- O que podemos fazer é esperar quem vem primeiro... Os resultados ou as possíveis transformações de Adhara e Mira. - Lily respirou fundo, e olhou pra Remus anestesiado na mesa de cirurgia.
Era estranho ver aqueles dois pequenos seres, envolvidos por uma fortíssima luz azul, nas incubadoras do Saint Mungus que haviam sido transferidas para a seção de Licantropia do hospital. Era estranho também ainda não ter tocado na menorzinha, dois dias depois de ela ter nascido. Tinham sido isoladas de "contato humano desnecessário". Só as médicas e a ama de leite contratada pelo hospital chegavam perto das pequeninas. Vê-las através de um vidro era frustrante.
Sentiu um braço envolver seu ombro e virou-se, encontrando os olhos negros e cansados de Alice Longbottom. As profundas olheiras marcavam-lhe o rosto antes muito cheio e de traços delicados. Carregava a imensa barriga como se fosse um caldeirão com pernas e um profundo desânimo.
- Eu sei que é triste, Sirius, mas estamos mantendo-as isoladas para a segurança delas. - Alice suspirou. - Acabo de sair do quarto de Remus, e ele concorda com as decisões tomadas pela junta médica. Mas disse também que você está inconsolável.
- Alice...Elas estão sendo tratadas por pessoas estranhas, alimentadas por uma mulher que eu não conheço...Não que eu não confie na Dra. Roth, é ela que cuida de Remus, mas eu ainda me sinto mal... - Suspirou - E você? Notícias do Frank?
- Nada além de boatos infundados... - o rosto dela contorceu-se em dor. - Eu mesma estou começando a acreditar na minha viuvez...
- Não fale assim! O Ministério VAI encontrá-lo, Alice! Tenho certeza disso!
- Eu só temo pelo meu filho. - acariciou a barriga. - Eu não tenho pensado nele e nem em mim... Só no Frank.
- Isso não é bom, Alice, você não pode se negligenciar assim... Imagina o quanto Frank não ia ficar desesperado se chegasse e te encontrasse num estado crítico? - Sirius pôs uma mão em cada ombro da morena, e uma sombra do que era pra ser um sorriso apareceu por alguns segundos nas feições dela.
- Mas eu tenho andado incrivelmente desmotivada... O bebê nem ao menos se mexe... - Alice nem de longe parecia a mulher alegre que sempre fora.
- Alice, COMO ASSIM o bebê não se mexe?
- Desde que Frank sumiu, ele não se mexe. Pra nada. Nada.
- Alice, você sabe se há algo de errado com essa criança? - Sirius temia que Alice estivesse carregando dentro de si, um feto morto.
- Eu o vejo sempre, estou preocupada com o fato de ele não estar se mexendo, mas os exames que faço e o obsessivo cuidado de Lily com ele me dão a certeza de que ele está vivo. E bem, o que mais me impressiona...
- Menos mal - ele soltou um suspiro e fitou o rosto agora tão ossudo de Alice. - Escuta... E se eu e Remus déssemos algo pra você se distrair?
- Como -- como assim?
- Bom, você sabe que nós definitivamente não podemos dar leite às meninas... - Sirius deu uma breve e grave risada. - E eu realmente não confio nas enfermeiras aqui do hospital pra alimentá-las. Então, estávamos pensando se você não poderia ser a ama-de-leite de Mira e Adhara...
- Mas e Lily? - Alice arregalara seus olhos, que já retinham aquele aspecto vítreo.
- Aly, você precisa mais disso do que ela. - o animago ficou sério. - Topa?
Ela concordou com a cabeça e sorriu, um sorriso que devolvia ao menos parte de sua jovialidade, abraçando Sirius com sincera gratidão, enquanto liberava lágrimas que há muito desejavam rolar.
Tensão. Era essa a palavra que resumia excelentemente os ânimos de quem acompanhava de perto a saga de Mira e Adhara nas incubadoras do St. Mungus, e ao que tudo indicava, aquela noite seria pavorosa, tanto para Remus, quanto para sua cria recém-nascida. No berçário licântropo, ambas haviam sido isoladas, agora, uma da outra. Nos dias anteriores, passavam alguns minutos juntas, durante as mamadas, mas sequer haviam se visto naquela tarde, sendo observadas constantemente por enfermeiras treinadas do hospital.
Remus já havia sido levado para casa, para seu tão bem conhecido cubículo. Andar sem a enorme barriga era um tanto quanto estranho, pois já estava acostumado a carregá-la para todo canto. Andava de um lado para o outro, nervoso, porém tomando muito cuidado com os pontos da cesária. Uma batida na porta do quarto o tirou do transe em que se encontrava. Logo, a cabeça de Almofadinhas surgiu na porta:
- Aluado, eu estou trancando todas as portas desta casa. Você tem absoluta certeza de que não quer que eu fique aqui? Há anos eu não deixo de acompanhá-lo. - A ruga de preocupação na testa do animago parecia perene.
- Absoluta. Eu quero que você acompanhe nossas filhas. Só volte aqui quando o dia já estiver alto no céu. Elas são muito mais frágeis que eu, Almofadinhas... - Remus se aproximou e beijou de leve os lábios do moreno. - Vá, que o sol não vai demorar a se pôr.
- Se cuida, por favor... - Sirius sussurrou contra os lábios do lobisomem, dando um último beijo de despedida antes de aparatar da saleta com um estalo, sem ter tempo de ouvir o suspiro angustiado de Remus.
A luz azul do berçário estava apagada, deixando apenas os raios dourados do crepúsculo iluminando-o por através de uma pequena janela. Por um lado, Sirius agradecia a Merlin por isso; de alguma forma, aquela luz azul o deixava com uma sensação de... vulnerabilidade a seus sentimentos negativos. Por outro, o degradê de cores quentes do céu o deixava extremamente ansioso. Mas não porque sabia o que ia acontecer. Era exatamente porque não sabia.
Observava as gêmeas, a respiração vagarosa e plácida enquanto dormiam. Pobres meninas que não tinham idéia do que estava por vir. Ou não. Agh, era aquela incerteza que matava Sirius e todos os que estavam ali presentes para qualquer situação mais complicada. O silêncio era tão presente que cada um podia jurar que suas batidas cardíacas preenchiam todo o cômodo como um bumbo.
O ouro lentamente tornava-se prata, à medida em que o degradê através da janela tomava tons de índigo e azul profundo, e os corações pulsavam mais agoniados. Num súbito, Mira começou a chorar baixinho, fazendo Sirius dar um salto atrás do vidro do berçário, e as enfermeiras levantarem-se de seus assentos e postarem-se ao lado das incubadoras. O choro da mais velha tornava-se estridente e agoniante, quando a menorzinha também começou a chorar e se debater debilmente contra as paredes de sua incubadora. A lua iluminava cruelmente as duas pequenas e convulsivas formas, e por aquele momento, Sirius amaldiçoou o orbe com toda sua vontade.
Um estalo de ossos, e todos na sala recuaram. Ambas as gêmeas debatiam-se violentamente, mas... A pálida pele lentamente era recoberta por pêlos negros, os ossos pareciam destruir-se e reconstruir-se numa estrutura distinta, eles podiam ver os tendões e músculos da pequenina recombinando-se por debaixo da fina pele, e o mais agonizante -- os choros, estridentes e revoltados, transformando-se cada vez mais em ganidos, ao que o crânio, cujo topo nem sonhava em se ossificar, alongava-se e deformava-se, formando um focinho -- e onde encontrava-se Mira, agora havia uma filhote de lobo, negro, ganindo desesperado. A pequena Adhara, na outra incubadora, continuava a chorar.
Ele assistia a tudo como um filme trouxa em slow-motion. As enfermeiras pegando Adhara no colo, Alice aparatando dentro da sala e pegando a menorzinha para junto de si, enquanto as outras duas seguiam para socorrer o pequenino filhote de lobo de olhos fechados que gania na incubadora. A essa hora, se Mira já estava transformada, Adhara já deveria ter se transformado também e aquilo fez a espinha do animago gelar. Ele apenas via a filha chorar violentamente nos braços da amiga, enquanto a outra já estava sendo acudida e acalmada pelas enfermeiras, quando Alice, num ímpeto que Sirius pensou ser materno, enfiou com delicadeza o dedo mindinho na boca da criança que se distraiu, parando de berrar e limitando-se a deixar as lágrimas pueris lhe escorrerem.
Então... somente Mira sofria com a licantropia. De certa forma, aquilo o consolava. Consolava-lhe também, embora soubesse que tal situação logo se reverteria, que naquele momento, a pequena lupina não tinha se desenvolvido o bastante para tornar-se destrutiva.
Ouviu um padrão nervoso de respiração atrás de si. Era Lily, que observava o movimento do berçário assim como ele. Exceto que seus olhos de jade estavam arregalados como nunca os viu, e seu queixo, caído. Ela já tinha visto muitas vezes o pós-transformação -- de vez em quando ela ajudava a tratar Remus --, mas nunca, nunca ela tinha visto a metamorfose em si. Suas mãos tremiam ao que ela lentamente as levava à boca.
- Agonia... - ela sussurrou.
- É horrível, não é Lily? - Sirius ajeitou a postura, antes arqueada devido ao nervosismo.
- Porque nunca me contaram...?
- Não valia a pena, Lils, você não conseguiria ajudá-lo...
- Agora eu entendo a animagia... Sirius, eu vi a carne da criança que eu ajudei a vir ao mundo, se dilacerar sozinha! Doeu no meu coração, Sirius... - Ela se abanava convulsivamente.
- Eu estou apavorado... E aliviado... E aflito... Não consigo descrever as sensações esquisitas! - Ele passou a mão pelo cabelo. - Posso entrar e vê-las?
- Claro... - Lily ainda ofegava quando entregou a Sirius o avental, a touca, as luvas e a máscara cirúrgica.
Sirius ficou mais tranqüilo sabendo que suas filhas, pelo menos por enquanto, não iam se machucar. Ficou algumas horas noite adentro as acompanhando, e agora estava dormindo, aliviando sua exaustão, recostado num sofá de couro negro. Seu repouso, no entanto, foi bruscamente interrompido por um grito desesperado de Alice, que imediatamente lhe fez passar para um estado alerta:
- REANIMADORES, PELO AMOR DE MERLIN! - Ela estava lívida e segurava Adhara contra o peito. Enfermeiras corriam de um lado para o outro, empunhando suas varinhas. Sirius empalideceu.
- O-o que aconteceu?! - Trêmulo, aproximou-se de Alice, hesitante ao estender a mão para tocar a filha.
- Foi na hora que a Mira se destransformou... Ela começou a chorar descontroladamente, nada do que eu fizesse -- ANDEM LOGO, NÃO PERCAM TEMPO! - se dirigiu às enfermeiras. - ...nada do que eu fizesse acalmaria ela, até que... Ela tá exausta, Sirius, exausta...
- EXAUSTA COMO, MULHER DE AVALON? - Ele exibia as bilhas cinzentas completamente arregaladas.
- Eu vou pedir que saia daqui, até que terminemos. Por favor, Sirius! - Lily o puxava para fora.
- EU PROMETI PRO REMUS QUE IA FICAR AO LADO DELAS, LILY!
- SAIA! Pelo amor que você tem a elas, saia e deixe-nos trabalhar! Esses segundos que eu estou perdendo aqui, eu poderia estar trazendo sua filha de volta! Saia pelo amor de Merlin!
Decidiu não contestar. Ao invés disso, voltou a sentar-se no sofá, pendendo a cabeça e enterrando os dedos no cabelo, apoiando as palmas das mãos nas têmporas. Merda... merda! Estava tudo dando errado... Ergueu o olhar, captando por alguns momentos a cena da pequena Adhara estirada numa maca, símbolos célticos cobrindo seu corpo muito pequeno, até que as enfermeiras foram à sua volta, algumas empunhando varinhas especiais, de cristal. Fechou as mãos em punho, puxando os cabelos e apertando os olhos, enquanto seus sentidos caninos detectavam a sutil mudança na carga mágica do ambiente.
- DE NOVO! - Gritava uma das enfermeiras. - 1! 2! 3! JÁ! REVIVARE! - Ele ouvia apenas o zunido irritante que parecia uma televisão sendo ligada. - PÁRA! - Elas esperaram para ver a reação - DE NOVO! 1, 2, 3! REVIVARE!
Sirius apenas via os fachos de luz azul refletidos no chão. Como eram muito fortes, levantou o rosto pra ver o que estava havendo, mas a visão o fez baixar de novo, apertando os olhos, e tapando os ouvidos. Se algum dia soube rezar, estava pondo ali todo o seu conhecimento religioso, pedindo a Deus que não fizesse essa maldade. Ele sentia as mudanças no clima do lugar e conseguiu ouvir mais três estalos de aparatação. A respiração descompassada e o medo faziam-no perder a ordem das orações.
Não notara o suor frio escorrendo de sua testa, nem que seus olhos haviam se preenchido com lágrimas. Tampouco percebeu que a sucessão de luzes azuis havia encerrado, nem que a porta da saleta havia sido aberta. Só foi notar tudo quando mãos se puseram em seus ombros, retirando-o de seu casulo de desespero.
- Sirius... - Alice esfregou a mão de leve no ombro do amigo, que levantou pra ela o rosto inchado de choro. O sol já ia alto no céu, devia ser sete da manhã.
- A gente tentou... Mas, depois de quase quarenta minutos... - Lily estava procurando palavras, os olhos brilhantes de lágrimas.
- ...A Adhara não aguentou, Sirius... - Alice dizia aquilo como se tivesse perdido o próprio filho que carregava na barriga.
- A gente jura que tentou...O coraçãozinho parou, a exaustão da transformação foi demais pra ela! - A voz de Lily assumia um desesperado tom de falsete.
Ele não falou palavra. Que ia falar? Ficou apenas encarando as duas, desolado, devastado, abaixando a cabeça e escondendo os olhos com mechas rebeldes de seu cabelo em seguida. Deveria Sirius ao menos ver Adhara? Ia doer, ia doer muito. Ainda mais considerando que ele não pôde nem sequer tocá-la quando ainda podia. Mas ele veria.
Levantou-se do sofá, Lily e Alice lançando-lhe olhares preocupados ao que ele passou por elas sem se permitir ser tocado. A última vez que ele agira assim foi quando Remus lhe passara a ignorar após o Incidente do Salgueiro, e Merlin como cortava o coração vê-lo assim. Sirius não era uma pessoa de se deprimir. As enfermeiras abriram alas para ele, temerosas de qualquer ação que ele viesse a fazer. O único som naquela ala era o dos passos pesados e arrastados - ele parecia fazer muito esforço para andar - de suas botas.
A enfermeira que segurava o embrulhinho azul de algodão que continha o corpinho de Adhara, chorava compulsivamente, e ao ver aquilo, as lágrimas começaram a corroer a pele do rosto de Sirius como ácido, ardia, queimava e ele respirou fundo antes de tocar no pano, antes de descobrir o rostinho da filha, moreninha como ele. A mulher estendeu o cadáver de Adhara ao pai, que o apertou contra o peito, gritando de uma dor que parecia sólida a todos ali.
Foi quando um choro fino cortou o urro do animago.
considerações
Sirius: -puxa o cabelo de Tenebra- NUNCA-MAIS-ME-FAÇAM-PASSAR-UM-SUFOCO-DESSES!!!!!
Tenebra: AAAAAAAAAAI!!!! -arranhando a mão do Sirius- LARGALARGALARGALARGA! LARGA OU EU PUXO O SEU CABELO!!!
Sirius: Você não está em posição para puxar o meu cabelo e... Cadê a japa? o.O
Tenebra: Olha, a dor no meu couro cabeludo está muito agradável, obrigada... Mas eu realmente não quero correr o risco de ser caçada por um lobisomem ciumento. -o cabelo é solto- A japa tá... -pigarreia- Exterminando algumas pragas...
Sirius: Pragas?
Tenebra: Longa história. Agora, meu querido irmão de signo zodiacal... -puxa Sirius pra perto- Preciso de um favor seu.
Sirius: Eu não-vou segurar o disclaimer. -cruza os braços-
Tenebra: Aaaah, VAI SIM. -entrega o Disclaimer glam, purpurinado, cor-de-rosa, piscante e neon pra Sirius- Você segura isso enquanto eu respondo as leitoras, ENTENDIDO?
Sirius: -resmungando algo como "quem ela pensa que ", e pegando o Disclaimer muito a contragosto-
-- pausa para o disclaimer rosa, glam, purpurinado e PISCANTE de Keshi e Tenebra --
Harry Potter e todos os seus personagens pertencem a J.K Rowling, Bloomsburg, Warner, Rocco etc, etc, etc.
Fic escrita SEM FINS LUCRATIVOS. De fã, para fã.
É proibida a cópia não autorizada dessa fic. É uma fic, mas ainda assim é NOSSA. u.u
Educação não custa nada, é só chegar, perguntar e dar os nossos merecidos créditos, afinal N"S queimamos nossos Ticos e Tecos pensando nessa fic.
Noctis Relictus®
-- volta ao chat --
Tenebra: -pigarreia- Babi Black: NEH?! Ah, e pode ficar tranqüila, Siri aqui ainda vai desmaiar muitas vezes. -sorri, enquanto Sirius atrás de si continua resmungando- E é C-L-A-R-O que as gêmeas darão trabalho! Olha só de quem elas são alter-egos... XD
Pedro Granger: QUE LINDO, UM HOMEM LENDO A NOSSA FIC!!! -felizfelizfeliz- Btw, mpreg é abreviatura de 'male pregnancy', ou 'gravidez masculina', em português. )
Teresinha-Fleur Aaah, o Vlad é bonzinho... E você tem que levar em consideração que Siri não é a pessoa mais paciente que tem... E bom... a resposta pro resto está neste cap. XD
Lilibeth Obrigadaaaaa! -sorri-
Youko Yoru: NÃO SE ATIRE! O que seria de nós sem tuuuu!! ;-;
Mel MorganWeasley: Nervosa? Dear Mel, ela é meu alter-ego. XDD E sim, é completamente imaginável a Lily parindo o Harry pelo cotovelo, por incrível que pareça. o.o''''
Momoni Que bom! -feliz- Mas né?! Só essas mentes doidas daqui -aponta pra cabeça- pra realizar tal maluquice qual engravidar um lobisomem! XDD
Ameria A. Black: PQP, nosso disclaimer com puteiro, tudo bem, mas cara, PIZZARIA!?! Ah, e a gente VAI fazer o cosplay! XDD Com direito a photoshoot!
Anna-Malfoy Bom, Alice não está nem um pouco feliz, como pôde ler neste capítulo... Mas ela vai ficar bem.
Ruby SEU PUTO! XDDDD A gente também te ama!
Nicki Yagami: Opa, isso foi um convite? ;D Obrigada por ter comentado. D
-suspira- FOI.
Sirius: -atira o Disclaimer pra longe- FINALMENTE!
Tenebra: O DISCLAIMER!!! OO"""" -vai correndo pegar o disclaimer no ar, mas ele cai no chão antes e quebra, virando purpurina-
Sirius: ...ops
Tenebra: Já sabe que o senhorzinho vai ter que consertar, né?
Sirius: ...
Tenebra -puxa Sirius pelo cabelo, e arrasta ele pra fora dali- E NÃO VAI usar magia, ENTENDIDO?
Sirius: -puppy dog eyes, e ganindo-
Tenebra Isso não funciona comigo. –deathglare-
Sirius: Merda.
-- end of chat --
