Andraas começou a aterrizar. Amélie se preparou para descer. Antes, Luccas anunciou pelos sistemas de alto-falante:

– Por favor, todos os alunos deixem suas bagagens no Expresso Dumbledore. A bagagem será levada a seus quartos na Escola. Repetindo: Por favor, todos os alunos deixem suas bagagens no Expresso Dumbledore. A bagagem será levada a seus quartos na Escola.

Amélie foi a primeira a descer do cargueiro, seguida por Andraas e Luccas. Luccas ainda ficaria alguns instantes para observar os elfos domésticos descarregarem as bagagens: normalmente os elfos não roubavam coisas, mas Luccas foi orientado a acompanhar o serviço dos elfos.

– Te encontro no Banquete. – disse Andraas, travando o cargueiro e entregando as chaves para Luccas. Amélie passava pelo lado dele, carregando os alunos. Luccas viu Helen e Richard junto com dois outros bruxinhos, um moreno forte e com sombrancelhas grossas e nariz adunco, e uma pequena, mas com cabelos castanhos-avermelhados e algo cigano nela. Quando todos os bruxinhos sumiram, ele disse para a escuridão:

– Lofty! – e um estalinho mostrou um elfo doméstico recém-chegado. Era baixo, com orelhas grandes como as de um morcego e olhos do tamanho de bolas de tênis. Também era narigudo e tinha alguns tufos de cabelos negros na cabeça. Vestia, à guisa de toga, uma fronha com o símbolo da Escola.

– Senhor Evergreen?

– Lofty, acho que você e seus amigos podem começar seu serviço. A senhorita Weasley disse que eu poderia confiar em você. E pode me chamar apenas de Luccas.

– Claro, senhor. Ela me deu ordens expressas para obedecer ao senhor, e eu prefereria me arremessar dentro do Portal trouxa antes de desobedecer a senhorita Weasley...

– Então, – disse Luccas, em um tom gentil – vamos trabalhar.

Luccas abriu o Expresso e os elfos domésticos entraram, pipocando em leves barulhos de "POP!" ao redor de Luccas. Eram mais de 70 daquelas criaturinhas estranhas, mas que por algum motivo causavam uma certa simpatia para Luccas... exceto um mais velho e meio azedo demais:

– Não compreendo como o Kraken veio parar nesse fim de mundo, longe das coisas da senhorinha Lestrange, ah não, eu vou embora... – reclamava o velho elfo, com olhos vermelhos e tom de poucos amigos, enquanto ia buscar, a contra-gosto, as malas de um aluno.

– Kraken. – disse Luccas, tentando ser legal – Qual o problema?

– O trouxa fala com Kraken como se fosse um amigo, ah meu Deus, se o pai de Kraken, e o avô de Kraken antes dele, e os antepassados de Kraken vissem a situação dele agora, tendo que obedecer trouxas, e sangue-ruins e escória e aberrações...

– Kraken, se você falar novamente da senhorita Agatha assim... eu não respondo por mim.

– Kraken obedece a senhorita Weasley, mas ela é escória, assim como todos os parentes dela...

– Chega! – disse Luccas, imperioso. – Kraken, venha até aqui!

Kraken se aproximou, contrafeito, como se resistisse à ordem de Luccas:

– O trouxa dá ordens como se pudesse...

– E posso. – disse Luccas, conclusivo – Se eu bem me lembro, seu antigo dono era o diretor de Hogwarts, Ignatius Longbottom, que deu à senhorita Agatha Weasley, que me contratou. Portanto, de certa forma, eu também sou seu patrão.

– Oh, claro, o trouxa está certo e devo obedecê-lo, – disse Kraken alto, mas em seguida, resmungou baixinho – mas Kraken adoraria dizer umas verdades ao trouxa, de que sua raça suja e imprestável destruiu a Lua e vai destruir o Universo e tudo o mais, e que eles são uma escória fedorenta que deveria ser riscada do Universo...

– Chega! Kraken, agora escute bem, porque isso é uma ordem! – disse Luccas, de saco cheio com aquele pequeno gerador de mau-humor ambulante – Se você falar... melhor, se você pensar alguma coisa ruim sobre qualquer funcionário ou aluno dessa Escola, você deverá enfiar a unha de seu dedo médio por debaixo da do seu polegar com toda a força que tiver, até que você consiga ver algo bom para dizer dessa pessoa. Isso até você aprender que as pessoas aqui estão tentando ser gentis com você, e você sabe disso, e que gentileza costuma ser uma boa forma de retribuição.

Kraken tentou dizer algo ofensivo contra Luccas, mas ele havia sido esperto: orientado por Agatha sobre como funcionava a mente dos elfos domésticos, Luccas dera uma ordem bem clara, sem formas de Kraken a burlar. No momento em que foi tentar dizer algo para Luccas, Kraken enfiou com vigor a unha do seu dedo médio debaixo da do polegar, dando ganidos de dor no processo. Os demais elfos observavam enojados Kraken: sabia Luccas que eles imaginavam o porquê Kraken havia recebido uma ordem tão cruel.

– Tenho que admitir que o... senhor Evergreen... é bem esperto. – disse Kraken, quando, enfim, pode desencaixar a unha do polegar da do dedo médio.

– Ótimo! Agora que estamos entendidos, quero que você ajude os outros a recolher os malões dos alunos. Temos serviço a fazer.


Amélie conduziu os alunos diretamente pela encosta, de onde podiam-se ver as torres e vidros espelhados da Escola Dumbledore. Um "UAU!" de admiração apareceu nos lábios deles ao verem as luas verdes dos satélites de Vênus contrastarem com a visão do castelo, em mármore branco, com as janelas a refletirem o céu estrelado sem lua: Vênus não possuia nem um satélite para dar a idéia de Lua.

Amélie bateu na porta três vezes, e quem os recebeu foi Sylvester Longbottom, trajando uma bela veste amarelo-canário, com golas altas, o chapéu de bruxo enviesado amarelo e um cinto de cor negra prendendo as roupas. Usava calças de brim escuro, camisa negra e sapatos macios. Portava a varinha à cintura.

– Muito obrigado, Amélie. Deixe que agora é conosco. Pode tomar seu lugar na Mesa para o Banquete.

Amélie fez uma reverência e saiu pelo lado, em meio à escuridão. Sylvester conduziu para dentro do Saguão Principal os bruxinhos.

– Primeiro de tudo, queria dar as boas vindas para vocês à Escola de Artes Mágicas Alvo Dumbledore. Seus nomes serão famosos como o da primeira turma da primeira Escola de Magia fora da Terra.

Helen, Richard, Aliocha e Natasha puderam ouvir Romanov, baixinho, dizer "Balela."

– Antes do nosso Banquete para começarmos o ano letivo, vocês serão divididos nas nossas Casas através da Seleção. Elas são Quatro, como alguns aqui devem saber que são Quatro as Casas de Hogwarts: as nossas Casas são Chronos, Andromeda, Prometheus e Orion. As Casas serão como suas famílias na Escola: erros lhe custarão pontos e acertos lhe darão pontos. Os pontos da Casa serão somados e, ao fim do ano, a Casa com mais pontos receberá a Taça das Casas, uma honra que esse ano será indescritível. Espero que se façam apresentáveis, enquanto checamos se está tudo pronto.

Helen arrumou a fita no cabelo com a qual prendia sua trança. Richard ajeitou corretamente suas roupas e gravata. Natasha retirou sua bandana e Aliocha deu uns tapas no cabelo para ver se o fazia assentar.

– Mas como será que vai ser a Seleção? – perguntou Helen, seu rosto branco corado de rosa de ansiedade e timidez.

– Não sei. – disse Natasha – Em Hogwarts normalmente seria um Chapéu que diria em que Casa nós estaríamos. Mas aqui...

– Será que vai ter algum tipo de teste? – disse Richard, sua pele morena ficando branca de nervosismo.

– Não sei, mas não duvidaria. – disse Aliocha.

Foi quando Sylvester os recolheu enquanto alguns fantasmas passavam por perto deles. Helen e Richard já conheciam um pouco da escola, mas ainda sentiam arrepio quando essas coisas aconteciam. E lá foram eles para a Seleção.


Amélie contornou a Escola e entrou em uma porta dos fundos, onde Andraas a esperava.

– E Luccas? – disse Julius, preocupado, enquanto a porta ainda estava aberta. Sylvester acabara de entrar e estava observando com certo nervosismo. Agatha estava tendo sua mão segura pela de Eloise para não surtar.

– Estou aqui! – disse Luccas, chegando, com Lofty e Kraken logo atrás.

– Que demora! – exclamou Amélie, enquanto os elfos desapareciam – O que houve?

– Kraken: ele é um mala. Não estava ajudando muito com seus resmungos. Mas já dei um jeito nele.

– Depois você conta como. – disse Julius, fazendo-os entrar e colocando Luccas ao lado de Andraas, que por sua vez ficaria ao lado de Sylvester. No centro da mesa ficava Agatha, Eloise, Julius e Amélie, mais um cara razoavelmente jovem que Luccas não conhecia ainda, e uma bruxa que Luccas sabia ser Dorothy Ponfrey, uma medibruxa mandada pela Conselho Interplanetário da Magia para cuidar dos bruxos em Ishtar.

– Ótimo! – disse Sylvester – Então está tudo bem! Vou buscar os alunos.


Richard e Helen estavam entrando, Luccas podia ver. Podia ver o rosto branco que Helen herdara da mãe e os olhos verdes que herdara de Luccas. Richard, com o rosto escuro e de olhos castanhos, aparecia bem destacado entre todos, sendo bem alto para a sua idade, diferentemente de Helen que era miudinha. Ele os podia ver muito bem, enquanto via os bruxinhos entrando, sob a luz de muitas velas de brilho muito vivo, aparentemente penduradas no ar por candelabros invisíveis: Sylvester sugerira o uso de lâmpadas fluorescentes, mas Agatha fora terminantemente contra, dizendo que preferia esse toque de magia para deixar todos mais à vontade.

Os bruxinhos foram sendo conduzidos por Sylvester, que antes de sair pegara um velho pergaminho e uma pena de cor laranja-vivo, até diante de um aro estranho, desenhado em cor azul clara no chão. Por algum motivo, para Luccas, o aro parecia-lhe o Portal, pois tinha o mesmo tipo de desenho, com detalhes que o impediam de ser um círculo, esfera, espira ou torus perfeita.

Uma voz ressoou pelo Salão vazio, uma voz fantasmagoricamente feminina ... ou seria andrógina?... bela e suave:

"Pela primeira vez uma Escola surge fora da Terra

Pela primeira vez bruxos e trouxas se soltaram no Espaço

Nem Hogwarts, nem Beauxbatons ou Durmstrang os espera

Mas sim uma nova magia, um novo tempo, um novo espaço.

Canto pela primeira vez sobre o que aconteceu

Sobre como vocês vieram parar aqui

Para que vocês não chorem pelo que se perdeu

Para verem que aqui também poderão sorrir.

Bruxos das trevas tentaram destruir os trouxas.

Foram vencidos e derrotados.

Os trouxas continuaram a viver.

Desejo de conquista, sonhos embarcados.

Construiram os Portais, belos e graciosos.

Por outra dimensão se puseram a viajar.

Mas, tolos e gananciosos,

Não procuraram saber se tudo poderia falhar.

Uma certa vez, o Portal foi destruído,

Uma grande destruição aconteceu.

Chuvas de meteoro passaram a castigar a Terra.

A humanidade se arrefeceu.

Bruxos e trouxas se puseram a pensar.

Procurar novos locais para viver.

O Portal foi melhorado.

Um novo tempo apareceu.

As antigas escolas não dariam conta

Dos muitos bruxinhos que estariam por vir

Eram pequenas para a quantidade de gente

Menos ainda com danos a surgir.

Os bruxos despreparados para o que viria

Começaram a ver suas escolas desaparecer

Os meteoros estavam vencendo a magia

Destruindo nossos belos centros de saber.

Mas foi quando Agatha Weasley e seus três amigos

Que terão seus nomes escritos por toda a eternidade

Decidiram que haveria um outro local de magia

Fora da Terra e das Adversidades.

Eloise Delacour, bela e graciosa

Viu um local secreto e belo

Que Dentro da jocosa Vênus, bela senhora,

Seria o local do reduto desperto.

Sylvester Longbottom, inteligente e perspicaz

Começou a usar de magias experimentais.

Construiu Noah, nave Spelljamer sagaz

Para que transportasse homens, criaturas e ideais.

Julius Potter, faceiro e veloz

Sorriso doce como o de uma criança

Se lançou no espaço sem recompensa ou voz

Apenas visualizando os amigos e a esperança.

Esses são os Quatro Amigos, Fundadores desse local

E pessoas de extremo poder e confiança

Foram eles que me criaram e me deram ideal

Para que seja, quando partirem, como uma herança.

Agora eu estou aqui,

Eu, no chão o Anel,

Para os Selecionar foi que surgi,

Para esse Compromisso serei fiel.

E não se preocupem de seus segredos,

Ao pisarem sobre mim,

Não revelarei nenhum de seus medos,

Não contarei nenhuma coisa ruim.

Apenas irei os separar

De casa, mas não de coração!

Pois a verdadeira Sabedoria

Surge apenas da União!

Mas em que casa cairão?

São muitas as verdades:

Chronos, do tempo a aproveitar-se

Pois o presente é o que existe sem alarde.

Andromeda, presa no abismo

Auto-sacrifício e beleza como ideal.

Prometheus, senhor do fogo,

Que ensina que deve-se aproveitar que a vida tem início e final.

E para não dizer que deixei alguem de lado,

Que esqueci de algum dos Amigos,

Orion é a última casa,

Dos que sábios, procuram seus destinos.

Então o que estamos esperando?

Que a Primeira Seleção comece agora.

Para que a Escola seja fundada,

Para que os Amigos entrem para a História."

Os alunos bateram palmas, impressionados. Helen e Richard não tinham visto o aro direito, mas perceberam agora que haviam quatro pequenas pedras, uma de uma cor grená, uma amarela, uma preta como uma opala e uma azul ofuscante.

– Quando eu disser seus nomes, vocês deverão entrar no Anel. Após alguns segundos, ele dirá a que Casa vocês pertencerão. Eowyn Albers.

Uma garota loira foi, com passos tímidos, para dentro do Anel. Uma parede de luz branca ergueu-se ao seu redor. Alguns segundos se passaram e a voz disse:

Chronos!

Agatha levantou-se e aplaudiu, junto com os demais Fundadores de Ishtar, enquanto a garota ia para a mesa que tinha o brasão grená de Chronos a encimando. Esse mesmo brasão podia ser visto nas vestes dela e a cor grená na sua gravata. Em seguida sentou-se, quando Sylvester chamou o nome seguinte:

– Henri Alighieri!

Um garoto não muito alto, cabelos loiro-ralos, entrou no anel. Ficou por um minuto dentro dele até que o anel decidiu:

Andromeda!

A mesa encimada pelo brasão Azul de Andromeda foi ocupada por Henri, já com o belo brasão e a gravata na cor de sua Casa.

Seguiu-se a Seleção com Luighi Andreotti indo para Prometheus, com a gravata completamente escura e o brasão da mesma cor, com uma chama brilhando dentro dele. Em seguida Amos Angelloti foi fazer companhia para Eowyn Albers em Chronos.

Herbert Brocklehurst foi o primeiro a ir para a Casa de Orion, com a gravata amarela e com o brasão com uma flecha, uma lança, uma espada e uma varinha, tudo por baixo de um livro. Em seguida Angel Brown foi lhe fazer companhia também na Orion.

Luccas ficava apreensivo:

– Andraas... O que aconteceria se algum dos alunos não fosse selecionado? – perguntou Luccas, tentando esconder qualquer sinal de nervosismo.

– Impossível. Todos aqui pelo jeito são bruxos. – disse Andraas no momento em que William Creevey foi mandado para Chronos. – O que poderia acontecer é de um trouxa vir parar por acidente, mas isso não tem a menor chance de acontecer.

– Ah... tá! – disse Luccas, ainda mais apreensivo do que antes.


Pouco depois foi a vez de Victorius Daskalaki ser mandado para Orion. E foi então a vez de:

– Helen Evergreen!

Helen viu seu pai fazendo figa com uma mão e positivo com a outra, as várias velas suspensas no ar mostrando os rostos de todos. Seu irmão estava lá fora, esperando sua vez. Ela entrou e o Anel ergueu aquele círculo de luz ao seu redor. Mas de dentro a visão era ainda mais impressionante: uma forma humanóide surgiu, e assumiu a forma de Helen.

– Você parece ter caráter e pureza de coração, mas procura justiça. – disse a forma, que ela percebeu ter a mesma voz do Anel quando recitou aquele poema no início – Muito interessante. Há algum talento, mas sua pureza e justiça é maior que o talento. Poderia ir tranquilamente para Andromeda...

Helen parecia meio perturbada:

– Será?

– Parece que duvida de você...

– Não, mas é que... Me pareceu mais que eu seria de Prometheus!

– Tem certeza? Andromeda seria melhor para você...

– Não... – disse Helen, resoluta, sem saber se a sua voz estava saindo pelo Anel – Eu tenho certeza que a minha Casa deve ser Prometheus!

– Então que seja assim. – disse a forma, tocando o lado esquerdo do peito e o nó da gravata. A gravata foi mudando do azul-marinho para o preto e no peito apareceu o Brasão de Prometheus – Seja bem-vinda então, Helen Evergreen, à CASA DE PROMETHEUS!

Helen correu para a Mesa de Prometheus, ao mesmo tempo desejando sorte para:

– Richard Evergreen!

Richard pisou no Anel e, Richard não poderia saber disso, o círculo se fechou ao seu redor, ao mesmo tempo que a forma humanóide lhe apareceu, com a sua forma:

– Bem, vejo um espírito obstinado na busca por conhecimento e por crescimento, apesar do senso de justiça. Com certeza sua melhor opção é Orion!

– Não!

– Não?

– Não posso me separar de minha irmã! Você provavelmente deve saber o motivo... – disse Richard, determinado.

– Mas...

– Olha aqui, sem mais nem meio mais! – disse Richard, com energia – Ou fico em Prometheus com minha irmã ou nada feito.

– Muito bem, que seja assim. – disse a forma, tocando o lado esquerdo do peito e o nó da gravata. A gravata foi mudando do azul-marinho para o preto e no peito apareceu o Brasão de Prometheus – Seja bem-vindo então, Richard Evergreen, à CASA DE PROMETHEUS!

Helen batia palmas quando o círculo se desfez e Richard correu até a mesa de Prometheus. Luccas batia palmas intensas.

– Parabéns! – disse Helen, o beijando na bochecha, enquanto uma sobrinha de Eloise, Violette Delacour, era mandada para recebida também em Prometheus.

– Não podia ficar longe de você. Você é minha irmã. – disse Richard, quando viam Ferghus Finnigan ser mandado para Orion.


Fred Gallagher havia acabado de ser mandado para Andromeda, e Gillian Mohammad Al-hassani estava no Anel.

Orion!

Sylvester então disse, para apreensão de Aliocha, Richard e Helen:

– Natasha Ivanova!

Natasha entrou dentro do Anel e, poucos segundos depois saiu para a mesa de:

Prometheus!

As palmas foram intensas para Natasha. Em seguida foi Hans Kristofensen chamado para ir para a Casa de Chronos, e então foi a vez de:

– Alieksei Krum!

O Anel fechou-se quando Krum, andando como um pato, entrou dentro do Anel. O muro de luz se ergueu e todos os já selecionados sabiam que ali dentro um Krum fantasmagórico aparecera para ele e tomaria a decisão sobre qual Casa ele iria. E logo descobriram que ele iria para:

Prometheus!

Richard e Helen acompanharam Natasha nas palmas vivas para Aliocha, recém-chegado à mesa de Prometheus, no momento em que Edgard Lancaster era mandado para "Andromeda".

– Parabéns, Aliocha! – disse Helen.

– Vocês também estão bem! – disse Aliocha.

Helen acenou para o pai junto com os outros funcionários na Mesa dos Professores, enquanto Renan Midgen era mandado para Chronos.

A Seleção foi se seguindo: Jennifer Montague foi mandada para Chronos também, e Loki Admunsen Mortensen foi mandado para Prometheus. Lieland Niels foi mandada para Andromeda. Siva Nonamarathana foi mandado para Chronos. Antonielle Poirot foi mandada para Chronos e Lisandra Querubim a acompanhou. Em seguida foi a vez de Wilheim Rigel ser mandado para Prometheus e então:

– Mikhail Romanov!

Poucos segundos depois, Mikhail Romanov foi mandado para:

Chronos!

E algo parecia estranho...