Capítulo 6

O mês de Setembro correu razoavelmente bem. Durante o mês, o vínculo de Harry e Draco se fortalecera, assim a como a magia de ambos, e eles estavam se tornando grandes amigos. Muitos ainda achavam interessante ver os dois caminhando pelos corredores juntos, lado a lado, algumas vezes de mãos dadas, outras vezes Harry tinha seus braços ao redor da cintura de Draco em uma demonstração de posse. Eles pareciam abençoadamente felizes; o que fora a maior surpresa para todos.

Rony relutantemente começara a conviver bem com Draco, para o prazer de Harry e Hermione. Draco, como resultado, estava ainda mais cauteloso com o que dizia, para não causar tensão na já tênue amizade. Em meados de Outubro, as coisas pareciam melhores, e Draco finalmente ganhou a aprovação de Rony através da coisa mais insana; ele o vencera no xadrez. "Bem," Rony dissera, "eu acho que você acabou de me bater, foi um jogo tremendamente bom, e ninguém me venceu em um longo tempo." Draco sorriu maravilhosamente e ofereceu sua mão, Rony lhe deu um pequeno sorriso e um aceno de respeito e eles apertaram as mãos. As coisas, depois disso, foram muito menos estressantes.

Harry fora abordado por Blaise e Pansy, depois que eles haviam olhado as suas roupas trouxas habituais horrorizados, de que o esposo de Draco vestia 'trapos' em vez de roupas de verdade. Então, no segundo fim de semana em Hogsmeade, o trio sonserino e Harry compraram roupas suficientes para os próximos seis meses. Harry nunca soubera que se podia gastar tanto dinheiro em roupas em apenas três horas. "É uma necessidade," Draco lhe dissera à noite, "que você sempre esteja bem vestido. Você não é mais apenas Harry Potter; você é da nobreza da sociedade Élfica e o povo Élfico é conhecido por sua elegância e graciosidade, assim como por se vestirem com apuro em todos os lugares aonde vão." Quando ele perguntou o que exatamente os Lordes faziam e como Lucius recebera o título, seu Consorte lhe dera aquele sorriso delicado e respondeu que seu Pai iria falara com ele quando viesse no começo de Novembro. Harry aceitou; apenas porque na ocasião Draco caminhara em direção ao quarto, soltando suas roupas enquanto ia. Ele olhara timidamente por sobre seu ombro e ronronara, "Você vem, Harry?"

Fora a melhor mudança de assunto que Harry já vira.

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"Você estava pensando de novo, querido." Draco disse sorrindo enquanto observava Harry piscar algumas vezes antes de sorrir de um jeito encabulado para seu Consorte. Eles estavam em seus aposentos, terminando lições, que Harry apontara, eram apenas para a próxima semana.

"Eu ainda nãoentendo por que tenho que fazer isso agora." Harry disse, fazendo beiço. Draco riu de seu comportamento infantil e pressionou o dever de Feitiçosnas mãos relutantes dele.

"Porque, se você não fizer agora, você se esquecerá até de que têm de fazê-lo, e então você ficará o domingo inteiro tentando fazer correndo todas as tarefas, ficará acordado até tarde, quase perderá a aula de Poções, o que, uma vez que Sev é meio que seu pai através de mim, não será bom e então..."

"Tudo bem, tudo bem, eu farei isso. Merlin, você parece Hermione." Draco arqueou uma sobrancelha.

"Sério, eu assumo que essa é a razão de Hermione e eu sermos os melhores estudantes em Hogwarts." Ele disse convencidamente. Harry lhe mostrou a língua e Draco meramente sorriu de volta. Eles permaneceram em um silêncio confortável, Draco verificando se todas as tarefas estavam feitas e corretas de acordo com seus padrões e Harry verificando se todas as suas lições estavam feitas e feitas de acordo com os padrões de Draco, o que significava que tinha de estar perfeita, sem erros ortográficos e sem uma vírgula fora do lugar. O Príncipe da Sonserina era claramente um perfeccionista em tudo, mas Harry sorriu delicadamente enquanto olhava seu belo Consorte; ele não o aceitaria de outra forma. "Pai me escreveu uma carta. Ele diz que vem amanhã."

"Isso é uma boa notícia, não é?" Harry perguntou, perplexo com a expressão ilegível de Draco. "Você não soube dele por um tempo, eu pensava que você estaria ansioso pela vinda dele."

"Não me entenda errado, Harry; eu estou feliz por ele estar vindo nos visitar. Eu tenho sentido muito a falta dele. Entretanto, ele ainda tem de me contar qualquer coisa que esteja acontecendo com Voldemort como ele disse que iria, e Severus disse que ele raramente fala disso e se fecha completamente quando o nome de Voldemort é mencionado." Ele virou-se para Harry. "Não estou certo sobre o que isso significa, mas quando quer que ele tenha feito isso antes, algo ruim estava no horizonte." Harry franziu a testa, pensativamente.

"Mas a conexão entre Voldemort e eu tem estado relativamente quieta, é quase como se ele não estivesse fazendo nada." Draco assentiu.

"O Pai me disse que ele não convocou um encontro de Comensais da Morte em meses. Ele está planejando alguma coisa, Harry." Draco disse baixinho. "Eu sei disso." Harry estivera temendo aquilo. Os últimos meses, ironicamente, haviam sido os melhores de sua vida. Draco estava rapidamente se tornando a pessoa mais importante em sua vida. Sim, por causa do vínculo, ele estava sempre entre seus pensamentos, mas tirando o vínculo e tirando o casamento, e se ele tivesse tido o mesmo intervalo de tempo para conhecer Draco, o sonserino ainda assim seria importante. Harry? A voz delicada dentro de sua mente fez com que ele saísse de suas ponderações e focar sua atenção no Elfo à sua frente.

"Sim?"

"Eu estava apenas dizendo, o Pai quer falar com você particularmente quando ele chegar."

"Por quê?" Harry perguntou cuidadosamente. Draco sorriu gentilmente.

"Apenas para lhe dizer o que está por vir," ele disse simplesmente. "Acredite em mim, todas as perguntas que você tem me feito, serão respondidas por ele. O conhecimento dele é muito mais extenso que o meu."

"Okay, onde você estará?" Draco ponderou por um momento, antes de assentir para si mesmo.

"Eu provavelmente estarei no Salão Comunal da Sonserina. Eu tenho negligenciado minha Casa; o vínculo não deverá ser um problema, agora que já tivemos tempo para nos acostumarmos um ao outro."

"Se você acha," Harry disse enquanto terminava seu trabalho de Feitiços. "Aqui, que tal?" Draco o apanhou, divertimento brilhando em seus olhos. Ele o leu e então o devolveu. Quando Harry se inclinou para apanhá-lo de volta, Draco roçou os lábios em sua testa.

"Perfeito." Ele sussurrou. Harry deixou o dever de lado, puxou Draco para seu colo e beijou-o delicadamente nos lábios. Draco gemeu baixinho e passou os braços frouxamente ao redor do pescoço de Harry. Quando eles se afastaram, Draco sorriu para Harry. "Harry, você é feliz comigo?" Harry piscou seriamente.

"Sim, claro que sim, por que eu não seria?" Ele perguntou. Draco o olhou tão cuidadosamente que ele ficou desconfortável.

"Eu quis dizer, não apenas por estarmos vinculados, você é realmente feliz comigo, sem a magia e tudo isso?" Draco perguntou baixinho. Harry estava sem fala... O que ele estava tentando dizer?

"Você está dizendo que gosta de mim?" Ele perguntou chocado. Draco corou e enterrou o rosto no pescoço de Harry.

"Sim." Foi a resposta abafada de Draco. Eu tenho uma profunda afeição por você, Harry. Eu também me preocupo com você. No começo eu achei que fosse por causa do vínculo, mas agora eu sei que mesmo que não tivesse o vínculo e tivesse o mesmo intervalo de tempo para te conhecer, eu terminaria por gostar de você.

Harry se sentiu como se sua alma fosse explodir. Draco era feliz com ele! Draco até mesmo gostava dele, apesar do vínculo! Harry estava comovido. "Eu gosto de você também, Draco, era sobre isso que eu estava pensando antes. Você se tornou muito importante para mim; você é uma luz brilhante e especial na minha vida. Estou feliz por nós termos tido de nos casar, de outra forma eu estaria sentindo falta de alguma coisa." Draco riu, sua felicidade e prazer rolaram através da conexão deles e Harry apreciou o brilho deles. "Fico feliz por você estar feliz." Ele sussurrou. Draco se aconchegou ainda mais nele.

"Assim como eu estou feliz por você ser feliz comigo." Ele sussurrou. Harry virou-se e eles sorriram gentilmente para o outro. Draco aconchegou-se no colo de Harry, colocou a cabeça no ombro dele e encarou o fogo, completamente em paz com seu parceiro de vida ao seu lado. Harry acariciou seu cabelo, o delicado tilintar dos sinos entrelaçados neste tocando uma melodia delicada enquanto eles apreciavam a companhia um do outro.

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Harry deixou a conversa de seus amigos passar por ele como água. Era hora do almoço, e eles estavam comendo no Salão Principal e ele estava olhando através do salão, observando seu Consorte conversar com seus colegas de casa, e tentando não sorrir como um idiota. Ele não conseguia decidir se Draco era mais atraente com as suas roupas ou sem elas. Ele estava conversando com Blaise e estava rindo de alguma coisa. A maioria das pessoas pararia e encararia. Draco rindo era algo lindo; ele parecia se iluminar como o sol. Era glorioso vê-lo tão feliz.

"Harry, eu gostaria de casar com você e então talvez nós pudéssemos ir transar no armário de vassouras do corredor." Simas disse risonho.

"Claro, que seja," Harry disse, sem tirar os olhos de Draco. Todos os seus amigos rugiram com risadas e então Harry corou violentamente quando percebeu com o que havia acabado de concordar. "Droga, Simas, pare com isso."

"Bem, você estava olhando tanto as pessoas admirando que pensei que elas iriam ter uma combustão mental." Ele disse, Harry corou ainda mais e então deu de ombros. Ele apanhou seu copo de suco de abóbora e tomou um longo gole. "Você está com ciúmes?"

"Eu tenho que ter ciúmes do quê?" Harry disse, desdenhando. Dino e Simas o olharam surpresos.

"Um, bem, ele é bonito, todos competem pela atenção dele, muito flertam com ele, sem ofensa ou algo do tipo, mas ele é o Príncipe da Sonserina, você não está nem um pouco preocupado?" Dino perguntou. Rony bufou.

"Por favor, Draco estaria mais apto a enfeitiçar alguém flertando com ele do que Harry." Hermione deu uma risadinha.

"Isso é verdade, pelo que eu vi quando eles estão juntos, mas ainda assim," ela estreitou os olhos para Harry, "Rony e eu realmente não temos visto nem sinal de Harry desde setembro. Mas as notas dele estão melhorando e os NIEMs estão chegando." Ela deu uma olhadela em Rony, "ele está indo melhor do que algumas pessoas."

"Hey, eu pensei que você estivesse supervisionando Harry."

"Ronald, Harry é casado, Draco o mantém na linha; eu não preciso mais fazer isso." Harry riu.

"Você realmente não precisa me supervisionar tanto assim."

"Oh, sério, então onde você está na maior parte das noites?"

"Na cama, com meu Consorte... Eu acho que esse é o melhor lugar para se estar." Ele disse. Simas e Dino riram, Hermione corou e Rony ficou levemente verde.

"Eu não gosto dessa imagem."

"Ninguém disse que você tem que gostar," Harry disse educadamente. Ele sorriu e estava prestes a falar novamente, mas um silêncio caíra sobre o Salão Principal. Harry virou-se em direção a Draco quando sentiu uma faísca surpresa e prazer. A expressão de Draco estava tão... Emotiva. Ele estava sorrindo largamente. Draco, você está lindo, querido, mas você está sorrindo como um louco. A expressão de Draco imediatamente mudou e ele arqueou uma sobrancelha.

Bem, obrigado, mas nosso Pai está aqui. Harry ignorou o termo 'nosso' antes de Pai, mas ele supôs que fosse verdade. Ele virou-se para a entrada do salão e caiu em admiração como todos os outros. Lucius Malfoy estava à frente deles, sem a bengala, mas vestindo maravilhosas vestes Élficas. As vestes externas eram de um rico azul cobalto, que vestiam sua figura esbelta como uma luva. As vestes internas pareciam ser de um material sedoso azul bebê. Seu cabelo era do mesmo loiro platinado que seu filho mas mais escuro e comprido. Seu cabelo caía até o chão. Harry, agora tendo estado com Draco por quase três meses, era capaz de sentir a magia Élfica fluindo ao redor e através dele. Lucius era muito poderoso.

"Pai," a voz de Draco vibrou no silêncio. Ele havia se aproximado de seu pai, e estava agora se curvando defronte a ele.

"É bom ver você, Draco," Ele disse, sua voz era profunda, atraente, e estava praticamente saturada de magia e sensualidade. Muitas das garotas suspiraram e os rapazes que pendiam para aquele lado também. "Você sabe por que estou aqui, certo?"

"É claro, Harry, querido, o Pai quer falar com você." Draco lhe sorriu e Harry estava se levantando e se movendo antes que pensasse nisso.

"Harry, é bom ver você novamente." Ele se curvou lentamente. Harry se encontrou retribuindo o gesto.

"Lucius," ele disse em voz alta, mas ele tentativamente disse mentalmente ao Elfo mais velho, Pai. Olhos prateados se arregalaram e seus lábios cheios se curvaram em um sorriso gentil. Lucius se inclinou para frente e beijou sua testa. Harry sentiu magia fluindo fortemente por ele como uma cachoeira, ele ofegou com o sentimento, mas se sentiu rejuvenescido, todas as suas preocupações sobre o encontro com o homem esquecidas.

"Bem vindo à família." Ele disse calorosamente. "Acredito que você tenha muitas perguntas para mim, estou certo?" Ele perguntou. Harry assentiu.

"Sim, muitas, mas a maioria é sobre o Lord das Trevas," ele viu parte da luz morrer nos olhos dele, mas ele pressionou. Draco pôs uma mão confortante em suas costas e Harry lhe enviou uma sensação de gratidão. "Eu sei que você realmente não deseja falar dele, mas eu preciso saber o que está acontecendo. Eu..."

"Calma, Harry," Lucius disse delicadamente. "Eu lhe contarei tudo o que puder; entretanto, há aquilo que não é para você agora." Harry suspirou, aliviado.

"Obrigado."

"Você é família." Lucius disse simplesmente. "Agora, vamos deixar esses estudantes para trás, certo? Draco,"

"Eu estarei na Sonserina, Pai." Ele tocou as vestes de seu pai delicadamente, quase timidamente. "Senti sua falta."

"Assim como eu," Lucius respondeu gentilmente. "Passaremos algum tempo juntos mais tarde, com Severus, nos aposentos dele. Eu preciso falar com seu Lorde."

"Como queira, Harry, eu o verei mais tarde." Ele se curvou para ambos antes de voltar à cabeceira de sua mesa. Lucius olhou para Harry.

"Podemos caminhar pelos jardins?"

"Sim, isso seria melhor." Harry disse, caminhando lado a lado com Lucius. "As paredes têm ouvidos, o maldito Dumbledore é um velho estúpido e narigudo." Ele murmurou. Lucius deu uma risadinha.

"Sim, mas ele é o maior bruxo vivo no momento. Eu acho que ele é devido a algumas concessões."

"Sim, algumas, mas ele leva vantagem em tudo."

"Isso é verdade, ele devia ter estado na Sonserina." Lucius concordou. Harry riu.

"É isso o que Draco e eu achamos também." Eles haviam alcançado o Saguão de Entrada e estavam se aproximando da porta. Lucius fez um gesto em direção às portas e elas se abriram automaticamente enquanto eles passavam por elas. Harry tivera sorte por Draco ter lhe dito para vestir suas vestes mais grossas. O ar estava seco e frio. O outono viera com uma vingança; era a época do ano favorita de Harry.

"Como vocês dois tem se dado?" Ele perguntou. Harry corou, mas sorriu ao mesmo tempo.

"Muito bem, Ele não é como eu achava que fosse. É como uma pessoa completamente diferente tivesse tomado seu lugar. Ele é tão amigável e gentil, muito calmo e elegante." Harry corou. "Ele me agrada imensamente; seu filho é uma pessoa muito bela." Lucius sorriu.

"Todos os sonserinos usam máscaras, Harry. Draco estava meramente interpretando um papel. Tudo muda uma vez que você encontra seu parceiro de vida. Tudo o que você punha em primeiro lugar antes, vem em segundo. Draco também teve desde Abril para aceitar isso; eu estou surpreso que você aceitou isso. Como ele te convenceu?"

"Ele falou comigo no trem, vindo para Hogwarts. Ele me explicou tudo, bem, tudo o que ele pôde." Harry suspirou. "Eu me senti tão calmo, tão completo naquele momento, eu... Eu não quis perder isso." Ele admitiu baixinho. Eles caminharam pelo caminho em direção ao lago sem falarem, até Lucius responder gentilmente,

"Você teve pouca felicidade em sua vida, Harry. Você merece um pouco de felicidade de vez em quando." Ele suspirou. "Você queria falar dos planos de Voldemort. Eu posso dizer sinceramente que não faço idéia do que ele está planejando agora. Tudo o que sei é que ele está planejando atacar Hogsmeade em breve."

"Por quê Hogsmeade?" Harry perguntou raivosamente.

"É o mais próximo de Hogwarts. Ele está contando que você faça o mesmo erro que você fez no Ministério." Harry empalideceu. "Ele acha que você não aprendeu com aquele incidente. Eu espero que você prove que ele está errado."

"Eu tenho agora que pensar além de mim mesmo." Harry respondeu; Lucius assentiu, satisfeito. "Você acha que pode me explicar um pouco mais sobre essa coisa de vínculo? Eu sei que podemos sentir as emoções um do outro. Eu sei que podemos nos comunicar telepaticamente, eu agora dificilmente preciso usar uma varinha."

"Bom, o vínculo está se fortalecendo então." Lucius disse. "Há mais algumas coisas que virão com o tempo. Uma delas é que vocês serão capazes de dividir magia. Outra é que seu processo de envelhecimento irá desacelerar até parar completamente."

"Quê?"

"O sangue Élfico é muito forte, não apenas por causa da magia que ele possui, mas também por estar fortemente ligado à magia da Terra. A razão para os Elfos agirem como agem é a magia em seu sangue combinada com os anos do planeta. O meu processo de envelhecimento parou quando eu tinha apenas vinte e cinco anos, eu escolhi envelhecer mais alguns anos para me encaixar no mundo bruxo. Entretanto, com trinta anos, meu envelhecimento parou. Eu tenho essa aparência há quase uma década." Harry piscou.

"Wow," ele disse e então franziu a testa. "Mas isso não quer dizer que o envelhecimento de Snape também desaceleraria?"

"Sim," ele respondeu tristemente. "Entretanto, por causa de nossas vidas, nosso vínculo não é tão forte como costumava ser; ele também teve seu envelhecimento desacelerado, mas uma vez que essa confusão esteja resolvida, e nós estivermos acomodados no reino Élfico, você verá uma diferença dramática."

"Então vocês já estão planejando deixar o mundo bruxo? O que acontecerá com a Mansão e tudo o mais?" Harry perguntou, observando a água. Lucius sorriu.

"Oh, nós manteremos nossas propriedades e negócios. Muitas coisas serão feitas por coruja, mas nós teremos de partir, cedo ou tarde. As pessoas já estão percebendo que eu não envelheci, mesmo com um encantamento sobre mim. O que nós faremos quando nós tivermos, digamos, cento e quarenta ou sessenta anos? Quando todos ao nosso redor estiverem velhos e cinzentos, como Dumbledore, e nós ainda parecermos jovens e saudáveis?"

"Oh, eu vejo o que você quer dizer." Harry disse. "Como você se tornou um Lorde Supremo?" Lucius sorriu.

"Minha mãe era uma Elfa pura. O pai dela era Lorde Supremo, então quando ela me teve, o título foi passado para mim. Ele se tornou Lorde Supremo através de seu pai, e o pai dele através de seu pai e assim em diante. Dizem que a linhagem Malfoy de Elfos foi muito leal ao Alto Antigo Leviathan por muitos anos, que ele lhes deu o título. Existem muitos Lordes Supremos; nós supervisionamos certas partes do Reino. Eu sou Lorde Supremo do Norte, por exemplo, todo o território que se encontra ao norte do Palácio do Alto Antigo está sob meu comando."

"Você é consideravelmente importante, então?"

"Sim, você vê, os antigos Malfoy foram os primeiros titulados além dos Profetas e dos Antigos. Antigo Leviathan, que é nosso líder, nós titulou há muito tempo; por causa disso, eu tenho superioridade sobre todos os Lordes Supremos. O único Alto Antigo de quem tomo ordens é Leviathan. Todos os Lordes Supremos tomam suas ordens de mim."

"Mas você está longe por tanto tempo..."

"Eles vêm à Mansão a cada dois anos para receber novas ordens ou reportar qualquer coisa que tenha acontecido em minha ausência. Eu normalmente vou ao Reino todos os meses, ou algo assim, entretanto, quanto mais velho eu fico, mais forte o chamado."

"Que chamado?"

"Quando você começou a aprender como controlar sua magia, você se lembra das vezes em que podia realizar feitiços ou escudos sem pensar?"

"Sim." Harry disse.

"Você se lembra da sensação dessa magia?"

"Sim,"

"Como era?" Ele perguntou delicadamente. Harry parou e o olhou diretamente nos olhos.

"Como se algo estivesse me guiando, me dizendo o que pensar, o que fazer." Lucius assentiu.

"Essa é a sensação do chamado. Todos os Elfos nascem gostando naturalmente da terra, da floresta; magia viva, ou Magia Selvagem, de um modo geral. Quanto mais jovens nós somos, as árvores que crescem aqui, ou a presença calmante de um lago por perto, é natureza suficiente para nos sustentar nossa sede por ela. Você sabia que nós podemos falar com árvores?" Os olhos de Harry se arregalaram de curiosidade e Lucius assentiu sorrindo. "Quanto mais velha é a arvore, mais conhecimento ela pode transmitir. Nós somos capazes de nos conectarmos com a maioria das coisas vivas, e quando somos mais jovens, nos comunicar com o que está por perto é habitual."

"Mas quanto mais vocês envelhecem, mais vocês querem aprender?" Harry perguntou tentativamente. Lucius sorriu enquanto pressionava sua mão contra o tronco de uma imensa árvore.

"Algo assim, jovem. Quanto mais magia Selvagem tivermos ao nosso redor, mais poderosos nós nos tornamos; como você disse, mais conhecimento nós recebemos, já que as árvores ao redor do Reino estão ali desde que o Tempo começou. Harry você se apaixonará pelo Reino Élfico. Severus nunca quer partir a cada vez que volta para lá." Harry estava surpreso. "Tome essa árvore como exemplo. Ela me diz que já o viu várias vezes pranteando aqueles que perdeu. Ela diz que, se você fosse um Elfo, ela cantaria para você; ela lhe diria para não se preocupar, que tudo dará certo."

"Sério?"

"Sim, ela disse que está aqui desde que a escola foi criada pelos Fundadores. Ela viu muito desespero e pesar. Você gostaria de ouvi-la cantar?" Lucius perguntou educadamente. Harry olhou a antiga árvore, se perguntando, desejando, esperando...

"Sim," ele disse. Lucius assentiu e gesticulou para que ele tocasse a árvore. Quando Harry o fez, ele pôs sua mão sobre a do garoto.

Feche os olhos, se imagine em um lugar de florestas, cachoeiras e um lindo céu noturno. Quando vir isso, apenas ouça; não fale, não questione, apenas aceite a bênção que ela te oferece, Lucius instruiu. Harry assim o fez. Tão logo ele visualizou esse cenário, ele se sentiu imediatamente diferente, mais aberto, não tão fechado ao mundo. Ele olhou ao seu redor e foi então que ele ouviu. Começara baixinho, mas então se tornara uma canção belíssima, que o envolvia, criando uma calma dentro de seu coração, que ele só atingia quando estava com seu Draco. Harry sentou-se na grama orvalhada, fechou os olhos, e deixou que ela o penetrasse.

Era como o toque da mão confortante de uma mãe correndo por seu cabelo, a torrente calmante de magia em suas veias, o contentamento que ele sentia depois de amar Draco por toda a noite e vê-lo adormecido a seu lado; a alegria de estar com seus amigos, rindo com Sirius e Remus nos anos que haviam se passado... Tudo aquilo. Era tão belo, tão perfeito, ele sentia renovado. O desespero, a raiva, a tristeza, tudo isso se fora. Sim, ele sabia que havia pranteado, ele sabia que passara anos mantendo aquilo para si, seu coração se partindo, mas ele sabia inconscientemente que nunca mais sentiria aquilo.

"Um presente, Jovem." Era a voz de uma mulher, velha e sábia. "Você é jovem demais para sentir tal desespero. Tenha fé em seu jovem Consorte e em seu Pai Élfico; eles o guiarão pela verdade."

"Obrigado," ele sussurrou e então abriu os olhos. Lucius removeu sua mão e lhe deu um belo sorriso.

"Melhor?"

"Sim, bem melhor, obrigado," Harry disse baixinho. "Eu ainda tenho muitas perguntas."

"Sentemo-nos então, e espero poder responder a todas elas." Eles se sentaram sob a velha árvore; o vento soprava fracamente ao redor deles.

"O que um Primeiro Lorde faz? O que significa Primeiro Lorde? E o que..." Lucius riu.

"Devagar... Uma pergunta de cada vez," ele disse com alegria. "Primeiro, um Primeiro Lorde é o título mais alto dado ao primogênito de cada Lorde Supremo. Ele, o primogênito, terá sua própria terra, e deveres para com seu pai e para com o Alto Antigo, ao atingir a idade legal. Em seu caso, Harry, você será para os Primeiros Lordes o que eu sou para os Lordes Supremos."

"Você quer dizer que eu vou ter que mandar com os outros Primeiros Lordes?"

"Sim, porque quando você se casou com Draco, o título dele se transferiu para você."

"Quanto a isso... O que exatamente ele faz agora?" Harry perguntou. "Quer dizer, ele é tão inteligente e sua magia é muito poderosa. Agora que eu sou Lorde, ele será uma dona de casa, de certa forma?" Harry enrugou o nariz. "Eu não vejo isso acontecendo." Lucius deu uma risadinha.

"Nem eu. Não, Draco se sentará com você na Corte. A Corte é convocada a cada vinte anos, ou algo assim. É quando todos os Lordes, Lordes Supremos e Antigos se encontram com os Altos Antigos e os Profetas do Reino para discutir o que eles pensam que deve ser discutido. Aqueles Consortes que foram Primeiros Lordes podem se sentar na Corte com seus esposos."

"Oh... Ao menos ele não ficará entediado." Harry tremeu com o pensamento. "Um Draco entediado não é muito divertido." Lucius sorriu afetuosamente à menção de seu filho.

"Sim, ele deve estar fazendo alguma coisa o tempo todo." Ele olhou para Harry, "qual é a sua próxima pergunta?"

"Er, Draco disse que pode engravidar." Lucius assentiu.

"Isso é verdade, mas eu acho que você queria perguntar outra coisa." Harry corou.

"Eu estava me perguntando, eu também poderia engravidar?" Lucius piscou de surpresa e então sorriu.

"Eu acredito que sim. Tenho certeza de que os Potters são uma das poucas linhagens bruxas em que os homens podem engravidar. Sim, isso é possível, mas não acontecerá por um tempo," ele disse, sorrindo.

"Por que não?"

"Tem a ver com o vínculo e com os votos que vocês fizeram. Draco jurou se submeter a você, então quando o vínculo se formou, ele já estabeleceu que Draco seria o submissivo nessa relação. O vínculo o fez... Como vocês diriam? Mais inclinado a ficar por baixo, e fez você ser mais inclinado a ficar por cima." Harry estreitou os olhos pensativamente.

"Então, você está dizendo que se nós tentássemos inverter as posições, não seria agradável para nenhum de nós?"

"Oh, vocês dois tirariam alguma satisfação disso, mas não seria tão agradável, não." Harry pensou nisso por um momento, como era absolutamente fantástico estar dentro de seu Consorte, seu Draco, e ver Draco, cabelo solto, lábios cheios, olhos enevoados de paixão...

Harry corou e Lucius riu.

"Vejo que você pensou nisso."

"Sim... Você e Snape tentaram?" Lucius sorriu.

"O nome dele é Severus, Harry. Ele agora é seu pai, de certa forma, e você não precisa mais chamá-lo de Snape, somente nas aulas. Para responder sua pergunta, sim, nós tentamos, uma vez." A boca de Lucius se curvou em um sorriso atordoado. "Severus achou que ficar por cima era... Como ele disse? Ah sim, 'uma insatisfação completa e total'. Acredito que essas foram as palavras exatas dele." Harry riu. "Eu também não fiquei satisfeito em ficar por baixo... Nós retificamos isso rapidamente, se me lembro bem."

"Tenho certeza disso," Harry riu dissimuladamente. "Hey, se você é o dominante, isso quer dizer que Severus pode engravidar?"

"Sim," ele disse tristemente. Harry ficou assustado com sua mudança de humor; Lucius ficara melancólico, triste.

"Desculpe... Eu disse algo que não devia?"

"Não, eu estava apenas me lembrando. Sev, meu amado, ele estava grávido antes que nós fôssemos forçados a servir o Lorde das Trevas." A voz de Lucius tremeu levemente e Harry se lembrou de Draco lhe contando o que acontecera com Severus para que Lucius fosse pego.

"Merlin, ele abortou, não?" Lucius se encolheu, mas assentiu. "Sinto muito, não quis..."

"Você não sabia, e não há problema. Severus e eu ficamos devastados. Nunca tentamos de novo, e bem, eu me casei e... Terminou assim. Eu nunca pediria que ele tentasse de novo, não enquanto Voldemort não estiver mais morto que uma porta." Harry sorriu. "Você tem mais perguntas?"

"Mais algumas," Harry admitiu. "Eu queria saber se você me treinaria. Eu posso sentir seu poder, e sei que você poderia me ajudar." Lucius assentiu lentamente.

"Eu ficaria feliz em ajudar."

"Bem, isso responde um par de perguntas; eu posso perguntar o resto durante o treinamento." Harry disse. "Quando Draco veio até mim para conversarmos, depois Crabbe falou sobre a lealdade na Sonserina. Eu esperava que você pudesse me contar o que há com a Sonserina para que todos a desprezem."

"Você os ouviu falar sobre a lealdade sonserina?" Lucius perguntou baixo. Harry deu de ombros.

"Eles disseram alguma coisa sobre como tinham mais lealdade em sua Casa do que qualquer outra Casa da escola," ele respondeu; Lucius sorriu lentamente.

"Você não acreditou neles."

"Sinceramente, não. Eu diria isso da Grifinória."

"Por que?"

"Por que o quê?"

"Por que a Grifinória teria mais lealdade que a Sonserina? É porque vocês sempre são corretos ou porque vocês sempre estão lutando pela boa causa, por todos os outros que não vocês mesmos? Talvez isso seja porque vocês pensam que os sonserinos, por serem todos engenhosos, ambiciosos e por nosso lema ser cuidar de nós mesmos antes dos outros, não têm nenhuma lealdade. Estou certo?"

"Em resumo, sim."

"Eu diria que vocês estão muito enganados," Lucius disse delicadamente. "Seus olhos foram cegados por aqueles que queriam que vocês vissem como eles vêem. Mesmo Dumbledore tem vendas nos olhos quando se trata da Sonserina."

"Ele protege todos os estudantes," Harry protestou.

"Sério?" Lucius disse, com uma sobrancelha arqueada. "Como ele protege os estudantes da Sonserina? A maior parte deles me escreve todos os anos sobre as injustiças que enfrentam. Você não viu o favoritismo?"

"Severus sempre favorece a Sonserina," Harry murmurou; Lucius franziu o sobrolho.

"Isso é porque ninguém mais o fará. Ele ama aquelas crianças como se fossem suas. Elas vêm de famílias puro-sangue, com tanto dinheiro, e tanta ambição, que as deixam de lado, esquecidas, até que provem seu valor."

"Nisso eu não consigo acreditar."

Ora, porque elas têm pais, enquanto você não os tem? Ou por que você pensa que toda criança deveria ser amada e cuidada porque a sua vida foi miserável, sem o carinho de uma mãe ou pai?" Ele perguntou. Harry sentiu seus olhos queimarem com a menção de não ter pais, mas ele assentiu.

"Yeah, algo assim," ele disse, a voz sufocada. Lucius se moveu para sentar-se ao lado dele, e o puxou para perto.

"Eu não quis fazer você chorar. Me desculpe por ser cruel, mas você tem que perceber que para alguns sonserinos é melhor não ter pais. Eles têm tanto a provar, tantos montados em seus ombros, até mesmo Draco. Os Malfoys são a família puro-sangue mais rica da Europa; cada linhagem é rica além de nossas mais loucas imaginações, entretanto, a linhagem britânica, a linhagem Élfica, a minha linhagem... Nós somos o verdadeiro poder por detrás da fama e fortuna Malfoy. Nós somos a espinha dorsal, sem nós, eles todos cairiam. Pense na responsabilidade, na pressão para permanecer estóico, insensível, frio, arrogante, e cruel, o dia todo, todos os dias, em frente ao público, e algumas vezes longe dele.

"A última vez que Draco me chamou de 'Papai' foi há três meses; antes disso, isso não aconteceu desde que ele tinha seis anos. Ele nunca brincou na lama; a mãe dele teria tido um ataque. Ele raramente sorria, nunca ria; não houve infância para seu Consorte. Ele era um adulto aos sete anos. Imagine essa vida e imagine o fardo, e é isso o que a maioria dos sonserinos enfrenta."

Harry estava horrorizado. Ele sabia que era duro para eles, serem isolados na escola, isso era terrível, mas em casa também? "Isso é cruel."

"É como nós criamos nossas crianças: para serem auto-suficientes, para serem obedientes, para serem líderes, não seguidores, e para serem as cópias carbono de nós mesmos."

"Por que você mudou?" Harry perguntou enquanto Lucius afagava sua cabeça gentilmente.

"Eu fiz a única coisa que um pai puro-sangue não deve fazer," ele disse simplesmente, sorrindo gentilmente. Harry olhou para ele.

"E o que foi isso?" Ele perguntou.

"Eu amei meu filho, acima de tudo," ele respondeu baixinho. Harry o olhou e então descansou a cabeça no ombro do homem.

"Você lhe disse isso?"

"Não. Admitir isso seria sacrilégio para a nossa sociedade; os puro-sangue, eu quero dizer," ele disse. "Ele sabe que tenho orgulho dele, e posso sentir nele que isso o manterá satisfeito por enquanto."

"Mas um filho precisa do amor de seu pai. Ele precisa saber disso," Harry sussurrou.

"Eu sei, é o maior desejo dele que eu lhe diga isso algum dia. É o que ele deseja desde que é uma criança."

"Você lhe dará, algum dia, o que ele deseja?"

"Sim, quando Voldemort estiver morto, então eu lhe contarei."

"Você está me dando um incentivo para que faça logo o serviço?" Harry perguntou; sua voz travessa. Lucius riu.

"Não; fique jovem e puro enquanto você puder, meu filho. Eu jamais quereria lhe tirar o que lhe resta de sua infância."

"Eu lhe agradeço por isso," Harry respondeu após alguns momentos. Lucius beijou o topo de sua cabeça gentilmente.

"Você merece, e de nada," ele respondeu. "Você merece sua paz."

"A maioria não pensa assim, eles querem que eu o faça agora," ele murmurou.

"Bem, eu não sou a maioria das pessoas," Lucius disse arrogantemente. "Eles não sabem nada sobre sacrifício, não o tanto que você sabe, então por que ouvi-los?" Harry olhou nos olhos de Lucius enquanto o Elfo continuou a falar, "de todas as pessoas desse mundo cheio de magia, não há ninguém que possa lhe dizer quando você está pronto para fazer o que nasceu para fazer. Somente você pode saber, e você saberá, Harry, você saberá. Ainda não é seu tempo."

"E como você sabe?" Ele indagou. "Como pode estar tão confiante?" Foi então, quando ele olhou naqueles olhos prateados como mercúrio, tão parecidos com o de seu amante, que ele viu uma sabedoria sem idade, que não deveria estar ali. Os olhos de Harry se arregalaram.

"Você é um... Você é um..."

"Um Profeta?" Ele perguntou divertido. "Sim, eu sou. Fui eu quem previu o seu casamento com meu filho; fui eu quem escreveu isso. E eu vi que você fará muitas coisas grandes, Harry Potter, mas você ainda não está pronto." Com isso dito, ele se ergueu elegantemente e limpou suas vestes. Harry o imitou e eles começaram a caminhada de volta ao Castelo. Harry olhou ao redor, surpreso com as horas que haviam passado; já estava quase escuro.

"Você sabe quando eu estarei?" Lucius sorriu para ele e Harry viu magia antiga faiscar por detrás de seus olhos e desaparecer.

"Em breve," foi a resposta, "muito em breve."

N/T

mais um chappie!

bom, os dois proximus caps jah estaum traduzidus, soh toh esperandu as reviews pra postar u proximu!

comu vcs podem ver, soh dependi de vcs quando o prox cap vai ser postadu!

Eternal Requiem