Obs: Esse capítulo contém NC! O trecho da NC está entre quebra de linhas!

Capítulo 4

Quando Harry acordou novamente, Snape se fora, assim como Draco. Ele se sentou e espreguiçou-se, seu corpo estava tão calmo, tão relaxado, ele não havia se sentido assim por um longo tempo. Ele deixou seus olhos percorrerem o espaçoso e luxuoso aposento com um leve interesse. A cama king size em que ele estava, era feita de carvalho cor de ébano e era uma cama de dossel. As cortinas eram feitas de veludo e amarradas ao dossel por fitas de seda. O tapete era de design oriental e quando ele pôs os pés nele, eles afundaram. Harry sorriu; ele podia se acostumar a isso. Havia uma presença no aposento, quase como uma magia familiar e então ele percebeu que era a presença de Draco. A calma delicada e a aura do Elfo faziam um caminho através do quarto e além. Harry voltou-se para as portas duplas de carvalho que conduziam para fora da suíte por instinto.

Agora que ele havia descansado...Havia...Outras coisas em sua mente. A mais urgente delas era como tirar Draco de seu traje de casamento o mais rápido possível. Harry caminhou sem pressa para as portas e as abriu. Elas levavam a um corredor decorado com tapeçarias descrevendo belas paisagens Élifcas, e algumas batalhas. O piso era de mármore negro aquecido e seus pés não fizeram um ruído sequer enquanto ele parava na entrada de sua sala de estar e olhava ao seu redor.

Harry sentiu sua boca secar.

Draco estava de pé, em frente à lareira, serenamente. Sua expressão aberta, muito calma, uma suave curva em seus lábios abertos, disse a Harry que seu Consorte sabia que ele estava ali. "Bênçãos noturnas para você." Draco murmurou enquanto movimentava sua mão para a frente e para trás em frente às chamas. As chamas dançavam ao ritmo de sua mão, e quando Draco estava satisfeito com o fogo, ele voltou-se para Harry. Parecia que Harry não teria de tirar Draco de seu traje; seu traje de casamento jazia estendido sobre a poltrona de camurça castanha. Draco vestia apenas um robe, uma suave extensão de sua pele de alabastro cremoso surgiu antes de desaparecer em meio à seda.

"Bênçãos noturnas." Ele sussurrou de volta e começou a acuar seu Consorte. Draco o observou; ele sentia o desejo dele como se fosse o seu próprio. O desejo estava misturado com o medo de que Harry não tivesse prazer com ele, e um nervosismo que o fez pausar. "Essa é sua primeira vez?" Ele respirou, aliviado. Draco desviou o olhar.

"Claro, se bem que pela conversa de Hogwarts eu já dormi com praticamente todos, menos os professores." Ele zombou. Quando ele olhou novamente para cima, Harry estava logo à sua frente. O vínculo apertou-se ao redor deles. "Eu assumo que você é gay ou não se importa se dorme com garotas ou garotos."

"Eu sou parcial para os homens." Harry ronronou, "Eu achei que você soubesse disso" Ele deixou suas mãos correrem em suaves círculos ao longo dos quadris magros de Draco.

"Eu... Eu achei...," Draco gaguejou. "Você não correu de medo de ter sexo comigo."

"Será glorioso." Harry respirou em sua orelha. Draco inconscientemente inclinou a cabeça, e Harry lhe deu um beijo de boca aberta na junção entre seu pescoço elegante e sua omoplata e sugou. A respiração de Draco deu um nó e ele deixou escapar um gemido de luxúria. "É estranho, não é?"

"O quê?" Draco mal conseguia pensar. Harry ficou mais atrevido, o vínculo cantou em suas orelhas, tudo o que ele queria estava à sua frente e ele queria Draco abaixo de si, toda a sua nobre educação perdida.

"Apenas horas atrás eu era contra isso, você se resignou e agora..." Seus dedos finalmente encontraram seu prêmio enquanto envolviam o abdômen delicado de Draco, ele sentiu músculos ondulados por baixo de sua pele, e ele endureceu ainda mais. "Agora eu não consigo pensar em nenhum lugar onde eu preferiria estar." Ele desamarrou o robe de seda da cintura esbelta de Draco e afastou a roupa de seus ombros. "O que aconteceu que mudou tanto as nossas opiniões?" Ele sussurrou enquanto lambia a curva das orelhas pontudas de Draco. O Elfo deu um gemido sem fôlego e derreteu-se contra ele.

É o vínculo. Ele... Ele afasta todas as dúvidas, as substitui por certeza e contentamento. Draco explicou, não percebendo que não estava falando alto. Deixa os dois Escolhidos pensando sobre completar o vínculo. Como... Como está acontecendo agora.

"Bom." Harry grunhiu sensualmente. "Nada de conversa agora, apenas se sinta amado," e pressionou seus lábios contra os de Draco. Seu Consorte gemeu, suas mãos automaticamente se emaranhando nas mechas negras de Harry. Ele deixou sua língua persuadir gentilmente a boca de Draco a abrir-se, e, depois de conseguir acesso, saquear aquela boca deliciosa com o máximo de empenho. Ele pressionou seu joelho entre as pernas de Draco, e o puxou para mais perto, sem quebrar o beijo. Suas mãos vagaram por coxas suaves, nádegas firmes, para a parte de trás das delicadas coxas e ergueram. Draco enrijeceu-se em surpresa e passou as pernas ao redor da cintura de Harry, enquanto seu esposo o carregava de volta para seu quarto.

Harry o deitou na cama e sentou-se. Draco choramingou, até sentir dedos correndo por seu corpo. Não há motivos para pressa. Eu quero que seja bom para você. A voz de Harry estava estrangulada com paixão e luxúria; Draco tremeu. Olhos cor de mercúrio abriram-se e observaram com atenção enquanto Harry tirava suas roupas.

"Você é lindo." Draco respirou; ele reverentemente correu seus dedos ao longo do abdômen esculpido de seu Lorde, peito definido e costas fortes.

"Não, você é." Harry respondeu e o beijou ternamente. Apenas deite-se. Deixe-me fazer todo o trabalho. Ele sussurrou por sua mente. Draco deitou-se, suas mechas platinadas se espalhando ao seu redor, suas pernas abrindo-se mais enquanto Harry se instalava entre elas e começava a adorar seu corpo com beijos, lambidas e aquelas mãos diabólicas.

Os gemidos de prazer e paixão de Draco impulsionaram Harry. O vínculo ao redor deles se estreitou e aproximou suas mentes, e entrelaçou ainda mais suas almas, com cada barreira que era queimada entre eles enquanto paixão e magia os consumiam. Draco... Draco...

Sim... Foi a resposta sem fôlego. Harry sorriu largamente.

Há óleo em algum lugar perto dessa cama? Ele observou enquanto Draco se amuava com a interrupção do processo e esticava a mão. O criado mudo à direita da cama se abriu e um pote foi colocado à sua frente, já destampado. Harry sorriu, travesso, abaixou-se e tomou Draco na boca. A surpresa e o prazer de Draco se enrolaram ao seu redor como uma cobra assim como o grito gutural de prazer que ele deixara escapar de seus lábios. Enquanto ele estava adequadamente distraído, Harry deslizou um dedo untado de óleo para dentro dele e começou a alargá-lo. Ele sentou-se para observá-lo e sorriu. Draco estava lindo em seu abandono gratuito. Sua pele de alabastro tinha uma linda aparência corada, seus lábios estavam inchados pelos beijos e agora seus olhos estavam desfocados e enevoados, Harry acrescentou um segundo dedo ao primeiro e em pouco tempo, um terceiro. Draco contorceu-se nos lençóis de cetim, gemendo de paixão. Harry pausou e atingiu sua próstata. A reação valeu a pena.

Harry, Draco gritou, mentalmente e realmente, suas costas arqueadas como um gato. Rapidamente, Harry se preparou e entrou em Draco com uma estocada sem dor. Harry gemeu, seu corpo se encaixava no dele como uma luva. Os olhos de Draco se focaram nele em uma piscada. Tão bom, ele gemeu, seus olhos rolando de prazer, tão cheio, tão completo.

"Siiiiiiim," Os olhos de Draco se arregalaram; o fogo havia substituído as faíscas que havia nos olhos de Harry. O fato de que ele acabara de falar na língua das cobras mostrava o quão longe ele fora. Harry saiu e então penetrou-o novamente, atingindo sua próstata novamente. Draco sentiu seus olhos rolarem e seu grito de êxtase igualou o de seu parceiro. Ele entrou no ritmo de Harry e sua dança decadente continuou.

O vínculo se esticou. A magia no quarto vibrava, e começou a crescer enquanto os ocupantes do quarto atingiam o clímax. Draco sentiu a pressão crescendo dentro dele e então não havia nada a não ser prazer, um prazer tão grande que seu corpo tremeu com ele e então tudo ficou mole. Harry suspendeu-se acima de Draco, tentando recuperar o fôlego. Ele duvidava ter tido um orgasmo como aquele desde que era sexualmente ativo. Harry lentamente deslizou de dentro do corpo de Draco, que ronronou de contentamento. Harry desmoronou ao lado de Draco e virou-se para observar enquanto ele erguia a mão regiamente e convocava uma toalha morna e molhada do banheiro. Ele limpou Harry primeiro, seus dedos roçando ternamente a pele dourada, antes de limpar a si mesmo e atirar a toalha na pilha de roupas que Harry deixara ao pé da cama, antes de se virar e se enrodilhar em seu esposo.

"Isso foi glorioso." Ele sussurrou timidamente, sua voz estava levemente rouca pelos gritos, e Harry achou sua timidez afetuosa.

"Mmm, fico feliz que tenha gostado. Você foi maravilhoso. Você é muito responsivo. Todos os parceiros submissos são assim?" Draco deixou seus dedos roçarem a omoplata de Harry enquanto pensava.

"Eu acho que sim. Tem alguma coisa a ver com o juramento que nós fazemos na cerimônia de casamento. Nós nos prometemos a vocês," ele pausou, "eu acho que isso nos torna mais afeiçoados ao toque de nossos esposos também."

"Ah."

"Eu tenho querido te perguntar isso, como Dumbledore o encontrou e lhe contou do casamento?" Ele sentiu Harry enrijecer-se. "Desculpe, eu não quis me intrometer."

"Não, eu tenho certeza de que você já ouviu sobre meus parentes, bem, realmente não me querem com eles."

"Sim, eu ouvi isso, eu acredito que eles não lhe contariam."

"Eles não contaram. O único motivo para que eu tenha descoberto foi porque eles me deixaram sozinho na casa por algumas horas, e aconteceu de uma coruja de Hogwarts aparecer entre a hora em que eles saíram e a hora em que eles voltaram." Sua voz estava humorada. "Dumbledore deveria ter sido um sonserino." Draco riu delicadamente.

"Você sabe que não vai mais voltar para lá, certo?" Draco disse delicadamente. Harry, que estivera correndo os dedos ao longo de sua coluna, movimentou-o de forma que pudesse ver seu rosto.

"Sério?"

"Sim, minha casa é a sua casa agora. Você é bem vindo à Mansão Malfoy, ou à qualquer outra de nossas propriedades." Harry digeriu a informação e sorriu.

"Seu pai deixaria seu inimigo vagar entre suas paredes?" Harry perguntou, zombando. O sorriso de Draco enfraqueceu e ele ficou solene. Harry xingou. "Sinto muito, eu não estava pensando."

"Não, tudo bem. Meu Pai quer conhecê-lo e ele não é seu inimigo. Ele não tem sido por um longo tempo." Draco disse calmamente. Harry arqueou uma sobrancelha. "Por favor, acredite quando eu digo isso; ele está meramente representando um papel, você descobrirá, quando visitar a Sonserina, que a maioria de nós está representando um papel que nascemos para representar."

"Muito bem, eu confio em você, não sei por que, mas eu confio." Ele beijou Draco delicadamente e em pouco tempo, o beijo evoluiu e Draco se descobriu em cima de Harry.

"Harry," ele disse surpreso, "você quer de novo... Agora?" Olhos esmeralda brilharam com travessura e desejo.

"Você não quer?" Ele perguntou com voz rouca. Draco instantaneamente se derreteu contra ele enquanto ele o beijava minuciosamente.

"Bem, sim, mas..."

Deixe-me persuadi-lo, meu Consorte. Harry ronronou em sua mente. Um protesto morreu nos lábios de Draco quando Harry virou sua cabeça e sugou a ponta de sua orelha.

Ele era muito persuasivo.

Luz delicada caiu sobre o rosto de Draco, fazendo com que ele abrisse lentamente os olhos e olhasse ao redor. Seu cabelo estava irremediavelmente emaranhado e espalhado sobre eles como um cobertor. Os braços de Harry ao seu redor eram como uma tira de aço, impedindo-o de partir. Ele sorriu ternamente, surpreso em como estar vinculado podia mudar sua opinião sobre alguém antes odiado por você. Ele era lindo; alto, sombrio e misterioso. O enigma de Hogwarts. Pelo que Draco vira de seu esposo, ele duvidava que alguém realmente conhecesse Harry.

"Um homem complexo e contraditório." Ele murmurou enquanto corria os dedos pelas mechas negras dele. Draco olhou por cima de seu ombro e seus olhos se arregalaram; eram quase onze horas. "Bom que hoje seja sábado." Ele murmurou; seu corpo estava tão mole que ele não tinha vontade de se mexer. Havia também alguma dor, mas isso era esperado. Bem, ele corou, ele não achava que eles iriam fazer amor três vezes quase que seguidas. Harry tinha a resistência de um touro. Um pequeno "pop" o alertou de que um elfo doméstico aparecera. "Quem é?"

"Oh, sinto muito Mestre Draco, sinto muito, não queria acordar você." Era Dobby, o velho elfo doméstico de seu pai. Draco sorriu.

"Tudo bem Dobby, eu já estava acordado." Dobby sorriu largamente e assentiu.

"Dobby está feliz em ouvir isso. Um, sem querer incomodar, mas srta Granger, sr Weasley e Lady Elena, aqui para vê-los. Eles estão esperando do lado de fora agora." Draco suspirou; tanto para relaxar mais.

"Muito bem, Dobby, por favor pegue um traje para mim e para Harry, mas antes disso, ligue o chuveiro e veja se há refrescos para os convidados e lhes diga que irei ter com eles em pouco tempo."

"Sim, Mestre Draco, Dobby faz isso." Com isso, o elfo começou, indo ao banheiro. Enquanto Draco saía do abraço de Harry, ele imediatamente começou a sentir o leve puxão do vínculo. Sua resposta imediata foi voltar para a cama, mas o dever chamava. Enquanto entrava no chuveiro, ele gemeu; a Granger ele podia suportar, Lady Elena era quase uma tia, e ele a amava profundamente... Mas o Weasel...

"Será uma longa visita." Ele murmurou.

N/T

bom, eu nunk fiz essa divisaum de capítulo, entaum naum sei ficou boa, qqr coisa me avisem q eu mudo, certu?

pra qm deixou review, fik u meu "VALEU!"

Jinhus

Eternal Requiem