Capítulo Catorze
Draco pousou uma compressa fria na testa de Harry enquanto Madame Pomfrey o examinava em busca de feridas graves. Draco ainda sentia o resíduo de dor em seu corpo, mas não conseguia perceber nada de errado. "Como ele está?"
"Ele está exausto, sua magia está ferida, ele tem algumas costelas quebradas, mas isso é facilmente resolvido. O que ele fez foi muito corajoso... E um pouco estúpido..." Um pequeno sorriso adejounos lábios dela. "No entanto, foi o que salvou a vida dele." Draco deixou um suspiro trêmulo escapar e sorriu para a bruxa, antes de voltar seu olhar para os dragões à sua frente.
"Você pode sair agora." Seu tom era respeitoso, mas cortante como aço, e vibrava com autoridade. A Madame o olhou e curvou a cabeça e silenciosamente saiu do aposento. Draco se ergueu com movimentos fluidos e fez uma reverência baixa. "Vossas Excelências." O homem com as escamas negras como ébano cobrindo metade de seu rosto sorriu gentilmente e pegou o queixo de Draco em sua mão e ergueu seu rosto.
"Você é primoroso, jovem Primeiro Consorte." Sua voz era como a própria magia e os olhos de Draco se arregalaram quando ele sentiu seu poder. "Não me tema, uma vez que você foi nomeado em minha honra. Sou Draconis e sou o Líder Antigo de todos os Clãs dos Dragões. Você pode me chamar de Draconis." Ele se virou para os outros dragões atrás de si. "Essa adorável dama à sua frente é minha esposa e Consorte Illyrian e o outro é nosso filho Dion."
"É um prazer conhecê-los." Draco disse. Draconis se afastou dele, o couro negro que cobria seu corpo o envolvendo como uma luva, e ele se moveu graciosamente pelo aposento, e arrogantemente, como se ele possuísse tudo.
Talvez ele possuísse, em alguns aspectos, Draco pensou para si mesmo. Illyrian sorriu para ele, as escamas vinho faiscando lindas à luz suave.
"Você é belo, Draco, assim como seu Consorte." Ela sorriu. "Parabéns, por suas duas crianças." Draco estava prestes a agradecer, quando as palavras dela o atingiram.
Ela dissera duas crianças; não criança.
"Deusa," Draco pousou as mãos em seu estômago protuberante, buscando, para ver se o que ela dissera era verdade. A assinatura mágica era muito grande para apenas uma criança, ele e Harry haviam deduzido imediatamente que era por causa de quem eles eram, nunca lhes passara pela cabeça que poderiam ser duas... E eram. Draco sentiu a imensa presença de um dos Antigos o guiando para sua cadeira e Draco ergueu os olhos para os ofuscantes olhos azuis de Dion. "Obrigado." Ele disse enquanto recuperava parte de seu controle.
"Não era minha intenção te assustar. No entanto, eu o aconselharia a não contar a ninguém, essa guerra está prestes a atingir seu ápice." Illyrian disse sabiamente e Draco assentiu.
"Claro," ele disse. "Eu lhes agradeço por terem vindo, se é que já não o fiz." Ele desceu o olhar para seu Esposo e afagou amorosamente a bochecha de Harry. "Mas preciso saber, o que Harry e eu temos de fazer para convencê-los de que Voldemort é um louco?"
"Vocês não precisam nos convencer de que ele é louco, jovem, vocês devem nos convencer em relação a por que nós deveríamos ajudar." Draconis disse gentilmente. Draco mordeu o lábio inferior enquanto tomava a mão inerte de Harry nas suas.
"Esse é o seu mundo," Draco disse suavemente, "Mesmo que todos os humanos o estejam arruinando, no entanto, o mundo mágico é onde vocês prosperam, onde vocês vivem, onde estão todos aqueles que vocês amam, por que vocês não quereriam salvar esse mundo?" Ele indagou. "Talvez eu esteja sendo egoísta, mas eu gostaria de me livrar do monstro, ele feriu tanto," ele se voltou para Harry, "e ele fez com que a vida de meu amor fosse miserável, eu simplesmente quero que o bastardo morra."
"Eu compreendo seus sentimentos. Sei que deve ser duro para você, mas é duro para toda essa sociedade. Não somente o mundo Bruxo será afetado, mas todos os outros também. Se os Dragões interferirem, será quase como reescrever as leis do mundo. Nosso poder dizimará esse planeta, a magia nunca deixará esse lugar, todas as flores, cada folha de grama, cada vida nesse planeta será saturada por ela, e a magia reinará.
"Você acha que o mundo Bruxo pode lidar com isso? Lidar com o fato de que até mesmo as pessoas não-mágicas serão capazes de senti-la, de saber que ela está ali? E quanto a isso, Draco?" Illyrian perguntou. Os olhos de Draco se arregalaram com as ramificações, ele não soubera que os efeitos seriam tão amplos.
"Se os Dragões se envolverem, isso acontecerá?" Ele indagou e eles assentiram. "E os trouxas seriam capazes de encontrar o mundo Bruxo? Eles poderiam vir aqui, não simplesmente que há algo a mais no ar?"
"Não, vocês estariam seguros quanto a isso; no entanto, muitos humanos ficam desconfiados e buscam destruir o que não conseguem compreender. É por isso que todas as criaturas mágicas se separaram deles há tanto tempo. Somente vampiros andam entre eles e mesmo eles o fazem com discrição. Não temos muita certeza quanto a como os humanos reagiriam ao sentir cada respiração da Terra. A Magia dá vida à terra e a Terra é o que originou a magia. Elas são uma e a mesma coisa, fogo e água, terra e ar, todos opostos, embora cada um deles precise do outro para ser real." Dion disse baixo. "Isso poderia significar o fim da magia, se os humanos descobrirem; você sabe o que eles fazem à nossa espécie."
Draco voltou seu olhar para o céu noturno, em desespero. Sim, ele sabia o que os trouxas faziam aos povos que eles não compreendiam. "Mas Voldemort faria isso a nós de qualquer forma." Ele disse baixo, "Eu escolho a vida agora, mas não posso fazer vocês verem como eu vejo." Os Antigos o olharam tristemente, embora com um pouco de respeito e admiração.
"Palavras mais sábias e adequadas nunca foram ditas por alguém tão jovem. Nós Dragões vemos as coisas de forma diferente, nossas vidas são infinitas, a única morte que nós teremos acontecerá quando a Terra decidir dar seu último suspiro. Sinto não podermos ajudá-los. Esse Voldemort parará seus atos tirânicos quando tiver o que quer. Toda ambição chega a um fim em algum momento." Draconis disse e se voltou para partir.
"Vocês... São tolos." Harry disse roucamente. Draco olhou para seu esposo e viu os olhos esmeralda de Harry flamejando com raiva e dor. "Me ajude a sentar, Draco."
"Mas, Harry,"
"Eu. Disse. Me. Ajude.A. Sentar." Ele disse penosamente. Draco obedeceu e quando Harry estava sentado, ele encarou os Antigos.
"Como você se atreve a falar...?" Illyrian não conseguiu terminar, Harry a interrompeu.
"Vocês são tolos." Harry repetiu, friamente. "Vocês realmente acham que, quando Voldemort acabar com esse mundo, ele parará." Ele soltou uma risada latida. "Talvez, há dezoito anos, ele parasse, mas não é isso que está em sua mente agora. Ele quer domínio completo sobre toda a Terra. Humanos, Bruxos, e todas as criaturas mágicas, inclusive os Dragões.
"Ele não se importa com quem tenha de matar, quem tenha de subornar, Voldemort abrirá caminho através de um obstáculo sem remorsos. Não consigo acreditar que vocês não percebam isso. Ele já está perdido, sua magia tão retorcida que é apenas morte requentada. Ele é o oposto de toda a vida; seu domínio poderia exterminar tudo nesse planeta."
"Ninguém gosta de governar sozinho, sem aqueles para servi-lo."
"Ele não se importará. Talvez ele mantenha alguns para servi-lo, mas então ele terá acesso ilimitado a todos no globo, matará alguns ocasionalmente, mas o desfecho será que essa Terra será dele. Se vocês não ajudarem a combater esse mal, então será o fim da vida como nós a conhecemos. Não haverá um humano sequer desejoso de viver outro dia, apenas morte e desespero, a magia cessará de existir, pois a magia é vida, e em um plante morto nada consegue viver... A vida meramente morre e então cessa de existir. É isso o que acontecerá com esse mundo se vocês saírem por aquela porta. Eu farei o meu melhor, mas pelo que vi, não estou pronto para lutar contra ele." Harry disse com voz sufocada. "Eu tenho tanto pelo que viver agora, então não desistirei. Voldemort puxará o tapete de todos aqueles que se atreverem a opor-se a ele e eu estou no topo de sua lista. Quando ele descobrir que Draco está carregando a minha criança..." Harry não conseguiu continuar. O medo e horror puro de ver o corpo morto de Draco jogado a seus pés com a espada de Voldemort atravessada nele fez com que Harry quisesse gritar. "Eu não o deixarei destruir tudo o que eu amo." Ele disse, sua voz como aço. "Então sejam covardes e deixem o mundo encontrar seu destino, mas eu lutarei, porque mesmo que haja uma chance de um por cento de que eu o vença, eu tentarei."
O silêncio caiu sobre o aposento como um véu. Harry caiu contra os travesseiros, seu corpo exausto e Draco enviou energia confortante através do vínculo, não percebendo as lágrimas que haviam se formado em seus olhos. Harry o olhou, "Draco, amor, você tem de ir agora, você sabe disso, certo?"
"Não, Harry, não posso."
"Você prometeu que iria para o Reino Élfico quando nós soubéssemos... Agora nós sabemos, querido, não posso deixar que nada te aconteça." Harry cochichou. Draco afastou as mechas rebeldes de Harry enquanto lágrimas caíam por seu rosto, mas ele sorriu e assentiu.
"Eu irei, te prometi, afinal de contas." Draco concordou baixinho. Harry o puxou para baixo e beijou seu Consorte profundamente, enviando sua gratidão através do vínculo. Os Antigos Dragões assistiram essa exibição de amor verdadeiro e isso os entristeceu, mas também era o que eles precisavam ver para fazer sua decisão.
"Nós concedemos. Nós os ajudaremos a lutar. O veremos no Reino Élfico, Primeiro Lorde. Que a Terra o proteja e o guarde." Draconis disse enquanto fazia uma reverência e todos os três Dragões sumiram. Harry fechou os olhos, rezando em agradecimento para qualquer deus ou deusa que ele conhecesse.
"Você os convenceu." Draco disse em espanto. Harry puxou seu Consorte para seu lado e inalou o cheiro de oceano do cabelo de Draco.
"Eu amo seu cabelo." Harry murmurou enquanto brincava com ele. "É tão lindo. Uma beleza assim tão rara não deveria ter de morrer com o mundo. E você não morrerá."
"Não morrerei?"
"Não, porque com a ajuda Deles, Voldemort não tem uma chance." Harry disse veemente.
"Como você pode ter certeza?"
"Fé."
Vincent olhou Harry e Draco com um sorriso contente enquanto os dois dormiam profundamente. Ele franziu ao pensar sobre o dia presente... Ou ontem, agora.
Havia sido por muito pouco.
Obedecendo à ordem de Harry, ele e Greg haviam levado Draco rapidamente de volta aos aposentos dele e de Harry. Durante o caminho, houvera Comensais da Morte vindo pela direita e pela esquerda. Muitos dos primeiranistas e segundanistas vieram com eles, uma vez que, na Ala Sul de Hogwarts, eles passaram por passagens secretas para as masmorras e dali a maioria dos anos inferiores imediatamente fora para o Salão Comunal da Sonserina, enfeitiçaram, encantaram e trancaram todas as passagens para dentro e para fora e esperaram. A Sonserina fora sortuda; os que haviam morrido eram de anos superiores.
As outras Casas, ele ouvira, não haviam se dado tão bem. Vincent sorriu; Dumbledore provavelmente se sentia um idiota agora. Havia sido espantoso e amedrontador ver Harry sendo embalado nos braços de um dos três Dragões. Ele nunca sentira tanto medo em sua vida, não por ele mesmo, mas por Draco. O Consorte havia ficado tão pálido e imóvel por alguns breves momentos que Vincent achara que ele havia entrado em choque. No entanto, no verdadeiro estilo Malfoy, Draco saiu desse estado e começou a distribuir ordens.
Ele e Gregory haviam se feito invisíveis; no entanto, eles haviam ouvido tudo. Era confortante ouvir os Dragões mudarem Suas opiniões. Harry estava certo; com os Três Antigos do lado deles, Voldemort não tinha uma chance. Ele estava aliviado, apesar de ansioso, Voldemort não pararia agora, ele voltaria novamente.
E agora, Draco estava partindo.
Vincent suspirou ao pensar nisso. O Consorte quereria que eles ficassem ou que fossem com ele? Ou ele deixaria que eles decidissem? Mãos mornas deslizaram por sua cintura, por debaixo de sua camisa de seda e o puxaram para trás. Vincent inclinou a cabeça para o lado e suspirou enquanto Greg beijava delicadamente seu pescoço.
"No que você estava pensando?" Ele perguntou suavemente.
"Draco vai para o Mundo Élfico, eu só estava imaginando o que ele vai fazer, só isso." Vincent disse baixinho.
"Você quer dizer conosco?"
"Sim."
"Estou certo de que ele nos dirá." Greg disse, correndo seus dedos calosos pelo abdômen de Vincent. Vincent deixou uma risadinha cansada escapar e se virou nos braços de Greg. "O que é tão engraçado?"
"Você se lembra de como nós éramos?" Vincent disse melancolicamente. "Jovens e cheios de ideais..."
"Yeah, e gordos como baleias." Greg disse abruptamente. Vincent sorriu e Greg rolou os olhos, mas havia riso naquele olhar, assim como amor. "Nós mudamos, isso era esperado, ainda mais depois de tudo o que vimos. Nossos pais nos levaram para vermos Voldemort, e então tudo estava selado; depois daquilo, nós dois soubemos que não poderíamos servir um monstro como ele."
"Yeah," Vincent disse baixinho. Era um sentimento indescritível, confiar e amar tanto alguém. Greg era seu porto, sua consciência e confidente, amigo e amante; ele não sabia o que faria se Greg morresse. "Me prometa que você não me deixará." Vincent disse baixinho, sem olhar para seu amante. Ele sentiu os braços ao seu redor o apertarem e Greg roçou seus lábios por sua testa.
"Você sabe que não posso prometer isso." Greg disse suavemente, "Mas eu prometo fazer o meu melhor para voltar para você, Vin. Isso eu juro."
"Te amo."
"Também te amo, Vin, também te amo."
Lucius olhou para fora das grandes janelas do quarto dele e de Severus. Sua cabeça ainda estava latejando devido à visão que ele tivera. Lucius fechou os olhos e suspirou suavemente. "Eu sei que você está acordado." Ele disse baixinho, se virando e vendo Severus o olhando da cama deles. O bruxo inclinou a cabeça e meramente estendeu a mão, e Lucius foi até ele, deixando Severus pousar a cabeça em seu peito.
"Você ainda está com dor de cabeça?"
"Sim."
"Alguma notícia dos garotos?" Severus perguntou baixo.
"Demetrius disse que teve notícias dos Antigos... Harry e Draco estão bem... E Harry Os convenceu a nos ajudar." Severus soltou um suspiro de alívio.
"Graças à Deusa." O mestre de Poções disse baixo. Lucius meramente afagou sua cabeça e Severus se afastou para que pudesse vê-lo completamente. "Será o suficiente?"
"Sim." Lucius disse, "No entanto, uma grande parte também recai sobre Harry, nosso filho melhorou."
"Mas não está pronto." Severus terminou por ele. Lucius assentiu gravemente e então deixou sua mão deslizar pela forma de seu Consorte para seu estômago crescente. "Eu ficarei bem aqui, não há como Voldemort quebrar essas barreiras." Lucius não disse nada, meramente o beijou suavemente e o abraçou até que ele adormecesse.
No entanto, o sono para o Alto Profeta demorou a chegar. A visão havia lhe mostrado muitas ramificações no futuro. Coisas que poderiam acontecer... Coisas que aconteceriam de qualquer forma, e uma delas era a morte de alguém próximo. Lucius tremeu com presságio e se aconchegou a seu Consorte uma vez mais. Ao fechar os olhos, o bruxulear insano dos olhos vermelho-sangue de Voldemort açoitaram sua visão, assim como sua voz.
Lucius, querido, você deve voltar. AGORA! Lucius se sentou imediatamente na cama e olhou para seu Consorte. O rosto de Severus estava acinzentado de medo. "Amor..."
"Me perdoe, Severus, mas tenho de ir." Lucius finalmente sentiu o chamado de seu Lorde através da Marca Negra em seu braço. Severus meramente assentiu e Lucius o beijou com toda a paixão e amor que pôde antes de se dissolver em névoa e desaparecer completamente.
Severus deitou-se novamente, sozinho, na cama deles e engoliu pesadamente enquanto se enrodilhava em uma bola. Ele fechou os olhos e se forçou a relaxar ao começar a sentir os ecos do prazer sádico de Voldemort enquanto ele estuprava seu Esposo.
Harry quase perdeu a compostura na manhã seguinte enquanto finalmente estava no escritório de Dumbledore, fervilhando de raiva. "O que você quer dizer; você não vai mandar as crianças para casa? Aquele ataque não lhe disse nada?" Ele disse friamente. A Ordem inteira estava sentada no escritório, inclusive Hermione e Ronald, assim como alguns outros estudantes. No entanto, a maioria dos estudantes que haviam estado na Ordem estavam mortos, assim como algumas centenas de aurores e alguns da equipe de funcionários.
"Se nós os tirarmos daqui agora, eles estarão em um perigo ainda maior fora do que dentro dessas paredes."
"Bem, me permita apontar isso, senhor, mas Voldemort penetrou nas barreiras do castelo," Harry disse friamente, "Nenhum lugar é seguro agora." Rony o encarou.
"Seja racional, Harry, para onde mais eles podem ir, Hogwarts nunca caiu, não será agora que ela cairá."
"Você não está pensando, Rony; se Voldemort passou pelas barreiras uma vez, ele pode fazer isso novamente. Nós perdemos tantos estudantes no ataque ontem, o que diabos vocês acham que vai acontecer da próxima vez, quando ele trouxer todo o seu exército?" Harry disse bruscamente, seus olhos esmeralda em fogo. Olho-Tonto Moody o encarou.
"Você deixou aqueles malditos sonserinos turvarem seu julgamento, especialmente aquele puto que você tem como esposo." Ele disse bruscamente. "Você não está ouvindo a razão e..." Moddy empalideceu ao encarar Harry, que estava tremendo com fúria mal contida, e tinha uma lâmina Élfica em sua garganta.
"Você não faz nada." A voz de Harry vertia magia e poder e seus olhos dançavam com eles. "Desrespeite meu Consorte novamente e, pela Deusa, eu terei a sua cabeça." Dumbledore empalideceu e muitos da Ordem arfaram. Harry olhou todos eles. "Por Draco e eu termos avisado a Sonserina, eles não perderam ninguém, porque estavam preparados." Ele encarou Dumbledore, "Eu já estou cansado de ser considerado um garotinho dependente que precisa ser paparicado. Se você quer que eu o mate, então comece a agir como tal, de outra forma, eu estou partindo para me preparar com os Elfos no Reino deles."
"Por que você iria lá?" A sra Weasley indagou, claramente não gostando das mudanças no garoto que ela considerava como um filho.
"Porque eu sou um Primeiro Lorde e meu povo precisa se preparar, e eles me escutam, não simplesmente acenam uma mão e dizem que estou falando bobagens." Harry voltou seu olhar para Dumbledore. "Você provavelmente receberá uma carta de Draco em breve; ele quer que os NIEMs lhe sejam enviados por coruja para que ele possa se formar mais cedo."
"Ele pode fazê-los com o resto dos..."
"Ele não estará aqui."
"Harry, o sr Malfoy não pode partir sem a minha expressa permissão." Dumbledore declarou, franzindo o cenho. Harry calmamente encontrou seu olhar desafiadoramente.
"Bem, eu veto a sua decisão. De acordo com a lei Élfica, a minha palavra é lei para o meu Consorte, e como seu Lorde e Esposo, ele tem de me obedecer, e eu lhe disse que ele deve partir. Crabbe e Goyle o escoltarão até a fronteira, porque eles são os únicos a quem eu confiaria agora o que me é mais precioso." Harry disse com um sorriso. Dumbledore o olhou tristemente.
"Você está certo, mas você acha que isso é sábio?"
"Eu me encontro querendo que meu Consorte esteja seguro, se é isso que você quer dizer." Harry disse suavemente e todos o olharam com os olhos arregalados. Hermione estava à beira das lágrimas.
"Harry, por favor, você não consegue ver o que eles estão fazendo com você?"
"Sim, e eu acho que gosto das mudanças." Harry lhe disse enquanto ainda encarava Dumbledore. "Eu não sou mais seu peão, e eu faço as minhas próprias decisões, então me escute, e me escute bem." Uma batida na porta fez com que Harry pausasse e Dumbledore assistiu juntamente com o resto da Ordem enquanto Draco entrava no aposento, parecendo um tanto estonteante e letal todo de negro. Seu cabelo longo e platinado estava preso por uma fita e ele carregava um conjunto Élfico de arco e flecha nas mãos. Vincent e Greg estavam atrás dele, vestidos de forma parecida com ele, embora carregassem diversas adagas, espadas, facas e machados de aspecto sombrio.
"Amado, estamos partindo." Draco disse, meramente olhando de relance para os outros no aposento. Harry se voltou para ele e Draco sorriu delicadamente enquanto erguia sua mão esquerda e afagava o rosto de Harry carinhosamente e então seu sorriso se alargou quando ele ouviu um rosnado vir por detrás dele e Harry deu um risinho ao ver que o Dragão de escamas brancas que ele dera para Draco fuzilava todos com o olhar.
"Onde ele estava se escondendo, não o vimos por meses?"
"Aparentemente comendo e dormindo, estocando suas forças." Draco arqueou uma sobrancelha e acariciou a cabeça do dragão. "Você devia vê-lo em sua forma completa, ele é magnífico." Seu olhar ficou suave e cheio de preocupação. "Eu sentirei sua falta."
"Também sentirei a sua falta, mas você deve se apressar. Eu lhe enviarei seus testes, você poderá mandá-los de volta via coruja." Harry se inclinou e beijou Draco ferozmente. Draco gemeu e se segurou com força em seu Esposo, despercebido dos que os assistiam e então se afastou. "Eu te amo, fique a salvo."
"Também te amo, que a Deusa te proteja." Ele sussurrou irregularmente e então graciosamente se voltou e saiu. Greg se curvou levemente para Harry e o seguiu. Vincent começou a se virar, mas a voz de Harry o parou.
"Vincent?"
"Sim, Primeiro Lorde?" Ele disse respeitosamente. Harry sorriu levemente com isso.
"Por favor, o mantenham a salvo, e voltem rapidamente." Os olhos de Vincent se arregalaram.
"Milorde?"
"Draco e eu decidimos que eu precisaria de você e Greg mais do que ele." Harry sorriu, "Ele tem três Antigos para protegê-lo." Vincent deu um risinho.
"Estaremos de volta à noite, sem dúvidas." E então ele se foi. Harry se voltou novamente para o grupo.
"Como eu estava dizendo,"
"Harry, pare e pense antes de dizer o que quer que está prestes a dizer. Não tenho certeza de que você está pensando racionalmente agora." Dumbledore disse suave mas raivosamente. Harry escarneceu.
"Eu já pensei muito e o Pai me ensinou bem. É melhor estar preparado em excesso do que estar preparado de menos, e eu definitivamente escolho estar preparado em excesso. Hogwarts vai cair; é uma certeza ainda maior agora que Voldemort quebrou as barreiras." Todos se encolheram ao ouvir o nome, como o usual e Harry rolou os olhos, "Nós estamos ficando sem tempo. Os sonserinos já notificaram seus pais, o primeiro e segundo anos vão estar em casa em breve, deixando os anos superiores aqui. Eu espero que você faça o mesmo com as outras Casas, e aplique os NOMs e NIEMs àqueles que têm de prestá-los, incluindo eu.
"Temos de passar o maior tempo possível nos preparando. Estou certo de que embora vocês não gostem das mudanças que eu sofri, vocês ainda assim ouvirão a razão."
"Mas isso é loucura, garoto!" Moody rosnou. "Você não tem provas de que ele atacará novamente tão cedo."
"Você devia ouvi-lo, Olho-Tonto, meu filho diz a verdade." Todos se viraram para ver Lucius Malfoy entrar no aposento e ele estava vestido todo de couro, com uma espada curva e letal embainhada em sua cintura. Suas longas mechas estavam puxadas para trás, da mesma forma que as de seu herdeiro. Ele vestia calças de couro negro e uma longa veste de couro negro de dragão que envolvia maravilhosamente seu torso largo e magro. "Harry, é bom te ver bem."
"Pai, como está Sev?"
"Ele está bem," Lucius disse calorosamente e então ergueu uma sobrancelha fria para Dumbledore. "Estou certo de que você sabe qual a minha posição no Reino Élfico, não sabe?"
"Sim Lucius, você é Lorde Supremo."
"Sim, bem, também sou o futuro Alto Profeta e eu tive uma visão." Dumbledore empalideceu uma segunda vez enquanto ele olhava de um de seus estudantes para um de seus ex-estudantes.
"E o que você viu?"
"Muitas coisas, mas uma delas é que, se você não escutar meu filho aqui, Voldemort irá puxar o tapete de todos vocês antes que vocês possam piscar." Ele disse desagradavelmente e os ocupantes ofegaram, e Lucius sorriu friamente. "Por outro lado, eu vi outro caminho."
"Que era...?"
"Bem, era o de que se você escutar, Dumbledore, talvez haja uma chance de ganhar essa coisa, com a maior parte do pessoal e população de Hogwarts intacta." Ele disse sinistramente e então se virou para Harry. "O tempo é essencial, venha, precisamos te vestir adequadamente." Harry assentiu e ele e Lucius começaram a sair, mas Dumbledore se ergueu e os impediu.
"E quanto a Hogwarts?"
"É como Harry te disse, Hogwarts cairá diante de Voldemort, goste ou não disso. E deixe por isso mesmo, velho, temos coisas muito mais importantes com o que nos preocuparmos."
"Por exemplo?" Rony perguntou raivosamente. Lucius começara a responder, quando houve uma explosão ensurdecedora que abalou a construção. "Que diabos?"
"É a segunda onda do ataque." Lucius disse sinistramente e encarou Dumbledore no olho. "Hogwarts será tomada ao cair da noite, faça o que deve fazer, mas ao menos salve algumas das crianças." E com isso, ele e Harry desapareceram. A Ordem olhou para Dumbledore e sua expressão era sinistra.
"Não temos escolha a não ser confiar nele."
"O quê!" Moody rugiu e um olhar cortante de Dumbledore o calou rapidamente, assim como as suas palavras seguintes.
"Afinal de contas, tudo o que Harry disse está acontecendo." A profundidade da tristeza em sua voz era quase tangível e as palavras de Lucius vibraram silenciosamente em sua cabeça e tristemente ele soube que era verdade. "Protejam aqueles que conseguirem, tratem das crianças, devemos abandonar Hogwarts."
A Guerra começara.
N/T
prontu, prontu, vcs naum podem reclamar, podem? Naum, naum podem.
Bom, qm mandou reviews assinadas teve as respostas (espero q tenham recebido, eh a primeira vez q faço issu)
O próx cap jah estah prontu, mas soh vou postar domingu. Tvz eu poste antes, tvz naum...
Eternal Requiem
