Neville Frank Longbottom e Harry James Potter seriam batizados; a cerimônia do segundo seria aquela noite. Para evitar encontros com trastes como o que enfrentaram no batizado das gêmeas Lupin Black, Lily sugeriu a todos que o batismo fosse feito de acordo com as tradições bruxas mesmo, mas Alice preferiu correr o risco -- ainda mais considerando que ela passou um tremendo vexame quando caiu no sono durante uma das longas celebrações bruxas. Infelizmente, as tradições ditavam que a cerimônia ocorresse sob a luz da lua cheia, o que impossibilitou Remus de comparecer.
- Tem certeza de que você vai ficar bem, Rem? - Sirius perguntou, enquanto vestia a túnica cerimonial. Ele seria o padrinho do pequeno Harry, como James vivia prometendo desde que pôs os olhos em Lily no quarto ano de Hogwarts.
- Pode se despreocupar; sei me cuidar. - O lobisomem, que, devido à proximidade da hora derradeira, apresentava descomunal palidez, interrompeu a tarefa do animago de atar todas aquelas amarrações das vestes, dando um casto beijo em seus lábios. - E eu não vou ficar sozinho, mamãe vem aqui cuidar de Adhara enquanto eu e Mira transformamos.
- Ok. - Sirius devolveu o selinho, voltando sua atenção às amarrações que já começavam a dar-lhe nos nervos. Remus adorava vê-lo naquelas vestes, contudo. A túnica base, longa e de mangas compridas, era de linho negro, com punhos, gola e barra em um veludo azul com bordados prata; sobre a túnica, uma espécie de poncho azul-da-prússia, quase preto, com estrelas prateadas salpicando o tecido. Do pescoço do animago, em uma corda de couro negro trançado, pendurava-se um pentáculo de platina -- se fosse prata, Remus não podia tocá-lo. - Se cuida.
- Juízo, viu?
Dentro da carruagem Hogwartiana, o clima não era tenso, mas o silêncio parecia querer transpassar os vidros da janela do carro. Lily cochilava com a cabeça encostada no vidro gelado, com as vestes cerimoniais cobertas por uma capa preta pesada e fechada, o capuz contornando o rosto pálido e Harry bem seguro no colo, também adormecido. James e Sirius, sentados no mesmo banco, há muito não trocavam palavra, mas as mãos unidas e os constantes olhares de apoio e alerta não faziam os sons tão necessários.
James, Sirius observava, parecia chateado com algo, no entanto. Era claro, pois entre as negras sobrancelhas havia aquela finíssima ruga. Pôs uma mão nos ombros do amigo, chamando a sua atenção.
- Ei. - O cão sussurrou, receando que um tom de voz mais forte pudesse vir a acordar Lily e seu bebê.
- Oi... - O cervo mimetizou o tom, e captou a pergunta não proferida pelo outro. Vez por outra, os dois se pegariam percebendo o quão facilmente conseguiam se comunicar sem utilizar palavra. - É o Peter... Ele não aparece mais... Esperava que ele viesse.
- Tenho certeza... de que ele tem seus motivos. - Dando uma leve apertada no ombro do amigo, Sirius lhe ofereceu um sorriso de segurança, que foi retribuido sem hesitação por James; franziu o cenho, contudo, quando viu uma estranha luz verde nas lentes dele. - O... que... - E se virou para a janela.
No céu, na mesma distância do que se deduzia como Hogsmeade, pairava, horrenda, amedrontadora, a Marca Negra: aquela caveira cor-de-jade com a serpente da mesma cor a envolvê-la, parcialmente encobertas por névoa mágica luminosa. Mesmo com seu trabalho no Ministério, era a primeira vez que Sirius via o maldito símbolo.
- Puta merda... - James expirou, passando uma mão nervosa por entre os cabelos revoltos.
- Vou lá fora! Acorda a Lily! - Sirius achou muito dificil pular a janela da carruagem em movimento para poder chegar aonde deveria estar um cocheiro. - Vamos Black, pense em como fazê-los acelerar sem entrar em confusão... Pense no Kettleburn, pense no Kettleburn... - Ele murmurava isso para si mesmo, enquanto só conseguia lembrar da cara enrugada do ex-professor de Trato das Criaturas Mágicas. Era incrível como a ciência da existência da Marca pairando atrás dele o fazia suar frio. Ele não se lembrou como se conduzia testrálios, e empunhando o chicote que estava ao lado dele, estalou-o nos flancos de um dos animais a frente dele, fazendo com que este abrisse as asas, levando todos os outros três animais a imitá-lo. Logo estavam sobrevoando o caminho que levava de Hogsmeade a Hogwarts, e Sirius rezava para que a carruagem voadora não chamasse a atenção dos Comensais que estavam entrando na floresta como ratos em fuga.
Alguns avistaram o objeto branco e estranho que os sobrevoava, e lançavam raios de luz para poder ver melhor o que acontecia no céu. Lily e James trataram de lançar na carruagem um Feitiço de Desilusão, que fez com que a carruagem ficasse misturada aos tons celestes de azul profundo. Por via das dúvidas, Sirius lançou nos testrálios e em si mesmo, o feitiço, e subindo para se esconder em densas nuvens, eles penetraram nos terrenos do Castelo de Hogwarts.
- Shhh... Shh... Passou... - A ruiva murmurava, tentando acalentar o pequeno Harry, que abrira o berreiro com os sacolejos da decolagem da carruagem. - Pelo menos aqui estamos seguros...
Sirius não sabia se reclamava ou dava graças pela inteligência dos testrálios, que mantiveram a carruagem no ar até a névoa cor-de-jade dissipar-se. Àquela hora, Lily já tinha conseguido acalmar o bebê, mas mantinha um olhar fixo no solo, tal qual James. Quando pousaram nos terrenos de Hogwarts, mais precisamente nas bordas da Floresta Proibida, Albus Dumbledore e Minerva McGonagall já os esperavam.
- Perdoem o atraso - James ofegou, ao sair da carruagem -, mas é que --
- Nós sabemos. - Dumbledore o interrompeu com uma mão, longa e ossuda, erguida. - Diggle veio nos informar. Parece que os Comensais armaram uma emboscada para uma família inteira em Hogsmeade.
- Mas o mais curioso - McGonagall continuou - é que a família era toda de bruxos.
- Mas como?! - Sirius exclamou do coche da carruagem, do qual saltou com um pouco de dificuldade, os músculos só então tremendo após toda a tensão. - Eles não atacavam somente os mestiços e os de berço trouxa?
- Sim, também achávamos isso, Sirius. - O Diretor dirigiu-se ao animago cão. - Mas parece que houve uma mudança de planos da parte de Voldemort. - Os presentes tremeram quando O Nome foi pronunciado; apenas Dumbledore tinha a ousadia para tal. - Mas isto é um assunto a ser discutido em outra ocasião, sim? Agora, nossa principal preocupação é o batismo adequado do pequeno Harry. - Sorrindo, estendeu o braço em direção a uma trilha na Floresta, que supostamente conduziria a uma clareira. A comitiva, assentindo, seguiu o caminho.
A trilha era escura, mais escura do que a maior parte da Floresta. Dumbledore assumiu a dianteira, iluminando o caminho com a varinha. Logo atrás dele ia McGonagall, e em seguida Lily, com o bebê nos braços; na retaguarda seguiam Sirius e James lado a lado.
- Sirius, posso te perguntar uma coisa? - A ruiva falou, de repente, surpreendendo os dois homens, que mantinham uma mão em suas respectivas varinhas em caso de emergência.
- Pode, só não espere que eu responda sobre os detalhes de minha vida sexual com Remus, mesmo que Jimmy aqui não esteja te satisfazendo. - O moreno respondeu com um sorrisinho arrogante, não sem retaliação por parte do amigo, que lhe deu um tapa atrás da cabeça.
- Bobo. - Ela não escondeu o sorriso. - Não, é que eu queria saber... o que exatamente você tava conduzindo?
Sirius e James se entreolharam.
- Lils... Você nunca viu a morte de ninguém? - Perguntou o homem de óculos.
- Não, graças a Deus... Quer dizer que Sirius estava conduzindo --
- Um testrálio, sim. - Sirius respondeu, incaracteristicamente sério.
- Mas quem...? - Ela não completou sua pergunta. Nem era necessário.
- Ninguém da minha antiga família, infelizmente. - A ênfase posta na última palavra era amarga. - O trabalho de Auror é duro. Muitas vezes temos de ver cenas bem desagradáveis. - James pontuou a frase do outro com um breve rebaixar do rosto.
Lily manteve-se calada.
Depois de caminhar alguns minutos Floresta adentro, a comitiva chegou à clareira indicada por Dumbledore e McGonagall. A fogueira já estava acesa, o círculo demarcado por sal brilhante e um outro círculo decorativo, mais externo, de carvão em brasa. Toda a comida estava numa grande mesa de mogno do lado de fora do círculo de sal, e cheirava tão bem, que Sirius quase esqueceu suas pernas bambas.
- Bem vindos ao Círculo. - A voz dele soava como um banho quente para corpos cansados, e os três jovens adultos jamais poderiam esquecer-se disso. - James, Mirian e Raymond estão a caminho daqui, eles se atrasaram um pouco, tiveram de desviar o caminho, mas estão chegando.
- Meus sogros estão vindo por onde? - Lily se adiantou e segurava Harry nos braços como se não fosse capaz de soltá-lo nunca mais.
- Eles chegarão por Flu. Estão no Ministério, esperando pela confirmação de tranquilidade nos arredores. Estão bem, fique sossegada. Nós tentamos contactar vocês na casa de Sirius, mas a mãe de Remus levou um susto com a Minerva flutuando na lareira, e só nos avisou que vocês já estavam a caminho depois que conseguiu se recompôr. - Sirius deu um risinho interno pela visão da senhora Lupin levando um susto com a cabeça da professora McGonagall flutuando na lareira da sala, perfeitamente visualizável pela mente fértil do animago. - Acredito que ninguém mais venha assistir ao rito, já que estamos isolados do exterior a partir de agora - Dumbledore pôs as palmas da mão na altura dos olhos, viradas pro céu, e uma mudança na densidade do ar e uma lufada de vento denunciou aos presentes que dali, eles não sairiam e que, ali, ninguém mais entraria.
- Vamos começar, não pode amanhecer antes de terminarmos. - Minerva sorriu, batendo nos ombros de Lily, convidando-a a entrar no círculo. Na ordem, entraram Minerva, Lily, Sirius, James e Alvo, pulando o círculo de carvão e o de sal. - Agora, só depois do término do ritual nós poderemos sair. Tirem suas capas e coloquem-nas no chão. - Os cinco tiraram suas pesadas capas pretas, deixando-as na grama. Lily e Minerva vestiam túnicas peroladas cintadas por correntes de prata e madrepérola. James usava uma túnica igual à de Sirius, e Dumbledore não fugia ao padrão. - Podem sentar-se. - E todos a obedeceram.
Minerva e Albus continuaram de pé, e ela deu a mão esquerda para ele segurar, erguendo os braços para o céu em seguida, o mais alto que ela e ele conseguiram alcançar. Sirius, James e Lily acompanhavam cada movimento dos dois, agora Grão-Sacerdotes. Ela então, começou a entoar em gaélico, o Enunciado de Abertura, e inconscientemente, os três murmuravam junto com a Grã-Sacerdotisa a mesma oração.
O Grão-Sacerdote entregou a ela uma espada prateada cravejada de rubis, muito bonita e brilhante. Soltando a mão dele, Minerva traçou delicadamente o Círculo de Poder, do qual ninguém mais poderia sair até que tudo estivesse pronto. Quando ela terminou, a sensação foi de proteção inexplicável, porém bastante visível aos olhos treinados dos cinco bruxos. Em seguida, os dois consagraram o Vinho, e o puseram no altar de pedra, junto com o Óleo e com a Água. Minerva parou no meio do Círculo, encarando o Altar, o Caldeirão e os três bruxos, enquanto Alvo ao lado preparava-se para ajudá-la, quando ela começou, de fato, o ritual:
- Estamos reunidos aqui neste Círculo para pedir a benção do Poderoso Deus e da Gentil Deusa para Harry James Potter, o filho de Lily Potter e James Potter, de modo que ele possa crescer em beleza e força, em alegria e sabedoria. Há muitas sendas, e cada um tem de encontrar a sua, e portanto, não buscamos ligar Harry James Potter a nenhuma senda, enquanto ele ainda for demasiado jovem para escolher. - Ela tomou fôlego, e para Lily, ela pareceu muito mais imponente do que nunca - Preferimos pedir aos Ancestrais, que conhecem todas as sendas e que a todas as sendas conduzem, para abençoá-lo, protegê-lo e prepará-lo ao longo dos anos de sua infância, de sorte que, quando finalmente for verdadeiramente adulto, saiba ele, sem alimentar dúvidas ou medos, qual a sua senda. E que passe a trilhá-la com contentamento.
- Lily, mãe de Harry, adianta-te com ele, para que possa ser abençoado. - e o pedido de Dumbledore foi imediatamente atendido. James ajudou Lily a levantar-se e ela caminhou até os Sacerdotes e quando ela chegou, a Sacerdotisa perguntou. - Lily, mãe de Harry, possui a tua criança, um nome oculto? - E Lily pôs-se na ponta dos pés para murmurá-lo ao ouvido da Grã-Sacerdotisa, que em seguida, molhou o longo dedo ossudo no Óleo, dizendo algumas palavras enquanto untava o bebê. - Eu unto a ti, em Nome do Poderoso Deus. Tu te encontras sob a proteção do Poderoso Deus e da Gentil Deusa.
Ela então, devolveu Harry para a mãe e tomou o seu lugar em frente ao Altar junto com Alvo, que disse:
- Poderoso Deus, concede a esta criança o Dom da Força. - seguido por ela.
- Gentil Deusa, concede a esta criança o Dom da Beleza.
- Poderoso Deus, concede a esta criança o Dom da Sabedoria.
- Gentil Deusa, concede a esta criança o Dom do Amor. - E em uníssono eles disseram:
- Há no Círculo alguém que se apresente como Padrinho da Criança? - ao par, Sirius respondeu:
- Eu me juntarei a vós.
A Sacerdotisa perguntou, então, a ele:
- Tu, Sirius Black, prometes ser amigo de Harry Potter, ao longo de sua infância, no sentido de ajudá-lo e guiá-lo da maneira que ele necessitar; e de acordo com seus pais, por ele zelar e amá-lo como se fosse de teu próprio sangue, até que pela graça do Deus e da Deusa, ele esteja pronto para escolher sua própria senda?
- Eu, Sirius Black, assim prometo. - Sirius pegou o bebê Harry nos braços, meio nervosamente, meio trêmulo, mas extremamente feliz, e beijou a testa do menino.
- Os Deuses o abençoaram; os Senhores o reconheceram; nós, seus amigos, lhe demos as boas vindas; portanto, ó Círculo das Estrelas, brilha em paz sobre Harry. Que assim seja. - E todos em uníssono, repetiram a última parte. - Considero o Círculo desfeito, o Ritual feito. - Minerva sorriu. - Podemos todos comer em paz agora.
E assim os convivas obedeceram. A comida havia sido encantada para permanecer quente mesmo após o término do longo Ritual, fato ao qual os presentes agradeciam. Sirius e James, especialmente, deleitaram-se com o banquete, atacando as costelas assadas com uma voracidade que faria mais justiça à forma animágica do cão.
- Pelashh coshhteletchas vuivas de Go'ric! - O homem de óculos disse, a boca cheia com a carne dourada. E engoliu o bocado. - De onde saíram essas costelas, elas são excelentes!
- É costela de veado assada. - Minerva disse enquanto servia-se de vinho.
- De... veado? - James empalideceu, depositando a porção da costela semi-mordida no prato. - Oh Merlin. - E se afastou da mesa, deixando uma McGonagall muito confusa e um Dumbledore deveras divertido. Sirius pediu licença para ir atrás dele.
- Oi, Jim, você tava comendo tudo com tanto gosto! Qual o problema!? - Perguntou ao amigo, que escondia o rosto nas mãos, e pôs um braço em torno de seus ombros.
- É justamente ESSE o problema! Eu estava GOSTANDO! Eu estava praticamente cometendo CANIBALISMO e GOSTANDO! Eu sou uma aberração, um monstro... - James balançou a cabeça furiosamente, melodramaticamente.
Sirius o olhou de soslaio, incrédulo, e saiu de perto. "Vai que isso pega..." Andando pela clareira, olhou para cima, encarando a Lua cheia, em todo o seu esplendor prateado. Era irônico, que aquela fase, a representação da Maternidade e da Gentileza, fosse uma senhora tão fria e cruel com seus Filhos. Com Remus. E agora com a pequena Mira. Que Ela zombasse do destino justamente daqueles que para sempre viveriam sob Sua custódia.
Suspirou, desejando voltar logo para casa.
- Você tem certeza disso Remus? Eu não gosto dessa mulher. - Sirius olhou para a mulher de meia-idade que lia um livro ao lado do berço das gêmeas.
- Foi a Sra. Figg, aquela nossa antiga vizinha, que a indicou. Elas são irmãs, e a Sra. Anabella é bruxa, vai saber se virar com as meninas. - O loiro vestiu um casaco marrom. - Está fria essa noite não?
- Não muda de assunto, Remus. Será que essa caquética vai dar conta de duas? Ela parece ainda mais decrépita que a velha Arabella! - Sirius enfiou-se dentro da jaqueta de couro surrada.
- Partindo do pressuposto que ela tem tantos filhos quanto um coelho, acho que dá conta sim. Vamos? - Remus ajeitou a camisa que Sirius havia deixado torta - É na casa do Pete hoje. - E aparatou, sendo seguido por Sirius.
O burburinho no minúsculo apartamento da Sra. Pettigrew era fortíssimo, e Peter parecia angustiado ao conversar com Marlene McKinnon num canto da sala. Todos falavam muito baixo, para não incomodar a mãe de Peter, que descansava no andar de cima, e se empoleiravam no chão, sofás, cadeiras, almofadas com pouco conforto. Mas mesmo assim, era melhor que nada, desde que o último QG da Ordem da Fênix em Salisbury havia sido estourado pelos Comensais da Morte.
Lily estava dando graças a Merlin daquilo tudo ser provisório, porque se as reuniões fossem realizadas sempre ali, morreria de claustrofobia. O murmúrio a perturbava, o calor a tonteava e a preocupação com Harry a deixava nervosa. E isso tudo quando nem metade da Ordem havia chegado para a reunião. Estava começando a achar que a noite se estenderia aos raiares da aurora.
O ambiente parecia ainda menor com a tensão que se instalara ao que Sirius viu Snape infiltrado em seu círculo. Felizmente, os convivas pensaram em conjunto, Remus estava lá para conter qualquer acesso de raiva que Black pudesse vier a ter, segurando com firmeza a mão de seu companheiro a cada provocação que Severus fazia.
- Não gosto disso... - um dos Prewett, Fabian, murmurou de repente. Suas sobrancelhas enrugavam-se em suspeita e inquietação, e ele olhava para os lados, como que esperando alguma armadilha ser acionada. Algumas cabeças viraram-se para ele.
- Não gosta do quê? - Gideon usou o mesmo tom com o irmão, enquanto os outros membros voltaram suas atenções à porta.
- Sei lá... algo não me cheira bem. Não. - O jovem Prewett suspirou, mas sem baixar a tensa guarda. Peter endireitou-se em seus pés, dando uma engolida em seco que ninguém pareceu notar. Sirius fulminou Snape com um olhar muito desconfiado, até abruptamente virar-se em direção à porta que foi aberta num súbito, por Moody; atrás de si Dumbledore, James, o casal Longbottom, entre outros, todos com suas respectivas varinhas em riste.
- CUIDADO! - gritou o velho auror, apontando sua varinha para o cômodo do outro lado da sala da reunião, mas era tarde demais. Da porta do cômodo irrompera o temido e agourento raio verde do Avada Kedavra, atingindo em cheio o peito de McKinnon, que desabou, imóvel, uma horrenda expressão de terror em seu rosto não mais vivo.
O que aparentava ser um feitiço de invisibilidade dissipou-se naquele momento, revelando as figuras mascaradas e encapuzadas dos servos do Lorde das Trevas. O Comensal mais a frente ainda mantinha sua varinha erguida, gargalhando de uma forma no mínimo psicótica.
Ignorando todo o resto de prudência que lhe restava, e o berro de reprovação do irmão, Fabian avançou ao assassino com um feitiço estuporante, fazendo-o praguejar em russo ao ser atingido e cair com um baque surdo ao chão, a máscara de porcelana voando e deslizando pelo chão.
- Antonin Dolohov! Bem que eu desconfiava, seu corno filho de uma-- - Fabian foi interrompido por um jato de luz verde que graças à mira tonta do infeliz Comensal, por pouco não o acertou.
- DUMBLEDORE! LEVE-OS DAQUI, LEVE TODOS DAQUI! - Gideon gritava, com veias pulsando visíveis no rosto, estrangulando um Comensal mascarado. - LEVA ESSA GENTE DAQUI! MORREREMOS TODOS, A CASA É MUITO PEQUENA!
- Não vamos fugir, Prewett! - Frank Longbottom puxou Lily pelos cabelos, antes que ela fosse atingida covardemente pelas costas e a jogou no chão, sem muita delicadeza.
- VÃO-EMBORA! Gideon pela primeira vez na vida está certo, Frank! Leve Alice daqui, leve Lily daqui, tire as mulheres daqui! - Fabian ainda lutava com Dolohov, enquanto os Comensais avançavam como chacais nos membros da Ordem que estavam no local. Peter, estranhamente, havia evanescido.
- NÃO! Vocês são só dois contra um monte deles, NÃO TENTEM DAR UMA DE HERÓIS! - Diggle gritou, um quase guincho, após lançar um Impedimenta a um dos Comensais que tentou lançar-se em direção a eles.
- Não adianta dez quererem dar banca de heróis contra tantos e morrerem! Bastam dois! - Fabian retrucou em alto e bom som, mas foi atingido por um jorro de luz escarlate nos olhos, gritando de dor. Gideon o puxou para dentro do cômodo infestado de Comensais da Morte, gritando para os outros:
- NÃO-TEM-COMO, VÃO! - E por uma fração de segundo ele encontrou os olhos safíreos de Dumbledore, antes de apontar para a porta e gritando a encantação Colloportus, selando a única entrada do local.
Muitos membros da Ordem protestaram, lançando Alohomora's em direção à maçaneta, mas nada adiantava. Outros resignaram-se a falar palavrões. Moody mantinha-se encostado numa parede, ofegando, o olho mágico obviamente fixo na luta que acontecia além daquelas paredes. Por vezes ele retesava os punhos. Então, ouviram um "Portus", murmurado por Dumbledore.
- Andem, esta chave de portal nos levará à Toca. - disse, estendendo o chapéu índigo e dourado que combinava com suas vestes.
- E vamos deixar os Prewett lá?! - Sirius perguntou, lívido de indignação, lançando olhares bem desagradáveis a Snape, que não parecia se abalar.
- Você devia entender, mais do que ninguém, que eles fizeram uma escolha, Sirius. - Dumbledore falou, sem alterar sua voz. O outro decidiu não falar mais nada, e limitou-se a afastar seu braço do aperto repreensivo de Remus. - Agora vamos, não podemos continuar aqui.
Os barulhos de gente na sala acordaram a família Weasley no meio da madrugada. De varinha em punho, Arthur Weasley desceu as escadas, receoso do que encontraria. No alto, no segundo andar, Molly Weasley segurava seu bebê e pedia ao filho mais velho, Bill, que levasse os irmãos menores para seus quartos e para que todos ficassem quietinhos.
- O que significa essa pequena invasão, Dumbledore? - Arthur baixou a varinha, descendo as escadas, de pijamas, olhando cada rosto de cada soldado da Ordem e notando que James Potter carregava o cadáver de Marlene McKinnon. - Molly, tranque as crianças no quarto, o motivo da visita não é agradável. - Ele ergueu a voz para a mulher, que conduziu os filhos do casal para dentro assim que escutou o pedido do marido.
- Nós explicaremos, assim que Molly voltar. É de interesse dela, Arthur. Pedimos desculpas pelo mau jeito de nossa aparição, mas fomos enviados para cá. - James explicou, e Arthur pôde ver que ele carregava o corpo dele e o de Marlene com muita dificuldade, devido a um corte imenso que ia de ponta a ponta da coxa esquerda e que grudava-se nas calças cáqui que ele usava.
O minuto silencioso que se seguiu pareceu a todos eles uma eternidade. Os que não estavam feridos andavam de um lado para o outro; Dumbledore escrevia uma carta para enviar aos parentes de Marlene; Lily conjurou uma mortalha e uma urna para a falecida, que foi depositada no jardim por Olho-Tonto. Enfim, Molly voltou, parecendo terminantemente ultrajada com a repentina invasão.
- Afinal, o que está acontecendo aqui, por que vocês vieram -- - Mas ela calou-se antes de completar a frase, os olhos arregalados em direção ao grande relógio da sala, cujos ponteiros representavam cada membro de sua família. Os ponteiros dos irmãos Prewett marcavam "em perigo mortal". Arthur foi a seu auxílio, vendo que a esposa não sairia dali, paralisada com as mãos cobrindo a boca, sobrancelhas franzidas dolorosamente em angústia, olhos transbordando de lágrimas. Ela pareceu murchar quando na frente de todos, ajoelhou lentamente no chão, com os joelhos parecendo se desmanchar como fumaça se espalha no ar. Na expressão de Molly Weasley todos podiam notar que ela carregava naquele momento, toda a dor do mundo.
- Eu não acredito... Dumbledore só pode ter cheirado pó de unha de dragão ao admitir o Ranhoso na Ordem! - Sirius, de repente, se manifestou, acusando Snape desveladamente com os olhos cinzentos, que pareciam faiscar de fúria.
- Sirius, fica quieto -- - Remus começou, um tom de voz ameaçadoramente reprovador, mas o outro não o obedeceu.
- Não, Remus, eu NÃO VOU ficar quieto diante DISSO! - e fez um gesto amplo com o braço em direção a Severus, que só fez bufar.
- Estou tão feliz quanto você, Black, de estarmos do mesmo lado. - disse, a voz grave e inalterada, olhos negros estreitando-se no rosto macilento.
- Do mesmo lado UMA OVA! - Sirius urrou as últimas palavras, apontando sua varinha para o queixo de Snape. - Porque TODO MUNDO sabe que você é um Comensal, seboso filho de uma --
- Sirius, dá pra fazer o favor de ao menos respeitar o momento?! - Lily gritou, sumariamente ignorada, atendendo ao talho da coxa do marido.
- Dumbledore com certeza teve seus motivos, Sirius, não começe a confundir suas rixas pessoais -- - Remus novamente tentou interferir, mas foi interrompido.
- Eu não preciso que um lobisomem venha me defender. - Snape silvou com os dentes trincados, e só não levou um soco bem mirado de Sirius porque toda a discussão foi cessada por um cortante grito.
E de súbito, Molly agarrou a cabeça com as mãos. As crianças Weasley socavam a porta do quarto onde a mãe os havia trancado, e ela podia ouvir o pequeno Rony chorar no berço. Encolheu-se até a testa suada encostar no chão de madeira, gritando coisas incompreensíveis. Arthur a sacudia, esperando que ela reagisse, mas Molly apenas gritava e chorava compulsivamente.
Em flashes, na sua mente perturbada, ela podia ver os irmãos. O sério Gideon e o sorridente e inconseqüente Fabian, sorrindo para ela, e aquilo não a confortava. Pelo contrário, a aterrorizava. Com os olhos muito arregalados, fixados em algum prego do soalho, ela agora via... Vultos vestidos de negro, avançando sobre um visívelmente ferido Fabian. Os feitiços faziam-no parecer um brinquedo sendo usado por alguma criança descuidada, relaxada. As cores, havia muitas cores. E de repente, um dos encantamentos arremessou Fabian para além do campo de visão de Molly, para o andar de cima da casa. E então o ponto de vista mudou para que ela visse o momento em que o caçula batia na parede como um inseto que bate no parabrisas de um carro. E apesar dos sons estarem distantes, ela sabia que Gideon havia gritado, o mais alto que podia naquele momento, o nome do irmão. Correndo desengonçado, apertando o débil homem nos braços. E então ela pôde ver direito... Fabian teve os olhos arrancados. Os buracos deixados, como covas profanadas, sangravam profusamente, manchando a camisa rasgada de Gideon e misturando as feridas dos irmãos dela.
- Gideon, defenda-se, eles estão subindo... - O sangue escorria como lágrimas pelas têmporas do moreno - Me largue aqui, eu já não vivo mais.
- EU JUREI QUE EU O LEVARIA DE VOLTA PARA A MOLLY, FABIAN! Eu não vou largá-lo aqui! - Gideon, rodeado de cadáveres encapuzados, já podia ver as sombras de mais chacais aparecendo à porta, assim como Molly.
- Levante-se e lute. Eu já não vivo mais e quero que você viva! - Fabian Prewett cuspiu sangue nas próprias roupas, já manchadas de rubro. Feridas já coaguladas grudavam-se na camisa e a cada simples ato de respirar, seu tórax golfava sangue escuro. - Meu irmão, eu te amo... E por isso eu quero que viva. Ou pelo menos lute, já que foi pra isso que eu lutei... - Fabian e Gideon foram arremessados para longe com um Cruciatus lançado por um dos Comensais.
O caçula dos Prewett já não respirava e Gideon lutava contra a dor, agarrado no corpo do irmão. Molly via tudo aquilo como uma mórbida espectadora de um teatro assustador. Enquanto Gideon agonizava, ela voltou à consciência normal, tomando uma grande golfada de ar, arfante, com as mãos como grudadas no chão. Uma outra golfada e ela vomitou sangue no soalho, chorando cântaros que não dariam conta de esvaziar o Tâmisa.
Quando ela ergueu outra vez os olhos para o relógio Weasley, ela ainda teve tempo de ver os ponteiros de Gideon e Fabian enegrecerem e desfazerem-se em cinzas, que se misturaram ao sangue fétido do chão.
Um urro feito do resto de garganta que sobrara a Molly Weasley cortou a madrugada de Ottery St. Catchpole.
considerações
Tenebra: -apertada contra a parede- Não fui eeeeeeeeu, eu não era nem nascida na época! ;-;
Sirius: -levanta o braço de Tenebra e revela a Marca Negra- DANE-SE, você segue o filho da puta!
Keshi: Tá vendo, tá vendo? Orgulhe-se de mim, eu sou Auror... u.u -pondo lenha na fogueira-
Tenebra: CALA A BOCA, JAPA! -braço torcido por Sirius- Aieeeeeee!
Remus: Solta ela, Sirius... -põe uma mão no ombro do cachorro-
-Sirius resmunga algo ininteligível e solta-
Tenebra: -esfregando o pulso- Que posso eu fazer se vocês eram incompetentes e desorganizados na primeira guerra? -glares-
Keshi: Eu não preciso fazer o discursinho compreensivo que eu sempre faço, preciso? Vamo pará com a palhaçada e considerar essa meleca aquii! u.u -death glare to Tenebra and Sirius- E eu começo dizendo que essa morte dos Prewett me deixou seriamente enjoada...
Remus: Imagina nós, que estávamos lá?
Keshi: Vocês estavam na Toca, Rem... Vocês não viram o acontecido!
Sirius: É, mas ver a Molly vomitando sangue também não foi muito agradável, não.
Keshi: Faz sentido... Né? -revira os olhos- Ugh...
Tenebra: Aliás... Capítulo passado deu O problema ..' -escondendo a marca debaixo da manga da blusa- o ff dot net cheio de frescura resolveu cismar com os caracteres do negócio... u.u
Remus: -belisca o braço de Sirius, que mandava um deathglare a Tenebra- Quem foi que disse que leu ideogramas japoneses mesmo, hein?
Keshi: Foi a Dana, aquela que ganhou o concurso da Pottercon.
Sirius: A da plaquinha do "Eu já sabia!"? o.O
Remus: Ela mesma.
Sirius: Mas não é a gente na placa! -cruza os braços-
Tenebra: Dá um crédito, eles representaram vocês muito bem!
Keshi: Entenda que David Thewlis e Gary Oldman foram louváveis no filme, Sirius...
Remus: Eu só não gostei do bigodinho de porteiro do David, mas eu até me acostumei com ele.
Keshi: Vocês não acham que o romantismo entre "vocês" no filme ultrapassava a tela? Eu achei
Tenebra: Claro, Thewlis e Oldman têm um caso. Vejam os extras pra entender o que eu falo!
Keshi: -Heart-shaped eyes-
Sirius: Contanto que entendamos que Gary Oldman jamais será tão gostoso quanto Sirius Ian Black, então tá tudo certo.
Todos os presentes e ausentes: De acordo. u.u
Tenebra: Tá, agora você já sabe a sua função, né, Sirius? -authoritarian mode- Disclaimerzinho enquanto vemos os comentários.
Sirius: Eu não vou receber ordens do inimigo! -deathglare-
Tenebra: Cachorrinho, querido... você não acha que se eu quisesse detonar vocês eu já teria feito algum avanço nesse sentido?
Remus: Ela tem um bom argumento. o.o
-Sirius resmunga-
Tenebra: Se você ignorar isso -aponta pro braço esquerdo- a gente escreve uma cena NC-17 pra vocês dois, ok? -grin-
Keshi: O QUÊ?!
-Tenebra tapa a boca da japa-
Sirius: Tirar a barriga da miséria, enfim? -dog ears- Tá, tá... trégua. -estende a mão-
Tenebra: Trégua. -aperta a mão de Sirius- Agora peeeega logo enquanto a gente responde aqui!
-Sirius vai ao closet, Keshi se solta da mão opressora de Tenebra-
Keshi: -sussurra- MALUCA! LOUCA! PIRADA! COMEDORA DE COCÔ! Eu não sei escrever NC, e aí?
Tenebra: -cochichando- Cara, acho que depois de eu tanto ler NC de livejournal eu posso dar uma arriscada. Enfim...
Thata: Yay! Que bom que gostou, moça! Transmitiremos a sua preferência pelo cachorrão.
Lu-chan: Oi, tia! Mas é claaaro que não vamos deixar as gêmilas de lado, elas são fodas demais pra se ignorar! ù.u Agora, acelerar o passo é uma questão de circunstâncias... xD
Youko Julia Yagami: Bom, eu já te mandei o e-mail, né? Espero que as instruções tenham ajudado -sorri-
suco: Juiceeee, você por aqui!/o/ Aliás, pessoas, farei uma propagandinha a favor dela: leiam as coisas da Juice! XD
Dana Norram: Conseguiu ler depois das instruções postadas lá no fórum? o.o
Sarah-Lupin-Black: Melhor slash até agora? -infla o peito de orgulho- Ah, e os beijos estão sendo transmitidos com muuuita atenção... -olha pro lado e vê Sirius imprensando Remus na parede, que já enganchou uma das pernas na cintura do outro, e ouve batidas suspeitas no closet- Ahem.
Cami Rocha: Espero que tenha conseguido depois da MP com as instruções!
-pigarreia- Olha, pra quem não recebeu instrução nenhuma pra ler o capítulo anterior, façam o seguinte: -voz de nerd- Cliquem com o botão direito em qualquer canto da página, vão em Codificação e selecionem "Europeu Ocidental (Windows)".
Keshi: detesto quando você faz essa voz anasalada... -olha pro closet e grita- SIIIIIIIIIIIIIRIUS!
Sirius: -interrompe o beijo- NÃO SOU EU! -volta, puxado pela gola pelo lobinho-
Tenebra: Pegou o Disclaimer pelo menos? Não vamos querer interromper o Bambi...
Keshi: Remus, SOLTA ELE?! Tem criança lendo a fic, sabia? Imagina se Adhara e Mira lêem isso!
Mira: Olha, lendo eu não sei, só sei que gosto muito do que vejo.
Keshi: Você não deveria estar dormindo, mocinha? -death glare-
Mira: Tenebra não está. -aponta- Nem Adhara, aliás.
Adhara: Dedo-duro do cacete, você...
Keshi: Estamos TRABALHANDO, Mirinha.
Adhara: A gente resolveu dar as caras nas considerações, já que não estamos aparecendo tanto na fic.
Mira: Que, POR ACASO, fala de nós.
Tenebra: Looogo, logo, vocês aparecem... SIRIUS, O DISCLAIMER!
-Sirius suspira em resignação, pegando o embrulho prateado e deixando um Remus muito frustrado escorregar pela parede-
-- pausa para o disclaimer de couro preto e glittery as hell, de Keshi e Tenebra (by Sirius Black) --
Se é familiar, não é nosso! O resto é totalmente planejado por nossas cabeças em conjunto (com a ocasional ajuda externa XD). Portanto, se ousar pegar qualquer coisa daqui sem a nossa permissão... -bonequinho fazendo um sinal brusco em frente à garganta-
Se gostou, favor deixar comentário na caixinha de sugestões! Se não, o botãozinho com o 'x' no canto superior direito da tela é serventia da casa! Obrigado.
© Noctis Relictus
-- volta ao chat --
Keshi: Gente eu tenho que fazer um pequeno alerta...
Tenebra: Sobre?
Keshi: O batizado do Harry...
Sirius: O que tem ele?
Keshi: É porque eu tenho que explicar uma coisa aos nossos leitores. -pigarreia- Eu tenho que declarar que o batizado do Harry foi baseado num ritual REAL de Wiccaning, e sobre isso eu tenho que observar algumas coisinhas:
xoxoO Ritual de Wiccaning publicado nesta fic foi previamente alterado para que ninguém saia por aí Wiccanizando seus filhos, parentes e amigos sem ser antes previamente preparado para isso.
xoxoNão há indício algum de Wicca ou de Bruxaria (religiosamente falando) nos livros da série Harry Potter. Nós o utilizamos apenas como alternativa poética para a ocasião de batizado do personagem principal da série.
Acho que é só isso. -suspira- Eu tenho alguma responsabilidade sobre esse trecho da fic, não é mesmo?
Tenebra: Bem lembrado... Agora, meninas, dormir que a sessão acabou, anda, anda! -empurra as gêmeas-
Adhara: Diz isso pra eles! -aponta pros pais, que voltaram com a sessão amassos-
Tenebra: -observando atentamente- ...É, acho que dá pra gente ficar mais um pouco, viu.
-- end of chat --
