Capítulo Nove

Hermione assistiu enquanto Harry e Draco andavam pelos jardins na neve recém caída. Parecia que fora ontem que ela assistira os dois rivais se casando e já estavam em dezembro, o Natal estava chegando e ela nunca vira um casal mais feliz. Eles compunham um casal atordoante; Harry com suas mechas negras, olhos assustadoramente verdes e pele dourada, e Draco com suas mechas platinadas cascateando por suas costas até seus quadris e seus lindos olhos de mercúrio com espirais de azul e pele de alabastro. Os dois vestiam vestes de inverno caras e à moda européia e botas de couro de dragão. Harry tinha o braço ao redor da cintura de Draco, e o Elfo estava apoiado nele enquanto eles conversavam. Do que eles falavam, Hermione não sabia, mas ela sabia que eles estavam felizes juntos. Era tudo o que ela queria, na verdade.

"Você os está observando há mais de uma hora." Hermione se virou para ver quem falara, e Crabbe e Goyle surgiram aparentemente do nada. Ela piscou para eles e então seus olhos se estreitaram.

"Vocês estavam me espiando?" Ela perguntou enquanto sua mão entrava em suas vestes para pegar sua varinha. Crabbe bufou e Goyle riu.

"Por que nós a espionaríamos?" Ele perguntou, cruzando os braços e a encarando astuciosamente. "Nós estamos cuidando de Potter e Draco." Hermione virou-se e viu que o par casado desaparecera para dentro do castelo.

"Por quê?"

"Qual é o problema, Granger?" Crabbe resmungou. "Nós sempre cuidamos de Draco, não seria óbvio para você e todos os outros que agora que ele se casou, nós também cuidaríamos do Lorde dele?" Ele fungou e também cruzou os braços. "Grifinórios. Nunca vou entender vocês." Hermione estava estupefata.

Ela estava tendo uma conversação inteligente com Crabbe e Goyle. O mundo devia estar acabando. Goyle devia ter percebido sua expressão perplexa, uma vez que deu um sorriso de desprezo.

"Pensava que nós fôssemos burros como uma parede, não?"

"Sim, eu pensei, parece que um monte de gente está enganada sobre vocês dois."

"Sim, bem, nós representamos bem o nosso papel. Temos de manter as aparências." Crabbe deu de ombros. Passos ecoaram pelo corredor deserto e a risada musical de Draco pôde ser ouvida. "Bem, com licença, Granger, nossos deveres esperam." Crabbe lhe deu uma saudação simulada que soou quase como um insulto para ela e voltou-se para as figuras que se aproximavam. "Draco, Potter."

"Abençoado seja, Vincent." Draco sorriu; suas bochechas estavam coloridas pelo frio e ele estava pressionado com força contra Harry, tentando se manter aquecido. Ele a olhou em surpresa e então seus olhos se suavizaram enquanto ele lhe dava um pequeno sorriso. "Granger, abençoada seja, não te vejo já faz um tempo."

"Sim, bem, todos nós estivemos ocupados." Hermione disse cautelosamente. Harry revirou os olhos para ela.

"Você e Rony têm nos evitado o máximo possível." Ele disse secamente. Draco estalou a língua e acariciou gentilmente a bochecha de Harry.

"Seja gentil." Ele disse e então um sorriso brincalhão curvou seus lábios cheios. "E você, meu querido, têm evitado passar tempo com nós, sonserinos. Vincent, Greg, por favor, levem meu esposo às masmorras, ele precisa aprender o que significa ser um sonserino." Harry começou a protestar, mas Draco interrompeu seus protestos com um beijo delicado. "Eu irie para lá em pouco tempo." Ele disse baixinho. Harry suspirou e assentiu, uma expressão atordoada em seus olhos.

"Tudo bem, e onde você estará?"

"Com a Granger, é hora de nós experimentarmos a Casa do outro, mesmo que apenas pr algumas poucas horas." Harry olhou Hermione e ela quase cambaleou com o olhar duro dele.

"Se algo acontecer a ele, alguém irá pagar." Ele disse com um sorriso estreito que não alcançou seus olhos. Hermione assentiu e Harry deu um aceno de cabeça para Voncent e Greg, que novamente lhe deram uma saudação simulada e então guiaram o Primeiro Lorde em direção ao território deles. Quando ela se voltou, ela deu de cara com um belo Elfo com um sorriso afetuoso.

"Vamos?" Ele perguntou inocentemente. Hermione não conseguiu pensar em um motivo para que não o fizessem... Bem, ela conseguiu pensar em um grande motivo chamado Ronald Weasley, mas estava hesitante em apontar isso.

"Sim." Ela concordou simplesmente e o par foi até a Torre da Grifinória.

"Não se preocupe, Garoto de Ouro, seu Consorte ficará a salvo." Crabbe disse com um sorriso de desdém. Harry lhe deu um olhar de relance e pela trigésima vez, olhou para trás.

"Você não conhece a minha Casa."

"Oh, nós conhecemos muito bem a sua Casa," Goyle disse sarcasticamente. "Weasel provavelmente vai ir até o fundo do poço, Granger vai tentar consolá-lo, os outros tentarão enfiar um pouco de senso neles, e Draco educadamente perguntará se eles podem acompanhá-lo até um lugar mais calmo, onde possam conversar e se conhecerem melhor. É realmente fácil de ver se você não estiver paranóico achando que eles vão crucificá-lo."

"Acho que você está certo." Harry disse, "Mas ainda assim estou preocupado." Crabbe e Goyle trocaram um olhar e então suspiraram. Harry os olhou, confuso. Ele podia ter um metro e noventa, mas Crabbe e Golye quase ganhavam de Rony quando se tratava de altura. "Quê?"

"Nós também estamos preocupados, seu besta, então assim que te deixarmos na Sala Comunal, algum dos outros alunos será incumbido de ir cuidar dele." Harry piscou.

"Acho que não ouvi direito: vocês vão incumbir alguém de cuidar de Draco só porque estão preocupados com ele?"

"Não, de forma alguma. Estamos dizendo isso porque é o que sempre fazemos." Crabbe explicou. "Se Greg ou eu não estamos por perto, então Pansy e Blaise estão, e vice versa, no entanto, no caso de nenhum de nós estar ali, então qualquer sonserino que veja que Draco está desprotegido o seguirá até que ele chegue a seu destino. Na maioria das vezes, já há sonserinos ali, então essa pessoa pode simplesmente ir embora, mas se não há, então ele ou ela fica até que um de nós chegue lá, ou até que mais sonserinos cheguem." Harry simplesmente os olhou.

"E isso é só para Draco?"

"Não, é para qualquer sonserino." Goyle disse. "Nós tomamos mais cuidados com o primeiro, segundo e terceiro anos, mas Draco é realmente a principal preocupação de todos nós." Ele acrescentou baixinho.

"Só porque ele é um Malfoy?" Harry perguntou e Crabbe o olhou, pensativo.

"Isso está parcialmente correto, Lorde Malfoy nos esfolaria vivos se alguma coisa acontecesse com seu filho," ele tremeu, "você devia ter visto quando aquela maldita criatura do professor Hagrid o mordeu, eu achava que meu pai era ruim, Merlin, todos os sonserinos sentiram a magia residual dele em nossos dormitórios por semanas. Ele é um bruxo muito poderoso, um bruxo das Trevas poderoso, mas ainda assim poderoso. A assinatura de sua energia estava em tudo, por ele estar tão raivoso. Deixe-me te contar, depois daquilo, todos tentaram evitar que Draco se ferisse, tentamos tanto que ele mandou metade dos quintanistas para a Ala Hospitalar simplesmente por jogar feitiços." Goyle gemeu.

"Nem me lembre, era pior que isso com poções 'acidentais'." Ele disse sarcasticamente. Harry deu um risinho; sim, aquilo seria algo que o seu Draco faria. Com o mero pensamento nele, Harry sentiu seu corpo queimar de desejo. Haviam sido três abençoadas semanas para ele; ele se sentia como se estivesse andando sobre a água o tempo todo. Draco realmente o amava de volta... Harry sorriu estupidamente. "Potter, pare com isso." Goyle disse bruscamente. Harry o encarou e os três pararam em frente a uma parede de pedra.

"Que diabos é isso?"

"Cale-se." Goyle disse. Crabbe bateu na parede e então falou.

"Carpe Diem." Ele disse. As pedras sistematicamente se moveram para formar um grande batente, "Bem, Potter, bem vindo à Sonserina." Harry os seguiu através do batente e assistiu, fascinado, enquanto a parede se fechava atrás deles. Apesar de ter estado ali no segundo ano, ele imediatamente percebeu algumas coisas que não percebera antes. Uma, tudo cheirava a riqueza e prestígio e dois, parecia aconchegante. Provavelmente era por causa dos estudantes espalhados por ali. A grande lareira estava acesa, e algumas pessoas estavam ao redor dela, deitadas de bruços e fazendo deveres. Ele viu outras jogando xadrez bruxo, outras nas poltronas de camurça verde, simplesmente sentadas sem fazer nada. Quando Crabbe e Goyle passaram seguidos por ele, a maioria lhe deu apenas um olhar de lado ou um aceno de cabeça.

"Crabbe, onde está o Draco?" Uma garota perguntou; ela era uma quintanista, isso Harry sabia.

"Torre da Grifinória." Ele disse e com isso, ela e outro garoto estavam andando em direção ao batente. Ele estava chocado. "Por aqui, Potter." Eles andaram por um longo corredor, ligeiramente frio; as tochas nas paredes não faziam quase nada para aquecer o lugar. Golye parou em frente à última porta e bateu duas vezes, pausou e então bateu mais duas vezes antes de abrir a porta e eles entrarem. Quando Harry passou pela porta, viu Pansy e Blaise guardando as varinhas. Blaise sorriu para ele e afastou algumas de suas mechas loiras do rosto com uma mão bem cuidada.

"Ora, ora, então o marido finalmente veio conhecer a família." Ele disse em voz arrastada.

"Blaise, cale essa sua maldita boca. Potter, é bom te ver." Ela disse educadamente. "E você pode me chamar de Pansy, chame Blaise do que quiser; bastardo, babaca, prostituto, ele atende a todos eles." Harry riu enquanto Blaise fazia uma carranca.

"Pansy, não conte tudo a ele, isso é para a próxima visita." Blaise disse amuado. Crabbe grunhiu, Golye rolou os olhos enquanto fechava, trancava e lançava feitiços de proteção na porta. Harry arqueou uma sobrancelha.

"Tudo isso é necessário mesmo em seus dormitórios?" Ele perguntou. Pansy arqueou uma sobrancelha e então sorriu.

"É claro, nós podemos ser uma Casa unida, mas temos a nossa própria hierarquia, Harry, posso te chamar de Harry?" Ela indagou e Harry assentiu e ela continuou. "Como você sabe, Draco é o Rei deste castelo. Bem, Príncipe, se preferir, ele nasceu com o título e o título sempre permanecerá dentro da família Malfoy, porque eles simplesmente são os melhores dos melhores. Além disso, você conhece Draco, e o título de Príncipe da Sonserina se encaixa perfeitamente a ele." Harry sorriu e assentiu.

"Bem, de fato encaixa."

"Bem, depois dele, vem Blaise, Vincent, Greg e eu. Nós somos os amigos mais próximos dele e seus aliados mais ferozes. Nossas famílias são aliadas há gerações. O que quer que os Malfoys façam, nós os seguimos e vice-versa. Depois disso, é por ano, a menos que você tenha conexões." Ela sorriu timidamente, "Nunca é cedo demais para se ter uma rede de conexões."

"O que você quer dizer?" Harry perguntou franzindo a testa. Pansy gesticulou para que ele se sentasse na poltrona à frente da que ela ocupava, que era a de aparência confortável e de camurça negra. Blaise tomou posição na cadeira adjacente à poltrona e Crabbe e Goyle tomaram o assento duplo, e todos eles estavam rodeando a lareira.

"Bem melhor," Blaise murmurou e então voltou-se para Harry. "O que nós queremos dizer é que Draco, Pansy, Greg, Vincent e eu somos o que você chamaria de Corte Sonserina. Somos leais apenas uns aos outros, assim como também somos amigos e aliados, e leais à Sonserina, e isso inclui todas as pessoas. Depois da Corte, vem o sétimo ano, então o sexto ano e assim em diante. Essa hierarquia é somente sobre poder e respeito. Nós cinco realmente ditamos as regras, depois do professor Snape, é claro, ele é nosso Diretor. A única forma de se obter influência e poder sem ser dos anos superiores é ter um amigo que esteja mais alto na hierarquia que você."

"Você está me confundindo." Harry murmurou. Pansy rolou os olhos.

"Deusa, você é devagar. Okay, digamos que você seja um primeiranista, certo?" Harry assentiu, "Se você é um primeiranista da Sonserina, isso quer dizer que se qualquer pessoa de um ano superior te pedir para fazer alguma coisa, você terá de fazer. É como se você fosse o bode expiatório, alguém para fazer o trabalho pesado, e assim vai. Você entendeu?"

"Sim, e acho que isso seja errado." Ele franziu a testa; Pansy apenas sorriu levemente.

"Okay, mas veja só, você, o primeiranista, é amigo de alguém que está no quarto ano, e aquele quartanista é um colega de," ela pausou e então deu de ombros, "um de nós." Ela gesticulou para os três garotos ao seu redor. "Se nós ouvirmos que você está sendo forçado a fazer algo," ela estalou os dedos, "em um estalar de dedos aquele que estava te tentando fazer algo que você não queria, está ou enfeitiçado ou fica doente. E está resolvido."

"Okay, então você está tentando me dizer que, desde o primeiro ano, vocês estão controlando a Sonserina?" Pansy e Blaise assentiram.

"Mais ou menos." Ela disse. "Nós tínhamos onze anos quando chegamos aqui, e por causa de nossos estilos de vida, muito maduros para a nossa idade, mas ainda assim tínhamos onze anos." Ela desdenhou.

"Yeah, então setimanistas como Flint e outros nos guiaram, e quando eles foram embora, outros setimanistas nos guiaram um pouco mais, até que chegássemos no terceiro anos e estivéssemos basicamente governando a Sonserina sozinhos. Como eu disse antes, quando o professor Snape dita uma regra, todos têm de obedecê-la, até mesmo nós, mas o resto... Bem, nós fazemos o que queremos."

"Voltando a todos os códigos e feitiços para esse aposento," Crabbe disse baixinho, "muitos daqueles que não estão em posições de poder têm inveja, eles não se importam conosco. Então nós nos protegemos, Snape nos deixa, então por que não?"

"Você quer dizer que vocês estão em perigo na sua própria Casa?" Harry perguntou horrorizado. Pansy balançou a cabeça.

"Não, não é assim. Nós somos apenas... Super cuidadosos. É, então eles não gostam de nós, quem liga?" Ela deu de ombros. "A maioria deles sabe que nossas famílias são envolvidas com Artes das Trevas. Muitos de nós somos treinados nas Artes das Trevas desde que somos capazes de segurar uma varinha. Eles sabem que nós literalmente os enfeitiçaremos até o último fio de cabelo se tentarem qualquer coisa." Ela sorriu para Crabbe e Goyle, "Sem mencionar que Greg e Vincent são tão grandes que isso meio que acovarda qualquer um que tenha a intenção de nos causar mal, você não acha?" Harry olhou os sonserinos imensos e assentiu.

"É, entendi." Ele disse baixinho e então balançou a cabeça. "Eu ainda não sei por que Draco, Snape e o maldito Chapéu Seletor queriam que eu tivesse ficado na Sonserina, quero dizer, esse lugar é mais complexo do que qualquer outra Casa daqui." Pansy inclinou a cabeça e Goyle riu.

"Você teria sido excepcional na Sonserina." Ele disse honestamente. "Sim, é complexo, mas veja o que todos aqui estão aprendendo. Para sobreviver aqui, você tem de fazer acordos com certas pessoas. Acho que só nesse ano, todos os primeiranistas e segundanistas fizeram uma boa coisa ao tentar ficarem limpos com pelo menos três de nós, incluindo Draco, para que não pudessem ser usados. Você tem de fazer isso no mundo real. Na Sonserina, se alguém te insulta, você não pode simplesmente ficar irado e enfeitiçá-lo, você tem de planejar a humilhação, isso te ensina a ser paciente, persistente na pesquisa sobre ele, e ajuda a construir orgulho por si mesmo e as máscaras que você usará.

"É perigoso mostrar como você está se sentindo, o que você está pensando, nesse tipo de ambiente. Isso é suicídio aqui na Sonserina. Nós não somos justos como os grifinórios, nem todos nós somos inteligentes como um corvinal e absolutamente nenhum de nós é gentil como um lufa-lufa. Mostrar o que você sente e pensa aqui na Sonserina será a sua perdição." Ele disse descaradamente e então voltou-se para Harry, "E é aí que você falha de tempos em tempos."

"Huh?"

"Estou certo de que Draco te contou sobre o seu problema." Blaise disse. "As suas expressões faciais são abertas demais. Estamos aqui com você por quase uma hora, e durante a metade desse tempo, Pansy e esses dois bestas aqui conseguiram te ler desde que você entrou por aquela porta." Ele sorriu. "Quando você está confuso, você fica com essa expressão frustrada e atordoada, quando você não gosta de algo, seus olhos se escurecem, quando você está desconfortável, você se mexe incessantemente." Ele balançou a cabeça, "Você não duraria um dia na Sonserina se você atirado aqui agora. Eles te fariam em pedacinhos e te dariam aos cães."

"Obrigado," Harry disse amargamente. Blaise estalou os dedos.

"Aí está outra, quando você fica irritado, sua voz fica mais profunda e você automaticamente fica sarcástico. Harry, querido, o que nós vamos fazer com você?" Ele perguntou pesaroso para o teto. Pansy rolou os olhos.

"O que nós estamos tentando dizer é que na Sonserina você teria aprendido como ser astucioso, como obter as respostas que você quer sem perguntar diretamente. A ser ambicioso, a querer ser o melhor e mais poderoso que puder, e a mascarar suas emoções, para que todos tivessem de adivinhar no que você está pensando." Os olhos dela se suavizaram enquanto ela o olhava. "Você não acha que com todas essas coisas, todas as vezes que você lutou com o Lorde das Trevas teriam sido diferentes? Que isso talvez pudesse estar terminado agora?"

Harry piscou e se reclinou, pensando nisso. E se ele tivesse estudado mais em vez de brincar com Rony, Simas e Dino? E se ele tivesse aprendido a controlar sua raiva e aspereza? Se concentrado em aprender mais sobre sua magia? E se tivesse aprendido a vestir uma máscara, deixando as pessoas verem o que ele quisesse, em vez de deixar qualquer um lê-lo tão facilmente quanto a um livro? "Merlin, as coisas teriam sido tão diferentes." Ele sussurrou. Todos os quatro sonserinos assentiram solenemente.

"Sim, elas teria sido." Crabbe disse. "Oh, e você pode me chamar de Vincent."

"É, você pode me chamar de Greg." Greg disse. "Esqueci de dizer."

"Por que vocês me deixariam chamá-los pelos seus primeiros nomes?" Harry perguntou. "Não fiz nada para merecer..."

"Sim, você fez." Blaise respondeu. "Você fez Draco feliz. Isso é o suficiente para nós." Eles sorriram para Harry, que sorriu de volta.

"Obrigado."

"Bah, não nos agradeça, Harry." Pansy disse abanando uma mão. "A felicidade de Draco é a nossa felicidade, e realmente esse casamento com você pôs a esperança nos corações de muitos sonserinos."

"Como assim?"

"Bem, você está destinado a destruir o Lorde das Trevas, não está?" Ela indagou e ele assentiu lentamente. "Aqueles na Sonserina que estão procurando por uma alternativa a seu unir ao Lorde das Trevas, e mesmo aqueles que o farão, se espelham em Draco. O pai dele é o braço direito do Lorde das Trevas, você sabe disso. Se Draco pôde se casar com você e mudar suas alianças, o que impedirá os outros de fazer o mesmo?"

"Draco tem tanta influência assim na Sonserina?" Harry perguntou chocado. Todos assentiram.

"Todos olham para ele em busca de orientação, seja sobre como se age como um sonserino, como se vestir, o que dizer e no caso do Lorde das Trevas, em que lado se posicionar." Vincent disse. "Ele tenta ajudar a todos eles e uma vez que ele abertamente se comprometeu com você, agora outros vão querer seguir o seu exemplo e ou cortar laços imediatamente com suas famílias ou lentamente começar a pender nessa direção."

"E quanto a vocês?" Harry perguntou. Por um momento todos os quatro sonserinos ficaram em silêncio, mas então Greg disse,

"Bem, Vincent e eu já te dissemos, aonde Draco vai, nós vamos. Somos os guarda-costas dos Malfoys, para dizer assim, por gerações. Quando ele decidiu que ia cumprir essa profecia, nossos destinos foram decididos. As minhas ordens nesse ano foram de me prender a Draco, não à Sonserina, não ao Lorde das Trevas, mas apenas Draco, e as ordens de Vincent são as mesmas." Harry voltou-se para Pansy e Blaise.

"E vocês dois?"

"É tarde demais para nos, Harry," Pansy disse, erguendo sua manga de seda enquanto Blaise fazia o mesmo. A Marca Negra se destacava chocantemente em suas peles. "Fomos iniciados no começo do ano."

"Não se sinta mal com isso, Harry," Blaise disse, dando de ombros, "sabíamos que essa era uma possibilidade e quando a hora se aproximou, nós soubemos que era inevitável. Draco descobriu logo antes de virmos para a escola, já era tarde demais para nós." Ele balançou a cabeça. "Nunca vi Draco tão irritado. Ele falara com o pai dele sobre nós conseguir mais tempo, mas o que estava feito, estava feito."

"O que vocês farão agora?" Harry sussurrou.

"Bem, nós decidimos que vamos te ajudar." Pansy disse lentamente, olhando a porta. Vincent se levantou e foi até a porta, lançando um feitiço extra de silêncio enquanto o fazia, e então um feitiço extra de trancamento. "Agora, esse acordo é só para você. Blaise e eu não trabalharemos para Dumbledore ou para a Ordem da Fênix, só trabalhamos para você e seu Consorte, certo?"

"Sim," Harry disse e então sorriu, "obrigado." Blaise bufou.

"Ainda não nos agradeça. Por agora, estamos apenas no Círculo Intermediário, nada nos é dito até que esteja prestes a acontecer. E antes que você pergunte, nós não estávamos em Hogsmeade, era perto demais da escola, alguém teria percebido a nossa ausência." Blaise disse.

"Nossos pais nos escreveram dizendo que obtivemos a chance de nos provarmos e nos tornarmos parte do Círculo Íntimo." Pansy disse. "Com o Lorde Malfoy ali, mais Blaise e eu, você receberá muitas informações. Pelo que o Pai me disse, há inquietação no Círculo Íntimo. Muitos estão com medo de falar com Lorde Malfoy, receando que ele influenciará a opinião do Lorde das Trevas a respeito deles, mas eles falariam conosco." Ela sorriu.

"Sim, nós seremos inocentes para eles. Eles não hesitarão em nos contar qualquer coisa, pois seremos tão novos, e o Lorde das Trevas não buscará perguntas ou respostas em nós." Ele sorriu de desprezo. "Ruim para eles, toda a informação irá direto para as suas mãos através de nós. Draco disse que falaria com Lorde Malfoy para ver se ele poderia passar informação diretamente para nós em vez de através do professor Snape." Blaise franziu a testa em preocupação. "O Lorde das Trevas suspeita cada vez mais dele, será apenas uma questão de tempo até que ele descubra que ele é um espião."

"Vocês sabem disso?" Harry perguntou. "Como?"

"O seguimos uma noite, diretamente do encontro para o escritório de Dumbledore." Pansy disse. "Ele sabia que estávamos ali e explicou porque estava fazendo o que estava fazendo. Nós juramos não contar a ninguém que não soubesse, e não o fizemos." Houve um breve silêncio e então ela falou novamente. "Então Harry, o que nos diz? Você testemunhará por nós no fim da guerra e em troca te daremos informações e te ensinaremos como se tornar um sonserino?" Ele estava prestes a dizer sim, estreitou os olhos com a última parte do acordo, e então aceitou.

"Muito bem, vocês tem a minha palavra." Ele disse. Todos os quatro sonserinos lhe deram sorrisos gentis e ele soube que acabara de fazer uma amizade duradoura com eles.

Não era de surpreender que seu amado confiasse neles com a própria vida.

Draco assistiu divertido enquanto Hermione tentava acalmar o Weasel. Ele estava sentado elegantemente no salão comunal da Grifinória, olhando ao redor com um pequeno sorriso no rosto. Era diferente, muito... Vermelho. Ele tremeu e ansiou pelas cores de sua própria Casa, mas enquanto assistia Hermione e Weasel, ele sentiu sua mente caindo em irritação. A maior parte dos outros anos havia vindo ver do que se tratava a confusão, e agora o encarava como se ele fosse uma aberração de circo.

"Chega." Ele disse, com um movimento da mão. O Weasel estava no meio de sua arengação e piscou quanto não pôde mais falar. Seu rosto ficou tão vermelho quanto seu cabelo enquanto ele olhava Draco ameaçadoramente. "Posso ver que não chegaremos a lugar algum se isso continuar." Ele disse baixinho, se erguendo graciosamente e se aproximando do retrato que guardava a saída do salão comunal. "Granger, se você trouxer seu namorado, iremos a algum lugar menos hostil." Ele murmurou. Hermione assentiu gratamente para ele e arrastou o Weasel pela orelha, repreendendo-o, se aproveitando que ele não podia responder. Draco voltou-se para o resto dos grifinórios e se curvou levemente, os sinos em seu cabelo tilintando baixinho com seu movimento. "Bênçãos a todos," ele disse respeitosamente e então saiu, batendo o retrato nas caras surpresas dos grifinórios.

"Malfoy," Hermione começou.

"Você pode me chamar de Draco." Ele disse gentilmente e então olhou para o namorado dela. "Se eu tirar o feitiço, você vai calar a boca e ouvir por uma única vez na sua vida miserável?" Ele recebeu um olhar ameaçador, mas finalmente o garoto assentiu e Draco acenou a mão. "Você também pode me chamar de Draco, vocês são os melhores amigos do meu esposo, e isso lhes dá mais privilégios que à maioria." Seu olhar se entristeceu enquanto ele os olhou.

"Pensei que tivéssemos feito uma trégua em outubro, posso ver que não a fizemos. É assim tão ruim que Harry tenha se casado comigo?"

Eles olharam um para o outro e então Hermione suspirou, "Não, Draco, é só que nós temos essa, oh diabos, nós simplesmente não gostamos da Sonserina e você foi nosso piro inimigo por seis anos e agora você está casado com o nosso melhor amigo, realmente não sabemos como agir." Ela explicou. Ele assentiu e então começou a andar.

"Andem comigo, por favor." Ele disse. Hermione o seguiu e Draco percebeu o Weasel seguindo também.

"Você sabe que algumas de suas cobras estão nos seguindo, certo?" Ele resmungou. Draco sorriu.

"É claro, Vincent e Greg não estão aqui para me acompanhar, e nem Pansy e Blaise, então outros dois estudantes têm de se certificar de que está tudo bem comigo."

"Eles fazem isso o tempo todo?" Hermione perguntou e Draco riu.

"Todos os sonserinos fazem isso. Nós cuidamos dos mais novos mais do que dos mais velhos, mas sim, é feito o tempo todo. Ninguém mais na escola zelará por nós, então fazemos isso por nós mesmos."

"Oh, eu nunca soube disso."

"Há muitas coisas que você não sabe sobre a Sonserina, mas isso é para outra hora e dia. Agora, eu gostaria de tranqüilizar vocês dois quanto à minha presença e a situação em mãos." Ele olhou o Weasel e suspirou. "Posso te chamar de Rony? Está ficando realmente cansativo pensar em você como sendo o Weasel e então querer te chamar pelo seu primeiro nome." Ele piscou e então assentiu estupidamente.

"Yeah, claro."

"Obrigado, Rony." Draco disse sorrindo levemente. "Eu realmente tenho uma pergunta para você... Por que você me odeia tanto?"

"Eu, bem, você vê... Droga!" Ele gaguejou. "Não é que eu te odiava, bem... Não te odeio mais, é só que... Isso é novo e quando coisas novas surgem, eu realmente não quero uma parte delas... Eu apenas fico longe delas." Ele resmungou. Draco assentiu.

"Eu receava isso. Você é muito importante para Harry, ele sente falta da sua companhia; você não percebe que ficar longe só vai piorar as coisas?" Ele perguntou enquanto eles caminhavam juntos.

"Não, ele tem você, por quê ele precisaria de um de nós?" Rony disse raivosamente. Draco suspirou pesadamente.

"Não é tão simples assim. Só porque nós somos casados e estamos essencialmente vinculados ao outro, não quer dizer que as pessoas que estavam ali antes de nosso casamento não contem." Ele sorriu. "Eu tenho visitado meus colegas muitas vezes, e eles também me visitaram. Posso ver que Hermione quer visitar, mas ela não o faz porque não quer ofender as suas... Sensibilidades sensíveis. Você pensaria que ela estava se aliando a nós em vez de a você e isso causaria tensão no seu relacionamento com ela, e ela não queria isso, então ela também se afastou." Ele sorriu. "Posso te chamar de Hermione, certo?"

"Sim, é... Claro." Hermione hesitou ao ver que eles se aproximavam cada vez mais das masmorras. "Um, Draco, você está indo para as masmorras por algum motivo específico?"

"Oh, o vínculo tem agido meio estranhamente nos últimos dias." Ele sorriu sonhadoramente, "Nós não conseguimos ficar separados por muito tempo, ou ao menos eu não consigo. Depois de umas duas horas, eu me encontro indo automaticamente até onde meu esposo está." Ele lhe deu uma piscadela. "Harry parece apreciar isso."

"Você realmente o ama, não?" Rony desembuchou. Draco piscou e então um sorriso lento se abriu em seu rosto, assim como um rubor.

"Sim, eu amo." Ele disse honestamente. "Eu o amo muito, demais, eu acho. Amor era algo que nunca pensei que fosse ter com meu escolhido. Respeito, afeto, lealdade, sim, mas amor? Na Sonserina é praticamente tabu. Amar é ser fraco, bem, para nós. No entanto, eu acho que sou mais poderoso por causa disso." Ele sorriu novamente para eles e então bateu em uma porta muito sólida de carvalho negro. "Essa é a minha parada; preciso falar com meu padrinho agora." Ele olhou por sobre os ombros deles, "Jenna, Andrew, por favor, levem-nos de volta ao Salão Principal?"

"Sim," Os dois responderam enquanto se materializavam das sombras. Hermione e Rony apenas os olharam cautelosamente.

"Vocês podem confiar neles. Espero ver vocês dois em nossa suíte antes que Harry e eu vamos para a Mansão para os feriados." Ele disse. Hermione sorriu e assentiu, Rony o olhou com algo parecido com respeito, e também assentiu. "Fantástico, contarei a Harry as novidades, ele as apreciará." A porta se abriu e o professor Snape olhou seu afilhado afetuosamente e então encarou.

"Srta Granger, sr Weasley, espero que não deixem meus alunos esperando." Ele arqueou uma sobrancelha friamente em desdém óbvio e os dois grifinórios rapidamente foram até sua escolta impaciente.

"Bênçãos para vocês." Draco disse levemente e voltou-se e entrou no aposento. "Ora, Sev, isso foi inoportuno." Ele o reprimiu levemente. Severus lhe deu uma risadinha e gesticulou para que ele se sentasse. Draco o fez, mas seu olhar correu pela forma magra de Severus e ele ficou encantado ao ver que ele ganhara peso. "Você parece mais saudável que o normal." Ele disse.

"É claro, agora tenho de pensar em alguém mais." Ele disse com um pequeno sorriso. Draco assistiu enquanto a magia do encantamento que ele pusera em si mesmo caía. Draco se sentiu quase tonto e estava fora de seu assento e ao lado de Severus em segundos. Ele pousou as mãos sobre o estômago levemente arredondado de seu padrinho e sorriu para ele.

"O bebê será poderoso."

"É claro, você tinha alguma dúvida?" Ele disse e Draco riu.

"Como isso é possível? Você estar com três ou quatro meses."

"Três," Severus disse sorrindo. "E eu realmente não sei como isso é possível, só depois de não conseguir manter nada no estômago pela vida de Merlin, eu fiz um teste de gravidez por pura frustração de não saber o que estava errado. Deu positivo." Ele deu de ombros e então olhou para Draco, "Antes de seu pai partir, há algumas semanas, ele recebeu uma visita da criada do Alto Profeta."

Os olhos de Draco se arregalaram.

"Sim, eu sei, também fiquei surpreso. Parece que o Alto Profeta também é um Malfoy. Ele foi deserdado por ter escolhido seu lado Élfico. Enfim, em seu diário, ele descreve seus muitos talentos, e um deles era mexer com os sonhos das pessoas. Movendo-as de um mundo de apenas sonhos em um sentido mental, para um plano onde os sonhos te afetam mental e fisicamente." Ele corou ligeiramente e Draco sorriu.

"Então você acha que quando você e o pai estavam tendo um sonho em particular, que ele mudou o estado do sonho. A consciência ainda achava que era um sonho, mas na verdade era real?"

"Algo do tipo."

"Mas, o Pai teria de estar com você, ou você com ele, como..."

"Houve uma vez antes da escola começar, tive um sonho dessa natureza com Lucius, foi um dos muitos que aumentaram com os anos." Ele suspirou pesadamente, "Foi... Intenso." Ele limpou a garganta. "De qualquer forma, quando acordei, estava nos braços de Lucius, ele ainda dentro de mim. Foi a primeira vez que ficamos íntimos, diabos, ou mesmo tão perto um do outro, por quase duas décadas."

"Wow, então esse é o porque de vocês terem voltado a se ver?" Draco disse e Severus assentiu. "O Pai não sabe, sabe?"

"Não, ele sabe que estou escondendo alguma coisa, mas ainda não sabe o que é." Severus sorriu e pousou uma mão elegante em seu estômago. "Eu lhe contarei no Natal. Será uma ótima surpresa para ele." Ele deu a Draco um olhar astuto. "Você também deveria contar suas boas novas ao seu esposo." Draco corou violentamente, enquanto pousava uma de suas mãos em seu estômago ainda liso.

"Como você soube?"

"Consortes sempre percebem essas coisas." Severus disse gentilmente, seus olhos aquecidos. "Você está praticamente brilhando de felicidade, Draco, e sua aura se tornou mais delicada. Um bruxo não seria capaz de perceber," ele rolou os olhos, "e o seu esposo certamente vai perceber algo errado, mas não saberá o que é." Ele olhou para seu afilhado com um sorriso. "De quanto tempo você está?"

"Um mês." Draco disse. "Mas já consigo sentir o poder da criança, é muito belo..." Ele corou, "ter algo tão especial crescendo dentro de você."

"Sim," Severus concordou, "Temos de ser mais cuidadosos. Voldemort está suspeitando cada vez de mim, não levará muito tempo até que eu pare de ir aos encontros." Draco o olhou bruscamente.

"Quando você vai parar?"

"Tem de ser antes do Natal. Se eu for mais do que isso, ele saberá que estou esperando. Está me esgotando muito, e também estou dependendo da magia do seu pai agora."

"Sim, está na hora disso." Draoc disse baixinho, preocupado. "Voldemort vai te querer morto depois de você parar de ir aos encontros, suas suspeitas serão confirmadas a seus olhos. Ele tem muitos seguidores aqui na escola; a maioria está nas outras três Casas."

"Eu sei." Severus disse. Draco se inclinou para ele, oferecendo seu apoio.

"O que você vai fazer?"

"Não sei, mas a viagem que faremos em algumas semanas me ajudará substancialmente."

"Sim, o Reino Élfico tem uma forma de ajudar até mesmo as criaturas mais sombrias." Draco murmurou. Ele deu uma pequena risada e Severus o olhou curiosamente. "Meu adorado está ficando irritado." Estou no escritório de Sev. Ele disse. Nem dois minutos depois, a porta se abria e um Harry Potter frustrado estava no batente. "Olá, querido."

"Pensei que você tivesse dito que ia me encontrar no salão comunal." Ele perguntou amuado. Draco deu uma risadinha, assim como Severus. Ele foi até seu esposo e lhe deu um beijo profundo.

"Você se preocupa demais; eu ia estar lá em alguns minutos." Draco suspirou. "Venha, vamos para nossos aposentos, você parece um pouco cansado." Harry o encarou, mas olhar em seu rosto por muito tempo o fazia pensar em coisas... Mais carnais e ele afastou o olhar com um rubor. Draco lhe deu uma piscadela. "Vamos, querido, te vejo mais tarde, Sev." Ele disse, deslizando pela porta. Severus bufou enquanto assistia Harry seguindo Draco como uma mariposa segue uma chama. Tome cuidado e que a Deusa o proteja. Draco pensou para Severus, abrigado pelos braços de sua alma gêmea enquanto os dois andavam para seus aposentos.

E que Ela também o proteja, foi a única resposta que ele obteve.

N/A

yay! tah aih o capítulo, como eu tinha dito!

Eh u seguinte: o cap 10 jah tah prontu, soh tah esperandu as reviews de vcs para ser postadu, entaum...

pra qm deixou review, vlw!

Eternal Requiem