Capítulo Dezesseis

A presença em sua mente era inconfundível; o amor e devoção que ele sentia emanando da conexão o fez tremer enquanto ele se apressava pelos corredores primorosos do palácio do Alto Profeta. Ele fez uma curva e abriu as portas ornadas de carvalho negro e foi saudado pela visão bela que jamais vira. Seu Consorte, Draco, estava sentado em uma cadeira de camurça, seu cabelo caía livremente e se amontoava às suas costas, e ele estava redondo, devido à gravidez. Draco imediatamente ergueu o olhar de seu livro, seus lábios viçosos abertos de surpresa e seus olhos se arregalaram em prazer e amor.

"Harry, Harry!" Ele cochichou excitado e lutou para se levantar de seu assento. Harry correu para ele. Draco não teve tempo de dizer nada uma vez que os lábios de Harry colidiram com os seus apaixonadamente. Draco gemeu enquanto prazer ferroava seu corpo e pés minúsculos chutaram sua barriga arredondada. "Deusa, é bom te sentir." Ele ronronou. Harry correu a língua pelos lábios de Draco, seus olhos esmeralda repletos de amor e luxúria vastos como o oceano.

"Minha Deusa, como eu te amo." Harry murmurou. Dois risinhos profundos se fizeram ouvir e Harry e Draco se voltaram para ver Severus e Lucius em um abraço igualmente apaixonado. "Sev," Harry disse com um sorriso e foi até ele e o abraçou o melhor que pôde. "Você cresceu, está lindo." Severus corou levemente enquanto afagava seu abdômen saliente.

"Sim, bem, nós dois achamos que é cada vez mais difícil nos movermos." Ele disse zombeteiro enquanto ele e Draco trocavam sorrisos. "Ficamos tão preocupados quando não conseguimos mais sentir vocês e então tão aliviados por isso não ter durado." Lucius o beijou profundamente.

"Bem, você não terá mais de se preocupar com isso." Lucius disse. "E posso dizer que você está cansado." Ele beliscou o nariz de Severus. "Venha, andamos o dia inteiro, é hora de eu descansar, assim como você. Boa noite crianças." Ele disse e conduziu Severus para fora do estúdio rapidamente. Draco deu um risinho enquanto passava os braços ao redor de Harry o melhor que pôde.

"Senti sua falta, amado." Draco disse rouco. Harry se sentiu agitar em excitação.

"Então me deixe remediar isso." Ele disse. "Onde é o nosso quarto?"

"Por aqui."

"Oh, Harry." Draco gemeu enquanto Harry estocava lentamente por trás. Harry mordiscou seu pescoço, ao que os dedos de Draco se apertaram ao redor de seu pescoço enquanto o Elfo se voltava e o beijava ardorosamente.

"Você é tão bom, amante." Harry disse com encanto maldoso para com o desejo e paixão crescendo nos olhos dilatados de Draco. Ele correu as mãos pela pele sedosa e suave da coxa de Draco e ergueu sua perna levemente e estocou mais fundo, atingindo sua próstata, fazendo com que ele gritasse. Harry fez com que aquilo durasse o máximo que pôde, antes que o prazer e a intoxicação o esmagassem.

"É tão bom te sentir." Draco disse contente e ronronou baixo enquanto Harry saía de dentro dele e o ajudava a se deitar de costas. Harry olhou para seu Consorte; seus olhos esmeralda acesos com prazer.

"Você está tão lindo."

"Eu pareço uma baleia encalhada." Draco murmurou enquanto ficava de lado, encarando Harry enquanto seu Esposo ria baixinho.

"Não parece, você está lindo." Ele corou sob a luz turva das velas, mas seu sorriso era tímido e cheio de amor e grande afeição. "Eu gosto de te ver assim."

"Sim, veja o que o seu trabalho duro, embora agradável, criou." Draco disse suavemente. Harry afagou seu estômago e seus olhos se arregalaram ao sentir os pequenos chutes de sua criança. Draco assistiu enquanto diferentes emoções bruxuleavam por aqueles olhos sábios antes que as lágrimas finalmente viessem e ele franziu a testa. "Harry?"

"Não, não, eu estou bem. É só que... Eu queria que minha Mãe e meu pai pudessem ver isso." Ele disse com tal anseio que Draco se sentiu sufocar com suas lágrimas. "Eles ficariam tão felizes, tão orgulhosos."

"Tenho certeza de que eles podem ver o homem que você se tornou, estou certo de que eles podem ver isso. Eles provavelmente estão muito orgulhosos de você." Draco disse em um sussurro. Harry deitou-se a seu lado e Draco aconchegou sua cabeça no ombro de Harry.

"Você acha?"

"Eu sei."

"Onde diabos eles estão?" Voldemort rugiu e atirou um raio de luz verde contra um Comensal da Morte. O homem caiu morto aos pés de Demetrius. Seus olhos estavam frios e mortos, mas por dentro ele estava se encolhendo. O mal que esse homem à sua frente transpirava era nauseante. "Eu quero que vocês os encontrem, vocês entenderam, quero que vocês os achem AGORA!" Demetrius se curvou, como parecia ser o protocolo, embora achasse um tanto perturbador. Ele começou a sair com os outros. "Lucius, querido, você fica aqui."

"Milorde?" Ele disse suavemente. Ele se pôs à frente do Lorde das Trevas e quase se afastou um passo com a expressão maníaca em seus olhos.

"Dispa-se, agora." Era uma ordem, não uma sugestão. Demetrius obedeceu, enviando desculpas silenciosas para Lucius pelo que tivera de suportar por uma causa que era maior do que qualquer um deles. O Lorde das Trevas o agarrou rudemente, sentou-se em sua cadeira de encosto alto, puxando Demetrius para seu colo, alguns segundos depois Demetrius gritou de surpresa e dor quando o Lorde das Trevas entrou nele rude e impiedosamente. Ele não lhe deu tempo para se acostumar ou para recuperar o fôlego. Dor correu por ele como relâmpago e Demetrius mordeu o lábio para conter os gritos de agonia. No entanto, ele sabia que esse Lorde podia sentir sua dor, mas isso o fazia sentir ainda mais luxúria. "Você é um prostituto tão bom, Lucius. Lindo da cabeça aos pés, você sempre foi minha prostituta preferida, e sempre o será. Eu quero você, Lucius, diga que você irá quebrar seu vínculo com Snape, diga!"

Demetrius ficou horrorizado e ele balançou a cabeça. "Nunca." Ele disse, e por isso ele passou as horas seguintes como o brinquedo sexual do Lorde das Trevas. Quando o Lorde das Trevas finalmente caiu em sua cama, exausto, a frieza em seus olhos abriu caminho para lágrimas de dor.

Foi a gota d'água.

Ele estava prestes a se voltar para o Lorde quando gritou de dor enquanto uma adaga furava seu coração pelas costas. "Você é um traidor, Lucius." O Lorde das Trevas ronronou. "Eu te quero há anos e ainda assim você não se entrega completamente a mim. Você ainda se mantém conectado àquele maldito traidor Severus... Então você também é um traidor. Se eu não posso te ter, ninguém pode."

Demetrius cerrou os dentes e puxou a lâmina para fora, sua visão perigosamente borrada; sangue decorava a lâmina e corria de sua ferida, maculando sua pele lindamente pálida e cabelo. Ele ficou de costas, sua respiração se prendendo na garganta enquanto ele dava um risinho. O Lorde das Trevas franziu a testa com isso enquanto se inclinava sobre ele, assistindo enquanto ele sangrava em sua cama.

"O que é engraçado?"

"Eu não sou Lucius." Demetrius disse, sufocado, enquanto tossia sangue e então ele o cuspiu no Lorde das Trevas. "Eu sou Demetrius Malfoy." Aqueles olhos carmesim se arregalaram e então ele rosnou.

"Vocês se atrevem a me enganar?"

"Nós... Já... Enganamos." Demetrius disse lentamente enquanto chamava o poder que ainda lhe restava em sua ajuda. O aposento começou a vibrar quando ele se livrou da última de suas barreiras. Voldemort começou a se afastar, e Demetrius prendeu seu braço e o segurou em um aperto férreo. Uma adaga curva apareceu na mão de Demetrius e antes que Voldemort pudesse se mover, ele a mergulhou no coração negro do homem. Voldemort gritou e sibilou em fúria. Sangue negro corria de seu corpo e os olhos de Demetrius queimavam como chamas prateadas.

"Com o meu sacrifício, com o meu sangue, queimem a alma dele." Demetrius disse em voz arranhada e a adaga começou a brilhar em um vermelho feroz e começou a se derreter na pele de Voldemort. "Ponham fogo em sua magia, que veneno seja seu sangue, e que a verdadeira Escuridão distorça sua mente. Assim eu digo, assim será." Os gritos de Voldemort ficaram mais altos enquanto sua fúria crescia.

"Seu filho da puta!" Ele rugiu e tentou chamar sua magia em seu auxílio, mas a lâmina havia feito seu trabalho, a doença estava começando a se espalhar. Demetrius lhe sorriu friamente, e então beijou Voldemort com força.

"Eu lhe deixo um presente de despedida." Demetrius sussurrou enquanto sentia as cordas de sua vida começarem a se desmanchar, enquanto as cores ao seu redor se turvavam, assim como sua magia; seu poder começou a se acumular sobre si mesmo, se preparando para o fim.

"E qual é esse?"

"A resposta para aquela maldita profecia que está correndo por sua cabeça." Os olhos de Voldemort se arregalaram em intriga.

"A resposta? Eu já sei. Potter morrerá e eu governarei."

"Você está errado... Harry puxará o seu tapete." Demetrius disse sorrindo enquanto caía molemente ao lado do Lorde das Trevas. "O seu fim virá em breve e o seu império desmoronará. Aproveite enquanto dura." Sua visão ficou borrada e então negra.

Seu corpo parecia não ter peso, sua alma parecia livre. Demetrius sorriu abatido quando uma presença suave e confortante o envolveu em seus braços.

Você fez bem, meu Escolhido. Bem feito, minha Criança, bem feito. Deixe tudo ir, Criança, e venha para casa.

Demetrius tomou seu último fôlego de vida e se jogou nos braços amorosos da Deusa.

Uma explosão massiva abalou a Casa Riddle; ela veio do quarto de Voldemort. Narcisa Malfoy ergueu o olhar em confusão em sua cela; um belo aposento feito em azuis e verdes. Ela sentiu um sorriso de desprezo se formar em seu rosto enquanto ia rapidamente até a porta e a empurrava; surpreendentemente, ela abriu. Ela parou por um breve momento; ela estava livre.

Seu marido desgraçado estava morto; o dinheiro dele e todas as propriedades dos Malfoys agora eram dela. Ela riu enquanto ia apressadamente até o quarto do Lorde das Trevas. Ela bateu na porta e franziu a testa quando o Lorde das Trevas não respondeu. Ela abriu a porta e encarou em horror o que encontrou.

Ela gritou.

Lucius subitamente ergueu o olhar dos planos de batalha que estava fazendo. Os outros Lordes Supremos, assim como Leviathan, o olharam. "Lucius?" Leviathan disse em um tom questionador. Lucius franziu a testa.

"Algo está errado, eu..." Lucius não teve tempo de terminar antes que uma onda de puro poder e agonia o varresse. Ele se lembrava vagamente de ter caído no chão e ele agarrou sua cabeça e gemeu de dor. O que estava acontecendo? Ele perguntou a si mesmo e em meio à névoa de toda a sua dor, ele viu a resposta.

Demetrius, deitado em uma poça de seu próprio sangue, seus olhos sem ver, seu corpo azul e rígido com a morte.

Demetrius estava morto.

"Não!" Lucius gritou. Leviathan e os outros que estavam tentando acalmá-lo se encolheram com a tristeza e dor cruas em sua voz. Saraivadas de poder continuamente o atingiam e seu corpo as absorvia, as sugava como água; como magia Selvagem. O impacto da onda de todo aquele poder fez seu corpo se convulsionar e então ele caiu em uma escuridão abençoada.

"Ele está bem?" Draco disse ansiosamente enquanto Claudius corria as mãos cuidadosamente pela forma de Severus. "Claudius..."

"Draco, você deve ficar calmo, pense em sua criança." Claudius disse; Draco estava prestes a corrigi-lo até que se lembrou do que Illyrian dissera sobre manter o conhecimento de ele estava com gêmeos em segredo. Claudius suspirou em alívio. "Ele está bem, assim como a criança."

"O que aconteceu para que ele desmaiasse desse jeito?" Draco indagou. Ele nunca sentira medo como sentira quando ouvira Severus gritar do aposento matutino e correra, tão bem quanto pudera, apenas para encontrar o homem caído no chão. Claudius balançou a cabeça até que seus olhos cor de whiskey caíssem na mão esquerda de Severus.

"Abençoada Deusa." Ele cochichou triste e alegremente. Draco o olhou e então olhou para Severus. Seus olhos se arregalaram.

"Isso não é..."

"Sim, é uma aliança de casamento como a nossa, mas como?" Claudius pegou docemente a mão de Severus e tateou a delicada combinação de anel e pulseira. Ela tinha a forma de um dragão estilizado e dos dois anéis à faixa ao redor de seu pulso ele estava salpicado com cristais e diamantes. A única pedra que não era puramente branca era a grande safira na forma de um hexágono nas costas de sua mão. "Alto Consorte."

"O que?"

"Isso, a aliança de casamento dele." Claudius disse suavemente. "Só a vi uma vez, e isso foi quando Demetrius nos mostrou uma velha foto pintada dela. Ele disse que, segundo os rumores, essa era a aliança do Alto Consorte, o Esposo do Alto Profeta."

"Então se isso for verdade," Draco sentiu lágrimas queimarem seus olhos. "Demetrius... Oh, Demetrius."

"Ele deve ter morrido. Lucius ainda deve estar absorvendo seu poder, o que explicaria porque Severus desmaiou, sensorialmente sobrecarregado."

"Papai agora é o Alto Profeta."

"Sim, Lucius não é mais Lorde Supremo." Claudius disse e então ele olhou de volta para Draco e sorriu, embora um pouco de tristeza ainda permanecesse em seus olhos. "Harry agora é Lorde Supremo, e então você é Consorte Ducal."

Draco sorriu levemente, mas por dentro, ele desejava que nada disso tivesse acontecido. Claudius o olhou com olhos antigos como uma era e disse suavemente. "Mantenha o queixo erguido, tudo isso estará terminado antes que você perceba."

"Espero que sim."

"Eu sei que sim."

"Certo." Draco disse baixo. Eles estavam prestes a deixar Severus quando ele gemeu de dor. Claudius voltou-se para ele e franziu a testa. Severus começou a mudar lentamente de posição contra os lençóis e então seus olhos se abriram e ele cerrou os dentes.

"Severus?" Draco indagou suavemente.

"Bebê," Ele disse, sua voz levemente presa em dor. "O bebê está vindo." Claudius e Draco trocaram olhares em horror, antes que Claudius subisse rapidamente na cama e puxasse os cobertores antes de pousar gentilmente as mãos no estômago proeminente de Severus, seguidas por sua cabeça, enquanto ele escutava.

"Abençoada Deusa, ele entrou em trabalho de parto." Claudius disse, medo enlaçado em suas palavras. "Isso não deveria ter acontecido, ele ainda tem um mês pela frente."

"Como isso é possível?" Draco inquiriu. "Não é saudável para ele ou para o bebê."

"Possivelmente tem alguma coisa a ver com o que aconteceu a Lucius, de qualquer forma, temos de fazer essa criança nascer. Se nós esperarmos, Sev e o bebê podem morrer." Claudius ergueu o olhar para Draco. "E nós não podemos deixar isso acontecer."

"Não," ele disse com a voz estrangulada, "Não podemos deixar isso acontecer." Draco foi até o lado de Severus e apertou sua mão com força. "O que posso fazer para ajudar?"

"Okay, preciso de..."

Harry estava sentado ao lado de Lucius, segurando a mão do Elfo; seu rosto estava tenso de preocupação, e medo. Pansy e Blaise estavam sentados atrás dele enquanto Greg e Vincent montavam guarda do lado de fora da barraca. Leviathan havia saído para ver se havia algum Curandeiro entre os Elfos no acampamento.

"Eu deduzo que o Alto Profeta morreu, estou certo?"

"Sim, Dumbledore."

"E o sr Malfoy tomou seu lugar?"

"Sim, Dumbledore." Harry murmurou. O velho bruxo fitou seu antigo estudante com tristeza; ele crescera tão rápido... Rápido demais. "Então, qual é o plano?"

"Plano?"

"Estou certo de que você tem um." Harry bufou; não estava no humor para jogar joguinhos. As abas da barraca se afastaram e Rony e Hermione entraram.

"Harry," Hermione disse com um sorriso pronto. Harry olhou em sua direção e lhe deu um pequeno sorriso e assentiu para Rony, que assentiu em retorno. "Como você está?"

"Eu estou aqui." Ele disse cansado enquanto afagava a mão ainda fria de Lucius. Pansy e Blaise se enrijeceram atrás dele quando Hermione e Rony apanharam suas varinhas e as apontaram para os dois espiões. "Eles eram meus espiões nas fileiras de Voldemort. Deixem-nos em paz."

"Mas, Harry,"

"Mione, confie em mim." Harry a cortou, "Não temos tempo para isso. Estou cansado dessa luta. Para batermos Voldemort, teremos de trabalhar juntos." Ele olhou especificamente para Rony. "Deixe que eles ajudem os outros bruxos, eles serão de grande valor."

"Ninguém confia neles, e por eles, eu quero dizer que eles são sonserinos e foram Comensais da Morte."

"E? Eles tinham os seus motivos; eles basicamente espiavam para nós. Toda a informação que eles obtinham e que o Pai obteve foi impagável. Todos aqueles bruxos em Londres estão praticamente em dívida com esses três." Harry disse suavemente, ele se voltou para Pansy e Blaise. "Eu lhes agradeço pelo que fizeram."

"Não merecemos agradecimentos, Harry; fizemos algumas coisas horríveis." Pansy disse, seu rosto empalidecendo quando ela olhou para o corpo de Lucius. Harry estremeceu; ele quase esquecera o que aqueles dois haviam sido forçados a fazer com seu pai... Quase.

"Eu lhes perdôo por isso, e ele também."

"Sim, eu também." Lucius disse. Harry se voltou rapidamente para ele e sorriu.

"Hey," Harry disse suavemente e Lucius sorriu suavemente.

"Olá, Harry... Dumbledore, Granger, Weasley." Ele acenou lentamente a cabeça. Quando seus olhos caíram sobre Pansy e Blaise ele deu um grande suspiro de alívio. "Graças à Deusa, vocês estão bem. Não tive a chance de ver se vocês haviam saído do acampamento dos Comensais ou não."

"Tão logo recebemos sua convocação, nós partimos."Pansy disse enquanto se aproximava da cama. "Lorde Malfoy, por favor, nos perdoe pelo que fizemos, nós realmente..." Lucius balançou a cabeça o máximo que pôde e deu a ela e Blaise um lindo sorriso.

"Eu os perdoei há tempos... Vocês cumpriram seus deveres. Mantiveram seus disfarces, eu não poderia ter pedido por mais que isso." Lucius disse e então ele voltou sua atenção para o Diretor. "O fim está próximo. Está muito próximo. Demetrius... Fez um feitiço muito antigo, ligado a uma adaga feita de sangue e osso de dragão, que uma vez plantada no corpo do alvo da vítima, se dissolve imediatamente e se unificar com o hospedeiro; isso começará o processo."

"Que processo?" Dumbledore indagou. Lucius suspirou tristemente.

"Ela envenenará lentamente o hospedeiro; ela irá solapar a força do corpo, mental e fisicamente, assim como a magia no sangue." Ele engoliu. "Antes que Demetrius pusesse a adaga no coração de Voldemort, Voldemort deve tê-lo apunhalado primeiro; um golpe letal. A primeira coisa que tem de acontecer é que o sangue do lançador deve correr. Quando isso acontece... Todo o resto cai em seu lugar."

"Então você está dizendo que Demetrius de fato envenenou o Lorde das Trevas, por nós?" Rony disse em espanto.

"Sim." Lucius disse.

"Bem, então quem é o Alto Profeta agora?" Hermione indagou. Lucius sentou-se lentamente e ergueu sua mão esquerda, e um anel de casamento de pura platina e diamantes jazia em seu dedo anular, uma safira piscando à luz turva e ao redor de seu pulso estava uma pulseira feita de platina e ouro branco, e com escritos Élficos. Ele brilhou em um azul feroz enquanto os olhos de Lucius se acenderam na mesma cor. Poder e magia rolaram ao redor dele como um vórtice; os olhos de Dumbledore se arregalaram em espanto.

"Eu." Lucius disse. "Eu sou o Alto Profeta." Ele olhou para Harry e um sorriso conhecedor apareceu em seu rosto.

"Você é agora Lorde Supremo, Harry." Ele disse suavemente.

"Eu sabia que você ia dizer isso." Harry disse, mas sorriu. Harry começou a falar novamente, mas Leviathan entrou apressado, seus olhos violetas arregalados.

"Leviathan, o que...?" Lucius perguntou e então ele empalideceu e esfregou sua têmpora. "Sev."

"Leviathan, o que diabos está acontecendo?"

"Nós temos dois grandes problemas." Ele disse com pressa. "Um é que um exército está vindo bem nessa direção, os soldados já estão indo contra eles, assim como alguns dos bruxos."

"Okay," Harry disse e então se voltou para Blaise e Pansy. "Vocês dois, vão pegar o resto dos Elfos, mobilizem todos eles." Harry se levantou e foi até a abertura da barraca e pôs a cabeça para fora. "Greg, vá achar os Dragões, precisamos deles. Parece que a batalha final está sobre nós." Greg assentiu e se foi. Harry voltou para dentro e viu que Lucius estava pálido como um fantasma. "O que."

"Sev," Lucius disse baixo.

"Sev? O que está errado com ele?" Harry perguntou preocupado. Leviathan se virou para ele.

"O Alto Consorte entrou em trabalho de parto." Harry piscou e então seus olhos se arregalaram.

"Espere um minuto, ele está adiantado um mês." Harry protestou. Leviathan assentiu.

"Claudius acha que é por causa das mudanças sofridas por Lucius... Isso deve ter desencadeado algo em Sev. Ele está adiantado um mês e Claudius está preocupado com isso, não somente por causa de sua idade, mas também por causa da guerra que está vindo." Ele disse finalmente.

"O que você quer fazer, Pai?" Harry perguntou. Lucius se levantou e suspirou.

"Eu preciso lutar nisso." Ele disse e então olhou para Harry. "E você também." Ele voltou-se para Leviathan. "Por favor, diga..."

"Ele já sabe." Leviathan disse suavemente. "Eu só queria que você soubesse. Eu estarei lá, assim como Draco e Claudius. Não se preocupe com nada. Vão, o exército precisa de vocês dois." Leviathan se curvou para Lucius e então desapareceu. A barraca ficou silenciosa e então Lucius saiu dela rapidamente.

"Harry, venha comigo." Harry olhou de relance para Dumbledore, Hermione e Rony antes de seguir Lucius.

"Sem descanso para os cansados." Harry resmungou.

"É claro que não."

"Voldemort está realmente envenenado?"

"Ele está."

"Então ele está lá fora, liderando o exército?" Harry perguntou estarrecido. Lucius deu um sorriso de desdém.

"Não."

"Então quem está?"

"Minha ex-mulher."

N/T

yay!

bom, o próximo cap soh sai lah pelo dia 29, okay?

qro reviews!

Eternal Requiem